20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

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20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#1 Mensagem por Compson » 20 Jul 2013, 16:38

Como a turminha do PT aqui no Fórum está comendo bola, abro o tópico eu mesmo...
O esquema que saiu dos trilhos
Um propinoduto criado para desviar milhões das obras do Metrô e dos trens metropolitanos foi montado durante os governos do PSDB em São Paulo. Lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas de fachada
Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas

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PROTEÇÃO GARANTIDA
Os governos tucanos de Mario Covas (abaixo), Geraldo Alckmin
e José Serra (acima) nada fizeram para conter o esquema de corrupção

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Ao assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos. Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse. Pelo contrário. Desde que foram feitas as primeras investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. O Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em contrapartida a contratos obtidos. Somente o MP de São Paulo abriu 15 inquéritos sobre o tema. Agora, diante deste novo fato, é possível detalhar como age esta rede criminosa com conexões em paraísos fiscais e que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa.

As provas oferecidas pela Siemens e por seus executivos ao Cade são contundentes. Entre elas, consta um depoimento bombástico prestado no Brasil em junho de 2008 por um funcionário da Siemens da Alemanha. ISTOÉ teve acesso às sete páginas da denúncia. Nelas, o ex-funcionário, que prestou depoimento voluntário ao Ministério Público, revela como funciona o esquema de desvio de dinheiro dos cofres públicos e fornece os nomes de autoridades e empresários que participavam da tramoia. Segundo o ex-funcionário cujo nome é mantido em sigilo, após ganhar uma licitação, a Siemens subcontratava uma empresa para simular os serviços e, por meio dela, realizar o pagamento de propina. Foi o que aconteceu em junho de 2002, durante o governo de Geraldo Alckmin, quando a empresa alemã venceu o certame para manutenção preventiva de trens da série 3000 da CPTM (Companhia Paulista de Transportes Metropolitanos). À época, a Siemens subcontratou a MGE Transportes. De acordo com uma planilha de pagamentos da Siemens obtida por ISTOÉ, a empresa alemã pagou à MGE R$ 2,8 milhões até junho de 2006. Desse total, pelo menos R$ 2,1 milhões foram sacados na boca do caixa por representantes da MGE para serem distribuídos a políticos e diretores da CPTM, segundo a denúncia. Para não deixar rastro da transação, os saques na boca do caixa eram sempre inferiores a R$ 10 mil. Com isso, o Banco Central não era notificado. “Durante muitos anos, a Siemens vem subornando políticos, na sua maioria do PSDB, e diretores da CPTM.

A MGE é frequentemente utilizada pela Siemens para pagamento de propina. Nesse caso, como de costume, a MGE ficou encarregada de pagar a propina de 5% à diretoria da CPTM”, denunciou o depoente ao Ministério Público paulista e ao ombudsman da empresa na Alemanha. Ainda de acordo com o depoimento, estariam envolvidos no esquema o diretor da MGE, Ronaldo Moriyama, segundo o delator “conhecido no mercado ferroviário por sua agressividade quando se fala em subornar o pessoal do Metrô de SP e da CPTM”, Carlos Freyze David e Décio Tambelli, respectivamente ex-presidente e ex-diretor do Metrô de São Paulo, Luiz Lavorente, ex-diretor de Operações da CPTM, e Nelson Scaglioni, ex-gerente de manutenção do metrô paulista. Scaglioni, diz o depoente, “está na folha de pagamento da MGE há dez anos”. “Ele controla diversas licitações como os lucrativos contratos de reforma dos motores de tração do Metrô, onde a MGE deita e rola”. O encarregado de receber o dinheiro da propina em mãos e repassar às autoridades era Lavorente. “O mesmo dizia que (os valores) eram repassados integralmente a políticos do PSDB” de São Paulo e a partidos aliados. O modelo de operação feito pela Siemens por meio da MGE Transportes se repetiu com outra empresa, a japonesa Mitsui, segundo relato do funcionário da Siemens. Procurados por ISTOÉ, Moriyama, Freyze, Tambelli, Lavorente e Scaglioni não foram encontrados. A MGE, por sua vez, se nega a comentar as denúncias e disse que está colaborando com as investigações.

Além de subcontratar empresas para simular serviços e servir de ponte para o desvio de dinheiro público, o esquema que distribuiu propina durante os governos do PSDB em São Paulo fluía a partir de operações internacionais. Nessa outra vertente do esquema, para chegar às mãos dos políticos e servidores públicos, a propina circulava em contas de pessoas físicas e jurídicas em paraísos fiscais. Uma dessas transações contou, de acordo com o depoimento do ex-funcionário da Siemens, com a participação dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira, através de suas respectivas empresas Procint E Constech e de suas offshores no Uruguai, Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. Neste caso específico, segundo o denunciante, a propina foi paga porque a Siemens, em parceria com a Alstom, uma das integrantes do cartel denunciado ao Cade, ganhou a licitação para implementação da linha G da CPTM. O acordo incluía uma comissão de 5% para os lobistas, segundo contrato ao qual ISTOÉ teve acesso com exclusividade, e de 7,5% a políticos do PSDB e a diretores da área de transportes sobre trilho. “A Siemens AG (Alemanha) e a Siemens Limitada (Brasil) assinaram um contrato com (as offshores) a Leraway e com a Gantown para o pagamento da comissão”, afirma o delator. As reuniões, acrescentou ele, para discutir a distribuição da propina eram feitas em badaladas casas noturnas da capital paulista. Teriam participado da formação do cartel as empresas Alstom, Bombardier, CAF, Siemens, TTrans e Mitsui. Coube ao diretor da Mitsui, Masao Suzuki, guardar o documento que estabelecia o escopo de fornecimento e os preços a serem praticados por empresa na licitação.

Os depoimentos obtidos por ISTOÉ vão além das investigações sobre o caso iniciadas há cinco anos no Exterior. Em 2008, promotores da Alemanha, França e Suíça, após prender e bloquear contas de executivos do grupo Siemens e da francesa Alstom por suspeita de corrupção, descobriram que as empresas mantinham uma prática de pagar propinas a servidores públicos em cerca de 30 países. Entre eles, o Brasil. Um dos nomes próximos aos tucanos que apareceram na investigação dos promotores foi o de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) nomeado pelo então governador tucano Mário Covas. No período em que as propinas teriam sido negociadas, Marinho trabalhava diretamente com Covas. Proprietário de uma ilha paradisíaca na região de Paraty, no Rio de Janeiro, Marinho foi prefeito de São José dos Campos, ocupou a coordenação da campanha eleitoral de Covas em 1994 e foi chefe da Casa Civil do governo do Estado de 1995 a abril de 1997. Numa colaboração entre promotores de São Paulo e da Suíça, eles identificaram uma conta bancária pertencente a Marinho que teria sido abastecida pela francesa Alstom. O MP bloqueou cerca de US$ 1 milhão depositado. Marinho é até hoje alvo do MP de São Paulo. Procurado, ele não respondeu ao contato de ISTOÉ. Mas, desde que estourou o escândalo, ele, que era conhecido como “o homem da cozinha” – por sua proximidade com Covas –, tem negado a sua participação em negociatas que beneficiaram a Alstom.

Entre as revelações feitas pela Siemens ao Cade em troca de imunidade está a de que ela e outras gigantes do setor, como a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui, reuniram-se durante anos para manipular por meios escusos o resultado de contratos na área de transporte sobre trilhos. Entre as licitações envolvidas sob a gestão do PSDB estão a fase 1 da Linha 5 do Metrô de São Paulo, as concorrências para a manutenção dos trens das Séries 2.000, 3.000 e 2.100 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a extensão da Linha 2 do metrô de São Paulo. Também ocorreram irregularidades no Projeto Boa Viagem da CPTM para reforma, modernização e serviço de manutenção de trens, além de concorrências para aquisição de carros de trens pela CPTM, com previsão de desenvolvimento de sistemas, treinamento de pessoal, apoio técnico e serviços complementares.

Com a formação do cartel, as empresas combinavam preços e condicionavam a derrota de um grupo delas à vitória em outra licitação também superfaturada. Outra estratégia comum era o compromisso de que aquela que ganhasse o certame previamente acertado subcontratasse outra derrotada. Tamanha era a desfaçatez dos negócios que os acordos por diversas vezes foram celebrados em reuniões nos escritórios das empresas e referendados por correspondência eletrônica. No início do mês, a Superintendência-Geral do Cade realizou busca e apreensão nas sedes das companhias delatadas. A Operação Linha Cruzada da Polícia Federal executou mandados judiciais em diversas cidades em São Paulo e Brasília. Apenas em um local visitado, agentes da PF ficaram mais de 18 horas coletando documentos. Ao abrir o esquema, a Siemens assinou um acordo de leniência, que pode garantir à companhia e a seus executivos isenção caso o cartel seja confirmado e condenado. A imunidade administrativa e criminal integral é assegurada quando um participante do esquema denuncia o cartel, suspende a prática e coopera com as investigações. Em caso de condenação, o cartel está sujeito à multa que pode chegar a até 20% do faturamento bruto. O acordo entre a Siemens e o Cade vem sendo negociado desde maio de 2012. Desde então, o órgão exige que a multinacional alemã coopere fornecendo detalhes sobre a manipulação de preços em licitações.

Só em contratos com os governos comandados pelo PSDB em São Paulo, duas importantes integrantes do cartel apurado pelo Cade, Siemens e Alstom, faturaram juntas até 2008 R$ 12,6 bilhões. “Os tucanos têm a sensação de impunidade permanente. Estamos denunciando esse caso há décadas. Entrarei com um processo de improbidade por omissão contra o governador Geraldo Alckmin”, diz o deputado estadual do PT João Paulo Rillo. Raras vezes um esquema de corrupção atravessou incólume por tantos governos seguidos de um mesmo partido numa das principais capitais do País, mesmo com réus confessos – no caso, funcionários de uma das empresas participantes da tramoia, a Siemens –, e com a existência de depoimentos contundentes no Brasil e no Exterior que resultaram em pelo menos 15 processos no Ministério Público. Agora, espera-se uma apuração profunda sobre a teia de corrupção montada pelos governos do PSDB em São Paulo. No Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin disse que espera rigor nas investigações e cobrará o dinheiro que tenha sido desviado dos cofres públicos.
http://www.istoe.com.br/reportagens/315 ... ternalPage

Mas, verdade seja dita, embora vinte anos de corrupção sob suas barbas sejam indesculpáveis, a tentativa da matéria em comprometer diretamente os governadores lembra o comportamento da Veja em relação ao governo federal...

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#2 Mensagem por Compson » 20 Jul 2013, 18:43

Já arrumaram até um nome engraçadinho: TremSalão tucano...

Marketing de denúncia!

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#3 Mensagem por O Pastor » 20 Jul 2013, 18:54

Cadê o tucanato do Forum?? Cadê, cadê?? Cadê os neoliberais que se diziam os paladinos contra a corrupção??

Esses bandidos do PSDB acabaram com o estado de São Paulo.

E olha que nem é uma capa da 'Carta Capital', :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

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bullitt
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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#4 Mensagem por bullitt » 21 Jul 2013, 11:34

O Pastor escreveu:Cadê os neoliberais que se diziam os paladinos contra a corrupção??
O que é neoliberalismo para você?

DUDUKXORRAO escreveu:NÃO SOBRA UM,TANTO FAZ,SE DIZER DE DIREITO,ESQUERDA,CENTRO OU LIBERAL A COISA BOA(pra eles) É METER A MÃO!!!
Dureza mesmo... Tiririca para governador de SP!!! Ops, pensando bem, ele está no partido do Garotinho... :-&

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#5 Mensagem por Charlies Sheen » 21 Jul 2013, 15:12

Ótimo prato para a turma demotucana.

Reportagem da Folha de São Paulo
A multinacional alemã Siemens delatou às autoridades antitruste brasileiras a existência de um cartel --do qual fazia parte-- em licitações para compra de equipamento ferroviário, além de construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.
Gigante da engenharia, a empresa já foi condenada em outros países por conduta contra a livre concorrência.
A Folha apurou que o esquema delatado pela companhia envolve subsidiárias de multinacionais como a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui.
Essas empresas e a Siemens são as principais candidatas a disputar o megaprojeto federal do trem-bala que ligará Rio e São Paulo. O leilão deve ser no mês que vem.
Combinações ilícitas entre empresas podem resultar em contratações com preços superiores (entre 10% e 20%, segundo estimativas) aos praticados caso elas concorressem normalmente.
No início do mês, a Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) realizou busca e apreensão nas sedes das companhias delatadas. A Operação Linha Cruzada executou mandados judiciais em São Paulo, Diadema, Hortolândia e Brasília.
Segundo as denúncias, o cartel atuou em ao menos seis licitações. Mas ainda não se sabe ao certo o tamanho real, alcance, período em que atuou e o prejuízo causado.
Ao entregar o esquema, a Siemens assinou um acordo de leniência, que pode garantir à companhia e a seus executivos isenção caso o cartel seja confirmado e condenado.
A imunidade administrativa e criminal integral é assegurada quando um participante do esquema --antes que o governo tenha iniciado apuração-- denuncia o cartel, suspende a prática e coopera com as investigações.
No caso de condenação, o cartel está sujeito a multa que pode chegar a 20% do faturamento bruto da empresa no ano anterior à abertura de processo pelo Cade.
No final da década de 90, houve uma troca no comando mundial da Siemens depois de escândalos de pagamento de propina em vários países. A empresa foi punida no exterior por formação de cartel.
A análise do material apreendido levará até três meses. Confirmados os indícios de cartelização, o Cade abrirá processo contra as envolvidas. O conluio, segundo a apuração, inclui outras sete empresas: TTrans, Tejofran, MGE, TCBR Tecnologia, Temoinsa, Iesa e Serveng-Civilsan.
Pela reportagem o cartel atendia o metrô do Distrito Federal também.
Será que não há autoridades ligadas a políticos PTistas no DF que se beneficiam do propinoduto da Siemens?
Claro, levando-se em consideração que a corrupção no PSDB foi mais grave, pois governa o Estado de São Paulo há muito tempo, já o PT governa o Distrito Federal recentemente.
Além disso a reportagem acima se referiu que a Siemens e outras empresas ligadas a ela são as principais concorrentes para fazer parte do megaprojeto federal do trem-bala. Quer dizer que, provavelmente, o Governo Federal estaria ligado mais estreitamente à corrupção dessas empresas se não estourasse o escândalo.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#6 Mensagem por Charlies Sheen » 21 Jul 2013, 15:16

O Pastor escreveu:Cadê os neoliberais que se diziam os paladinos contra a corrupção??
Pelo que eu sei os paladinos contra a corrupção eram outros.
E olha no que deu quando chegou ao Governo.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#7 Mensagem por O Pastor » 22 Jul 2013, 17:29

bullitt escreveu:
O Pastor escreveu:Cadê os neoliberais que se diziam os paladinos contra a corrupção??
O que é neoliberalismo para você?

DUDUKXORRAO escreveu:NÃO SOBRA UM,TANTO FAZ,SE DIZER DE DIREITO,ESQUERDA,CENTRO OU LIBERAL A COISA BOA(pra eles) É METER A MÃO!!!
Dureza mesmo... Tiririca para governador de SP!!! Ops, pensando bem, ele está no partido do Garotinho... :-&

Opa, apareceu um amante de tucano por aqui. :lol: :lol:

Os grandes canais de mídia fizeram uma enorme cruzada contra a suposta corrupção petista. Foi um massacre!! Quero ver agora se o fato irá se repetir em relação a gangue de tucanos.

FHC era neoliberal.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#8 Mensagem por bullitt » 22 Jul 2013, 20:30

O Pastor escreveu:
bullitt escreveu:
O Pastor escreveu:Cadê os neoliberais que se diziam os paladinos contra a corrupção??
O que é neoliberalismo para você?

DUDUKXORRAO escreveu:NÃO SOBRA UM,TANTO FAZ,SE DIZER DE DIREITO,ESQUERDA,CENTRO OU LIBERAL A COISA BOA(pra eles) É METER A MÃO!!!
Dureza mesmo... Tiririca para governador de SP!!! Ops, pensando bem, ele está no partido do Garotinho... :-&

Opa, apareceu um amante de tucano por aqui. :lol: :lol:

Os grandes canais de mídia fizeram uma enorme cruzada contra a suposta corrupção petista. Foi um massacre!! Quero ver agora se o fato irá se repetir em relação a gangue de tucanos.

FHC era neoliberal.

Você não respondeu o que considera neoliberalismo, apenas citou um exemplo. Vejo muita gente por aí falando "neoliberal" aqui e ali sem ao menos saber do que se trata esse termo!

Bom, se você prefere acreditar que qualquer um que critique o governo do PT é tucano, seja feliz em sua ignorância...

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Charlies Sheen
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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#9 Mensagem por Charlies Sheen » 22 Jul 2013, 20:46

Para esclarecer um pouco a questão do neoliberalismo.
A velha esquerda muito acusou o presidente Fernando Henrique de neoliberal. Numa das vezes, em 1997, FHC reagiu. “Só quem não tem nada na cabeça é que fica repetindo que o governo é neoliberal isso é neobobismo.” Agora, o neobobismo ressurge para fanfarronar as administrações do PT, no livro 10 anos de Governos Pós-Neoliberais no Brasil: Lula e Dilma organizado por Emir Sader (Editora Boitempo).

O neoliberalismo, corrente nascida nos anos 1930, se opunha à intervenção estatal adotada na Europa e nos Estados Unidos para enfrentar a Grande Depressão. Nos anos 1970 defendia a reforma do estado intervencionista ao qual atribuía a perda de dinamismo e o surto inflacionário de então nos países ricos. A esquerda passou a usar o termo em tom pejorativo.

Na América Latina, os mesmos problemas decorriam também das políticas de substituição de importações, que ficaram insustentáveis com as crises do petróleo (1973 e 1979) mas foram mantidas mediante elevação da dívida externa. O modelo ruiu de vez com a moratória mexicana de 1982, que fez secar a fonte de recursos do exterior. A inflação evoluiu para hiperinflação em muitos países.

No Brasil, chegara a hora de rever o modelo, que havia legado uma industrialização ineficiente e uma inaceitável concentração de renda. As bases do modelo eram o fechamento da economia o desregramento orçamentário, a tolerância com a inflação, a concessão de subsídios e favores fiscais a certos segmentos, e a escolha de vencedores pela burocracia.

Era preciso superar a hiperinflação, abrir a economia, redefinir o papel do Estado, privatizar estatais ineficientes — inclusive para assegurar o acesso da população a serviços básicos como o das telecomunicações — e construir moderna regulação econômica e de defesa da concorrência. A redistribuição de renda viria com o fim da corrosão inflacionária da renda dos trabalhadores e com programas sociais focalizados nos mais pobres. A universalização do ensino fundamental e novos investimentos em educação eram parte da grande empreitada.

Tais mudanças ciclópicas — “neoliberais” para a velha esquerda — atingiram o auge com FHC. A velha esquerda nunca entendeu a realidade. Manteve suas convicções estatistas mesmo depois da queda do Muro de Berlim. Não percebeu que o fracasso da substituição de importações e também do comunismo tinha a mesma origem, isto é a ausência de incentivos à inovação.

O governo Lula foi o maior herdeiro dessas transformações. O crescimento foi impulsionado pelos correspondentes ganhos de produtividade e pela emergência da China como nosso principal parceiro comercial. Havia, ainda, disponibilidade de mão de obra para incorporar ao processo produtivo. Foi possível, por tudo isso, ampliar os programas sociais, agora unificados no Bolsa Família. Mas o êxito dificilmente viria se o presidente não houvesse abandonado as ideias erradas do PT sobre política econômica.

Isso aconteceu com sua Carta ao Povo Brasileiro (2002). O objetivo era afastar temores de uma ruptura desastrosa, caso o PT ganhasse as eleições presidenciais. Lula jurou cumprir contratos e se comprometeu com o superávit primário do setor público, um dos ícones do que a esquerda via como neoliberalismo. No governo, manteve as privatizações, ampliou o superávit primário e reforçou a autonomia operacional do Banco Central. Lula também seria um neoliberal? Infelizmente, ele abandonou as reformas, o que em grande parte explica a recente queda da produtividade.

Quem mudou rumos foi a presidente Dilma. Ela por certo agrada a neobobos com a ação política sobre o Banco Central, a reinstituição do controle de preços, o protecionismo e outras políticas típicas da era do intervencionismo excessivo e da substituição de importações. Colhe inflação alta e PIB baixo.

O artigo de Sader no livro é uma ode à alienação. Numa de suas pérolas, afirma que a Carta ao Povo Brasileiro contribuiu para a crise política iniciada em 2005, a do mensalão. A origem do maior escândalo político da história seriam a continuidade da política econômica e a oposição, “dirigida por uma mídia privada e refugiada nas denúncias de corrupção contra o governo”. Neobobismo puro.
http://www.imil.org.br/artigos/pta-volta-neobobismo/

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#10 Mensagem por O Pastor » 22 Jul 2013, 22:46

bullitt escreveu: Você não respondeu o que considera neoliberalismo, apenas citou um exemplo. Vejo muita gente por aí falando "neoliberal" aqui e ali sem ao menos saber do que se trata esse termo!

Bom, se você prefere acreditar que qualquer um que critique o governo do PT é tucano, seja feliz em sua ignorância...

Relaxa, cara!! Easy!!

Depois vou procurar saber do que se trata esse termo que vc falou ai, esse tal de "neoliberal".

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#11 Mensagem por Caubói/38 » 23 Jul 2013, 00:47

Vão metê, meus filhos, eh, eh, eh, eh...

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#12 Mensagem por Ergon » 23 Jul 2013, 01:15

Liberal é o cara que tem a mente tão aberta que as ideias vão todas embora...

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#13 Mensagem por Nazrudin » 23 Jul 2013, 08:07

E o neoliberalismo de verba para o mensalão? Liberou geral!

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#14 Mensagem por Mistar Gaga » 23 Jul 2013, 23:57

Em primeiro lugar, cabe a pergunta: alguém ficou surpreso?


Em segundo, não repercutiu no resto da imprensa, em Jornal Nacional em lugar nenhum, nas redes sociais ninguém tá nem ai para isso. Como já era de se esperar.


Em terceiro, segundo matéria pelo menos 50 milhões de dólares, dinheiro do contribuinte, foram torrados nessa putaria. Mas como foram os tucanos, o contribuinte não liga, tudo bem. É normal. O contribuinte só não aceita ser roubado pelo PT.


Em quarto e último, foda-se! Os tucanos que se contentem com o estado de São Paulo porque no governo federal eles não voltam mais. Eleição não se ganha em rede social, se ganha nas urnas.

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20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#15 Mensagem por florestal » 25 Jul 2013, 19:01

O PT e a militância petista com bons empregos públicos (com diárias, vantagens, comissões, etc.) e desviando verbas para seus bolsos inventa a notícia ou a deturpa, de forma que alguns do PSDB apareçam como corruptos.

Dos três mostrados, Serra, Alckmin e Covas, nenhum deles tem qualquer participação comprovada (ou sem comprovação) em corrupção. Não existe partido de vestal, de maneira que toda denúncia deve ser apurada pelas autoridades.

O que o PT faz é acusar o honesto para repetir o seu bordão de que estão roubando porque todos roubam. Existe a técnica também de dar publicidade ($$$$$$$$$$) para os órgãos de imprensa que publicam suas acusações.

Eu conheço um caso de um bancário, era contínuo de banco público e foi acusado de corrupto. Ele errou no orçamento de um chuveiro e pagou algo em torno de 20 reais (hoje) a mais para uma empresa. O PT fez o maior escarcéu acusando o contínuo, que tinha um cargo na estrutura sindical. O objetivo do PT era tomar o cargo do contínuo porque ele não era petista e conseguiram, a massa votava no PT, achavam que eles iriam mudar o país. O contínuo vive hoje com sua aposentadoriazinha, sempre foi um cabra honesto. Os petistas que o acusaram deram um monte de golpes, com desvio de verbas públicas, desviaram dinheiro de empresas para o partido e para os seus bolsos e vivem como nababos, com os altos salários que conseguiram no setor público.

De maneira que denúncia do PT, para mim, tem credibilidade zero, não acredito em nada que o petismo publica acusando os outros de corrupção, pois isso é uma forma deles se manterem no poder pelo poder $$$$$$$.

Finalizando, o grande eleitor do PT foi o FHC, que hoje não faz oposição e fica posando de intelectual e amigo da Dilma. Foi o FHC que botou um monte de ignorantes para administrarem o setor público brasileiro e que fizeram um monte de coisas erradas, abrindo o caminho para a eleição do petismo. Além, é claro, de uma política econômica ditada pelos organismos internacionais, que o petismo deu continuidade com pequenas alterações e que não interessa ao país e não promove a inclusão social.

Para 2014 quero coisa nova, inclusive porque essa polarização PT X PSDB é falsa, ambos pensam do mesmo jeito, é apenas para saber quem vai ocupar os cargos públicos.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#16 Mensagem por Carnage » 26 Jul 2013, 23:33

Eu só queria saber porque o Jornal Nacional não falou nadinha de nada sobre o assunto. Porque a Folha e o Estadão não falaram nada sobre isso.

Cuidado porque as denúncias podem ser falsas ou coisa do gênero? Não cola. Contra o PT sempre dão tudo na lata, e depois quando vem o desmentido, nem falam nada. Bando de denunciados do PT foi inocentado e ficou por isso mesmo...

É muita cara de pau. Mas não é nada demais. Essa denúncia já tem anos. Toda hora aparece algo a respeito, mas nunca dá em nada. Toda hora alguém fala algo a respeito, mas fica por isso mesmo. Alckimin fala que agora vai investigar. Porra, teve licitação no metrô recente onde a Folha mesmo, sem muito destaque, é claro, antecipou quem ia ganhar. E aí? Governo não mexeu a bunda pra investigar não?? Mas claro, governador tucano tá sempre acima de qualquer suspeita... KKKKKKK

Petista pede investigação sobre propinoduto tucano\
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... tucano.htm

Esses petistas são sujos e atrevidos!!!

Petista pede investigação sobre propinoduto tucano
:

Deputado estadual João Paulo Rillo (PT) protocolou representação no Ministério Público contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e diz que espera não ficar com a impressão de que o MP "tem mais vontade de investigar governo federal do que estadual"; reportagem da revista IstoÉ denuncia desvios de recursos públicos do Metrô paulista

25 de Julho de 2013 às 08:48

por Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual

O deputado estadual João Paulo Rillo (PT) protocolou na tarde de hoje (24) ao procurador-geral de Justiça do Estado De São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, pedido de apuração de denúncias de desvios de recursos públicos do Metrô paulistano e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), sobre suposto esquema integrado por empresas como Alstom, Bombardier, CAF, Siemens, TTrans e Mitsui, que teriam formado um cartel para desviar recursos dos cofres paulistas. Segundo estimativas da revista IstoÉ, aproximadamente US$ 50 milhões teriam sido desviados para paraísos fiscais.

A representação se baseia em reportagem segundo a qual um suposto esquema formado pelas empresas multinacionais Alstom, Bombardier, CAF, Siemens, TTrans e Mitsui, entre outras, teriam formado um cartel para desviar recursos dos cofres paulistas. Segundo estimativas da revista, aproximadamente US$ 50 milhões teriam sido desviados para paraísos fiscais.

Entre as questões dirigidas ao procurador-geral, Rillo quer saber "por que o governador Geraldo Alckmin, atuando no Executivo há pelo menos 12 anos, como vice e governador de estado, só tomou providências para apurar indícios de fraudes nas licitações e contratos do Metrô e da CPTM após a delação recente da multinacional Siemens?" Também questiona o fato de Alckmin, sabendo "das graves irregularidades", não ter determinado "a realização de auditorias em contratos, com suspeitas de superfaturamento, e provenientes de supostas licitações direcionadas envolvendo o Metrô e a CPTM".

Reportagens publicadas pela mídia em 2011 mostram que o governador de São Paulo resolveu retomar as obras da linha 5-Lilás do Metrô mesmo com as suspeitas de acerto entre as empreiteiras na divisão dos lotes, o que teria provocado prejuízos de mais de R$ 300 milhões nos contratos.

"Espero que depois de tanto debate acerca do papel do Ministério Público, e toda a forma com que o MP colocou a necessidade da sua liberdade de investigação e de se garantir suas funções, elas sejam aplicadas neste caso também", disse Rillo à RBA. "É o que eu espero, para não ficar com a impressão de que o Ministério Público é seletivo e tem mais vontade de investigar coisas contra o governo federal do que contra o estadual."

Em nota enviada ao Diário da Assembleia sobre o assunto, o deputado estadual Cauê Macris (PSDB) afirma que o governo de São Paulo está interessado em esclarecer as denúncias. "O Poder Executivo já se colocou à disposição do Cade e do Ministério Público, para auxiliar no que estiver ao seu alcance", declarou Macris. Segundo ele, a Corregedoria-Geral da Administração do governo paulista solicitou ao Cade acesso aos inquéritos, mas ainda não teve resposta. Macris garantiu que, se confirmada a formação de cartel, o Executivo pedirá a punição dos envolvidos na Justiça, além do ressarcimento de perdas aos cofres públicos.

"Em primeiro lugar, se não tem nenhum problema, o governador deveria falar sobre isso. Ele diretamente, não Cauê Macris, que não é nem o líder do governo. Porque o caso é muito sério", diz João Paulo Rillo. "Em segundo lugar, queria sugerir ao Cauê Macris que a gente aprove coletivamente uma CPI em caráter excepcional, para não ter que entrar na fila da CPI e que a gente investigue o caso junto."

Para o petista, o escândalo merece satisfação e elucidação a partir de um esforço conjunto do Executivo, do Judiciário e do Ministério Público. "Há um rombo nos cofres do estado num momento de crise nos transportes instalada no país e a gente sendo lesado dessa maneira. Se isso não é verdade, há formas de demonstrar. O governador que abra sua 'caixa' e a gente faz uma CPI em caráter extraordinário", propõe Rillo.

De acordo com o pedido encaminhado ao procurador-geral, o caso se enquadra na Lei nº 8.429/1992, já que envolve improbidade administrativa, e se aplica aos agentes públicos que, "por ação ou omissão", violem os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, lealdade às instituições, produzindo enriquecimento ilícito e prejuízo aos cofres públicos.


http://cronicasdomotta.blogspot.com.br/ ... bagem.html
Tucanos envolvidos em corrupção? Bobagem…
Via Crônica do Motta


A imprensa da Alemanha repercutiu a notícia de que a Siemens, um gigantesco conglomerado com sede naquele país, montou um imenso esquema de pagamentos de propinas e de formação de cartel em suas operações no Brasil.

Matéria da revista IstoÉ revelou que os governos tucanos de São Paulo, desde o de Mário Covas, participaram da negociata.
Como era de se esperar, a chamada “grande imprensa” brasileira fez vista grossa ao caso: sabe como é, tucanos, ao contrário de petistas, são gente séria, e essas denúncias, é claro, não podem ser verdadeiras.

De qualquer modo, abaixo vai a íntegra da matéria publicada no site da Deutsche Welle, o serviço noticioso oficial da Alemanha, sobre o caso da Siemens.

Parece que a imprensa alemã é um pouco mais séria e profissional que a nossa…


Escândalo no Brasil põe em dúvida esforços anticorrupção da Siemens

Não faz muito tempo, a Siemens esteve no centro de um dos maiores escândalos de corrupção da história empresarial da Alemanha. Em novembro de 2006, um grande esquema de pagamento de propinas veio à tona, levando ao afastamento de praticamente toda a diretoria no primeiro semestre de 2007. Em resposta ao problema, a empresa adotou um programa anticorrupção, e a nova gestão, sob o presidente Peter Löscher, garantiu que preferiria abrir mão de negócios lucrativos a ter novamente que lançar mão de práticas ilícitas.

Mas um novo caso no Brasil parece expor a dificuldade que a empresa sediada em Munique tem em transformar palavras em atos. Na última semana, a Siemens notificou as autoridades antitruste brasileiras sobre uma formação de cartel, com participação da multinacional alemã, para fraudar licitações para a compra de equipamento ferroviário e para a construção e manutenção de linhas de trem e de metrô em São Paulo e em Brasília.

Em comunicado tornado público em seguida à divulgação da denúncia pela imprensa brasileira, o grupo afirmou que sua direção está informada da investigação e lembrou dos esforços realizados desde 2007 pela multinacional para desenvolver um sistema de controle eficaz e da “obrigação de todos os funcionários de cumprir as leis de defesa da concorrência”. A companhia ressaltou também que está cooperando com as autoridades brasileiras “de forma irrestrita”.

Mas, segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, as irregularidades em negócios praticados pela Siemens no Brasil foram denunciadas à empresa já em 2008, ou seja, depois da promessa de mudança. E nada aconteceu. Em junho de 2008 apareceram indícios muito concretos de negociações ilícitas, afirma o periódico.

Um deputado brasileiro e um ex-funcionário da Siemens descreveram na época, com detalhes, a forma como a companhia fechava acordos com outras empresas. As denúncias envolviam também subornos a autoridades brasileiras. O caso era muito semelhante ao que veio à tona agora, afirma o jornal.

Em 2010, apareceram novas evidências, que, assim como as anteriores, não levaram a nada. O jornal sugere que a Siemens não investigou os fatos na época para não ficar em desvantagem na disputa por contratos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.

Megaescândalo de corrupção

O megaescândalo de 2006 foi um choque para a Siemens na época e deu início a um profundo processo de mudança. E também custou caro. Na sequência do escândalo, um tribunal de Munique condenou a empresa em outubro do ano seguinte a pagar uma multa de €201 milhões.

A Securities and Exchange Commission, reguladora do mercado acionário dos EUA, também abriu investigação contra a Siemens, já que ela é listada em Wall Street. Um acordo extrajudicial custou à companhia sediada em Munique US$800 milhões.

Ao todo, os danos à empresa pelo imbróglio são avaliados em quase €3 bilhões, incluindo pagamento de multas, gastos com auditorias e recolhimento suplementar de impostos.

Pouco antes do veredicto, em janeiro de 2007, a Siemens fora condenada pela União Europeia, juntamente com 11 empresas multinacionais, ao pagamento de multa de €750 milhões por formação de cartel para manipulação dos preços de instalações elétricas de alta tensão. A maior parte da penalidade, €400 milhões, coube ao grupo alemão. Foi a segunda maior multa já imposta a uma companhia dentro do bloco europeu.

Por pressão do governo dos EUA, a Siemens engajou o ex-ministro alemão das Finanças Theo Waigel para controlar se a empresa estava de fato modificando sua cultura empresarial e implementando as reformas acertadas. A equipe chefiada por Waigel entrevistou mais de 2.500 funcionários ao redor do mundo, entre 2009 e 2012, e, ao entregar seu relatório final, teceu elogios à empresa. “A Siemens implementou todas as nossas recomendações”, declarou Waigel ao final de 2012.

Denúncia de formação de cartel

Além da Siemens, subsidiárias de outras empresas internacionais teriam participação no cartel denunciado no Brasil, incluindo a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui. Elas teriam combinado ilegalmente o valor que iriam apresentar em licitações, para conseguir preços entre 10% e 20% mais caros do que os praticados no mercado.

No início deste mês, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que atua na defesa da concorrência, realizou com a Polícia Federal uma operação de busca e apreensão em 13 empresas supostamente envolvidas no esquema, localizadas em São Paulo, Diadema, Hortolândia e Brasília. A análise do material apreendido pode, no entanto, levar até três meses.

As denúncias da Siemens dariam conta de que o cartel teria atuado em pelo menos seis licitações. No entanto, ainda não são conhecidos a abrangência real, a duração do esquema e os danos causados.

Os negócios em que há envolvimento da Siemens são avaliados em centenas de milhões de euros. No começo dos anos 90, a empresa alemã ganhou concorrência para a construção da primeira fase da Linha 5 do metrô de São Paulo, estimada em R$600 milhões, contrato em que teria havido um acerto ilícito com a francesa Alstom Também teria havido irregularidades num contrato do ano 2000 para fornecimento de dez trens, em 2000, que a Siemens construiu juntamente com a Mitsui. E também teria havido fraudes em relação a contratos assinados pela Siemens em 2007, no valor de R$96 milhões por ano, para manutenção do metrô de Brasília.

Nesse caso, a empresa alemã teria feito acordo ilícito com a Alstom, que fornecera os trens ao governo do Distrito Federal. Ao denunciar o esquema, a Siemens assinou, segundo a imprensa brasileira, um acordo de leniência, garantindo à empresa e a seus executivos imunidade contra punições da justiça, caso a formação de cartel seja confirmada, em contrapartida à cooperação nas investigações.

Trem-bala

A denúncia da Siemens sobre formação de cartel em projetos na área de transporte ferroviário chega em um momento sensível. No próximo mês, deve ocorrer o leilão para a construção do trem de alta velocidade que ligará Rio e São Paulo, o primeiro do tipo na América Latina.

As empresas envolvidas no suposto cartel estão entre os candidatos mais promissores na disputa pelo megaprojeto, cujos custos são avaliados pelo governo brasileiro em R$35 bilhões.

Além das cinco multinacionais acusadas de acordos ilícitos de preços, apenas outras cinco empresas no mundo são capazes de construir trens de alta velocidade, das quais, por sua vez, somente a sul-coreana Rotem confirmou interesse em participar da concorrência.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#17 Mensagem por Charlies Sheen » 02 Ago 2013, 22:01

Eu não assisto muito o Jornal Nacional, mas hoje eu estava assistindo, e vi que o mesmo noticiou a matéria sobre a corrupção nos trens paulistas.
Não omitiram o possível implicamento do governo tucano no caso.
O Jornal noticiou que pode ter havido o aval do governo tucano nesse caso, desde o Governo Mário Covas, Geraldo Alckmim, até o primeiro ano do Governo Serra.
Alckmim e Serra negaram por notas, que eles estivessem ligados diretamente ao caso, e disseram que estão interessados no esclarecimento dos fatos.
A reportagem mencionou que o fato se estendia, também, ao Governo de Brasília, iniciando no Governo Joaquim Roriz, e depois os democratas.
A empresa Siemens negou que houve um acordo de leniência, mas a Folha de São Paulo afirma que ela é a fonte da informação, segundo o Jornal de Nacional. O Cade confirmou que houve um acordo de leniência.
Conforme a reportagem, também, houve motivação política no vazamento de informações.
Apenas estou procurando resumir o que eu vi na reportagem.
Se eu coloquei alguma coisa errada, peço que me corrijam.
Então não dá para dizer que o Jornal Nacional não falou nadinha.
Outra citação da Folha de São Paulo aqui embaixo, mostrando que o Jornal está mencionando sobre o fato.
A multinacional alemã Siemens apresentou às autoridades brasileiras documentos nos quais afirma que o governo de São Paulo soube e deu aval à formação de um cartel para licitações de obras do metrô no Estado.
A negociação com representantes do Estado, segundo a Siemens, está registrada em "diários" apresentados pela empresa ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
No mês passado, a gigante da engenharia delatou ao órgão a existência de um cartel --do qual fazia parte-- para compra de equipamento ferroviário, além de construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.
Em troca, a empresa assinou um acordo de leniência que pode lhe garantir imunidade caso o cartel seja confirmado e punido.
A formação do cartel para a linha 5 do metrô de São Paulo, de acordo com a Siemens, se deu no ano de 2000, quando o Estado era governado pelo tucano Mário Covas, morto no ano seguinte.
Segundo o Cade, o conluio se estendeu ao governo de seu sucessor, Geraldo Alckmin (2001-2006), e ao primeiro ano de José Serra, em 2007.
Secretário de transportes no governo Covas, entre 1995 e 2001, Cláudio de Senna Frederico afirmou que não teve conhecimento da formação de cartel, mas não o descartou. "Não me lembro de ter acontecido uma licitação, de fato, competitiva", disse.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... etro.shtml

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#18 Mensagem por Compson » 05 Ago 2013, 15:45

Corrupção no governo federal não tem corruptor; no governo estadual, não tem corrupto... ::basta::

Mas, bem ou mal, o caso do metrô foi parar nos grandes jornais semana passada. É claro que as inúteis manifestações ao longo da semana não tiveram nada com isso, a Folha que se conscientizou de repente!

Enfim, tá difícil segurar a bronca com os tucanos...

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#19 Mensagem por bullitt » 06 Ago 2013, 01:07

Sobre noticiários na TV, eu vi que passou uma matéria a respeito desse caso na Globo News esses dias.


Matéria antiga do R7 (2011)
http://noticias.r7.com/cidades/noticias ... 10214.html

Defesa tucana (Veja)
http://resistenciademocraticabr.blogspo ... video.html

Metroviários, cita o sistema CTBC (sem condutor) da Alstom
http://www.metroviarios.org.br/site/ind ... 4&Itemid=0

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20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#20 Mensagem por florestal » 06 Ago 2013, 15:57

Vestal não existe; a corrupção somente acaba quando os mecanismos de estado funcionarem e punirem os culpados.

Essa denúncia não tem nada de concreto, por enquanto é uma invenção petista para continuar a polarização PT versus PSDB.

A polarização é falsa, temos dois partidos conservadores, mas com estilos diferentes que não apontam soluções para os problemas brasileiros.

Necessitamos de partidos ideológicos, quais seja, reformismo neoliberal, social-democracia e pós-comunistas. Esses sim, seriam de gente honesta e com propostas. Nada de religioso também.

Enquanto o povão não descobrir isso ficaremos vendo essa lenga lenga. Esses novos que estão por aí (passe livre, anonymous, etc.) também não possuem propostas de mudanças, querem apenas protestar por coisas que todos já estão carecas de saber. Eles buscam influenciar a política pelas redes e isso conseguiram, mas não possuem propostas econcretas e factíveis; não falam em reformas e quais devem ser feitas.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#21 Mensagem por Mistar Gaga » 06 Ago 2013, 22:27

O florestal já tá mudando o discurso. Antes o PSDB era, pasmem, a verdadeira esquerda agora já é partido conservador, só falta dizer que o papa é pop.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#22 Mensagem por florestal » 09 Ago 2013, 17:36

Alckmin cria comissão para analisar cartel do metrô

http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 2346,0.htm

Essa denúncia não vai dar em nada, pois foi inventada pelo petismo para não deixar o PSDB ficar bem nas pesquisas de opinião. É uma denúncia mentirosa, mas até que se prove isso o petismo já faturou eleitoralmente, que é o que eles querem.

O que o Brasil precisa é de mudanças e elas aconteceriam com o fim do petismo; acabando o petismo iremos ver o novo.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#23 Mensagem por Comedor da ZN » 09 Ago 2013, 17:44

florestal escreveu:Alckmin cria comissão para analisar cartel do metrô

http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 2346,0.htm

Essa denúncia não vai dar em nada, pois foi inventada pelo petismo para não deixar o PSDB ficar bem nas pesquisas de opinião. É uma denúncia mentirosa, mas até que se prove isso o petismo já faturou eleitoralmente, que é o que eles querem.

O que o Brasil precisa é de mudanças e elas aconteceriam com o fim do petismo; acabando o petismo iremos ver o novo.

Dois pesos e duas medidas ?? Quando a denúncia é contra o meu inimigo ela tem presunção de verdade, quando é contra o meu aliado ela é fajuta. :badgrin:

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#24 Mensagem por Nazrudin » 09 Ago 2013, 18:22

Comedor da ZN escreveu:
florestal escreveu:Alckmin cria comissão para analisar cartel do metrô

http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 2346,0.htm

Essa denúncia não vai dar em nada, pois foi inventada pelo petismo para não deixar o PSDB ficar bem nas pesquisas de opinião. É uma denúncia mentirosa, mas até que se prove isso o petismo já faturou eleitoralmente, que é o que eles querem.

O que o Brasil precisa é de mudanças e elas aconteceriam com o fim do petismo; acabando o petismo iremos ver o novo.

Dois pesos e duas medidas ?? Quando a denúncia é contra o meu inimigo ela tem presunção de verdade, quando é contra o meu aliado ela é fajuta. :badgrin:
Verdade. Até eu que tenho ódio mortal ao petismo quero ver isso aí bem apurado, pois tem caca de tucano, sem dúvida.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#25 Mensagem por Compson » 09 Ago 2013, 20:52

Nazrudin escreveu:
Comedor da ZN escreveu:
florestal escreveu:Alckmin cria comissão para analisar cartel do metrô

http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 2346,0.htm

Essa denúncia não vai dar em nada, pois foi inventada pelo petismo para não deixar o PSDB ficar bem nas pesquisas de opinião. É uma denúncia mentirosa, mas até que se prove isso o petismo já faturou eleitoralmente, que é o que eles querem.

O que o Brasil precisa é de mudanças e elas aconteceriam com o fim do petismo; acabando o petismo iremos ver o novo.

Dois pesos e duas medidas ?? Quando a denúncia é contra o meu inimigo ela tem presunção de verdade, quando é contra o meu aliado ela é fajuta. :badgrin:
Verdade. Até eu que tenho ódio mortal ao petismo quero ver isso aí bem apurado, pois tem caca de tucano, sem dúvida.
É óbvio que é uma invenção do FORO DE SÃO PAULO para minar um dos últimos focos de resistência das liberdades na América Latina, o glorioso Estado Piratininga...

Os caras da Siemens estavam meio sem ter muito o que fazer e pensaram: "por que a gente não inventa que fomos corruptores num caso mi(bi?)lionário? Só pra ver no quedá...?"

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20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#26 Mensagem por florestal » 09 Ago 2013, 21:36

Não se deve dar crédito a nada daquilo que o PT denuncia ou daquilo que nasce com as digitais do PT. No caso, a Siemens tem interesse em financiamentos do BNDES e pode muito bem ter esquentado esse história como forma de prestar serviço. Outra coisa, a denúncia é a de formação de cartel e é muito provável que o governo não tenha nada com isso. Essa denúncia tem as digitais do PT e não deve ser levada em consideração.

Quando a denúncia é contra o PT, sempre ela é verdadeira, os fatos posteriores acabam comprovando.

O PT é useiro e vezeiro em denunciar os outros apenas para encobrir suas próprias falcatruas e já acabou com a reputação de um monte de gente. Diversos cidadãos honestos foram lançados à lama pelo petismo e suas falsas denúncias, eu conheço vários casos, de maneira que já estou escolado.

Não acreditem!

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#27 Mensagem por Mistar Gaga » 10 Ago 2013, 02:40

florestal escreveu:
Não acreditem!

É um pândego.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#28 Mensagem por Nazrudin » 10 Ago 2013, 07:43

Mistar Gaga escreveu:
florestal escreveu:
Não acreditem!

É um pândego.
Lembrei do Scaramouche de Rafael Sabatini.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#29 Mensagem por Carnage » 10 Ago 2013, 12:14

Nossa! Bom ver que todos os moralista e patrulheiros da corrupção passaram por este tópico pra fazer longos comentários indignados contra esse caso que tem tantas provas quanto o mensalão!

Estou fazendo esta compilação primorosa há alguns dias. Era pra ter postado antes, mas não entrei no fórum e acabou acumulando muita coisa e talvez tenha algo já postado ou mesmo desatualizado a esta altura, mas não vou olhar isso...

Mas eu sei que todo mundo gosta e vai ler com prazer, principalmente aqueles que adoram bradar contra a corrupção!

Divirtam-se! :mrgreen:

http://www.istoe.com.br/reportagens/316 ... ternalPage
Trens e Metrô superfaturados em 30%

Ao analisar documentos da Siemens, empresa integrante do cartel que drenou recursos do Metrô e trens de São Paulo, o Cade e o MP concluíram que os cofres paulistas foram lesados em pelo menos R$ 425 milhões (Quanto dinheiro teria sido desviado com o mensalão, “o maior caso de corrupção da história”, mesmo? KKKK como isso é patético!)
Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas


Na última semana, ISTOÉ publicou documentos inéditos e trouxe à tona o depoimento voluntário de um ex-funcionário da multinacional alemã Siemens ao Ministério Público. Segundo as revelações, o esquema montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para vencer e lucrar com licitações públicas durante os sucessivos governos do PSDB nos últimos 20 anos contou com a participação de autoridades e servidores públicos e abasteceu um propinoduto milionário que desviou dinheiro das obras para políticos tucanos. Toda a documentação, inclusive um relatório do que foi revelado pelo ex-funcionário da empresa alemã, está em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), para quem a Siemens – ré confessa por formação de cartel – vem denunciando desde maio de 2012 as falcatruas no Metrô e nos trens paulistas, em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos. Até semana passada, porém, não se sabia quão rentável era este cartel.

Ao se aprofundarem, nos últimos dias, na análise da papelada e depoimentos colhidos até agora, integrantes do Cade e do Ministério Público se surpreenderam com a quantidade de irregularidades encontradas nos acordos firmados entre os governos tucanos de São Paulo e as companhias encarregadas da manutenção e aquisição de trens e da construção de linhas do Metrô e de trens. Uma das autoridades envolvidas na investigação chegou a se referir ao esquema como uma fabulosa história de achaque aos cofres públicos, num enredo formado por pessoas-chaves da administração – entre eles diretores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) –, com participação especial de políticos do PSDB, os principais beneficiários da tramoia. Durante a apuração, ficou evidente que o desenlace dessa trama é amargo para os contribuintes paulistas. A investigação revela que o cartel superfaturou cada obra em 30%. É o mesmo que dizer que os governantes tucanos jogaram nos trilhos R$ 3 de cada R$ 10 desembolsado com o dinheiro arrecadado dos impostos. Foram analisados 16 contratos correspondentes a seis projetos. De acordo com o MP e o Cade, os prejuízos aos cofres públicos somente nesses negócios chegaram a RS 425,1 milhões. Os valores, dizem fontes ligadas à investigação ouvidas por ISTOÉ, ainda devem se ampliar com o detalhamento de outros certames vencidos em São Paulo pelas empresas integrantes do cartel nesses e em outros projetos.

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Entre os contratos em que o Cade detectou flagrante sobrepreço está o de fornecimento e instalação de sistemas para transporte sobre trilhos da fase 1 da Linha 5 Lilás do metrô paulista. A licitação foi vencida pelo consórcio Sistrem, formado pela empresa francesa Alstom, pela alemã Siemens juntamente com a ADtranz (da canadense Bombardier) e a espanhola CAF. Os serviços foram orçados em R$ 615 milhões. De acordo com testemunhos oferecidos ao Cade e ao Ministério Público, esse contrato rendeu uma comissão de 7,5% a políticos do PSDB e dirigentes da estatal. Isso significa algo em torno de R$ 46 milhões só em propina. “A Alstom coordenou um grande acordo entre várias empresas, possibilitando dessa forma um superfaturamento do projeto”, revelou um funcionário da Siemens ao MP. Antes da licitação, a Alstom, a ADtranz, a CAF, a Siemens, a TTrans e a Mitsui definiram a estratégia para obter o maior lucro possível. As companhias que se associaram para a prática criminosa são as principais detentoras da tecnologia dos serviços contratados.

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O responsável por estabelecer o escopo de fornecimento e os preços a serem praticados pelas empresas nesse contrato era o executivo Masao Suzuki, da Mitsui. Sua empresa, no entanto, não foi a principal beneficiária do certame. Quem ficou com a maior parte dos valores recebidos no contrato da fase 1 da Linha 5 Lilás do Metrô paulista foi a Alstom, que comandou a ação do cartel durante a licitação. Mas todas as participantes entraram no caixa da propina. Cada empresa tinha sua própria forma de pagar a comissão combinada com integrantes do PSDB paulista, segundo relato do delator e ex-funcionário da Siemens revelado por ISTOÉ em sua última edição. Nesse contrato específico, a multinacional francesa Alstom e a alemã Siemens recorreram à consultoria dos lobistas Arthur Teixeira e Sérgio Teixeira. Documentos apresentados por ISTOÉ na semana passada mostraram que eles operam por meio de duas offshores localizadas no Uruguai, a Leraway Consulting S/A e Gantown Consulting S/A. Para não deixar rastro do suborno, ambos também se valem de contas em bancos na Suíça, de acordo a investigação.

No contrato da Linha 2 do Metrô, o superfaturamento identificado até agora causou um prejuízo estimado em R$ 67,5 milhões ao erário paulista. As licitações investigadas foram vencidas pela dupla Alstom/Siemens e pelo consórcio Metrosist, do qual a Alstom também fez parte. O contrato executado previa a prestação de serviços de engenharia, o fornecimento, a montagem e a instalação de sistemas destinados à extensão oeste da Linha 2 Verde. Orçado inicialmente em R$ 81,7 milhões, só esse contrato recebeu 13 reajustes desde que foi assinado, em outubro de 1997. As multinacionais francesa e alemã ficaram responsáveis pelo projeto executivo para fornecimento e implantação de sistemas para o trecho Ana Rosa/ Ipiranga. A Asltom e a Siemens receberam pelo menos R$ 143,6 milhões para executar esse serviço.

O sobrepreço de 30% foi estabelecido também em contratos celebrados entre as empresas pertencentes ao cartel e à estatal paulista CPTM. Entre eles, o firmado em 2002 para prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva de dez trens da série 3000. A Siemens ganhou o certame por um valor original de R$ 33,7 milhões. Em seguida, o conglomerado alemão subcontratou a MGE Transportes para serviços que nunca foram realizados. A MGE, na verdade, serviu de ponte para que a Siemens pudesse efetuar o pagamento da propina de 5% acertada com autoridades e dirigentes do Metrô e da CPTM. O dinheiro da comissão – cerca de R$ 1,7 milhão só nessa negociata, segundo os investigadores – mais uma vez tinha como destino final a alta cúpula da estatal e políticos ligados ao PSDB. A propina seria distribuída, segundo depoimento ao Cade ao qual ISTOÉ teve acesso, pelo diretor da CPTM, Luiz Lavorente. Além da MGE, a Siemens também recorreu à companhia japonesa Mitsui para intermediar pagamentos de propina em outras transações. O que mais uma vez demonstra o quão próxima eram as relações das empresas do cartel que, na teoria, deveriam concorrer entre si pelos milionários contratos públicos no setor de transportes sobre trilhos. O resultado da parceria criminosa entre as gigantes do setor pareceu claro em outros 12 contratos celebrados com a CPTM referentes às manutenções dos trens das séries 2000 e 2100 e o Projeto Boa Viagem, que já foram analisados pelo CADE. Neles, foi contabilizado um sobrepreço de aproximadamente R$ 163 milhões.
Não é por acaso que as autoridades responsáveis por investigar o caso referem-se ao esquema dos governos do PSDB em São Paulo como uma “fabulosa história”. O superfaturamento constatado nos contratos de serviços e oferta de produtos às estatais paulistanas Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos [CPTM] supera até mesmo os índices médios calculados internacionalmente durante a prática deste crime. Cálculos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, por exemplo, apontam que os cartéis ocasionam um prejuízo aos cofres públicos de 10% a 20%. No caso destes 16 contratos, a combinação de preços e direcionamentos realizados pelas companhias participantes da prática criminosa levaram a um surpreendente rombo de 30% aos cofres paulistas.

Diante das denúncias, na última semana o PT e outros partidos oposicionistas em São Paulo passaram a se movimentar para tentar aprovar a instalação de uma CPI. “O governador Geraldo Alckmin diz querer que as denúncias do Metrô e da CPTM sejam apuradas. Então, que oriente a sua bancada a protocolar o pedido de CPI, pelo menos, desta vez”, propôs o líder do PT na Assembleia paulista, Luiz Cláudio Marcolino. “É flagrante que os contratos precisam ser revisados. Temos de ter transparência com o dinheiro público independente de partido”, diz ele. Caso a bancada estadual do PT não consiga aprovar o pedido, por ter minoria, a sigla tentará abrir uma investigação na Câmara Federal. “Não podemos deixar um assunto desta gravidade sem esclarecimentos. Ainda mais quando se trato de acusações tão contundentes de desvios de verbas públicas”, afirmou o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP). O que se sabe até agora já é suficiente para ensejar um inquérito. Afinal, trata-se de um desvio milionário de uma das principais obras da cidade mais populosa do País e onde se concentra o maior orçamento nacional. Se investigada a fundo, a história do achaque de 30% aos cofres públicos pode trazer ainda mais revelações fabulosas.

Queima de arquivo

Uma pasta amarela com cerca de 200 páginas guardada na 1ª Vara Criminal do Fórum da cidade de Itu, interior paulista, expõe um lado ainda mais sombrio das investigações que apuram o desvio milionário das obras do metrô e trens metropolitanos durante governos do PSDB em São Paulo nos últimos 20 anos. Trata-se do processo judicial 9900.98.2012 que investiga um incêndio criminoso que consumiu durante cinco horas 15.339 caixas de documentos e 3.001 tubos de desenhos técnicos. A papelada fazia parte dos arquivos do metrô armazenados havia três décadas. Entre os papeis que viraram cinzas estão contratos assinados entre 1977 e 2011, laudos técnicos, processos de contratação, de incidentes, propostas, empenhos, além de relatórios de acompanhamento de contratos de 1968 até 2009. Sob segredo de Justiça, a investigação que poderá ser reaberta pelo Ministério Público, diante das novas revelações sobre o caso feitas por ISTOÉ, acrescenta novos ingredientes às já contundentes denúncias feitas ao Cade pelos empresários da Siemens a respeito do escândalo do metrô paulista. Afinal, a ação dos bandidos pode ter acobertado a distribuição de propina, superfaturamento das obras, serviços e a compra e manutenção de equipamentos para o metrô paulista.

Segundo o processo, na madrugada do dia 9 de julho do ano passado, nove homens encapuzados e armados invadiram o galpão da empresa PA Arquivos Ltda, na cidade de Itu, distante 110 km da capital paulista, renderam os dois vigias, roubaram 10 computadores usados, espalharam gasolina pelo prédio de 5 mil m² e atearam fogo. Não sobrou nada. Quatro meses depois de lavrado o boletim de ocorrência, nº 1435/2012, a polícia paulista concluiu que o incêndio não passou de um crime comum. “As investigações não deram em nada”, admite a delegada de Policia Civil Milena, que insistiu em se identificar apenas pelo primeiro nome. “Os homens estavam encapuzados e não foram identificados”, diz a policial. Investigado basicamente como sumiço de papéis velhos, o incêndio agora ganha ares de queima de arquivo. O incidente ocorreu 50 dias depois de entrar em vigor a Lei do Acesso à Informação, que obriga os órgãos públicos a fornecerem cópias a quem solicitar de qualquer documento que não seja coberto por sigilo legal, e quatro meses depois de começarem as negociações entre o Cade e a Siemens para a assinatura do acordo de leniência, que vem denunciando as falcatruas no metrô e trens paulistas. “Não podemos descartar que a intenção desse crime era esconder provas da corrupção”, entende o deputado Luiz Cláudio Marcolino, líder do PT na Assembleia Legislativa do Estado.

Além das circunstâncias mais do que suspeitas do incêndio, documentos oficiais do governo, elaborados pela gerência de Auditoria e Segurança da Informação (GAD), nº 360, em 19 de setembro passado, deixam claro que o galpão para onde foi levado todo o arquivo do metrô não tinha as mínimas condições para a guarda do material. Cravado em plena zona rural de Itu, entre uma criação de coelhos e um pasto com cocheiras de gado, o galpão onde estavam armazenados os documentos não tinha qualquer segurança. Poderia ser facilmente acessado pelas laterais e fundos da construção.

De acordo com os documentos aos quais ISTOÉ teve acesso, o governo estadual sabia exatamente da precariedade da construção quando transferiu os arquivos para o local. O relatório de auditoria afirma que em 20 de abril de 2012 - portanto, três dias depois da assinatura do contrato entre a PA Arquivos e o governo de Geraldo Alckmin - o galpão permanecia em obras e “a empresa não estava preparada para receber as caixas do Metrô”. A comunicação interna do governo diz mais. Segundo o laudo técnico do GAD, “a empresa não possuía instalações adequadas para garantir a preservação do acervo documental”. Não havia sequer a climatização do ambiente, item fundamental para serviços deste tipo.

O prédio foi incendiado poucos dias depois da migração do material para o espaço. “Não quero falar sobre esse crime”, disse um dos proprietários da empresa, na época do incêndio, Carlos Ulderico Botelho. “Briguei com o meu sócio, sai da sociedade e tomei muito prejuízo. Esse incêndio foi estranho. Por isso, prefiro ficar em silêncio”. Outra excentricidade do crime é que o fato só foi confirmado oficialmente pelo governo seis meses depois do ocorrido. Em 16 páginas do Diário do Diário Oficial, falou-se em “sumiço” da papelada. Logo depois da divulgação do sinistro, o deputado estadual do PT, Simão Pedro, hoje secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, representou contra o Governo do Estado no Ministério Público Estadual. “Acredita-se que os bandidos tenham provocado o incêndio devido o lugar abrigar vários documentos”. Para o parlamentar, “esse fato sairia da hipótese de crime de roubo com o agravante de causar incêndio, para outro crime, de deliberada destruição de documentos públicos”, disse Simão, em dezembro passado. Procurados por ISTOÉ, dirigentes do Metrô de SP não quiseram se posicionar.


Agenda proibida do PSDB marca Alstom e Siemens
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/1 ... iemens.htm
Tucanos paulistas cercados por acusações de propina grossa; pouca aparência resta; multinacionais Alstom e Siemens quebraram corrente; a primeira foi condenada em diferentes países por corromper funcionários públicos; EUA acabam de prender executivo da empresa; aqui, Alstom confessou distribuição de US$ 6,8 milhões, entre 1998 e 2001, a gente do governo do PSDB; multi alemã, Siemens revela agora que 7,5% do valor de contratos de 15 empresas, entre 1995 e 2010, iam para os tucanos; acusação pega o arco Mario Covas-José Serra, com Geraldo Alckmin no meio e atualmente; caos no metro do desabamento em que sete morreram, em 2007, e da superlotação nas linhas tem explicação: essa



Ocultação dos escândalos Globo e PSDB-Siemens foi longe demais
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/ ... -demais-2/

Aí não deu mais pra segurar. Próprios leitores dos jornais cobraram a cobertura do assunto de forma insistente!

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... etro.shtml
Siemens diz que governo de São Paulo deu aval a cartel no metrô

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CATIA SEABRA
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

A multinacional alemã Siemens apresentou às autoridades brasileiras documentos nos quais afirma que o governo de São Paulo soube e deu aval à formação de um cartel para licitações de obras do metrô no Estado.


A negociação com representantes do Estado, segundo a Siemens, está registrada em "diários" apresentados pela empresa ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

No mês passado, a gigante da engenharia delatou ao órgão a existência de um cartel --do qual fazia parte-- para compra de equipamento ferroviário, além de construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal.

Em troca, a empresa assinou um acordo de leniência que pode lhe garantir imunidade caso o cartel seja confirmado e punido.

A formação do cartel para a linha 5 do metrô de São Paulo, de acordo com a Siemens, se deu no ano de 2000, quando o Estado era governado pelo tucano Mário Covas, morto no ano seguinte.

Segundo o Cade, o conluio se estendeu ao governo de seu sucessor, Geraldo Alckmin (2001-2006), e ao primeiro ano de José Serra, em 2007.

Secretário de transportes no governo Covas, entre 1995 e 2001, Cláudio de Senna Frederico afirmou que não teve conhecimento da formação de cartel, mas não o descartou. "Não me lembro de ter acontecido uma licitação, de fato, competitiva", disse.

O governo Alckmin diz que, se confirmado o cartel, pedirá a punição dos envolvidos. Serra não foi localizado.

Documento entregue pela Siemens aponta o suposto aval do governo em favor de um acerto entre empresas para a partilha da linha 5, em trecho hoje já em operação.

Chamado de "grande solução", o acerto era, segundo os papéis, o desfecho preferida pela "secretaria" [de transportes] por oferecer "tranquilidade na concorrência".

Consistia em formar um consórcio único para ganhar a licitação e depois subcontratar empresas perdedoras, o que, de fato, ocorreu.

No documento, de fevereiro de 2000, os executivos da Siemens descrevem reuniões para a costura do cartel.

Numa delas, é relatado que "o fornecimento dos carros [trens] é organizado em um consórcio 'político'. Então, o preço foi muito alto".

"Consórcio combinado, então, é muito bom para todos os participantes", relata um executivo da Siemens.

A Siemens diz que um acordo permitiu ampliar em 30% o preço pago em outra licitação para manutenção de trens da CPTM.


Mas nem tanto...

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... ersionista
Uma manchete diversionista

Por Luciano Martins Costa em 03/08/2013 na edição 757


Às vezes, para não dizer o essencial, a imprensa precisa dizer alguma coisa. Parece ser esse o sentido da manchete da Folha de S. Paulo na edição de sexta-feira (2/8): “Governo paulista deu aval a cartel do metrô, diz Siemens” – é o que anuncia o título principal do jornal, no alto da primeira página.

A reportagem é a primeira manifestação relevante de um dos três diários de circulação nacional sobre a confirmação do esquema de propinas que, durante pelo menos quinze anos, condicionou as contratações de obras e compras de equipamentos para o sistema do metrô e dos trens metropolitanos na capital paulista.

A escolha editorial pode induzir o leitor desatento a concluir que o jornal decidiu finalmente encarar a fartura de evidências sobre um estado permanente de corrupção no governo de São Paulo, cujas consequências podem ser claramente percebidas na insuficiência das linhas de transporte sobre trilhos, no atraso de obras e no custo excessivo do sistema, que acaba repercutindo no preço das tarifas por décadas à frente.

Pelo que se lê na Folha, tudo não passou de um ajuste feito por assessores de um governador que já faleceu, Mário Covas, num contexto em que o acordo entre concorrentes seria a maneira mais prática de resolver rapidamente a disputa entre as empresas candidatas ao contrato.

Em geral, o leitor se distrai com a narrativa e deixa escapar o discurso subliminar presente no texto jornalístico. Então, vejamos: no caso da manchete da Folha, a narrativa nos diz que os documentos apresentados a autoridades brasileiras pela empresa alemã Siemens afirmam que o governo de São Paulo, no tempo de Mário Covas, autorizou a formação de um cartel de multinacionais e empresas brasileiras para cumprir a licitação referente a obras do metrô.

Segundo a reportagem, o conluio teria começado em 2000 e prosseguido nas gestões de Geraldo Alckmin, que era vice de Covas, e de seu sucessor, José Serra. O cartel passou a dominar todos os projetos de metrô e trens metropolitanos, gerando custos sempre maiores.

Em apenas uma licitação, para manutenção de equipamentos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, foi possível aumentar os preços em 30%, segundo depoimento de um executivo da empresa alemã. Mas, para o governo de São Paulo, a licitação viciada era a melhor solução, por “dar tranquilidade na concorrência”.

Santa inocência!

Uma das táticas mais corriqueiras na prática jornalística, quando não se quer alimentar polêmicas em torno de determinado assunto, é antecipar uma versão moderada do tema, delimitando a priori certas condições para sua interpretação. Essa adesão condicional quase sempre anula a atenção crítica dos leitores, dando a entender que o veículo não está se omitindo ou tentando encobrir alguns eventos, que preferia não ver transformados em escândalo.

Esse parece ser o caso da abordagem que faz a Folha ao esquema de pagamento de propinas que está ligado ao caso do cartel.

O cartel, que agora é admitido oficialmente, funciona há mais de treze anos, tempo citado pelo jornal – porque, na verdade, o acerto entre o governo paulista e seus fornecedores começou pelo menos em 1998, conforme se pode apreender em reportagens anteriores, publicadas quando outra empresa do cartel, a francesa Alstom, foi acusada de pagar propinas a políticos do PSDB.

Não há como relativizar as responsabilidades de todos os governadores do período a tese do domínio de fato, afirmada pelo Supremo Tribunal Federal no ano passado, há de se aplicar democraticamente, ou não?

A Folha diz que procurou ouvir o ex-governador José Serra, mas ele “não foi localizado”. O atual governador, Geraldo Alckmin, responde que tudo não passou de um acerto entre as empresas concorrentes, sem participação de funcionários do governo – e de repente o senso crítico do jornal fica obnubilado pelas palavras mágicas do chefe do governo paulista.

Então, estamos combinados: o governo de São Paulo faz uma sucessão de licitações para comprar trens e sistemas de controle de tráfego, tratar da manutenção dos equipamentos, durante quinze anos, e nunca desconfia que os preços são acertados previamente entre os fornecedores?

O jornal que se considera o mais aguerrido do Brasil, cujos repórteres, em outras ocasiões, se dispõem a vasculhar o lixo de agentes públicos, aceita candidamente essa ingenuidade toda.

Não passa pela cabeça dos editores mandar investigar se a mesma bondade com o dinheiro público não se estendeu também para as obras de túneis, instalação de trilhos, construção de estações, como tem sido diligente e devidamente feito no caso dos estádios que estão sendo construídos para a Copa de 2014.


Como diria o parceiro do Batman: “Santa inocência!”

O choro é livre:
SP acusa Cade de agir como 'instrumento' para prejudicar governo do PSDB
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... psdb.shtml


Propinão tucano no metrô surrupiou R$ 1,9 bilhão dos cofres públicos

Deu no jornal Estadão que no escândalo do propinão tucano no metrô, o dinheiro surrupiado dos cofres públicos através do superfaturamento chegou a R$ 1,925 bilhão (em valores atualizados), somando os rombos em São Paulo (governos Alckmin e Serra) e no Distrito Federal (governos de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda).



Superfaturamento de cartel do trem em SP e no DF teria chegado a R$ 577 mi

http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... -r-19.html

Mas é lógico que o maior escândalo continua sendo o Mensalão!!!! :lol:






http://www.diariodocentrodomundo.com.br ... a-siemens/
Os tucanos se encheram também de propina francesa

A multinacional francesa Alstom, como a alemã Siemens, subornou lideranças do PSDB que poderiam ajudá-la a ganhar contratos do metrô.

A Siemens é apenas um dos problemas que assombram o PSDB de São Paulo no capítulo das propinas pagas por empresas estrangeiras para assegurar a conquista de contratos na construção e expansão do metrô paulista.

Tão dramático quanto o caso Siemens, e tão destruidor em termos de reputações tucanas, é o capítulo da multinacional francesa Alstom, outro colosso da engenharia mundial.

A Alstom fez tudo que a Siemens fez no capítulo das propinas. Na França da Alstom, como na Alemanha da Siemens, era permitido até algum tempo atrás que as empresas pagassem propinas em concorrências no exterior.

A Alstom é parte notável do cartel reconhecido agora pela Siemens para ganhar obras do metrô paulista. (A confissão da Siemens tem objetivos jurídicos: ela é parte de um acordo para evitar problemas maiores para a empresa e seus executivos.)

A Alstom firmou 237 contratos com o governo paulista de 1989 a 2009, no valor total de R$ 10,6 bilhões.

O Ministério Público da Suíça foi quem descobriu o pagamento de propinas da Alstom para funcionários públicos do governo paulista.

O percentual médio da propina, segundo os suíços, era de 8% sobre o valor dos contratos. Tudo somado, chega-se a cerca de 848 milhões de reais em subornos franceses.

Os pagamentos foram realizados para ganhar licitações e prolongar contratos irregularmente, alguns por mais de 20 anos.

Denúncias sobre as propinas da Alstom, como no caso da Siemens, apareceram nos últimos anos, aqui e ali. Mas em geral partiram de fora, e no Brasil foram recebidas com apatia pela imprensa, com inação pela justiça e com desprezo por lideranças do PSDB.

Considere a reação do então governador de São Paulo, José Serra, em maio de 2008, quando o Estadão publicou uma reportagem sobre as propinas da Alstom.

“Não há o que investigar. O Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal já investigam o caso. Já há também uma apuração própria do Metrô”, afirmou ele.

Observemos o metrô, na gestão Serra, para avaliar sua capacidade de investigar as denúncias de corrupção. O presidente do metrô era, então, José Fagali.

O irmão de Fagali, Jorge Fagali Neto, foi acusado pela justiça suíça de ser o titular de uma conta que chegou a ter 10 milhões de dólares. A justiça suíça quebrou o sigilo da conta por haver chegado à conclusão de que o dinheiro era fruto de propinas.

Não foi a única conta aberta pelos suíços no capítulo da Alstom. Também foi tornada pública uma de Robson Marinho, um dos fundadores do PSDB, em 1988.

Marinho se tornou um capítulo particularmente duro para o PSDB: ele foi chefe da Casa Civil do governador Mário Covas, um dos líderes mais cultuados na tribo tucana pela reputação de integridade a toda prova.

O governador Alckmin queixou-se, nestes dias, do “enxovalhamento” da imagem de Covas.

No passado, quando surgiram as primeiras denúncias relativas às propinas da Alstom, Alckmin afirmou à Folha: “Toda a responsabilidade do governo Mario Covas é minha também. Isso é uma continuidade, é governo do PSDB. Se é do PSDB, não tem distinção.”

Na entrevista, Alckmin alegou que jamais ouvira falar no assunto. “Eu nunca tinha ouvido falar nisso. Entendo que, se houver um fato concreto, ele deve ser apurado rigorosamente, rigorosamente, somos os mais interessados nisso”.

Mas nada foi feito.



Robson Marinho tem uma trajetória bizarra. Ele era deputado na época da Constituinte de 1988, e pertencia ao chamado “Grupo de Covas” – os deputados mais intimamente ligados a Covas.

Antes, fora prefeito de São José dos Campos. Em 1994 ele coordenou a campanha vitoriosa de Covas para o governo de São Paulo.

Foi feito por Covas chefe da Casa Civil, um cargo de considerável prestígio e poder. Na gestão de Covas a Alstom logo estabeleceria relações com Marinho.

Ele assistiu à Copa de 1998 na França numa caravana da alegria patrocinada pela Alstom.


O patrimônio conhecido de Marinho inclui uma ilha em Paraty e um prédio comercial de oito andares em sua São José dos Campos.

Foi Covas quem o nomeou, em 1997, para o Tribunal de Contas do Estado, o TCE. Cabe ao TCE fiscalizar os contratos firmados pelo governo de São Paulo para contratação de obras e serviços.

Os sete membros – seis conselheiros e um presidente — são escolhidos política e partidariamente. Em 2000, depois de três anos como conselheiro, Marinho chegou à presidência do TCE para um mandato de doze meses.

Na posse, prometeu exercer o cargo com “austeridade e absoluta isenção”. Covas chegou a ser questionado por jornalistas sobre a indicação de Marinho, a quem se referia como “velho e jovem conhecido”.

A antiga amizade com quem deveria examinar suas contas não configuraria um conflito de interesses?

“Qual é o problema de ele ser meu amigo?”, respondeu Covas. “A ilaçao que se quer fazer é que ele é meu amigo e vai me favorecer, não é isso?”

Covas disse que tinha “sete amigos” no tribunal, em alusão aos sete integrantes do TCE. “Quem ocupa cargo no meu governo é gente de caráter”, afirmou.

Na posse, Marinho disse que atuaria com “austeridade que objetiva resguardar a supremacia dos princípios éticos e morais”.
Robson continua a ser conselheiro do TCE, a despeito de todas as evidências de corrupção

Robson continua a ser conselheiro do TCE, a despeito de todas as evidências de corrupção

Uma reportagem da Folha notou que o Brasil “está sozinho” na impunidade num grupo de 11 países nos quais a Alstom trabalhou à base de subornos.

“Há um certo padrão no tipo de punição imposta aos suspeitos de receber comissões e à Alstom. Eles são presos e a empresa é condenada a pagar uma multa”, escreveu a Folha.

Mas uma investigação iniciada em 2008 no Brasil “não produziu efeito algum”, afirmou a Folha.

A base aliada do governo Lula manifestou a intenção de criar uma CPI para apurar o escândalo, mas o projeto não foi adiante.

Serra, então governador de São Paulo, disse a respeito da CPI: “Isso é eleitoralismo, é o kit PT”.
:lol:

Punição, no caso Alstom, é algo que até aqui ficou limitado ao exterior. A conta de Robson Marinho na Suíça, por exemplo, foi bloqueada depois que foram identificados movimentos para transferir dinheiro dela para os Estados Unidos.

Marinho afirma não saber da conta. E continua no TCE, na tarefa de fiscalizar contas do governo tucano, tarefa na qual recebe 20 000 reais por mês.



O fator Covas no escândalo do metrô
http://www.diariodocentrodomundo.com.br ... -do-metro/



Caso Siemens-PSDB chega ao tucano que sabe demais

Se Robson Marinho contar o que sabe, elo entre cartel no metrô paulista e gestões do PSDB pode se fechar; ex-chefe da Casa Civil de Mario Covas, atual deputado federal já tem US$ 3 milhões identificados em contas secretas na Suíça; suspeita é origem na Alstom; chefão entre os tucanos, Marinho já foi presidente da Assembleia e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (foto); na Siemens, escândalo derruba presidente no Brasil Peter Loscher; governador Geraldo Alckmin virou alvo das ruas; investigação chega ao paraíso fiscal de Liechtenstein

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/1 ... demais.htm


PF abre inquéritos para investigar formação de cartel em licitações do Metrô e da CPTM
http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 0275,0.htm


http://www.tijolaco.com.br/index.php/o- ... -da-folha/
O mega mensalão do PSDB paulista e a ~dupla cautela~ da Folha
3 de Aug de 2013 | 12:03


Diz-se que, numa guerra, a primeira vítima é a verdade. A assertiva vale sobretudo para guerras sem armas de fogo, as guerrras políticas, cujas principais batalhas se dão no palco da mídia. Ganha quem possui maior domínio sobre a informação. O PSDB, por exemplo, apesar de ser o partido campeão no ranking do TSE de ficha suja e estar envolvido em escândalos de corrupção bilionários, ainda assim tenta se vender ao eleitor como o partido da ética. Tudo porque é apoiado pela grande mídia.

As denúncias de corrupção envolvendo o metrô de São Paulo existem há tempos. Em 2011, o R7 publicou matérias na quais uma testemunha apresenta informações e documentos que atestam exatamente a mesma coisa que está sendo repercutida apenas agora nos outros jornais. No entretempo, as empresas envolvidas foram investigadas e condenadas nos EUA e Europa. Aqui continuam fazendo negócios.

Matéria no Jornal da Record, em 2011 (vale a pena ver de novo): ver no link acima

As denúncias do superfaturamento de obras e serviços do metrô e trens em São Paulo chegam à chamada grande imprensa quase três semanas após o caso voltar à baila em reportagens de capa da Istoé. Com o estouro do escândalo na imprensa europeia, e os movimentos de rua agendando protestos com esse tema, a bolha de proteção ao PSDB se rompeu.

A denúncia chegou, finalmente, ao Jornal Nacional.

Os jornalões hoje veiculam o escândalo, mas já iniciaram movimentos de blindagem às autoridades tucanas. No editorial deste sábado, a Folha defende “dupla cautela” na análise das denúncias:

Há que considerar a investigação com dupla cautela. Os detalhes ainda são nebulosos, mas o que transpirou até aqui indica um conluio entre fornecedores para repartir encomendas e elevar seus preços de 10% a 30%, sem provas de envolvimento das autoridades.


Pausa para rir.

A Folha acha que seus leitores são totalmente idiotas se imagina que alguém vai acreditar que Siemens e Alstom vem fraudando contratos públicos desde 1998 sem que ninguém do governo tucano estivesse envolvido.

Que história é essa de ~dupla cautela~? Cautela, tudo bem, é sempre bom. Mas porque ~dupla~?

Pra que tanto nervosismo?

Alstom e Siemens tem contratos com o governo paulista pelos quais receberam mais de R$ 15 bilhões em recursos públicos. Segundo o Ministério Público de São Paulo, há documentos comprovando propina a funcionários do governo.

A Folha, pelo jeito, terá que pedir cautela “tripla”. Há diários, emails, documentos, confissões de executivos, testemunhas. Há condenações na Europa e nos EUA das mesmas empresas por atos de corrupção idênticos ao que estamos apenas começando a investigar.

Jamais um escândalo de corrupção foi tão documentado.

Quantos mensalões cabem num contrato de metrô em São Paulo? Será que o Ministério Público Federal repetirá o que fez para o mensalão petista e publicará em seu portal uma história do escândalo do metrô voltada ao público infantil? Veremos aqueles imensos infográficos com os rostinhos dos diretores? A teoria do domínio do fato será aplicada aos chefes políticos do esquema?



Estamos aguardando os paladinos da ética fazerem seus discursos de indignação contra a roubalheira em São Paulo. Não podemos esquecer que não existe essa de verba pública “paulista”. Verba pública é verba pública, pertence a todo o povo brasileiro, pois tudo que afeta São Paulo afeta o país inteiro.

A ~cautela~ da Folha tende a crescer porque um escândalo desse porte, somado à queda de popularidade do governador Geraldo Alckmin, pode colocar em risco a hegemonia tucana no estado de São Paulo.

Por: Miguel do Rosário
Editado pela última vez por Carnage em 10 Ago 2013, 12:16, em um total de 1 vez.

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Re: 20 anos de corrupção nos trens e metrôs do PSDB Paulista

#30 Mensagem por Carnage » 10 Ago 2013, 12:16

Só as ruas podem pôr fim à máfia tucano-midiática de São Paulo
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/ ... sao-paulo/


Um já caiu! KKKKK

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... Alstom.htm
PF indiciou Matarazzo por propina da Alstom

Francesa confessou distribuição de US$ 6,8 milhões, entre 1998 e 2001, a governos do PSDB. Segundo o procurador Rodrigo de Grandis, a mensagem que incriminaria o vereador de São Paulo no esquema se refere a um contrato de R$ 72 milhões, assinado em 1998 quando era secretário de Mario Covas e do vice-governador Geraldo Alckmin, para fornecimento de equipamentos para a EPTE. Serrista vai responder por suspeita de corrupção passiva. Alstom é uma das empresas acusadas pela alemã Siemens de participar de um cartel criado por grupos interessados em licitações do metrô e da CPTM
http://app.folha.com/m/noticia/293036
PF aponta ligação de vereador tucano com propina da Alstom
06/08/2013 03h15
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO


A Polícia Federal indiciou o vereador de São Paulo Andrea Matarazzo (PSDB) por considerar que ele recebeu propina do grupo francês Alstom quando foi secretário estadual de Energia, em 1998.

A PF investigou negócios da Alstom com o governo de São Paulo entre 1995 e 2003, período em que o Estado foi governado por sucessivas administrações do PSDB.

O trabalho da polícia se baseou em informações obtidas primeiro pelo Ministério Público da Suíça. O inquérito foi concluído em agosto do ano passado e está desde então à espera de um parecer do Ministério Público Federal.

No relatório final do inquérito, o delegado Milton Fornazari Junior cita como evidência para indiciar Matarazzo uma troca de mensagens de 1997 em que executivos da Alstom discutiriam o pagamento de vantagens para o PSDB, a Secretaria de Energia e o Tribunal de Contas.

Embora seu nome não seja mencionado como destinatário de pagamentos, a polícia concluiu que ele foi um dos beneficiados por causa da posição que ocupava na época de um dos contratos da Alstom. Matarazzo foi secretário por oito meses em 1998. (alguém já ouviu falar numa tal de Teoria do Domínio do Fato??? :lol: )(...)
E aos poucos os jornais e televisões ficam sem opção e vão soltando as matérias a respeito do caso.

http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 0890,0.htm
MP investiga se cartel resultou em enriquecimento de agentes públicos

Dez promotores, dois deles da área criminal, vão conduzir 45 inquéritos e apurar suposta improbidade administrativa ocorrida antes e durante a execução dos contratos no metrô e na CPTM; primeiras testemunhas foram ouvidas nesta terça-feira

(...)

“O cartel é investigado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica, ligado ao Ministério da Justiça). Nós apuramos a improbidade administrativa e o enriquecimento ilícito de agentes públicos”, afirmou o promotor Valter Santin

(...)

Ao todo, conforme documentos obtidos pelo Estado, o suposto cartel assinou contratos com valores atualizados que, somados, chegam a R$ 1,925 bilhão. Um documento da empresa alemã afirma que o preço competitivo seria 30% inferior se não houvesse cartel. Assim, o governo do Estado poderia ter economizado R$ 557 milhões caso a livre concorrência não tivesse sido praticamente eliminada pela ação do grupo.
Dinheiro de pinga! Como se vê, a roubalheira mesmo quem fez foi o PT no mensalão (que é o único exemplo a que todo mundo consegue recorrer quando fala do PT kkkkk)!!

Ministério Público reabre inquéritos sobre o Metrô de SP
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... e-sp.shtml

http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 1265,0.htm
Propina da Siemens foi de 8 milhões de euros no País
Justiça de Munique diz que 2 representantes de funcionários públicos brasileiros receberam dinheiro no primeiro mandato de Alckmin
06 de agosto de 2013 | 23h 11

Bruno Ribeiro, Jamil Chade e Marcelo Godoy - O Estado de S. Paulo


A Justiça alemã concluiu que a Siemens pagou pelo menos 8 milhões de euros, o equivalente a R$ 24,4 milhões, a dois representantes de funcionários públicos brasileiros, como parte de um amplo esquema de corrupção em contratos públicos no Brasil. Os dados fazem parte da investigação conduzida por promotores em Munique e que resultou na condenação, em 2010, da empresa alemã ao pagamento de uma multa bilionária. O caso brasileiro, segundo a Justiça alemã, ajudou a comprovar o esquema internacional de corrupção da multinacional.

O Estado teve acesso a documentos que a Siemens apresentou à Justiça no Brasil, e eles mostram a ação de dois consultores para a manutenção do cartel e a fraude contra os cofres do governo de São Paulo entre 2001 e 2002, durante o primeiro mandato de Geraldo Alckmin (PSDB). Trata-se dos irmãos Arthur e Sérgio Teixeira - este já morto. O Estado procurou Arthur. Em seu escritório em São Paulo, uma secretária informou que ele estava viajando. A Siemens reafirmou nesta terça-feira, 6, que colabora com as investigações do caso.

(...)

O Tribunal de Munique não revelou os nomes dos brasileiros acusados. No total, a Siemens pagou US$ 1,3 bilhão em subornos no mundo. O caso envolveu mais de 300 agentes públicos e 4,2 mil transações suspeitas na Argentina, Bangladesh, Brasil, China, Grécia, Hungria, Indonésia, Israel, Itália, Malásia, Nigéria, Noruega, Polônia, Rússia e Vietnã. A Siemens pagou nos EUA multa de US$ 800 milhões e na Alemanha, de US$ 533,6 milhões.

http://www.estadao.com.br/noticias/cida ... 1641,0.htm
Caso Alstom: PF vê pagamentos a partido e governo de SP e indicia 10
Autoridades suíças sequestraram 7,5 milhões - dinheiro que seria de subornos - de uma conta conjunta no Banco Safdié em nome de servidores; caso teria os mesmos ingredientes do que envolve o cartel metroferroviário denunciado pela Siemens
08 de agosto de 2013
Bruno Ribeiro e Marcelo Godoy


Documentos da Polícia Federal obtidos pelo Estado mostram como funcionou o suposto esquema de pagamento de propina a integrantes do governo do Estado de São Paulo e ao PSDB pelo grupo francês Alstom. Dois ex-secretários, dois diretores da estatal de energia EPTE (ex-Eletropaulo), consultores e executivos da Alstom - dez pessoas no total - foram indiciados no inquérito da PF.

http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... stigar.htm
Vítima? Alckmin teve todo o tempo para investigar

Governador de São Paulo afirmou na semana passada que, se for comprovado o caso do cartel no metrô e nos trens, "o Estado é vítima"; Geraldo Alckmin também não tem poupado críticas ao Cade, que segundo ele, não libera a investigação e vem fazendo "vazamento seletivo" dos fatos; mas o caso já se estende há anos, e denúncias apontam como suspeito o contrato fechado pelo tucano em 2003 com a francesa Alstom para a construção da linha 4-Amarela, marcada por uma cratera em 2007; um mês antes, uma conta na Suíça atribuída ao irmão do então presidente do Metrô teria recebido cerca de R$ 20 milhões

8 de Agosto de 2013 às 10:04


SP247 – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não teve receio ao dizer, na semana passada, que caso se comprove a denúncia de cartel em licitações do Metrô e trens no Estado, feita pela Siemens, "o Estado é vítima". Ele também não tem poupado críticas ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômico), subordinado ao Ministério da Justiça. Para o tucano, o órgão deveria ter impedido o esquema e faz agora um "vazamento seletivo" dos fatos, além de não liberar a investigação para o governo.

Acontece que as suspeitas nos processos de concorrência e superfaturamento nas obras do transporte sobre trilhos dura muitos anos. Uma reportagem do jornalista Rodrigo Vianna, exibida na TV Record em 2010 e trazida à tona pelo blog Tijolaço, revela, por exemplo, uma lista com nomes de animais que consta de uma investigação da Polícia Federal. Diz o documento: R$ 1 milhão para o "jumento", R$ 170 mil para o "abelha", R$ 49 mil para o "macaco" e R$ 30 mil para o "tigre". Os codinomes são de pessoas que teriam recebido propinas de empreiteiras, identificadas durante a investigação Castelo de Areia. O "mel de abelha", por exemplo, era o Diretor de Assuntos Corporativos do Metrô Sérgio Corrêa Brasil.

Um episódio que se destaca é o fechamento do contrato feito por Geraldo Alckmin em 2003 com a multinacional francesa Alstom para a construção da linha 4-Amarela do Metrô, também suspeito. Um mês antes de o contrato ser acertado, uma conta na Suíça atribuída a Jorge Fagali Neto, irmão do então presidente do Metrô, teria recebido R$ 20 milhões. A conta acabou sendo bloqueada pela Justiça por suspeita de ter recebido recursos ilegais da Alstom.

A mesma decisão bloqueou outra conta, também na Suíça, atribuída a Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e segundo homem na hierarquia no primeiro governo do tucano Mario Covas (1995-1999). Leia mais aqui, em reportagem da Folha de S.Paulo publicada em 2009. Como se os desvios não fossem suficientes, as obras da Linha Amarela marcaram o País por uma tragédia: durante a construção da estação Pinheiros, uma cratera engoliu carros e um micro-ônibus, deixando sete mortos em janeiro de 2007.

Tudo prova que, se quisesse, Geraldo Alckmin teria investigado o esquema denunciado com detalhes agora pela alemã Siemens. Mas não investigou. E agora coloca a culpa no Cade.


E finalmente a imprensa joga a toalha. Não tem como dizer que não houve proteção antes, pois, como visto acima, os fatos são antigos. Até o Veríssimo, em sua coluna no Globo está mostrando surpresa!:
http://www.brasil247.com/pt/247/midiate ... tricos.htm



http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... acao.shtml
Executivo afirma que Serra sugeriu acordo em licitação

E-mail de diretor da Siemens relata suposta conversa com tucano em 2008

Ex-governador nega ter mantido contato com empresas e afirma que concorrência da CPTM em sua gestão foi limpa
FLÁVIO FERREIRA DE SÃO PAULO CATIA SEABRA JULIANNA SOFIA DE BRASÍLIA


O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) sugeriu à multinacional alemã Siemens um acordo em 2008 para evitar que uma disputa empresarial travasse uma licitação da CPTM, de acordo com um e-mail enviado por um executivo da Siemens a seus superiores na época.

A mensagem relata uma conversa que um diretor da Siemens, Nelson Branco Marchetti, diz ter mantido com Serra e seu secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, durante congresso do setor ferroviário em Amsterdã, na Holanda.

Na época, a Siemens disputava com a espanhola CAF uma licitação milionária aberta pela CPTM para aquisição de 40 novos trens, e ameaçava questionar na Justiça o resultado da concorrência se não saísse vitoriosa.

A Siemens apresentou a segunda melhor proposta da licitação, mas esperava ficar com o contrato se conseguisse desqualificar a rival espanhola, que apresentara a proposta com preço mais baixo.

De acordo com a mensagem do executivo da Siemens, Serra avisou que a licitação seria cancelada se a CAF fosse desqualificada, mas disse que ele e Portella "considerariam" outras soluções para evitar que a disputa empresarial provocasse atraso na entrega dos trens.

Segundo o e-mail, uma das saídas discutidas seria a CAF dividir a encomenda com a Siemens, subcontratando a empresa alemã para a execução de 30% do contrato, o equivalente a 12 dos 40 trens previstos. Outra possibilidade seria encomendar à Siemens componentes dos trens.

Serra disse à Folha que não se encontrou com executivos das empresas interessadas no contrato da CPTM e afirmou que a licitação foi limpa, com vitória da empresa que ofereceu menor preço.

O ex-secretário Portella disse que as acusações são absurdas e que não houve irregularidades na licitação.

O e-mail examinado pela Folha faz parte da vasta documentação recolhida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, na investigação aberta para examinar a prática de cartel em licitações da CPTM e do Metrô de São Paulo de 1998 a 2008.

Os documentos examinados pela Folha não contêm indícios de que Serra tenha cometido irregularidades, mas sugerem que o governo estadual acompanhou de perto as negociações entre a Siemens e suas concorrentes.

Em outra mensagem de Marchetti, de setembro de 2007, o executivo diz que o governo paulista "gostaria de ver a Siemens contemplada com pelo menos 1/3 do pacote" da CPTM, em "parceria" com as outras empresas.

Os documentos foram entregues ao Cade pela própria Siemens, que fez um acordo com as autoridades brasileiras para colaborar com as investigações e assim evitar as punições previstas pela legislação para a prática de cartel.

Procurado pela Folha, o Cade informou que o caso está sob sigilo e nenhuma informação sobre o assunto poderia ser repassada à imprensa.

Na licitação dos trens, as negociações da Siemens com a CAF não deram resultado. A Siemens apresentou recursos administrativos e foi à Justiça contra a rival, mas seus pedidos foram rejeitados.

A CAF venceu a licitação e assinou em 2009 o contrato com a CPTM. A empresa espanhola executou o contrato sozinha, sem subcontratar a Siemens ou outras empresas.

A francesa Alstom também participou dessa concorrência. De acordo com os documentos entregues pela Siemens, a empresa tinha um acordo com a rival francesa para dividir o contrato se uma das duas vencesse a disputa.

Os documentos obtidos pelas autoridades brasileiras mostram também que, mais tarde, ao mesmo tempo em que negociava com a CAF, a Siemens discutiu a possibilidade de uma aliança com outra rival, a coreana Hyundai, contra os espanhóis da CAF.

Colaboraram DANIELA LIMA e PAULO GAMA, de São Paulo

http://www.diariodocentrodomundo.com.br ... paulistas/
Serra deu uma patada atômica nos paulistas
Com cinco anos de atraso, a Folha coloca Serra na manchete no escândalo do metrô.
Paulo Nogueira 8 de agosto de 2013


Serra está, enfim, na manchete da Folha no caso das propinas do metrô.

O único problema é que é com cinco anos de atraso.

Em 2008, ele era governador quando as denúncias surgiram, trazidas do exterior. A Siemens recebera uma multa bilionária nos Estados Unidos por causa de subornos em vários países, incluído o Brasil.

Diz a Folha hoje: “Serra sugeriu à multinacional alemã Siemens um acordo em 2008 para evitar que uma disputa empresarial travasse uma licitação do metrô, de acordo com um e-mail enviado por um executivo da Siemens a seus superiores na época.”

Serra nega.

No Brasil, as propinas da Siemens se dirigiam a autoridades do governo de São Paulo desde a gestão Covas para ganhar contratos no metrô paulistano.

Altos funcionários do metrô também foram subornados pela máquina corruptora da Siemens.

(Os corruptos brasileiros se abasteceram também dos subornos de uma outra grande empresa de engenharia multinacional, a francesa Alstom.)

Naqueles dias de 2008, Serra era governador de São Paulo e deveria estar no centro do furacão, uma vez que a alma da corrupção era o Palácio dos Bandeirantes.

Mas nem a imprensa o cobrou e nem a justiça o incomodou. Num espasmo de cinismo arrogante, ele disse a jornalistas na ocasião que as denúncias eram coisa do “kit PT”.

Acrescentou que o caso, pausa para rir, já estava sendo devidamente investigado pelo governo paulista, pelo Tribunal de Contas do Estado e pelo próprio metrô.

Ora, isso significava que as propinas estavam sendo investigadas, aspas, pelos que mamavam nelas.

Um dos integrantes do TCE, Robson Marinho, por exemplo, é acusado pela justiça suíça de ter uma conta na Suíça à base de subornos.

Marinho era o braço direito de Covas. Foi chefe da Casa Civil, o cargo mais importante da equipe, quando Covas era governador de São Paulo.

Depois, Covas conduziu Marinho ao TCE. Robson Marinho é, hoje, dono de um patrimônio que inclui uma ilha em Paraty, refúgio de luxo de outros Marinhos – os da Globo.

É um insulto aos paulistas que, ainda hoje, conhecida sua ficha, Marinho continue no TCE.

Não renunciou, e nem Serra e nem Alckmin o tiraram. Nenhum dos grandes jornais paulistas exerceu pressão para que Marinho fosse removido e o TCE reavaliado.

O TCE, acredite, é feito para fiscalizar os gastos do governo de São Paulo. Como Marinho, todos os seus integrantes são indicados politicamente.

Logo, quem acredita que o TCE cumpre seu papel acredita em tudo.

Fiquemos com a hipótese de que Serra não estimulou nenhum acordo entre concorrentes a licitações no metrô, ao contrário do que um executivo da Siemens afirma.

Ainda assim. É imperdoável a sem cerimônia com que ele, em 2008, descartou a importância de um foco monstruoso de corrupção no seio do seu governo.

Ao dizer que o metrô já investigava o metrô, e isso era o bastante, ele deu uma patada atômica em cada paulista. E tem que responder, ao menos, por isso.

http://www.jornalggn.com.br/blog/desdob ... rra-arruda
Desdobramento de denúncias do cartel do metrô em SP resgatam 'conexão Serra-Arruda'
09/08/2013 - 14:16 - Atualizado em 09/08/2013 - 15:40
Da Redação GGN


Jornal GGN - O novo capítulo das denúncias de formação de cartel para obras de construção e ampliação do metrô e dos trens de São Paulo, envolvendo os principais nomes do PSDB, resgata a conhecida “conexão Serra-Arruda”, que ganhou repercussão em entre 2008 e 2009.

E-mails de ex-executivos da Siemens, em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sugerem que o ex-governador de São Paulo, José Serra, e José Roberto Arruda – cassado do Governo do Distrito Federal (GDF) em 2010 pelo “mensalão do DEM” – tinham conhecimento do esquema das empresas no setor metroferroviário.

A proximidade entre Serra e Arruda ia além dos planos de candidatura tucana ao Planalto, em 2010, que tinha o ex-político do DEM cotado como vice de Serra. Em 2009, Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do GDF, prestou depoimento à Polícia Federal em que revelou que, em 2008, a empresa de informática CTIS Tecnologia S/A mandou via Sedex o valor de R$ 65 mil em dinheiro à secretaria, explicando que R$ 25,3 mil deveriam ir para as mãos de Arruda. Os pagamentos, de acordo com o ex-secretário, eram referentes a pagamentos de propinas para manter contratos com o GDF.

A mesma empresa também recebeu dinheiro do governo de São Paulo, na época administrado por José Serra. A empresa era responsável pelo Consórcio Educat, que venceu edital para alugar 100 mil microcomputadores ao governo. O contrato firmado entre a empresa, no valor de R$ 400 milhões, e a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) previa a locação de computadores ao custo de R$ 4 mil por unidade para uso no projeto “Computador na Escola”.

A CTIS faturou R$ 457 milhões em 2008 e mais R$ 609 milhões em 2009. A maior parte desses recursos (80%) vinham dos cofres públicos do governo de São Paulo. A empresa também mantinha contratos com a Secretaria de Fazenda do governo do Distrito Federal e com a Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília).

Gontijo e Paulo Preto

Outro nome em comum entre Serra e Arruda é o do empreiteiro José Celso Gontijo. Em 2010, durante a campanha presidencial, Serra recebeu a doação de R$ 8,2 milhões, feita por Ana Maria Baeta Valadares Gontijo, esposa do empreiteiro. O valor supera o limite legal de doações de 10% do ganho anual de pessoas físicas, o que chamou a atenção da Receita Federal. O nome de Gontijo, que já estava relacionado ao “mensalão do DEM”, por ter sido flagrado em vídeos entregando maços de dinheiro para abastecer o esquema, também aparece como sendo proprietário da empresa Call Tecnologia e Serviços LTDA.

Segundo a Polícia Federal, a empresa era uma espécie de financiadora do esquema, chegando a repassar aos beneficiados, entre 2000 e 2010, o valor total de R$ 109.347.709,17 (cento e nove milhões, trezentos e quarenta e sete mil, setecentos e nove reais e dezessete centavos). Um dos beneficiários do pagamento de propinas era Paulo Vieira de Souza, mais conhecido como “Paulo Preto”. Ele era o ex-captador de recursos para as campanhas eleitorais de Serra, em São Paulo.

A partir de 2006, a empresa Call Tecnologia – também conhecida como Call Contact Center –, de propriedade de José Celso Gontijo, passou a administrar as chamadas para os serviços dispostos pela prefeitura de São Paulo, durante a gestão de José Serra. A empresa chegou a receber, mensalmente, R$ 1,2 milhão – totalizando cerca de R$ 30 milhões por dois anos de serviço. O contrato entre a prefeitura e a empresa foi prorrogado na gestão de Gilberto Kassab. Em 2009, a empresa fechou novo contrato, mas com o governo de São Paulo, na época administrado por Serra, que estava prestes a se lançar candidato à Presidência da República. No ano seguinte, o tucano recebeu os R$ 8,25 milhões da mulher de Gontijo.

A empresa Call Tecnologia continua prestando serviços para o governo de São Paulo, agora sob a administração de Geraldo Alckmin (PSDB). Dados do Diário Oficial do Estado do dia 4 de julho de 2013 mostram que a empresa continua recebendo pagamentos no valor mensal de R$ 192.922,80. O pagamento informado, referente ao mês de junho, é contabilizado como sendo a 63a. parcela, o que somaria o valor repassado pelo Estado, até o momento, de R$ 12.154.136,4 (doze milhões, cento e cinquenta e quatro mil, cento e trinta e seis reais e quatro centavos).
"O que eu tenho dito é que José Serra é a cara do PSDB”
Senador Aécio Neves, sobre a possível saída de Serra do PSDB.


Uma frase que diz muito...



Governo pressionou concorrentes a fazer acordo, afirma diário
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013 ... ario.shtml



http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 2116,0.htm
Alstom pagou US$ 20 mi em propina a partidos do Brasil, diz Justiça da Suíça
Recursos teriam chegado ao País por offshores para financiar políticos em troca de contratos no setor energético
09 de agosto de 2013 | 2h 03
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo


GENEBRA - A Alstom destinou mais de US$ 20 milhões em propinas ao Brasil e parte do dinheiro foi parar em cofres de partidos políticos. A constatação faz parte da investigação realizada pela Justiça suíça e foi obtida com exclusividade pelo Estado. Ontem, o jornal revelou como dez pessoas, entre elas os ex-secretários Jorge Fagali Neto e Andrea Matarazzo, foram indiciadas pela Polícia Federal por causa do esquema de corrupção da empresa francesa, desmantelado pela apuração na Suíça.

A investigação mostra que informes internos da Alstom revelam o esquema para ganhar contratos públicos no Brasil nos anos 1990. Neles, a empresa francesa indica o pagamento de propinas para financiar partidos. A constatação da Justiça de Berna é de que há "evidências claras de suborno" e até uma "tabela oficial" de propina no Brasil. O dinheiro foi destinado a diversos projetos de energia no Brasil, envolvendo Furnas, Eletropaulo, a Usina de Itá e outros empreendimentos.

Um dos depoimentos que marcam o caso é o de um colaborador do esquema, Michel Cabane, confirmando que a "Alstom e a Cegelec (subsidiária da Alstom) estavam trabalhando juntas para organizar uma cadeia de pagamentos para tomadores de decisão no Brasil". Havia até mesmo uma lista de nomes de brasileiros na empresa.

A Justiça suíça teve acesso a um comunicado interno da Alstom, de 21 de outubro de 1997. Nele, o então diretor da Cegelec Andre Botto escreveu que o dinheiro era propina. "Isso é uma política de poder pela remuneração", afirmou. "Ela é uma 'negociated' via o ex-secretário do governador (RM). Ela cobre - as finanças do partido - o Tribunal de Contas (do Estado) e a Secretaria de Energia."

A meta era cometer o que os suíços ironizaram como "um crime perfeito". Parte do dinheiro iria para os políticos, parte para o tribunal e parte para o secretário de Energia que daria os contratos.

Políticos. A Justiça suíça não citou partido, mas indicou que a participação política estava sempre presente. Naquele momento, o Estado de São Paulo era governado pelo PSDB.

RM seria Robson Marinho, conselheiro do TCE, que, depois de coordenar a campanha de Mário Covas em 1994, foi chefe da Casa Civil entre 1995 e 1997. O Ministério Público suíço revelou cada uma das transferências às contas de Marinho no banco Safdie em Genebra. O dinheiro chegaria via uma offshore uruguaia, a MCA.

Quem também é citado é Romeu Pinto Junior, indiciado como uma das pessoas que teriam organizado o pagamento de propinas por meio da MCA.

A investigação revela que, em media, 7,5% do valor dos contratos eram destinados ao pagamento de propinas. "De acordo com essas declarações, 7,5% e 1,13% dos contratos iam para a MCA, 3,1% para a Taltos e 0,6% para a Andros, 1,5% para a Splendore." Essas eram empresas fictícias criadas.

Outra empresa era a brasileira Alcalasser, pela qual teriam passado mais de 50 milhões. Em depoimento a autoridades francesas, o ex-diretor financeiro da Cegelec, Michel Mignot, confirma que a Alcalasser foi criada para pagar propinas. "Ela servia para as comissões", respondeu à Justiça. Seu superior, Yves Barbier de La Serre, ex-secretário-geral da Cegelec, também confirmou a "caixa preta".


http://www.brasil247.com/pt/247/poder/1 ... de-FHC.htm
Pivô do caso Siemens pode explicar reeleição de FHC

Surgimento de José Luiz Portella no caso Siemens afasta de vez a possibilidade de que a corrupção nos trilhos do metrô de São Paulo tenha sido fruto apenas da ação isolada de funcionários públicos corruptos; Portelinha teve papel essencial na reeleição de FHC, manchada pela suspeita de compra de votos, como no caso do ex-deputado Ronivon Santiago; Portelinha é também homem de confiança de José Serra; com ele no escândalo, fortalece-se a tese levantada pela revista Istoé, sobre a existência de um "propinoduto" e esvaem-se as esperanças de Merval Pereira, que temia justamente a corrupção sistêmica

8 de Agosto de 2013 às 22:22


247 - Dezesseis de maio de 1997. O escândalo que chacoalha o Brasil diz respeito à compra de votos para a reeleição do ex-presidente FHC. O pivô é o ex-deputado Ronivon Santiago, que, numa conversa gravada, revela que parlamentares estariam recebendo R$ 200 mil para votar pela reeleição. Naquele dia, a Folha de S. Paulo, que havia revelado o caso, publica uma nova matéria, assinada por Fernando Rodrigues, Lúcio Vaz e Lucas Figueiredo, todos repórteres premiados. Assim ela começa:
O deputado Ronivon Santiago, expulso anteontem do PFL, diz em conversas gravadas que seus acertos com o governo na emenda da reeleição e em outras votações está baseado na liberação de dinheiro federal para empreiteiras realizarem obras rodoviárias.

Segundo o deputado, essas liberações são acertadas de forma satisfatória por causa da intervenção do governador Orleir Cameli (AC) e pela intimidade que ele, Ronivon, teria com o secretário-executivo do Ministério dos Transportes, José Luiz Portella – pessoa de confiança do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Mais adiante, os repórteres revelam bastidores da ação de Portella, conhecido no ninho tucano como Portelinha:
Em uma parte da conversa, o interlocutor de Ronivon -aqui identificado apenas como "Senhor X"- menciona o fato de Orleir Cameli ter sido recebido pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 27 de janeiro passado, véspera da votação da reeleição.

Eis o que responde Ronivon: "Foi. Esteve. Tem ordem lá para liberar a verba agora em abril".
A verba não foi liberada. Mas Ronivon continuou confiante no governo. "Eu estive com o Portella, do Ministério dos Transportes, que é o cara que coordena as liberações, ele me falou que tem ordem superior já, recebeu ligação superior já pra dar a liberação do Acre", diz o deputado.
Corte para oito de agosto de 2013. O escândalo da vez diz respeito às propinas do metrô de São Paulo. Assim começa a reportagem da Folha de S. Paulo, assinada por Flavio Ferreira, Catia Seabra e Julianna Sofia:
O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) sugeriu à multinacional alemã Siemens um acordo em 2008 para evitar que uma disputa empresarial travasse uma licitação da CPTM, de acordo com um e-mail enviado por um executivo da Siemens a seus superiores na época.

A mensagem relata uma conversa que um diretor da Siemens, Nelson Branco Marchetti, diz ter mantido com Serra e seu secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, durante congresso do setor ferroviário em Amsterdã, na Holanda.
Ou seja: quinze anos depois da suspeita de compra de votos da reeleição, operada por José Luiz Portella, o Portelinha, o Brasil descobre que o mesmo personagem está no centro do escândalo Siemens. Da articulação de emendas para parlamentares, ele passou a operar a compra de trens e vagões, em encontros em Amsterdã.

A existência desse elo de ligação (leia mais aqui) torna remota a possibilidade de que a corrupção nos trilhos do metrô paulista seja fruto da ação isolada de funcionários corruptos – como parece ser a torcida de colunistas alinhados ao tucanato, como Merval Pereira e Reinaldo Azevedo. Ao contrário, os indícios apontam para um jogo da cúpula partidária, operado por uma pessoa da mais estrita confiança de homens como FHC e José Serra.

Assim, ganha força a tese levantada pela revista Istoé sobre a existência de um "propinoduto tucano", ou seja, de uma máquina de arrecadação destinada à conquista e à perpetuação do poder. Exatamente aquilo que Merval Pereira parecia temer, como escreveu em sua coluna desta quinta:
A ação individual de um político desonesto é menos danosa para a democracia do que a de um grupo político organizado, que se utiliza dos esquemas de poder a que chegou pelo voto para se eternizar nele. Foi o que aconteceu justamente no mensalão do PT. Se as investigações do caso Siemens em São Paulo levarem à conclusão de que o PSDB montou um projeto de poder em São Paulo desde o governo Covas, passando por Geraldo Alckmin e José Serra, financiado pelo desvio de verbas públicas, estaremos diante de uma manipulação política com o mesmo significado, embora com alcance regional, enquanto o mensalão tentou manipular nada menos que o Congresso Nacional.
Parafraseando Merval, com José Luiz Portella, "fica clara a ação de um grupo político organizado, que se utiliza dos esquemas de poder a que chegou pelo voto para se eternizar nele".

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