Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

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Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#1 Mensagem por Gilmor » 27 Jul 2012, 21:43

Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB
Reportagem da "Carta Capital" começou a circular na tarde desta sexta-feira em São Paulo
Jornal do BrasilMarcelo Auler
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A Revista Carta Capital que chegou às bancas de jornais de São Paulo na tarde desta sexta-feira (27) tumultuará todo o ambiente que vem sendo milimetricamente preparado para o julgamento do famoso caso do Mensalão. Ela apresenta documentos que indicariam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, quando era Advogado Geral da União (AGU), em 1998, teria recebido R$ 185 mil do chamado Mensalão do PSDB, que foi administrado pelo publicitário Marcos Valério.
Reportagem da 'Carta Capital' com documentos levantados pelo jornalista Maurício DiasReportagem da 'Carta Capital' com documentos levantados pelo jornalista Maurício Dias

Em um trabalho do jornalista Maurício Dias, a revista obteve o que seria a contabilidade paralela da campanha do atual senador Eduardo Azeredo, em 1998, quando ele concorreu à reeleição ao governo de Minas Gerais. As folhas, encadernadas, levam a assinatura de Valério. Alguns dos documentos têm firma reconhecida. No total, esta contabilidade administrou R$ 104,3 milhões. Houve um saldo positivo de R$ 69,53. A reportagem teve a contribuição também do repórter Leandro Fortes, que foi a Minas Gerais.

Nesta contabilidade também aparece a captação de recursos via empréstimos do Banco Rural, tal como aconteceu no chamado Mensalão do PT. Mas não foi o único banco a emprestar dinheiro para a campanha do tucano. Também contribuíram o BEMGE, Credireal, Comig, Copasa e a Loteria Mineira. No total, via empréstimos bancários, foram captados R$ 4,5 milhões, valor um pouco maior do que o registro da mais alta doação individual, feita pela Usiminas. Ela, através do próprio Eduardo Azeredo e do vice governador Walfrido Mares Guia, doou R$ 4.288.097. O banco Opportunity, através de seu dono, Daniel Dantas, e da diretora Helena Landau, pelos registros, doou R$ 460 mil.

As dez primeiras páginas do documento apresentam os doadores para a campanha. As demais 16 páginas relacionam as saídas de recursos. O registro em nome de Gilmar Ferreira Mendes surge na página 17. Procurado através da assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes não retornou ao Jornal do Brasil.
Lista apresenta registro de suposto pagamento a Gilmar Mendes quando era advogado geral da UniãoLista apresenta registro de suposto pagamento a Gilmar Mendes quando era advogado geral da União

Toda a documentação registrada aparece em papel timbrado da agência publicitária SMP&B Comunicação, de propriedade de Marcos Valério. Esta contabilidade paralela foi assinada pelo publicitário mineiro, embora seja datada de 28 de março de 1999, só teve a firma dele reconhecida no cartório do 1º Ofício de Belo Horizonte.

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http://www.jb.com.br/informe-jb/noticia ... o-do-psdb/

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#2 Mensagem por Locador » 27 Jul 2012, 22:34

Mensalão com papel timbrado e firma reconhecida em cartório?

Achei que nessa farsa nem o Gilmor acreditaria.

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#3 Mensagem por Compson » 28 Jul 2012, 12:55

E os tópicos do Gilmor, hein?

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- Chaaaaato! Chato pra caraaaaalho!

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#4 Mensagem por japa.cp » 28 Jul 2012, 17:27

Se alguém fosse fazer algo ilegal usaria o papel timbrado da própria empresa ?

Isso é muito estranho.

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#5 Mensagem por wheresgrelo » 28 Jul 2012, 23:24

japa.cp escreveu:Se alguém fosse fazer algo ilegal usaria o papel timbrado da própria empresa ?

Isso é muito estranho.

A bem tempo atrás eu trabalhei em Belo Horizonte para uma empresa que compartilhava contas
de publicidade da SMP&B, essa empresa tem o nome citado neste relatório.

Acredito que essa planilha seja a MERDA NO VENTILADOR atirada pelo Valério, visto que ele
foi jogado aos leões e está com a chapéu na mão atualmente.

Vários Petistas tem que rodar, isso é fato. Mas é mais que sabido que Minas Gerais sempre foi
conhecida como estado da "INCONFIDÊNCIA" ou seja DA FALTA DE SEGREDOS, e também
berço do Mensalão nas agências publicitárias. Este dispositivos era bastante utilizado pelo pai
do Azeredo, e foi o estopim para que em 1996 o Então Presidente FHC, limpasse
do mapa todos os bancos estaduais Mineiros, já pensando numa possível apuração deste
que é o maior escândalo financeiro/político desde o Submarino Nuclear que já se teve notícia.

WG

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wheresgrelo
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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#6 Mensagem por wheresgrelo » 29 Jul 2012, 15:26

Apenas um detalhe mais sordido sobre o fato da planilha.

Esta foi entregue por uma "modelo" (leia-se GP de Luxo de Belo Horizonte) chamada Cristiane Aparecida Ferreira.

Para se ter uma idéia a quem ela atendia estão o Ex-Governador de Minas Newton Cardoso, conhecido Mensaleiro.
O também conhecido Putanheiro e Mensaleiro de Minas Dr. Walfrido dos Mares Guia, esse só para se ter uma
idéia da crueldade e do "manda-matar" foi comparado em reportagem ao Goleiro Bruno.

Se tiverem tempo leia na integra:

http://www.novojornal.com/politica/noti ... -2012.html

http://brasil247.com/pt/247/poder/72031 ... -lista.htm

http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 5232,0.htm

Na época coincidentemente eu usei o mesmo flat San Francisco para algumas peripécias, e de fato o Walfrido, o Newton e outros
eram habitués não só do flat qto da menina também.

WG

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#7 Mensagem por Gilmor » 29 Jul 2012, 17:40

japa.cp escreveu:Se alguém fosse fazer algo ilegal usaria o papel timbrado da própria empresa ?

Isso é muito estranho.
Se vc verificar a reportagem verá que são movimentados pelo menos 104 milhões distribuidos entre centenas de pessoas fisicas e jurídicas, é muita grana e muita gente para não se ter um controle contábil formal.

O fato é que a assinatura do Marcos Valério foi autenticada pelo cartório e depois de periciada pela PF foi declarada autentica.

A suposta GP assassinada, que seria amante de um politico influente, era resposnável pelo repasse de parte da verba, era dela uma das vias da lista do velerioduto tucano.

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#8 Mensagem por Carnage » 31 Jul 2012, 22:32

http://www.redebrasilatual.com.br/blog/ ... ossa-midia
Lista do mensalão tucano é notícia, menos para a nossa mídia

Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual


Causa estranheza o silêncio nas redações da velha imprensa sobre a publicação na revista CartaCapital desta semana dos documentos que mostram o caixa 2 da campanha de reeleição do tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais em 1998. O pouco que foi publicado a respeito foi Marcos Valério negando a autoria do documento (curioso é que quando o mensalão é tucano, a simples negativa de Valério é aceita sem maiores apurações jornalísticas).

Também apareceram declarações do ministro do STF Gilmar Mendes, negando ter recebido R$ 185 mil constantes na listagem, inclusive dizendo que na época não estava na Advocacia Geral da União (AGU), como sugere a matéria, e sim servindo na Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso.

Anexo à listagem, tem cópias de depósitos e transferências bancárias que confirmam alguns nomes e valores da lista. Não há destes comprovantes para valores mais altos, que correspondem à maioria de políticos e autoridades famosas, como Aécio Neves, FHC e o próprio Gilmar Mendes (o que tem lógica, para não serem captados pelos alertas do Conselho de Controle de Atividades Financeiras – Coaf, nem deixar rastros).

O fato é que não dá para a velha imprensa esconder essa denúncia do noticiário político. Se for verdadeira é grave e se for falsa também, pois é do interesse do próprio Gilmar Mendes esclarecer quem estaria envolvendo seu nome no mensalão tucano.

Afinal a quem interessaria incluir o nome de Mendes nesta listagem? Ele não é candidato a cargos políticos para ser abatido por escândalos. E se o material for parte de um dossiê político falso, forjado por adversários inescrupulosos, não interessaria colocar um ministro do STF na confusão, porque dividiria as atenções com o alvo, sob risco de enfraquecer e desviar o foco dos políticos do PSDB.

Assim, o mais lógico é que, ou o conteúdo da listagem é verdadeiro na íntegra, ou é parcialmente verdadeiro, e quem estava nela é que se interessou em incluir nomes do Judiciário para causar confusão e anular provas de processos.

É assunto para Polícia Federal esclarecer, mas também para imprensa informar. A CartaCapital publicou na internet a íntegra dos documentos que teve acesso, mostrando-se sintonizada com o jornalismo deste século. A imprensa alternativa, blogs e redes sociais também estão tratando do assunto com a dimensão que merece. O vexame da tentativa de abafar a notícia fica por conta da velha imprensa corporativa.

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#9 Mensagem por Carnage » 31 Jul 2012, 22:34

E falando em mensalão tucano:

http://www.hojeemdia.com.br/noticias/po ... as-1.16654
Ministério Público denuncia "mensalão" de Furnas
Amaury Ribeiro Jr. - Do Hoje em Dia

A procuradora da República no Rio Andrea Bayão Ferreira denunciou o ex-diretor de Planejamento de Furnas, Dimas Toledo, e um grupo de empresários e políticos acusados de participarem da chamada Listas de Furnas – a caixinha de campanha clandestina que funcionou na empresa estatal durante o governo de FHC. A denúncia reúne um arsenal de documentos da Polícia Federal e da Receita Federal que, além de atestar a veracidade, comprova a existência de um “mensalão” organizado por Dimas na estatal.

De acordo com a procuradora, o mensalão de Furnas provocou o enriquecimento de funcionários públicos, empresários e lobistas, acusados de alimentarem os financiamentos ilegais de campanha políticas dos tucanos e de seus aliados com o dinheiro público. Segundo a denúncia, o esquema era custeado pelos contratos superfaturados assinados pela estatal com duas empresas : a Toshiba do Brasil e a JP Engenharia Ltda. As duas foram contratadas sem licitação pública para realizar obras no Rio . “ O diretor Dimas Toledo reproduziu, em Furnas, o esquema nacional que ficou conhecido como ‘ mensalão’ – um esquema de arrecadação de propina – na ordem de milhões, custeado mediante o superfaturamento de obras e serviços”, diz a procuradora na denúncia.

A lista

A lista de Furnas, assinada pelo próprio Dimas Toledo, traz o nome de políticos que receberam doações clandestinas de campanha da empresa estatal em 2002. Entre os beneficiados estão os ex-governadores de São Paulo e de Minas Gerais, e outros 150 políticos.

Réus confessos

Os próprios executivos da Toshiba do Brasil – uma das empresas que financiavam o esquema – confirmaram a existência de um caixa dois que sustentava mesada de servidores e políticos. O superintendente Administrativo da empresa japonesa, José Csapo Talavera, afirmou, por exemplo, que os contratos de consultoria fictícios das empresas de fachada, até 2004 , eram esquentados por um esquema de “notas frias”.

Escuta quente

As escutas da Polícia Federal desmentem que o lobista Nilton Monteiro teria tentando falsificar a lista. Pelo contrário. “Durante a intercepção das linhas telefônicas usadas por Nilton Monteiro, nada foi captado que indicasse a falsidade da lista, ao revés, em suas conversa telefônicas, inclusive com sua esposa, sustenta que a lista é autêntica”, diz a procuradora.

Jefferson confirmou

Um dos políticos citados na lista, o ex-presidente do PTB e ex-deputado Roberto Jefferson(PTB) também confirmou à PF a veracidade do documento. De acordo com o depoimento anexado à denuncia do MP, Jefferson disse ter recebido, na campanha para deputado federal em 2002, R$ 75 mil da estatal. A grana foi entregue pelo próprio Dimas Toledo a Jefferson num escritório no centro do Rio.

Peritos

Mas a prova cabal de que a lista de Furnas é mesmo verdadeira acabou sendo fornecida por peritos da Polícia Federal. Em depoimento à PF, além de confirmarem a autenticidade da assinatura de Dimas Toledo, os peritos descartaram a possibilidade de montagem.

Chantagem

De acordo com a denúncia, a lista com o nome de políticos que receberam doações clandestinas da estatal teria sido elaborada pelo próprio Dimas Toledo, que pretendia usá-la para manter-se no cargo. O próprio diretor da estatal teria entregue o material ao lobista, que tentou l negociá-la com os adversários políticos do PSDB.

Trânsito

Dimas Toledo confirmou que o lobista tinha trânsito livre na estatal. Dimas disse ter, inclusive, marcado um encontro do lobista com o departamento jurídico da estatal.

Indiciamento

Além de Jefferson, o MPF denunciou Dimas Toledo, mas deixou de fora caciques do PSDB citados, sob o argumento de que eles são alvos específicos de uma investigação da PF e do MPF sobre os beneficiários da caixinha de campanha alimentada pela empresa estatal.

Vara da Fazenda

O destino de Dimas e de outros operadores de Furnas será julgado pela Vara da Fazenda do Rio. Apesar de Furnas ser uma empresa estatal, a Justiça Federal do Rio encaminhou a denuncia do MPF à Justiça Estadual Fluminense.

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#10 Mensagem por Taiado » 01 Ago 2012, 09:45

É impressionante como em alguns momentos pipocam noticias de corrupção mais do que em outros não? Parece que ficam guardando coisas para jogar no momento certo... é só isso que me causa uma certeza: estou sendo sacaneado!

Isso não tem conserto não bixo, o negócio é comer uma boa puta e se conformar.

Seja PT, PSDB, PPP, qualquer merda que seja, quem chegar lá vai mamar e o resto chupa, e é só...

Conformem-se petistas, psdbistas, PPPistas, este é o brasileiro.

Muda Brasil, ou vai pra a puta que te pariu!

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#11 Mensagem por Carnage » 13 Ago 2012, 22:45

http://www.cartacapital.com.br/politica ... plicacoes/
Gilmar nega suspeita, mas economiza explicações

Citado numa lista de beneficiados pelo esquema de arrecadação ilegal do valereoduto tucano em Minas Gerais, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes tenta agora desqualificar a acusação dizendo que, na época dos depósitos, ainda não atuava na Advocacia Geral da União (AGU), como é citado no documento.

O ministro do STF na lista dos beneficiários do esquema

A lista faz discriminadas informações como o nome do beneficiário, cargo, intermediário e valor do pagamento – no caso de Mendes, 185 mil reais. O esquema montado pelo publicitário Marcos Valério vigorou durante as eleições de 1998 e supostamente abasteceu o caixa dois da campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas.

Em sua defesa, Mendes afirmou, em entrevistas recentes, que na época não atuava na AGU, algo que só aconteceria em 2000. O que ele não contou é que em 1998 ele trabalhava na Subchefia para Assuntos da Casa Civil, uma unidade ligada à AGU (conforme se verifica NESTE e NESTE links).

Mendes insiste em dizer que a lista é falsa, mas a documentação foi entregue à Polícia Federal pelo advogado Dino Miraglia Filho, de Belo Horizonte. Ele defende a família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, assassinada em 2000. Segundo Miraglia, a morte foi “queima de arquivo”, pois a modelo participava do esquema e era escalada para transportar malas de dinheiro. Na lista, Cristiana aparece como destinatária de 1,8 milhão de reais.

A lista traz ainda nomes de governadores, deputados e senadores. Entre os doadores, empresas públicas e prefeituras proibidas de fazer doações de campanha. O banqueiro Daniel Dantas também aparece como repassador de dinheiro ao caixa 2.

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#12 Mensagem por Carnage » 13 Ago 2012, 22:47

É, como eu digo, quadrilha é só o PT...

http://www.novojornal.com/politica/noti ... -2012.html
Deputados do PSDB vão a presídio pressionar preso político
Depois de encarcerado e agredido dentro de presídio, Monteiro recebe proposta de parlamentares do PSDB para mentir sobre a Lista de Furnas

Em tempos obscuros da democracia brasileira Graciliano Ramos, detido pela Polícia Política do regime então vigente escreveu uma obra prima da literatura nacional, “Memórias do Cárcere”. Mesmo sem o talento do escritor, o lobista Nilton Antonio Monteiro narra o mix de terror, pressão, dinheiro e poder a envolver notadamente o primeiro período em que ele foi preso.

De acordo com o mesmo, em documentos autenticados página por página para o Novojornal, “o fato foi determinado ao delegado Márcio Nabak por influência do atual deputado federal por Minas Gerais, Eduardo Brandão de Azeredo (PSDB), do atual secretário de Governo, Danilo de Castro, da juíza Rosimeire das Graças do Couto, do promotor Adriano Botelho Estrela, da promotora Rita de Cássia Mendes Rolla, do ex-presidente da OAB Seção de Minas Gerais, advogado Raimundo Cândido Júnior, do empresário e ex-deputado federal Vittorio Medioli, do ex-tesoureiro de campanha do senador Eduardo Azeredo, Cláudio Mourão, do empresário Antônio Pontes Fonseca, proprietário da Calsete Siderúrgica Ltda., na cidade de Sete Lagoas e integrantes da Felipe Amodeo Advogados Associados”.

Para Nilton Antonio Monteiro, a entrada do delegado Márcio Nabak na história, substituindo o colega dele João Otacílio Silva Neto na qualidade de chefe do Deoesp, “teve exatamente a finalidade de tentar desqualificar a Lista de Furnas”, além de desqualificá-lo pessoalmente.

O lobista faz uma acusação grave ao afirmar que antes de ser preso o delegado Nabak, já substituindo João Otacílio, lhe fez “uma proposta milionária dizendo-se portador da cifra de cinco milhões de reais provenientes dos cofres de Vittorio Medioli, Antônio Pontes Fonseca e Felipe Amodeo, para ser dividido entre os dois, para que todos os problemas fossem encerrados”, principalmente o caso a envolver a Lista de Furnas.

Para a viabilização do pretendido bastava a Nilton Antonio Monteiro reconhecer como falsa a Lista de Furnas, o que teria gerado sérias conseqüências para o deputado estadual mineiro Rogério Corrêa, do Partido dos Trabalhadores – PT – e mais pessoas ligadas a ele. Nilton afirmou não poder aceitar a proposta, “pois a lista é reconhecidamente autêntica”.

Além disso, o delegado Márcio Nabak pediu todos os documentos envolvendo o secretário Danilo de Castro. Principalmente o que consta o nome de José Tasso de Oliveira, ex-diretor da Espírito Santo Centrais Elétricas S/A – Escelsa.

Nilton acusa a autoridade policial de ter desaparecido com peças do inquérito e salienta que fez, sem sucesso, denúncias à Corregedoria da Polícia Civil, à Fazenda Pública e ao Ministério Público de Minas Gerais.

A primeira prisão dele “ocorreu na porta da Corregedoria no dia 20 de outubro de 2011, ligada à prisão, em Vila Velha, no Espírito Santo, de Maria Maciel de Souza, posteriormente transportada para Belo Horizonte.

Horror

De acordo com Monteiro, primeiro os policiais foram com ele até a residência onde ele morava e depois o conduziram ao Deoesp onde foram feitos dois autos provisórios de apreensão de documentos. Na noite do mesmo dia, o prisioneiro foi conduzido para o Departamento de Investigações – DI.

– “Onde fiquei junto a 40 outros presos num ambiente imundo e nojento, todas as pessoas como eu dormindo no chão”.

Pela manhã, o prisioneiro foi conduzido sob escolta para depor perante o delegado Márcio Nabak e o promotor Adriano Botelho Estrela, que Nilton Antonio Monteiro acusa de “pertencer ao grupo ligado ao secretário Danilo de Castro”. À noite, Nilton retornou ao DI onde dormiu. Foram lavrados mais dois autos de apreensão na presença do senhor promotor e com a assistência da defesa.

À noite, conta o depoente, há horas tantas um grupo de policiais abriu a porta do xadrez e empurrou para dentro outro preso – segundo ele, um negro bastante forte.

- Eu não conseguia dormir e estava atento, preocupado com toda a situação. O novo preso vasculhou todo o ambiente com o olhar e se dirigiu para o meu lado, me derrubando e pisando fortemente em meu pescoço. Pensei que ia ser morto.

Mas os demais presos intervieram, gritaram muito e os policiais em serviço acabaram por retirar o agressor do local. Na opinião de Nilton Antonio Monteiro, “isso aconteceu a mando de alguém”. Ele confessa que o episódio o deixou bastante abalado. Depois ele foi transferido para o Ceresp Gameleira, tendo ficado preso durante quatro meses antes de ser libertado para posteriormente ser novamente detido.

Intervenção do Poder

Ainda detido no Ceresp Gameleira, conta Nilton Antonio Monteiro, certa manhã ele foi retirado da cela para conversar com o delegado Márcio Nabak que voltou a fazer referência a uma proposta que tinha para lhe apresentar. Porém, antes de dizer do que se tratava pediu-lhe para acompanhá-lo a uma sala mais reservada onde estavam os deputados federais tucanos Rodrigo de Castro, filho do secretário Danilo de Castro, Marcos Pestana, ex-secretário estadual da Saúde no governo Aécio Neves, atual presidente do PSDB mineiro e Domingos Sávio, que foi líder da bancada do PSDB também no governo do atual senador por Minas Gerais.

A conversa, segundo Monteiro, foi iniciada por Nabak afirmando-lhe que aquela era a última chance que ele teria para negar a autenticidade da Lista de Furnas em troca de uma deleção premiada capaz de comprometer o deputado estadual petista Rogério Correa e pessoas a ele ligadas.

O depoente acusa o deputado Rodrigo de Castro, Mascos Pestana e Domingos Sávio de se referirem ao PT “como partido de bandidos”, “tendo Rodrigo argumentado que os petistas pagam muito bem. Marcos Pestana por sua vez queria saber de outros documentos que eu pudesse ter comigo, se algum envolvia o senador Aécio Neves. Rodrigo de Castro só queria saber de documentos envolvendo o nome do pai dele e se eu tinha algum tipo de ligação com o deputado estadual Durval Ângelo, do PT”. Foram muitas as insistências feitas, “sempre com o Márcio Nabak insistindo em delação premiada e afirmando que o deputado Rogério Correa é bandido”. Mas diante da resistência de Nilton Monteiro, “os deputados foram embora e eu voltei para a prisão”. Se Nilton Antonio Monteiro tivesse aceitado as condições do grupo seria chamado, como foi dito a ele o promotor Adriano Botelho, Estrela para testemunhar os procedimentos legais.

- A respeito desse assunto eu escrevi para os deputados estaduais Rogério Correa e Durval Ângelo, informando o que tinha acontecido.

Segunda prisão

A segunda prisão de Nilton Monteiro ocorreu nas dependências da Fazenda dos Parreiras, em posse do depoente, quando ele lá estava tratando de negócios envolvendo a propriedade e que ele discordava por entender que eram procedimentos “executados” para de alguma forma comprometê-lo.

Ele conta que caminhava em companhia do seu sogro quando dois policiais saíram por detrás de árvores e lhe deram voz de prisão, não permitindo que ele, que estava sem camisa, pudesse pelo menos voltar na sede da fazenda para se trajar por completo. Foi algemado com as mãos para trás e conduzido a uma viatura descaracteriza. Nilton tem desconfianças de que um ex-funcionário da fazenda telefonou avisando os policiais que ele estava no local. Algemado, ele conta que foi “arrastado uns 200 metros”, sendo conduzido para a Delegacia de Venda Nova. Uma longa viagem.

Antes de chegar à prisão, pelo menos por três vezes os policiais que o detiveram, sem exibir o devido mandado de prisão, pararam em locais variados e o deixaram sozinho no interior do veículo, dando-lhe “oportunidade de fuga”, o que ele em momento algum tentou, presumindo ser aquilo uma manobra para existir a oportunidade de execução sumária sob o argumento de tentativa de fuga. As saídas eram demoradas, perto de matagais e os policiais postados à distância que lhe permitiria tentar escapar, porém, sob o risco de tombar por disparos de armas de fogo potentes e de longo alcance. Em uma dessas paradas ele escutou um dos seus captores dizer: “O cabrito está preso”. Em outra ocasião os autores da prisão receberam um papel cujo conteúdo até hoje Nilton Monteiro não sabe do que se trata. Até então a sua prisão era caracterizada mais por arbitrariedades do que legalidades, principalmente a ausência de um advogado de defesa. No trajeto os policiais ainda foram à casa de um delegado no bairro Santa Amélia, “onde outro papel cujo teor eu também desconheço foi buscado”. De lá a viatura seguiu para Venda Nova.

“Quando chegaram à Delegacia de Polícia de Venda Nova, eles me colocaram no “coró” (cela na gíria dos presos comuns”. Nilton reclama que ficou muito tempo sem comer e só aí foi oferecido a ele um lanche que ele se recusou a comer “temendo ser envenenado”. Quando ia jogar o alimento ao lixo outro preso disse que comeria, mas Nilton o advertiu:

- Se você quer comer que coma, mas se morrer envenenado eu não terei culpa nenhuma.

Mesmo assim o preso se alimentou e nada aconteceu. Enquanto ele comia o telefone celular dele tocou e depois de terminada a conversa Nilton perguntou a ele se poderia usar o aparelho, o que foi consentido, oportunidade em que Monteiro se comunicou com a família para dizer que do momento da sua prisão até àquela hora estava sem a assistência de um advogado, sem camisa (apesar do tempo bastante frio) e sem comer. Monteiro ficou até aproximadamente meia noite em Venda Nova, horário em que foi transferido para o Deoesp onde dormiu algemado tanto nos pulsos quantos nas pernas, inclusive com a utilização de correntes nos tornozelos; Posteriormente Nilton Antonio Monteiro foi informado que ele não poderia ter dormido naquelas dependências e de outro fato bastante grave, sem ter sido submetido a um Auto de Corpo de Delito. Tais fatos já estão comunicados ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ. Os mesmos episódios encontram-se relatados à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Nilton Antonio Monteiro só foi transferido novamente para o DI depois dos policiais rodarem muito com ele por diversos lugares, já num domingo, quando a sua prisão ocorrera no sábado. Porém, nesse ínterim foi convocado a depor perante a delegada da Polícia Federal Josélia Braga da Cruz. Foi sugerido a Nilton Antonio Monteiro, pela delegada, a sua ida para o presídio de segurança máxima da Papuda, em Brasília, por questões de segurança e proteção de testemunha. Segundo ele, a delegada federal “desempenhou o seu papel com extremo profissionalismo”. Dela ouviu da impossibilidade de transferência para a Nelson Hungria, que abriga igualmente presos da esfera federal indo parar no complexo penitenciário de Neves onde ficou até 17 de maio de 2012 “sob intensa vigilância, porém, sem sofrer nenhum mau trato”. Ao contrário da PF, a polícia mineira pretendia que Nilton Antonio Monteiro ficasse detido no Departamento de Investigações – DI. Hoje as autoridades competentes estão redobrando cuidados para que nenhum tipo de agressão ocorra a ele e membros da sua família.

Confirmação

O deputado estadual Rogério Correa, do PT, confirmou estar protocoladas na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais as cartas enviadas por Nilton Antonio Monteiro denunciando a trama que estava sendo armada, frisando que o seu colega Durval Ângelo também recebeu as mesmas informações. Além do mais, Rogério Correa disse ter encaminhado a denúncia ao Ministério Público de Minas Gerais “que não tomou providências”.

Ele comenta que o delegado Márcio Nabak repassou à revista “Veja” informações tentando incriminá-lo e posteriormente ao jornal “O Estado de Minas”, levando o deputado federal Domingos Sávio, (PSDB/MG), da cidade de Divinópolis, Centro Oeste de Minas, a pedir a cassação do mandato dele, Rogério.

- Entretanto a situação era tão absurda que o próprio governo do Estado não conseguiu mobilizar a sua base, tendo vários parlamentares se rebelado contra a situação contra a qual se levantou também o presidente do Poder Legislativo, deputado Diniz Pinheiro.

Lembrou ainda que foi de “valor inestimável” a coragem do deputado Antônio Júlio, do PMDB, que declarou, através da mídia, que a Lista de Furnas é verdadeira, acrescentando ele próprio ter sido beneficiado ao comparecer pessoalmente perante Dimas Fabiano e receber o montante de R$ 200 mil.

O representante petista disse ter sido informado também da visita feita pelos deputados federais Marcos Pestana, Domingos Sávio e Rodrigo de Castro ao Ceresp Gameleira para, a mando do senador Aécio Neves e do secretário Danilo de Castro, tentar com a colaboração do delegado Márcio Nabak obter de Nilton Antonio Vieira a sua implicação.

A revista “Veja” está sendo processada, observa Rogério Corrêa. Quanto ao jornal “O Estado de Minas”, ele lembra que a Justiça já determinou o pagamento de multa e que o próximo passo, que a Lei prevê caso não lhe sejam assegurados os seus direitos, “é a prisão do diretor responsável”. Ele ainda estuda qual atitude irá tomar em relação ao delegado Márcio Nabak. “O caso é idêntico! O mesmo que Policarpo fez com Calinhos Cachoeira, tentaram repetir aqui em Minas”.

Consultado, o deputado Marcus Pestana respondeu: “O fato narrado nunca ocorreu e deve ser mais uma fantasia do estelionatário Nilton Antônio Monteiro. É uma grosseira e deslavada mentira. Portanto, tal fato inexistente envolvendo um conhecido falsário não merece comentários.”

Os deputados Domingo Sávio e Rodrigo de Castro, igualmente consultados, nada responderam até o fechamento desta matéria.

Ressaltando, contudo, que fica reservado aos mesmos o direito legal de acrescentarem a esta matéria suas versões.

A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), encarregada de apurar os fatos ocorridos e narrados através de correspondências enviadas do cárcere por Nilton Monteiro a seus integrantes, promete emitir nota a respeito.

Novojornal entregou possível vídeo feito por celular do encontro para ser periciado.

Nossa reportagem solicitou, sem sucesso, do Ceresp Gameleira a lista de presença dos visitantes do dia que possivelmente ocorreram os fatos denunciados.

A Comissão Nacional de Direitos Humanos informa que requisitará as imagens de vídeo da entrada do presídio.

A Comissão de Ética da Câmara dos Deputados informou que só se pronunciará sobre o fato após ser consultada oficialmente por quem de direito.

08/09/2012 às 09:50 horas

Abaixo segue resposta e versão apresentada pelo deputado federal Domingo Sávio (PSDB)

"Srº Marco Aurélio Carone,Infelizmente somente hoje dia 07/08/12 tive acesso ao e-mail onde Vossa Senhoria me indaga nos seguintes termos: “Gostaríamos de ouvir a versão do ilustre Deputado Federal sobre os motivos que o levou, mesmo não sendo autoridade policial, a comparecer ao CERESP Gameleira para participar de uma conversa com o então prisioneiro Nilton Monteiro com o delegado Márcio Nabak, pressionando-o para fazer um acordo e disponibilizar documentos a beneficiar pessoas envolvidas em suas denúncias, de acordo com as declarações prestadas ao Novo Jornal.Prezado senhor Marco Aurélio, essa afirmação é absurda, caluniosa e criminosa. Não só não estiva lá para esta conversa como nunca estive no mencionado local. Não me encontrei com o referido prisioneiro nem na presença do referido delegado ou com quem quer que seja.Senhor Marco Aurélio, surpreendeu-me e até mesmo revoltou-me o senhor dar como certa uma acusação descabida de um criminoso colocando em jornal a manchete afirmativa: “Deputados do PSDB vão a presídio pressionar presos políticos”.Para que se restabeleça a verdade solicito que Vossa Senhoria possa não apenas retirar a manchete mentirosa do site, como publicar a verdade onde afirmo que o referido Senhor Nilton Monteiro mente de forma absurda, pois isto jamais ocorreu.Na expectativa de ter esclarecido, espero merecer a atenção de Vossa Senhoria".

Domingos SávioDeputado Federal - MG

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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#13 Mensagem por Rover » 14 Ago 2012, 19:02

Acreditar na Carta Capital??

Brincadeira né?

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Carnage
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Re: Revista mostra registros de pagamento a Gilmar Mendes pelo mensalão do PSDB

#14 Mensagem por Carnage » 26 Ago 2012, 21:21

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... .html#more
E agora Aécio? Delegado da PF complica Azeredo e tucanos
Na segunda-feira o jornal Folha de São Paulo entrevistou o delegado da PF Zampronha, que investigou a Ação Penal 470, apelidada de 'mensalão'
.

O jornalão manchetou evazivamente: "Para delegado, mensalão é maior que o julgado no STF".

A manchete induz o leitor a pensar que os petistas, que tiveram a vida devassada, teriam cometido mais coisas do que foram acusados, porém o que se extrai do texto é que a parte maior dita pelo delegado seria um grande esquema de lavagem dinheiro, que envolve corruptores, e muito mais gente de todos os partidos, sobretudo o tucanato e seus aliados, que não foram devidamente investigados.

Pela entrevista, se conclui que o mensalão tucano de 1998 foi (com provas) tudo aquilo que a imprensa acusou de ser o chamado mensalão petista, enquanto o petista, segundo o delegado, ficou, em parte, nas más intenções, sendo abortado sem chegar a perpetrar grande parte dos crimes atribuídos, o que mostra a farsa do processo.

Segundo as palavras do delegado, dá para concluir:

1) o mensalão tucano teve um ciclo criminoso completo, com começo, meio e fim. Ou seja, houve empréstimos dos bancos, via empresas de publicidade, e foram quitados com dinheiro arrecado pelo esquema, inclusive desviado de estatais.

2) o próprio delegado afirma que, a exemplo do mensalão tucano, os empréstimos ao PT eram reais, e não simulados como afirmou o Procurador-Geral, e seriam (mas não foram), quitados com dinheiro arrecadado da corrupção. Segundo o delegado, a ideia seria replicar o que fizeram os tucanos. Mas não há como saber, com certeza, como seriam pagos estes empréstimos, pois as investigações não encontraram quitação com desvios de dinheiro público.

3) Não conseguiram provas contra José Dirceu, e o jornalão tem uma forma peculiar de dizer isso ao escrever: "Sobre Dirceu, o delegado da PF diz: Há vários elementos que indicam que ele sabia dos empréstimos e dos repasses para os políticos". Ora, indícios exigem investigações para comprovar ou não. Quando investigaram a vida, os sigilos bancários e telefônicos de Dirceu, os testemunhos, tudo isso mostrou distância dos demais envolvidos. Ou seja, quanto mais devassaram a vida de Dirceu, mais as provas apontaram para o sentido contrário às acusações e indícios iniciais.

4) O delegado também acredita que a denúncia deveria ser de caixa-2 e não de compra de votos. Ele, inclusive acha que caixa-2, conforme o caso, poderia levar doadores de campanha e operadores do mercado financeiro a serem denunciados por lavagem de dinheiro.

5) O PGR também errou ao denunciar funcionários que eram meros assessores, e diretores do Banco Rural sem responsabilidade pelos empréstimos.

6) Segundo acredita o delegado, a parte que teria provas mais robustas seria o caso Visanet. Ele acredita que o dinheiro foi público. A defesa alega que foi privado. É coisa que os juízes do STF terão que decidir com base nos contratos, estatutos e normas das empresas.

7) Resumindo, o 'menlasão' petista foi sem nunca ter sido, pois os empréstimos ao PT foram reais e não chegaram a ser quitados com dinheiro desviado dos cofres públicos, como aconteceu com o mensalão tucano de 1998.

A Folha repetiu o padrão que o ministro Joaquim Barbosa do STF, já disse. Toda vez que deu entrevista sobre o 'mensalão', perguntava ao final se o repórter não iria perguntar também sobre o 'mensalão tucano', e obtinha como resposta apenas sorrisos sem-graça.

Eis a matéria da Folha:

Para delegado, mensalão é maior que o julgado no STF

O delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha, que investigou de 2005 a 2011 a existência do mensalão, rompe o silêncio mantido nos últimos anos e afirma: "O mensalão é maior do que o caso em julgamento no Supremo Tribunal Federal".

Em entrevista exclusiva à Folha, Zampronha diz que o esquema era mais amplo nas suas duas pontas, de arrecadação e distribuição. Deveria, afirma, ser encarado como um grande sistema de lavagem de dinheiro -e não só como canal para a compra de apoio político no Congresso.

O delegado abasteceu de provas o Ministério Público Federal, que, em 2006, ofereceu a denúncia ao STF.

Zampronha manteve seu trabalho na PF para aprofundar as investigações e identificar mais beneficiários. Deixou o caso em fevereiro de 2011, após entregar relatório pedindo novas apurações.

Embora evite críticas diretas à Procuradoria, Zampronha revela divergências da PF em relação à denúncia em julgamento neste mês no STF.

Segundo o delegado, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares poderiam ter sido denunciados também por lavagem de dinheiro -o que não foi feito pelo Ministério Público Federal.

Na ação a que respondem no STF, os dois são acusados de corrupção ativa e de formação de quadrilha (com penas máximas de 12 anos e 3 anos, respectivamente).

Para Zampronha, as provas mais robustas contra eles são por lavagem de dinheiro (até dez anos de prisão).

Sobre Dirceu, o delegado da PF diz: "Há vários elementos que indicam que ele sabia dos empréstimos e dos repasses para os políticos".

ORIGEM DO DINHEIRO

O delegado diz que o mensalão "seria empregado ao longo dos anos não só para transferências a parlamentares, mas para custeio da máquina partidária e de campanhas eleitorais e para benefício pessoal dos integrantes".

"O dinheiro não viria apenas de empréstimos ou desvios de recursos públicos, mas também poderia vir da venda de informações, extorsões, superfaturamentos em contratos de publicidade, da intermediação de interesses privados e doações ilegais."

Por outro lado, Zampronha também considera haver "injustiças" na denúncia -referência a réus que eram subordinados dos operadores e beneficiários do mensalão.

"Os funcionários não sabiam o que estava acontecendo", afirma o delegado, citando Anita Leocádia (assessora parlamentar) e Geiza Dias (gerente da SMPB, agência do publicitário Marcos Valério).

EMPRÉSTIMOS

Outra discordância refere-se à acusação da Procuradoria de que os empréstimos obtidos nos bancos Rural e BMG eram de fachada.

Para Zampronha, os empréstimos eram verdadeiros e seriam quitados com dinheiro a ser arrecadado pelo esquema -a exemplo do que teria ocorrido no chamado "mensalão mineiro" (suposto esquema de Valério com tucanos em Minas em 1998).

Ele considera que a Procuradoria errou ao denunciar quatro dirigentes do Banco Rural pelo envolvimento nos empréstimos, pois não teria ficado configurada a ligação pessoal deles com as operações (a cargo, diz, do ex-dirigente da instituição José Augusto Dumont, já morto).

Zampronha afirma que os recursos desviados do fundo Visanet (apontado como fonte do mensalão) e repassados à agência de Marcos Valério eram públicos, pois pertenciam ao Banco do Brasil.

Os réus no STF alegam que os recursos eram privados. "O dinheiro era do Visanet, mas repassado ao Banco do Brasil. A partir daí, o dinheiro passava a ser do banco e o Visanet não tinha mais ingerência nas decisões sobre a destinação dos recursos."

Para Zampronha, a participação do réu e ex-diretor do banco Henrique Pizzolato nos repasses foi comprovada.

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