Portanto esqueça isso. Por mais honesta que ela tente ser – não que elas tentem tanto assim – a própria natureza da mulher, sua maior força, é a capacidade de ludibriar. Ponha isso na conta da menor força física e menor capacidade lógico-espacial.
O que é a vadia então, o tipo de mulher de quem é melhor escapar?
A vadia é a mulher volúvel.
O que é uma mulher volúvel? É a que não consegue resistir. Não consegue controlar seus impulsos, e cede a eles com mínima insistência.
Como na piada:
Um homem chega em um bar e oferece a uma mulher uma dose de scotch. Ela agradece, e diz que lhe faz mal aos joelhos. E o homem, supreso, pergunta:
“Eles doem?”
E ela diz:
“Não, eles se abrem.”
O maior problema da mulher volúvel, é que ela é péssima para compromissos.
Vamos deixar uma coisa clara de início: nunca difame uma vadia por não ter te dado, ou por que ela te deu. Isso não é masculino. Nunca fale mal de uma mulher por ter se atraído por ti, jamais. Só cabaços fazem isso. Deixe para as certinhas difamarem a mesma, isso é um problema entre elas e não te diz respeito.
O problema em listar coisas específicas como essa ou aquela vestimenta, ou cor de cabelo, é que são coisas particulares demais. Vai funcionar para algumas, mas um grande número de mulheres volúveis vão passar indetectadas. É melhor entender traços universais da psicologia da vadia, e dessa forma, você poderá reconhecer uma sob qualquer disfarce.
Existem dois tipos básicos de vadia. A Sonsa, e a Vadia com Alta Octanagem de Testosterona.
A Vadia Sonsa:
Normalmente é uma mulherzinha apática e sem imaginação. É de uma passividade extrema, não possui propósitos, e em sua testa está escrito “marasmo”.
Você a reconhece pela fala mole, jeito infantilizado, e apatia (ela pouco reage ao ambiente). Ela não sabe se casa ou se compra uma bicicleta. Sua marca é o olhar vazio, inexpressivo, e uma não tão discreta camada adiposa na barriga, a famosa “barriga de brigadeiro na panela assistindo sessão da tarde”.
Essa nunca é uma solteira convicta. Você a vê com namorados, mas ela está ao lado deles, ou das amigas, sempre de forma inexpressiva, se não se pode discernir qualquer emoção nela que não seja tédio.
O que a torna volúvel, é justamente sua apatia: seus joelhos se separam por pura preguiça de ficarem juntos. Sexo é a coisa mais emocionante em toda sua vida tediosa,
A sonsa se passa facilmente por uma menina sensível e correta, devido ao seu jeito pacato, e isso costuma enganar homens inexperientes. Até o dia em que se descobre que ela foi incapaz de resistir a todos seus amigos e colegas que lhe assediaram. "Não havia nada que eu pudesse fazer a respeito... eles deram em cima de mim!"
Em resumo, a Vadia Sonsa é caracterizada por: apatia demonstrada pela fala mole e irrelevante; lerdeza generalizada, mental e física; olhar de peixe morto e atitude displiscente; passividade física no sentido de aceitar toques de terceiros e invasões de seu espaço pessoal; aparenta desleixo mesmo quando arrumada, como por exemplo, raízes de cabelo não pintado, ou falta de asseio; atitude infantilizada; propensão a ser aérea, desligada, negligente.
Mas como afinal diferenciar ela, de forma prática, de uma sonsa qualquer?
A Vadia com Alta Octanagem de Testosterona (VAOT):
Você a reconhece pela sensualidade abrasiva. Suas roupas mostram pele demais, e são carregadas de fetichismo – ela só se veste para matar.
Fala de forma agitada, e tendo voz aguda ou mais grave, suas falas vão crescendo em volume de voz à medida que vai para o final de cada frase.
Ela ri, o tempo inteiro. Mas é um riso curto, mais característico de quem estava chando a atenção para si, do que alguém que estivesse genuinamente se divertindo. Mostra muito os dentes, mas seu sorriso é falso: a boca sorri, mas os olhos não. E ela ri alto, muito alto.
Possui um comportamento sexual predatório, e apesar de se vestir de modo a atrair – com uso de símbolos femininos para atrair o homem como saltos muito finos – seu comportamento é masculinizado e agressivo. Seus gestos são amplos, ela ocupa bastante espaço. Você a vê frequentemente conversando efusivamente com homens, em meio a galinhagens como troca de tapinhas e beliscões.
Mais do que a média feminina, ela é irremediavelmente atraída por símbolos de poder, como porte físico, ou carros, e seu círculo de amigos inclui sempre um ou outro destes casos. O sarcasmo flui naturalmente dela. Ela é um macho alfa amoral com uma vagina, como costuma dizer o Roissy.
Quando ela bebe demais, um circo de horrores se instala. Você a verá chorando histericamente, alto, ou ela sai de tapas e arranhões com alguma rival – por causa de algum destacado. Outra cena comum é arremessar a cerveja de seu copo em alguém.
Ela procura se manter no centro das atenções, e é assim porque ela se valida pelo desejo sexual masculino. Em outras palavras, a existência um pênis ereto desejando traçá-la é o fiador de sua auto-estima.
Se isso é causado somente por um excesso de testosterona, ou se por um Transtorno Histriônico de Personalidade, eu não estou apto a dizer, porque não sou psicólogo – situação que exige avaliação profissional.
Mas a semelhança de seu comportamento com os critérios de diagnóstico é tão grande, que você pode usar como um guia comparativo: busca constante ou exigência de afirmação, aprovação ou elogios; autodramatização, teatralidade e expressão exagerada das emoções; alta sugestionabilidade, facilmente influenciada pelos outros ou por certas circunstâncias; sedução inapropriada em aparência ou comportamento; preocupação excessiva com a atratividade física; expressão de emoções exageradamente; expressão de emoções rapidamente mutável; egocentrismo nas satisfações; intolerância severa às frustrações e à não-satisfação; discurso impressionista e superficial. (Wikipedia)
Não é necessário uma lista de itens ocultos para detectar uma VAOT, a sua mera descrição é o suficiente para reconhecê-la com mínima ou nula margem de erro.
Minhas recomendações são muito simples:
- Use sempre camisinha;
- Divitar-se, mas não se comprometa;
- Siga seus instintos, sempre: se em algum momento pensar “existe algo de errado com essa menina”, creia, é porque tem mesmo;
- Não se apegue, sob hipótese alguma.
Você pode estar pensando a esta hora, que toda a mulher é meio assim, de uma forma ou de outra, ainda que em pequeno grau, portanto todas são vadias. Não é bem assim: o problema da vadia é que ela é exagerada, em dois polos opostos do que é a normalidade feminina.
Existem meninas de qualidade. Mas isso fica para nossa próxima conversa.