ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

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ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#1 Mensagem por Gilmor » 10 Jun 2013, 00:22

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Reportagem de capa explora o tema da violência urbana, fala em "população aterrorizada" e aponta dificuldades para a reeleição de Geraldo Alckmin

8 DE JUNHO DE 2013 ÀS 07:21

247 - A violência será o calcanhar de Aquiles do governador Geraldo Alckmin, em sua possível tentativa de reeleição, em 2014. Este é o tema da reportagem de capa da revista Istoé desta semana, que fala de uma população aterrorizada na maior metrópole do País. Leia abaixo:

Uma metrópole em pânico

Como a falta de uma política de segurança pública e a omissão das autoridades colocaram a maior cidade do Brasil de joelhos diante de criminosos cada vez mais cruéis. Aterrorizada, a população assiste indefesa a execuções em qualquer lugar

São Paulo é a maior metrópole do Brasil, motor da economia nacional, responsável por 12% da riqueza brasileira. O governo paulista dispõe do segundo maior orçamento do País e emprega um contingente policial numericamente superior ao de muitos países latino americanos. São cerca de 120 mil policiais civis e militares. Bem usada, seria uma garantia de paz à população da cidade. Mas, apesar de tantos dados superlativos, São Paulo está de joelhos diante da criminalidade. A população da região metropolitana vive com medo, insegura e acuada diante de execuções sumárias realizadas à luz do dia e da barbárie de assassinatos cada vez mais cruéis que se repetem numa rotina apavorante. Na sexta maior cidade do mundo, o crime foi banalizado. A vida foi banalizada. Amparados na ausência de uma política de segurança pública, na omissão das autoridades constituídas e na inépcia de policiais – muitos ligados às bandas podres da instituição e outros desmotivados e até cerceados para o exercício de suas atividades –, os bandidos não escolhem hora e nem lugar para agir. Nem mesmo as câmeras espalhadas pela metrópole impedem uma matança que não escolhe alvos. Ao contrário, o que elas registram são imagens muito fortes de mortes cruéis, com impacto devastador e revoltante sobre quem as assiste. Mesmo aqueles que entregam seus pertences sem esboçar qualquer reação são friamente alvejados. A certeza da impunidade produto da letargia da polícia e da Justiça dão ânimo à crescente ousadia dos marginais. E o poder público assiste, inerte, à escalada de violência que faz de reféns 12 milhões de habitantes.

A escalada de latrocínios – roubos seguidos de mortes – que aterroriza os paulistanos além de revelar a falência de um modelo de segurança pública que há duas décadas se instalou no Estado, também desafia os acadêmicos. Houve tempos em que se entendia o aumento da violência – e consequentemente do pânico – como mais um dos nefastos efeitos diretos da pobreza e da desigualdade econômica. Roubava-se e até matava-se numa ação de desespero, para sobreviver, numa lógica perversa, mas com algum sentido. Hoje, numa situação de pleno emprego e de indicadores sociais cada vez mais positivos, os assassinatos continuam. Mata-se por matar. Mata-se por impulso. Mata-se por nada. E a cada morte a sociedade se encolhe, se esconde e, lentamente, também morre. “Problemas sociais como desemprego, exclusão e pobreza podem até influir na violência urbana”, afirma o sociólogo Benedito Domingos Mariano, ex-ouvidor da Secretaria de Segurança de São Paulo. “Mas hoje essas causas não podem ser usadas como justificativa para escamotear as deficiências estruturais das polícias na atribuição de garantir a segurança pública”.

Na semana passada, as imagens do auxiliar de manutenção Eduardo Paiva, 39 anos, sendo covardemente assassinado rodaram o Brasil. Seguido por bandidos após sacar R$ 3 mil do banco, ele levou um tiro na cabeça em frente a duas escolas, na segunda-feira 3 pela manhã, em Higienópolis, um dos bairros mais nobres de São Paulo. Eduardo foi executado quando estava de joelhos diante de seu assassino. As cenas são o retrato da sensação de insegurança que grande parte dos paulistanos vive todos os dias (leia relatos de outros crimes que chocaram a cidade nos quadros ao longo da reportagem). Segundo uma pesquisa do Instituto Datafolha, a maior preocupação de 42% dos moradores da capital é ter a casa invadida ou sofrer um assalto na rua. E, ao contrário do que possa parecer, esse sentimento é muito real. “O medo nunca é artificial, ele é um sentimento que depende de muito mais do que apenas o movimento real da criminalidade”, afirma Renato Sérgio de Lima, secretário geral do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “Reduzi-lo depende de como a população compreende a ação do Estado e das polícias. Por isso, uma política de segurança pública eficiente tem que ser pensada não só na sua dimensão de prevenção e repressão. Ela tem que levar em consideração o que as pessoas sentem.” Nesse sentido, a metrópole paulistana não consegue visualizar nenhuma luz no fim do túnel.

Viver em São Paulo hoje é uma experiência aterrorizante, mesmo nas mais simples ações cotidianas. Caminhar por uma calçada em uma rua qualquer, não importa se em bairro nobre ou na periferia. Comer uma pizza no seu restaurante favorito. Conversar com um amigo na porta de casa. Ir ao banco ou a uma casa lotérica. Sair para ou voltar da escola. Fazer um passeio de carro. O medo, para o paulistano, é sempre um incômodo companheiro. E, influenciado por ele, desconfia-se de qualquer um. Enxerga-se em todos os demais atitudes suspeitas. Apressa-se o passo, cancela-se programas, suspende-se a vida. Vive-se em liberdade teórica. Na prática, enquanto a bandidagem circula tranqüila, os cidadãos sentem-se aprisionados. Mas o que fez com que São Paulo chegasse a esse estado de barbárie? Segundo especialistas, nos últimos 20 anos o Estado não formulou uma política de segurança de médio e longo prazo. Apenas trabalhou com a questão da violência policial, alternando momentos de uma polícia matadora com momentos de uma polícia mais contida. Com essa fórmula, acabou não conseguindo punir efetivamente os maus policiais e os bons se sentem amarrados, na medida em que são obrigados a até contar e explicar cada tiro disparado. O problema é que para enfrentar o crime não precisamos necessariamente de uma polícia arbitrária. Precisamos, sim, de uma polícia eficiente.

O latrocínio talvez seja o crime que mais assusta a população porque parece imprevisível. Ele começa com um assalto e termina em assassinato. É um dos grandes desafios para a polícia. A forma para evitá-lo é a investigação inteligente. Historicamente, o número de latrocínios tende a cair na medida em que os criminosos são presos. Ou seja, um latrocínio esclarecido pela polícia desencoraja a ação de outros criminosos. Assim, em São Paulo, este ano, o aumento de 64% nas estatísticas desse tipo de crime é, além de intimidador para as pessoas, revelador da inação oficial. Na Secretaria de Segurança pouco se sabe sobre o perfil de quem o comete e as circunstâncias em que ele acontece. Para Guaracy Mingardi, especialista em segurança pública da Fundação Getúlio Vargas, matar não é a finalidade do ladrão. “Quem mata é o criminoso pé-de-chinelo, aquele está bolado e não raciocina bem. Ele corre o risco de pegar muitos anos de cadeia por nada”, explica. Para ele, a diminuição desse tipo de crime passa pelo desarmamento, que reduz o estoque de armas, e um sistema de investigação amplo e eficiente. “Só conseguiremos diminuir o número de crimes violentos quando provarmos que não dá certo, que a possibilidade de ele ser preso é maior se ele matar. O problema é que a investigação, por regra, não é feita”, diz. A especialista em criminologia Ilana Casoy acredita que esse tipo de comportamento dos marginais pode ser explicado, em parte, pelo fato de que, no Brasil, o risco de roubar compensa. “Apenas 2,5% dos roubos são resolvidos. Nenhum outro negócio tem tal índice de sucesso. No caso de mortes, a chances de encontrar o autor são de 6%. Na Inglaterra são de 90%.” Para ela, a atitude violenta só pode ser coibida com a certeza da punição, não o tempo de pena. E para isso, evidentemente, é preciso investir em infraestrutura de investigação e inteligência, aspecto negligenciado pela Secretaria de Segurança Pública. “Precisamos elevar a taxa de esclarecimento porque quanto mais crimes a gente resolver, quanto mais assaltantes e infratores forem presos, mais nós estaremos prevenindo outros crimes, principalmente contra o patrimônio”, admite o secretário Fernando Grella.

A teoria não chega à prática na pasta comandada por Grella. A ousadia dos bandidos caminha na direção oposta à competência da polícia. Numa demonstração de que não temem o efetivo policial, eles chegam a cometer assaltos nos mesmos lugares por dias consecutivos sem serem incomodados. Os ladrões que atuam no Morumbi, na zona sul, praticamente na porta do Palácio dos Bandeirantes, onde despacha há três anos o governador Geraldo Alckmin, promovem arrastões freqüentes na região. Na semana passada, Alckmin – chefe de Grella e, portanto, quem deveria ser responsável pela implantação de uma política de segurança -- recebeu 400 convidados para um jantar beneficente na residência oficial. Era para ser uma noite descontraída, para incentivar ações solidárias, mas a escalada da violência dominou as conversas de empresários e socialites. Outras regiões da cidade, como o Paraíso e Perdizes, bairros de classe média, também são cenários freqüentes dos marginais. Qualquer paulistano sabe disso. A polícia, profícua em elaborar estatísticas, também. Ninguém, no entanto, explica porque a força pública não consegue mudar esse quadro. Há mais duas décadas, é sabido que nas cercanias da PUC, o número de carros roubados é enorme. Continua assim. E, isso traz aos marginais a certeza da impunidade. Em 14 de maio, em frente à universidade, o estudante Bruno Pedroso Ribeiro, de 23 anos, foi alvejado no pescoço depois de dar o celular ao seu algoz. Ficou quase um mês internado no Hospital das Clínicas. Três dias depois, na Vila Mariana, na zona sul, um adolescente foi baleado no abdômen dentro do carro onde estava com os pais e o irmão após a família ter entregado os pertences aos marginais.

Em bairros centrais da capital, antes tidos como ilhas de paz no caos da metrópole, essa falta de políticas abriu brechas para a entrada do crime, historicamente maior na periferia. Na semana passada, no Itaim Bibi, na zona sul, o motorista Márcio Cazuza, 42 anos, levou um tiro no tórax às 7h da manhã durante uma tentativa de assalto. As notícias de tiroteio tornaram-se comuns em bairros sofisticados da capital paulista. Até a rua Oscar Freire, famosa no Brasil por concentrar as principais lojas de grife, recentemente foi palco de uma troca de tiros entre a polícia e bandidos que fizeram um arrastão num salão de cabeleireiro. Mais aterrorizante ainda é não ter o que dar ao bandido. Num lance de extrema crueldade, criminosos tocaram fogo na dentista Cinthya de Souza, no final de abril, porque só conseguiram sacar R$ 30 de sua conta bancária. No dia 1º de junho, às 14h, um marginal disparou contra a cabeça da empregada doméstica Maria do Carmo Cunha, de 62 anos, que pagava uma conta atrasada em uma lotérica, porque as funcionárias do local não lhe entregaram dinheiro. Segundo Luciana Guimarães, diretora do Instituto Sou da Paz, “se não conseguirmos encarar a agenda do roubo, não conseguiremos reduzir os índices porque o latrocínio é um roubo mal sucedido”, explica. Só em 2012 foram registrados mais de 125 mil roubos na região metropolitana de São Paulo. Mas, apesar de toda a crueldade, não existe crime, organizado ou não, que resiste a uma política de segurança inteligente.

O exemplo do Rio de Janeiro mostra como a ação policial pode, sim, fazer a diferença. Lá, o crime organizado exercia um poder paralelo com domínio territorial de áreas da cidade. Uma política de segurança bem pensada, planejada e executada mudou um quadro que por décadas pareceu irreversível. O Estado retomou os territórios com polícia, escola e centros de saúde. A polícia foi valorizada e recebeu diretrizes firmes de como agir, respaldadas pela secretaria de Segurança. Os maus policiais foram punidos. A população se sentiu segura, saiu às ruas e os criminosos perderam poder de fogo. Em São Paulo, a indefinição e a falta de apoio dos superiores enfraqueceram a polícia. Cobrado por medidas mais efetivas, o governador paulista lançou há três semanas seu terceiro pacote de segurança em três anos. Alckmin anunciou a intenção de dar bônus a policiais que cumprirem metas de redução de criminalidade em suas regiões, entre outras medidas, como a ampliação do efetivo, o que depende de concurso público. Segundo George Melão, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, no entanto, o governo terá de sentar à mesa e negociar se quiser avançar. “Calculamos que, para atender a demanda de investigação dos dias de hoje, precisamos entre 12 mil e 15 mil novos policiais civis”, diz. Ele também aponta a necessidade de melhorar a remuneração do policial no Estado, que é de R$ 2,5 mil em média, assim como a dos delegados, de R$ 7,2 mil. “O salário dos delegados em São Paulo é o pior entre todos os Estados da federação e, mesmo assim, o governo não se mostra disposto a negociar”, diz.
http://www.brasil247.com/+k6sne

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#2 Mensagem por Caubói/38 » 10 Jun 2013, 00:53

Que novidade!!!!!
Vivemos uma guerra civil declarada pelo comando do crime organizado atrás das grades a mais de um ano e meio e só agora, alguém (um veículo de comunicação) se move a reconhecer o fato consumado.
Mas citando em sua maior parte, os interesses políticos por detras da inépcia oficial do estado em tomar uma atitude de fato.
A ordem das autoridades constituidas é a tradicional e manjada, não reaja...., e sabem porque, não é prá preservar a sua vida não, é prá facilitar a ação dos bandidos, muitos deles com a cobertura das instituições de segurança que deviam proteger o cidadão.
Hoje em dia, se qualquer cidadão se ver na mira de uma arma ao ser assaltado, a única certeza que ele tem é a de que vai levar bala....
Politicamente, o PSDB morreu aqui em São Paulo!

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#3 Mensagem por Comedor da ZN » 10 Jun 2013, 09:44

Isso acontece porque o PSDB odeia o funcionalismo público. SP tem deficit de policiais, e aqui é o estado com um dos piores salários do Brasil. Somente com a valorização dos policiais é que o estado poderá combater o crime de forma adequada.

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Caubói/38
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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#4 Mensagem por Caubói/38 » 10 Jun 2013, 10:54

Comedor da ZN escreveu:Isso acontece porque o PSDB odeia o funcionalismo público. SP tem deficit de policiais, e aqui é o estado com um dos piores salários do Brasil. Somente com a valorização dos policiais é que o estado poderá combater o crime de forma adequada.
... e tem que se alembrar que está governando em um situação de exceção, tamém!
Guerra se enfrenta com ações preventivas de restrição, repressão e energia, ou seja, mandar as entidades de direitos humanos irem se fuder e mandar bala prá cima dos bandidos,arcando com o ônus político que esse tipo de ação gera.
Não vivemos numa ilha da fantasia mais faiz tempo, estamos na verdade sitiados, vitimas de ações de guerrilha urbana. O governo do estado se faz de surdo, preferindo o lado politicamente correto, que não exigi muito esforço dele, visando justamente a sua preservação perante a opinião publica, de olho no aspecto meramente eleitoreiro.
Hoje em dia o policial que haja no estrito cumprimento do dever, tem que dar conta das suas ações nos inquéritos entregando as suas armas e arcando com punições cada veiz mais severas, que vão desde a redução do salário (já há muito tempo defasado) até a suspensão de suas funções.
Sem contar que nos enfrentamentos, o mesmo policial não conta com o respaldo da corporação, que nesses casos,lhe vira as costas.
Digo isso porque fui vítima de uma ação desses bandidos, na vespera do segundo turno da eleição do ano passado, numa região considerada nobre da cidade, nas imediações do Shopping Morumbi e só não tomei um tiro (os merdinhas, todos de pistolas automáticas com mira laser nas mãos, depois de me renderem parado num farol, sismaram que eu era policial), porque num vacilo deles, corri pro meio do trânsito da Vicente Rao, driblando os carros que vinha na contra-mão.
Isso tudo, era em torno de sete e meia da noite de uma sexta feira!
Nem lembro se atiraram ou não, tratei de dar no pé deixando carro aberto no meio da avenida e tudo mais prá preservar pelo menos a vida...., dinheiro, celulares, note book, documentos, etc... foi tudo pro saco. O carro não levaram porque há um segredo e eles não conseguiram arrancar com ele sem a programação de ignição.
Quando fui fazer o B.O. na delegacia do Campo Belo, ao exigir uma postura mais efetiva, o escrivão e investigadores, vieram com esse discurso do sucateamento da estrutura policial...
Como oçeis podem ver, tenho motivo de sobra prá ter esse tipo de opinião...

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#5 Mensagem por Nazrudin » 10 Jun 2013, 11:30

Essa revista IstoÉ é boa? Tá aprovada pelos esquerdopatas de plantão?

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#6 Mensagem por Nazrudin » 10 Jun 2013, 11:34

O problema a meu ver não é São Paulo, que percentualmente foi quem menos piorou em termos de violência nos últimos anos. Temos que olhar o Brasil e os grandes responsáveis que são esses três governos petistas incompetentes que tivemos.

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#7 Mensagem por Trainee-de-Picareta » 10 Jun 2013, 14:17

O problema é bem amplo.
Não mudam o Código Penal Brasileiro, pois os verdadeiros cabeças do crime organizado estão no congresso nacional. Não digo Leis para combater o colarinho branco, mas para inibir essa onda de violência em todo o País.
Quem comanda o tráfico de drogas, armas e demais crimes são os nossos parlamentares. Os traficantes são apenas os gerentes.
Quanto ao Estado de SP, a população também tem sua culpa. Afinal, acham importante organizar passeatas pela legalização da maconha, união homossexual e pelo direito de ser biscate, do que por um motivo nobre: SEGURANÇA PÚBLICA EFICIENTE.
A alta sociedade está começando a ver o que é ser refém da própria criatura. Eu morei no bairro de Higienópolis há 20 anos atrás, não tínhamos trabalhadores sendo executados em frente a escola dos bacanas, como vimos na semana passada. Essa idéia de sociedade conservadora está produzindo um estado de Afeganização da sociedade de São Paulo.
São sempre os mesmos candidatos apoiados pela sociedade conservadora. Existe tbém o Lobby das indústrias de segurança privada, que não querem Leis mais eficientes, pois isso diminuiria a receita destas, que tem como público: condomínios, casas de classe média e indústrias.
O Povo tem que parar com este individualismo e pensar no coletivo, a imprensa também tem sua parcela de culpa, pois deveria exigir uma coletiva de imprensa e pressionar o picolé de chuchu, que chamamos de Governador.
Finalizando: A cada dia é preciso pensar numa estratégia de sobrevivência nos grandes centros urbanos.

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#8 Mensagem por Charlies Sheen » 11 Jun 2013, 03:28

Houve um recrudescimento da criminalidade, mas tal fato deve ser visto em perspectiva, pois São Paulo vem melhorando os índices de criminalidade desde a década de 90, atingindo menores índices que a média brasileira, o que contradiz o afirmado na Revista :
Segundo especialistas, nos últimos 20 anos o Estado não formulou uma política de segurança de médio e longo prazo. Apenas trabalhou com a questão da violência policial, alternando momentos de uma polícia matadora com momentos de uma polícia mais contida
.
O problema realmente deve ser visto de forma mais ampla. Deem uma olhada na tabela das 50 cidades mais violentas do mundo, versão 2012, segundo uma ONG mexicana. 15 cidades são brasileiras: Maceió (6º posição), João Pessoa (10º posição), Manaus (11º posição), e por aí vai. São Paulo, nem Rio aparecem na lista das mais violentas. Link abaixo:
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=27892

Cito outro artigo que trata do mesmo tema que Revista Isto é tratou:
Marcos Augusto Gonçalves

A violência ao redor

Cidade de São Paulo volta à taxa de homicídio de 2007 e dá a impressão de que o "potencial" chegou ao limite

Se não fomos vítimas, todos podemos certamente contar uma história de violência que aconteceu ao redor. Ou com amigos ou na rua onde moramos ou no restaurante que conhecemos ou no edifício que já visitamos.

Os caras que invadiram a casa e fizeram roleta russa com a dona na frente dos amigos amarrados; os policiais que pegaram o rapaz, puseram na viatura e o estupraram; o moleque que eu vi apanhando de pau na frente do bar; os manos encostados contra o muro-pelourinho nas noites escuras e humilhantes do centro da cidade. E eu não moro na Vila Brasilândia onde moram pessoas que conheço -e com muito medo de morar.

São Paulo, não obstante, tem os melhores índices de violência do país. Ou os menos piores. A medição que se tornou consagrada é o número de homicídios -se estuprou mas não matou, a violência não amentou. Mas, vá lá. O valor maior é a vida e esse é um critério internacional.

A taxa de homicídios da capital, acima de 11 por 100 mil habitantes, é o o dobro da de Nova York. Mas -ufa- é metade da média nacional. Cidades de regiões mais precárias, como o Nordeste, registram índices de áreas conflagradas. A tradição oligárquica do mandar matar, a fragilidade das instituições e o MMA da sobrevivência no ambiente hostil da urbanização selvagem conspiram a favor de estatísticas sombrias, mesmo num quadro de aumento do emprego e da renda -prova de que as relações entre violência e economia são mais complicadas do que alguns imaginam.

São Paulo começou a reduzir os homicídios no finalzinho dos anos 1990. Entre 1999 e 2005, passou de 35,3 ocorrências por 100 mil habitantes para 17,7. Em 2008 chegou a 10,8 -e de lá para cá os índices ficaram nessa faixa. Desde meados do ano passado, porém, as estatísticas são ascendentes.

Os dados recém-divulgados mostram que São Paulo voltou ao ano de 2007, quando o Estado atingiu 11,7 homicídios por grupo de 100 mil. Com os dados de fevereiro, foi justamente essa (11,67) a taxa média apurada para os últimos 12 meses.
Esse cenário nos faz pensar em questões que vão além do perfil ideológico da gestão da segurança pública, se mais "fascista" ou mais "direitos humanos".

A dificuldade de reduzir o patamar atingido há seis anos sugere que São Paulo pode ter chegado ao limite do "potencial" de redução da violência dentro das condições dadas. Aumento de investimentos, melhores meios para as polícias, aperfeiçoamento tecnológico e política de aprisionamento em massa deram resultado. E podem dar em outros Estados e cidades, como o Rio, onde a queda das taxas contribui para uma percepção social otimista, embora os índices mantenham-se acima dos paulistas.

Não é demais lembrar que antes da política de UPPs a cidade do capitão Nascimento convivia com a barbárie escancarada, a guerra a céu aberto -uma situação extrema e inaceitável. O Rio caminha agora para a "normalidade". Quem sabe estacionará perto das taxas de São Paulo e nos daremos todos conta da distância que continuará a nos separar dos padrões civilizados.
Talvez estejamos presenciando na segurança pública paulista um fenômeno análogo ao que se observa em outras áreas, como o trânsito ou a própria economia: a caixa de ferramentas disponível já deu o que tinha que dar.

É preciso encontrar instrumentos novos, que permitam mudanças estruturais. Investir em puxadinhos não vai mais gerar mudanças significativas. Permaneceremos na zona entorpecida da mediocridade, com êxitos que mais parecem suaves fracassos.
Artigo da Folha de São Paulo

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#9 Mensagem por Gilmor » 11 Jun 2013, 04:57

Lobo Solitário escreveu:Houve um recrudescimento da criminalidade, mas tal fato deve ser visto em perspectiva, pois São Paulo vem melhorando os índices de criminalidade desde a década de 90, atingindo menores índices que a média brasileira, o que contradiz o afirmado na Revista
Estatísticas policiais são fáceis de manipular e o histórico da segurança publica na mão do PSDB é de muita violência e nenhuma eficiência.

O PCC é um legado dessa política destrosa que tranformou a policia de São Paulo na mais assassina e menos eficiente do mundo.
Delegacias de São Paulo prendem três suspeitos a cada cem crimes graves

Três delegacias de São Paulo não fizeram prisões por mandado judicial este ano
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/te ... sao-paulo/

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Gilmor
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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#10 Mensagem por Gilmor » 13 Jun 2013, 19:10

São Paulo

12/6/2013 às 10h20
Promotor vai apurar aumento da violência em SP

Ele quer investigar falhas na "política de segurança" e motivo de baixa produtividade dos policiais


Agência Estado

O promotor Saad Mazloum abriu inquérito civil sobre a escalada da violência na cidade de São Paulo. Mazloum quer investigar falhas na "política de segurança pública".

— Nós queremos descobrir por que há uma baixa produtividade dos policiais.

Há três prisões por mandado para cada cem crimes violentos na capital. Se verificadas omissões, o Ministério Público poderá processar o Estado.


Bônus para policial

Menos de um ano após anunciar, e não implementar, o projeto de pagamento de bônus por desempenho a policiais militares, o governo de São Paulo voltou a prometer, no dia 22 de maio, que vai premiar policiais civis, militares e técnico-científicos que conseguirem reduzir taxas de criminalidade. A primeira proposta foi divulgada em agosto pelo ex-comandante-geral da PM Roberval França e outra foi divulgada em março, já pelo atual secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira.

As metas e a premiação, segundo Grella, só seriam definidas depois de estudos coordenados pela ONG.

— O sistema de metas vai ser construído a partir desse trabalho de consultoria que o Instituto Sou da Paz vai contratar. Nós não temos ainda a definição de metas, é algo que vai acontecer agora nos próximos meses. O trabalho de consultoria é que vai permitir fixação dessas metas, o acompanhamento desses resultados.

O Instituto Sou da Paz quer definir parte das metas e indicadores no segundo semestre. O foco é a redução de crimes graves contra a vida e o patrimônio, como homicídios, latrocínios e roubos. Modelos estruturados em Estados como Rio, Minas Gerais e Pernambuco servirão como referência.

Só no ano que vem, no entanto, deve ser estabelecido o pagamento. Antes, será preciso aprovar uma nova lei para regulamentar os bônus. Perguntada sobre o risco de haver maquiagem de dados para aumentar o valor das recompensas, a diretora do Instituto Sou da Paz, Luciana Guimarães, disse que serão avaliadas formas de controlar eventuais desvios.

Entre 2004 e 2006, por exemplo, foi constatado que o número real de roubos a banco no Estado representava, em média, 46% dos casos registrados pela polícia. Foi aberta uma auditoria para identificar erros e chegar aos números corretos, como explica a diretora do Sou da Paz.
http://noticias.r7.com/sao-paulo/promot ... p-12062013

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#11 Mensagem por woodstick » 13 Jun 2013, 19:40

O texto da Istoé é um lixo.

Muitas palavras e pouca estatística.

Para SP ser a capital do crime, outras capitais brasileiras tem que ter uma criminalidade per capita acima da grande metrópole nacional.

Se eles queriam dizer que é a cidade em que mais cresce a violência, ainda assim deveriam usar números convincentes.

Palavras, palavras e blá blá blá...

Todos esses crimes ocorridos em SP que a mídia nacional dá importância são corriqueiros aqui nas capitais do Norte (e do Nordeste também).

Logo vemos que o problema é nacional e não se restringe a uma cidade. Ainda me sinto muito mais seguro em SP do que em Belém. Pergunte para qualquer um que conheça as 2 realidades.

Pensadores (?) esquerdopatas sempre dizem que a origem da violência está na pobreza. Ora bolas, o governo não diz que está combatendo a pobreza? Algo está errado há 10 anos então. Ou nunca tivemos redução da pobreza ou essa relação é uma lorota das grandes.

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#12 Mensagem por Nazrudin » 13 Jun 2013, 21:25

A realidade é que São Paulo nos últimos 10 anos fez um bom trabalho se comparado com o resto do Brasil.

http://noticias.terra.com.br/infografic ... a-de-fogo/

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#13 Mensagem por Comedor da ZN » 14 Jun 2013, 11:58

O Estado de São Paulo manipula as estatísticas na maior cara de pau.Falo isso com propriedade, pois trabalhei lá e sabia como os dados eram feitos. Boa parte dos homicídios para efeitos estatísticos são registrados como morte suspeita, lesão corporal, resistência a prisão, e até mesmo em caso de latrocínio apenas como roubo.
Por exemplo se a policia encontra um cadáver na rua, é feito apenas um B.O de morte suspeita. Mesmo que depois venha a ser comprovado que o cara foi morto, o registro permanece como morte suspeita.

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#14 Mensagem por Nazrudin » 14 Jun 2013, 12:55

Comedor da ZN escreveu:O Estado de São Paulo manipula as estatísticas na maior cara de pau.Falo isso com propriedade, pois trabalhei lá e sabia como os dados eram feitos. Boa parte dos homicídios para efeitos estatísticos são registrados como morte suspeita, lesão corporal, resistência a prisão, e até mesmo em caso de latrocínio apenas como roubo.
Por exemplo se a policia encontra um cadáver na rua, é feito apenas um B.O de morte suspeita. Mesmo que depois venha a ser comprovado que o cara foi morto, o registro permanece como morte suspeita.
Essa é a regra geral no Brasil de hj. Manipulação dos dados. Especialmente no Governo Federal.

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#15 Mensagem por japa.cp » 14 Jun 2013, 21:57

Dersu Uzala escreveu:A realidade é que São Paulo nos últimos 10 anos fez um bom trabalho se comparado com o resto do Brasil.

http://noticias.terra.com.br/infografic ... a-de-fogo/
O problema é que nos últimos meses as coisas começaram a piorar.

Ou sempre estiveram ruins, pioraram ainda mais e ficou impossível disfarçar a verdade ?

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#16 Mensagem por EXT » 30 Set 2013, 11:14

A realidade é só que o PT governa o Rio e o PSDB São Paulo...
Vide quem foi o autor do tópico :lol: :lol: :lol:

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#17 Mensagem por Mistar Gaga » 30 Set 2013, 13:12

Nazrudin escreveu:O problema a meu ver não é São Paulo, que percentualmente foi quem menos piorou em termos de violência nos últimos anos.

Fontes??
Editado pela última vez por Mistar Gaga em 30 Set 2013, 13:17, em um total de 1 vez.

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#18 Mensagem por bullitt » 01 Out 2013, 00:16

O governo do Alckmin de fato é uma bosta, mas não adianta eleger São Paulo como capital do crime por razões políticas.

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#19 Mensagem por Gilmor » 01 Out 2013, 09:55

DUDUKXORRAO escreveu:ISTO É E CARTA CAPITAL,SÓ TEM CREDIBILIDADE COM A TURMINHA QUE DORME COM A FOTO DO FIDEL E DO LULINHA 51
Veja é diferente; só tem credibilidade com essa turma:

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#20 Mensagem por EXT » 03 Out 2013, 09:15

Bom, todo mundo sabe que a criminalidade é ainda pior no Rio de Janeiro, estado governado pelo PT. Não quer dizer que não foi sempre assim, mas dizer que SP é a capital do crime soa muito como uma retaliação petista ao Alckmin, do PSDB.
Em resumo, não há credibilidade de ninguém.

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#21 Mensagem por japa.cp » 05 Out 2013, 19:30

EXT escreveu:Bom, todo mundo sabe que a criminalidade é ainda pior no Rio de Janeiro, estado governado pelo PT. Não quer dizer que não foi sempre assim, mas dizer que SP é a capital do crime soa muito como uma retaliação petista ao Alckmin, do PSDB.
Em resumo, não há credibilidade de ninguém.
Para combater o crime é necessário ter vontade política e coragem para assumir as consequências, enfrentar a bandidagem pesada é uma tarefa fácil mas a omissão também tem as suas consequências.

Combater o crime não é prioridade para alguns políticos porque se o crime for combatido a justiça pode atingi-los.

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Re: ISTOÉ APONTA SÃO PAULO COMO "CAPITAL DO CRIME"

#22 Mensagem por Gilmor » 11 Out 2013, 15:34

'Foi o PCC quem reduziu a criminalidade', diz Marcola

Líder máximo da facção, condenado pelos ataques de 2006, ainda se orgulha de ter abolido o crack nas cadeias paulistas

11 de outubro de 2013 | 2h 00



Marcelo Godoy - O Estado de S.Paulo
Ninguém importante no crime organizado de São Paulo escapou das interceptações telefônicas feita pelo Ministério Público Estadual. Nem mesmo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Conhecido por sua aversão a falar no telefone celular, o chefão do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi flagrado duas vezes pela equipe de policiais militares que trabalhavam para os promotores.

O homem condenado pelos ataques à polícia em 2006 e pelo assassinato em março de 2003 do juiz Antonio José Machado Dias, da Vara de Execuções Penais de Presidente Prudente, orgulha-se de ter abolido o crack das cadeias de São Paulo. "Nós paramos, na prisão ninguém usa", diz o chefe para um dos subordinados, identificado pelo apelido de Magrelo.

A conversa entre os dois ocorreu em 2 de março de 2011, às 21h12. Marcola estava na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Mas não é só de sua ação na cadeia que o bandido se vangloria. Ele afirma que "hoje pra matar alguém é a maior burocracia", referindo-se às normas impostas pela facção. Por elas, quando um bandido tem alguma queixa contra outro deve se dirigir a um tribunal do PCC. Neles, o faltoso pode ser desde repreendido até morto. Mas a sentença de morte tem de ser referendada pelo "comando".

"Então quer dizer, os homicídios caíram não sei quantos por cento e aí eu vejo o governador chegar lá e falar que foi ele." Em outra conversa no mesmo dia, Marcola diz para Marcio Alarido Esteves, o Turim, que é necessário contratar um advogado por R$ 100 mil para defender a facção.
http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 4350,0.htm

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