Por uma necessidade imperiosa, me vi na contingência de fazer uma faxina geral nos papéis de meu escritório. Abrindo gavetas constatei que uma delas era uma caixa-preta que registrava todos os movimentos do vôo turbulento de minha vida. Fotos, telegramas, cartas apaixonadas, cartões de natal e aniversários e até mesmo bilhetes em guardanapos de mulheres variadas. Nada que qualquer canalha não tenha o prazer de cultivar.
Mas, dentre esses papéis cuidadosamente guardados, havia muitos depósitos e pagamentos de contas que fiz para uma Regra 3 específica. Juntando tudo espantei-me com a quantidade de papéis e daí veio a natural curiosidade: quanto soma isso?
Somei tudo e constatei: R$ 16.823,09!
Filha da puta! Comendo pelas beiradas ela me arrancou R$ 16.823,09 sem que eu percebesse!
Senhores, por melhores que sejam uma buceta e um cu (e os dela eram ótimos!), não valem tudo isso. Poderão argumentar que os comi muitas vezes. Mas isso é um demérito, porque por esse dinheiro todo, eu teria comido pelo menos 84 pares de buceta/cu de ótima qualidade, considerando a inflação do período.
E nessa conta toda, não estou considerando o custo dos motéis e jantares. Sim, jantares, porque essa filha da puta não soltava a rabiola antes de um jantar, preferencialmente em caros restaurantes japoneses. E não aceitava motéis baratos.
E também não considerei nessa conta insana, algumas jóias que enfiei naqueles dedos e naquelas orelhas.
Sou um orelhudo mesmo!
E vira e mexe ela pedia umas roupinhas. Até bicicleta eu comprei pro pirralho dela!
E eu não me dei conta da conta! E tudo isso porque eu a achava parecida com a Luize Altenhofen.
Que minha burrice sirva de lição.