Pagot: 60% do Robanel seriam para o Serra

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Pagot: 60% do Robanel seriam para o Serra

#1 Mensagem por Gilmor » 02 Jun 2012, 18:47

Saiu na Edição da IstoÉ que está nas bancas:

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As confissões de Pagot

Em entrevista à ISTOÉ, o ex-diretor do DNIT, hoje consultor, denuncia caixa 2 na campanha do PSDB e conta que, em 2010, quando estava na direção do órgão, arrecadou junto às empreiteiras para a campanha do PT
por Claudio Dantas Sequeira

Desde o início do ano, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) Luiz Antonio Pagot tem prestado consultoria em projetos de navegação fluvial. Os negócios vão bem, mas a incursão no setor privado ainda não foi suficiente para apagar a mágoa que guarda pela maneira como deixou o governo, no rastro do escândalo de corrupção no Ministério dos Transportes. Casado, pai de uma filha, o economista, que é oficial reformado da Marinha, considera-se um técnico competente, de confiança, e diz que nutria pelo governo uma fidelidade quase canina. Mas a demissão, que classifica como “traição mortal”, alimenta agora um sentimento de vingança. E motivou Pagot, nos últimos dois meses, a fazer uma série de depoimentos à ISTOÉ. Em três encontros com a reportagem num hotel em Brasília, todos gravados, Pagot contou detalhes sobre a forma como, no exercício do cargo, foi pressionado pelo governo de José Serra a aprovar aditivos ilegais ao trecho sul do Rodoanel. A obra, segundo ele, serviu para abastecer o caixa 2 da campanha de José Serra à Presidência da República em 2010. “Veio procurador de empreiteira me avisar: ‘Você tem que se prevenir, tem 8% entrando lá.’ Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin”, disse Pagot. Nas conversas com ISTOÉ, Pagot também afirmou ter ouvido do senador Demóstenes Torres um pedido para que o ajudasse a pagar dívidas de campanha com a Delta com a entrega de obras para a construtora. Mas nem o aditivo de R$ 260 milhões para o trecho sul do Rodoanel foi liberado pelo DNIT – embora tenha sido pago pelo governo de São Paulo – nem o favor a Demóstenes foi prestado, segundo Pagot. Porém, ele não resistiu ao receber uma missão do comitê de campanha do PT durante as eleições de 2010. Pagot disse que, quando ocupava a diretoria do órgão que administrava bilhões em obras públicas em todo o País, recebeu do tesoureiro da campanha do PT, deputado José De Filippi (SP), um pedido para arrecadar recursos junto às empreiteiras. “Cada um doou o que quis. Algumas enviavam cópia do boleto para mim e eu remetia para o Filippi. Outras diziam ‘depositamos’”, afirmou. As doações, no entanto, teriam sido feitas pelas vias legais, de acordo com o ex-diretor do DNIT.

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CAIXA 2 Segundo Pagot, empreiteiro confirmou que 8% da verba para o trecho sul do Rodoanel era desviada para a candidatura de Serra ao Planalto


Os segredos que Pagot guardava até agora ajudam a explicar por que a CPI do Cachoeira adiou deliberadamente sua convocação. Ele diz que está pronto para falar tudo e desafia: “Duvido que me chamem. Muitos ali têm medo do que posso contar.” Nas entrevistas à ISTOÉ Pagot forneceu detalhes dos encontros com o tesoureiro do PT, José De Filippi. Ele contou que, em meados de 2010, foi chamado ao QG petista, no Lago Sul, onde foi apresentado a Filippi, que lhe pediu ajuda para passar o chapéu entre as empreiteiras. Dias depois, revelou, os dois voltaram a se reunir no DNIT, onde Pagot lhe apresentou uma lista com cerca de 40 empreiteiras médias e grandes que tinham contrato com o órgão. Ao analisar hoje a prestação de contas da campanha, Pagot identifica ao menos 15 empresas que abasteceram a campanha do PT a pedido seu: Carioca Engenharia, Concremat, Construcap, Barbosa Mello, Ferreira Guedes, Triunfo, CR Almeida, Egesa, Fidens, Trier, Via Engenharia, Central do Brasil, Lorentz, Sath Construções e STE Engenharia. Elas doaram cerca de R$ 10 milhões, segundo a prestação de contas apresentada pelo PT ao TSE. Filippi disse à ISTOÉ que realmente foi apresentado a Pagot no comitê da campanha durante o primeiro turno da eleição. “Mas a conversa tratou da proposta de Pagot de a campanha receber três aviões do Blairo Maggi”, disse Filippi, que negou ter recebido boletos de depósitos. “Num segundo encontro, depois da eleição de Dilma, ficou acertado que Pagot buscaria recursos para saldar dívidas da campanha eleitoral”, admite Filippi.


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PRESSÃO Em 2009, o então diretor da Dersa, Paulo Preto, solicitou uma audiência no DNIT. Queria um aditivo para o Rodoanel


Com os tucanos paulistas foi diferente. Os pedidos eram para um caixa 2 e ele se recusou a atendê-los. Pagot contou à ISTOÉ que recebeu pressões para liberar R$ 264 milhões em aditivos para a conclusão do trecho sul do Rodoanel. Segundo ele, em meados de 2009, o então diretor da Dersa, empresa paulista responsável pelas estradas, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, solicitou uma audiência no DNIT. Levou assessores, engenheiros e um procurador para tentar convencer Pagot a liberar a quantia. Até então, a obra tinha consumido R$ 3,6 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão em repasses da União. Acompanhado do diretor de Infraestrutura Rodoviária, Hideraldo Caron, Pagot disse que o governo não devia mais nada à Dersa. Quarenta dias depois, houve nova reunião, no Palácio dos Bandeirantes, na qual tentaram recolher sua assinatura num Termo de Ajuste de Conduta (TAC), apresentado pelo Ministério Público Federal. “A partir daí começaram as pressões”, diz Pagot. Ele diz que recebia telefonemas constantes, não só de Paulo Preto, mas do deputado Valdemar Costa Neto (PR/SP), do ministro Alfredo Nascimento e de seu secretário-executivo, hoje ministro Paulo Sérgio Passos. O caso foi parar no TCU, que autorizou a Dersa a assinar o TAC, condicionando novos aditivos à autorização prévia do tribunal e do MP. Pagot recorreu à AGU, que em parecer, ao qual ISTOÉ teve acesso, o liberou de assinar o documento.

Em meados de 2010, almoçando uma dobradinha no tradicional restaurante Francisco, em Brasília, o procurador de uma empreiteira adicionou para Pagot um elemento novo à já suspeita equação do Rodoanel. O interlocutor, segundo o ex-diretor do DNIT, revelou que no convênio haveria um percentual para abastecer a campanha de Serra. “Aquele convênio tinha um percentual ali que era para a campanha. Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra financiava a campanha do Serra”, disse. Consulta ao TSE mostra que o comitê de Serra e do PSDB receberam das empreiteiras que atuaram no trecho sul do Rodoanel quase R$ 40 milhões, em cifras oficiais. O representante de uma empreiteira que participou do Rodoanel confirmou à ISTOÉ que manteve contatos com Pagot reivindicando o aditivo.
Questionado por ISTOÉ, Valdemar Costa Neto confirmou os contatos. Disse que atua “junto à administração pública em favor da liberação de recursos para investimentos que beneficiem” sua região. Nascimento, por sua vez, admitiu ter sido procurado por dirigentes do governo de São Paulo para discutir o aditivo, mas garante que refutou o pedido. Passos negou qualquer pressão.


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http://www.conversaafiada.com.br/brasil ... a-o-cerra/

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Re: Pagot: 60% do Robanel seriam para o Serra

#2 Mensagem por Compson » 02 Jun 2012, 19:29

O processo de Vejificação da IstoÉ e da Carta Capital é impressionante!

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Austim
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Re: Pagot: 60% do Robanel seriam para o Serra

#3 Mensagem por Austim » 03 Jun 2012, 00:29

60% é a parte do leão, mas cadê a juba ?

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Carnage
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Re: Pagot: 60% do Robanel seriam para o Serra

#4 Mensagem por Carnage » 07 Jun 2012, 19:20

Não levando em conta o mérito da veracidade da acusação é curioso notar como a maior parte dos veículos de comunicação preferiu dar destaque ao fato de que Pagot disse ter ido atrás de finaciadores de campanha para o PT.
Não pesa pra estes o fato de que ele também disse que todas as doações para o PT que ele foi atrás de conseguir foram legais e declaradas a justiça eleitoral, enquanto que os supostos 60% do Serra foram por baixo do pano.

É muito curioso eu ter visto pela net gente apontando o dedo pra isso. A palavra do Pagot vale pra o que disse do PT, mas deve ser mentira o que disse do PSDB...

Curiosa também é essa resposta do PSDB:

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/ ... 20602.html
PSDB nega caixa 2 em campanha de Alckmin, mas não comenta acusações sobre Serra

Em entrevista, Pagot denunciou esquema para abastecer caixa 2 da campanha de Serra
Do R7


A assessoria de imprensa do PSDB negou neste sábado (2) as acusações de Luiz Antonio Pagot, ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), de que ele teria sido pressionado para participar de um esquema de caixa 2 para campanhas tucanas.

Em entrevista concedida à revista IstoÉ que chegou às bancas nesta sexta-feira (1º), o ex-diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Luiz Antonio Pagot, denuncia esquema de caixa 2 na campanha presidencial de José Serra (PSDB) e conta que, em 2010, quando ainda dirigia o órgão, arrecadou dinheiro com empreiteiras para a campanha do PT.

Pagot se encontrou com a reportagem da revista três vezes nos últimos dois meses, e revelou como teria sido pressionado por pessoas próximas ao governo Serra para aprovar aditivos financeiros ilegais ao trecho sul do Rodoanel. A obra, segundo ele, serviu para abastecer o caixa 2 da campanha de José Serra à Presidência da República em 2010.

— Veio procurador de empreiteira me avisar: “Você tem que se prevenir, tem 8% entrando lá.” Era 60% para o Serra, 20% para o Kassab e 20% para o Alckmin.

Em comunicado enviado ao R7, a assessoria do PSDB disse que “a matéria da Istoé é caluniosa”.

— As campanhas eleitorais do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sempre contaram com doações declaradas à Justiça Eleitoral. O governador não foi procurado pela revista, ao contrário de um grupo seleto de personagens nela citados.

A nota do PSDB não comenta as acusações sobre José Serra, acusado de receber a maior parte das verbas (leia ao final a nota completa do PSDB).

Na entrevista à revista, Pagot também afirmou ter ouvido do senador Demóstenes Torres um pedido para que o ajudasse a pagar dívidas de campanha com dinheiro da Delta com a liberação de obras para a construtora. Mas nem o aditivo de R$ 260 milhões para o trecho sul do Rodoanel foi liberado pelo DNIT – embora tenha sido pago pelo governo de São Paulo – nem o favor a Demóstenes foi prestado, segundo Pagot.

Leia mais notícias no R7

Ele diz que recusou os pedidos para um caixa 2 da campanha de José Serra. Pagot contou que recebeu pressões para liberar R$ 264 milhões em aditivos orçamentários para a conclusão do trecho sul do Rodoanel. Segundo ele, em meados de 2009, o então diretor da Dersa, empresa paulista responsável pelas estradas, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, solicitou uma audiência no DNIT. Levou assessores, engenheiros e um procurador para tentar convencer Pagot a liberar a quantia.

Até então, a obra tinha consumido R$ 3,6 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão em repasses da União. Acompanhado do diretor de Infraestrutura Rodoviária, Hideraldo Caron, Pagot disse que o governo não devia mais nada à Dersa. Quarenta dias depois, houve nova reunião, no Palácio dos Bandeirantes, na qual tentaram recolher sua assinatura num TAC (Termo de Ajuste de Conduta), apresentado pelo Ministério Público Federal.

— A partir daí começaram as pressões.

Ele diz que recebia telefonemas constantes, não só de Paulo Preto, mas do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), do ministro Alfredo Nascimento e de seu secretário-executivo, hoje ministro Paulo Sérgio Passos. O caso foi parar no TCU (Tribunal de contas da União), que autorizou a Dersa a assinar o TAC, condicionando novos aditivos à autorização prévia do tribunal e do Ministério Público.

Pagot recorreu à AGU (Advocacia Geral da União), que em parecer, ao qual ISTOÉ teve acesso, o liberou de assinar o documento.
A reportagem conta que, em meados de 2010, o procurador de uma empreiteira adicionou para Pagot um elemento novo à já suspeita equação do Rodoanel. O interlocutor, segundo o ex-diretor do DNIT, revelou que no convênio haveria um percentual para abastecer a campanha de Serra.

— Aquele convênio tinha um percentual ali que era para a campanha. Todos os empreiteiros do Brasil sabiam que essa obra financiava a campanha do Serra.

Consulta ao TSE mostra que o comitê de Serra e do PSDB receberam das empreiteiras que atuaram no trecho sul do Rodoanel quase R$ 40 milhões, em cifras oficiais. O representante de uma empreiteira que participou do Rodoanel confirmou à revista que manteve contatos com Pagot reivindicando mais dinheiro.

Valdemar Costa Neto confirmou os contatos. Disse que atua “junto à administração pública em favor da liberação de recursos para investimentos que beneficiem” sua região.
Nascimento, por sua vez, admitiu ter sido procurado por dirigentes do governo de São Paulo para discutir o aditivo, mas garante que refutou o pedido. Passos negou qualquer pressão.

Pagot afirmou ainda que quando ocupava a diretoria do órgão que administrava bilhões em obras públicas em todo o País, recebeu do tesoureiro da campanha do PT, deputado José De Filippi (SP), um pedido para arrecadar recursos junto às empreiteiras.

— Cada um doou o que quis. Algumas enviavam cópia do boleto para mim e eu remetia para o Filippi. Outras diziam ‘depositamos’, afirmou. As doações, no entanto, teriam sido feitas pelas vias legais, de acordo com o ex-diretor do DNIT.

Ao analisar a prestação de contas da campanha petista, Pagot identifica ao menos 15 empresas que abasteceram a campanha do PT a pedido seu. Elas doaram cerca de R$ 10 milhões, segundo a prestação de contas apresentada pelo PT ao TSE.

Segundo a revista, os segredos de Pagot ajudam a explicar por que a CPI do Cachoeira adiou deliberadamente sua convocação. Ele diz que está pronto para falar tudo e desafia:

— Duvido que me chamem. Muitos ali têm medo do que posso contar.

Veja abaixo a nota completa do PSDB:

A matéria da Istoé é caluniosa. As campanhas eleitorais do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sempre contaram com doações declaradas à Justiça Eleitoral. O governador não foi procurado pela revista, ao contrário de um grupo seleto de personagens nela citados. Com esse procedimento abominável, a Istoé deixou que prosperassem mentiras ditas pelo Sr. Luiz Antônio Pagot baseadas em algo que ele teria ouvido de um “procurador de empreiteira” cujo nome ele nem menciona.

Curioso também é que o PT defende o financiamento público total das campanhas eleitorais, enquanto que o PSDB e o Serra defendem o financiamento privado...


http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... essao.html
Serra 'trololó' foge de explicar pressão de Paulo Preto no Dnit e propina no Rodoanel

Depois da entrevista do ex-diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, na revista IstoÉ, onde disse que o diretor do DERSA no governo José Serra (PSDB), Paulo Preto, o pressionou para dar R$ 260 milhões acima do orçamento no Rodoanel, o tucano se recusou a dar explicações convincentes.

No twitter nem toca no assunto, apesar de milhares de tuiteiros questioná-lo. Eu seu site oficial, nenhuma nota de esclarecimento. Talvez se inspire no direito ao silêncio de Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres.

O tucano recorreu a uma "ação controlada", num jornal onde é protegido. Falou ao jornal serrista "Estadão" (*), saindo pela tangente: “Trata-se de uma calúnia pré-eleitoral aloprada. A acusação é absolutamente inconsistente e a credibilidade dos envolvidos é zero. Tomaremos as medidas judiciais cabíveis”.

O Estadão, vergonhosamente, deu-se por satisfeito, pois não questionou mais nada. Nem mesmo sobre o porque aditivos, nem sobre pessões de Paulo Preto e Mauro Arce sobre o Dnit, se não quisesse insistir no assunto da dita propina, da qual 60% seria para Serra.

Assim, Serra recorreu ao surrado tititi e trololó para fugir de explicar ao cidadão e contribuinte paulista:
- o rombo no orçamento do Rodoanel, para precisar de aditivos;
- as pressões de Paulo Preto e Mauro Arce sobre o DNIT, para soltar mais dinheiro para empreiteiras;
- se é que existem, quais são os números para afastar as suspeitas sobre a dita propina de 8% do valor da obra para 'caixinha de campanha'? Pagot falou em 60% para o Serra, 20% para Alckmin e 20% para Kassab.
- porque Serra defende o financiamento privado de campanhas eleitorais, por empreiteiras?

Diante disso é imperativo a abertura de uma CPI do Rodoanel na Assembléia Legislativa de São Paulo, e o Ministério Público Estadual e Federal abrir inquérito para investigar os supostos desvios dos cofres públicos.

(*) O jornalão, em editorial, declarou voto e apoio a José Serra nas eleições de 2010 (o que é um direito, aliás, merece aplausos, nesse ponto, por admitir a verdade)
http://colunas.revistaepoca.globo.com/p ... -campanha/
Ironia no financiamento de campanha
06:03, 6/06/2012
Paulo Moreira Leite


O TSE revelou recentemente que o PT recolheu 90% das contribuições eleitorais de cidadãos e empresas privadas do país.

É uma ironia, já que o PT é o partido mais empenhado na criação de um sistema de financiamento público de campanhas eleitorais.

Acho este dado tão impressionante que deveria ser divulgado com destaque muito maior daqui para frente.

Talvez seja a melhor forma de convencer os adversários do PT sobre a utilidade de modificar as atuais regras de financiamento de campanha.

Pelo regime atual, temos um sistema que procura legalizar o aluguel dos poderes públicos pelo poder privado – situação indecorosa que explica as principais mazelas de nossa vida pública, sejam as distorções nas prioridades do Estado, sejam práticas corruptas que estão todos os dias nos jornais.

Um dos aspectos curiosos é que, pelas regras atuais, uma empresa pode dar sua contribuição para os partidos políticos. Mas sindicatos e outras entidades estão proibidas.

É a legalização da preferência pelos poderes privados no espaço público, concorda?

A opção pelo PT mostra que os grandes financiadores de campanha são pragmáticos. Procuram influenciar quem tem votos. Vão fazer isso enquanto o PT tiver candidatos favoritos em pleitos majoritários. Poderia ser de outra forma?

Sim. Num país com financiamento público de campanha, os recursos são distribuídos de forma mais equilibrada, de acordo com o peso eleitoral de cada legenda. Há distorções? Sem dúvida. Mas nada que se aproxime da situação atual.

Curioso também é isso aqui ó:
viewtopic.php?f=12&t=114921&p=1697057&sid=41c725e58e1d108800328db6aeb69e2f#p1697057

Parece piada pronta...

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