Ergon escreveu:Na argumentação, levei em conta apenas os dois casos considerados pelo próprio Carnage, não outros fatores nem situações de equilíbrio.
Tá, mas que valor isso tem na discussão? Esse caso é irreal. Na maioria dos casos o que acontece é haver um equilíbrio, sempre foi assim e é daí que surgiu o comportamento abordado. Se ele ainda é válido ou não, não discuto, mas estou justificando a sua existência que começou lá atrás. No caso do navio em questão, se todo mundo morre, que diferença faz? Não vai acabar a raça humana, nem vai extinguir uma tribo, pois não tinha uma inteira lá.
A questão é a origem do comportamento. Não tem sentido nenhum você analisar o caso por este ângulo que está abordando.
Ergon escreveu:No primeiro caso (um homem e 20 mulheres), qual a consequência de faltar uma mulher? Quase nenhuma. E de faltar um homem? Fim da espécie. No segundo caso (uma mulher e 20 homens), qual a consequência de faltar uma mulher? Quase nenhuma (a diferença entre quase impossível e impossível). E de faltar um homem? Nenhuma ou quase nenhuma. Com essas premissas, não se segue a conclusão de que a sobrevivência da mulher é mais importante.
Irrelevante, como apontei. Minha conta 20 x 1 é o
resultado final do acidente/catástrofe/guerra/etc, não seu resultado inicial. Na avaliação é desejável que o resultado final seja sempre mais mulheres do que homens, e não o contrário, pra fins reprodutivos, como PRS e Compson demonstraram.
É evidente que a avalliação do que salvar parte sempre do caso antes do evento que desencadeie a necessidade de salvamento! E o caso vai, na esmagadora maioria das vezes, sempre ser o de equilíbrio de números. Os casos extremos, como o 20 X 1, são excessões raríssimas, então é irrelevante analisá-los, pois comportamentos arraigados não brotam de excessões raríssimas e sim de casos frequentes. Portanto a analise que faz não tem sentido.