Diffident escreveu:Literalmente musica, religião, opção sexual não se discute cada um tem e segue a sua, mais dessa vez os protagonistas em questão se rebaixaram ao extremo, sei que alguns protagonistas desse estilo musical se é posso chamar isso de musica estão sendo interrogados devido ao conteúdo expressar apologia ao sexo.
Uma simples coisa que realmente gostaria de saber, será que os autores bem como os familiares colocam esse conteúdo para soar, barulhar, falar, tocar em ambiente residencial? Será que chega olha mamãe, papai, filha o meu novo trabalho?
Literalmente chega dar saudade daquela musica "eu vou passar cerou na mão" e similares.
Para mim essa coisa de que certos assuntos são "indiscutíveis" é desculpa de quem não tem argumentos para defender aquilo em que acredita ou os critérios que seguem para pautar suas vidas - me lembra um pouco os "debates" que eu tinha com minha mãe ou minha falecida vó ao manifestar meu ateísmo (e coloco entre aspas porque nenhuma das duas conseguia justificar por mais de três minutos suas crenças sem apelar para frases do tipo: "religião não se discute" ou "eu acredito porque acredito"...). Tudo é passível de discussão.
Sinceramente, por mais contraditório que possa parecer, odeio funk. Não por causa das garotas (maiores ou menores de idade) se vestindo, falando ou se comportando como putas; adoro ver essas aspirantes a vadias se rebaixando "por vontade própria", achando que se vulgarizar por iniciativa própria é uma maneira de assumir o controle, de ter poder. O que me incomoda são as coisas que tipos "sinistros" como esse Mr. Catra fala: o cara dá uma entrevista no Provocações da Cultura e no Frente a Frente com a Gabi, dizendo que o funk é a música do povo, o sexo, em todas suas formas, é de Deus, que ele, apesar de ter cinco esposas e outras amantes só faz sexo com significado; usando aquele palavreado dele misturando gíria, religião, misticismo e literatura rasa para justificar o que não precisa de maiores explicações além da cínica justificativa comercial - escrevo pornografia musical porque vende, tenho várias mulheres porque fuder várias xanas é gostoso, estou cagando e andando para as garotas que se sintam influenciadas pela minha música desde que não sejam da minha família, sou católico, acho que Deus existe mas levo minha vida sem ligar para os mandamentos dele até, claro, próximo do meu fim quando sei... melhor, acho que vou ser julgado pelas merdas que fiz.
Odeio o funk, assim como odeio certos setores da pornografia que não se assumem simplesmente como uma cusparada na cara de ideias estabelecidas.