Gostaria de saber a opinião de vocês sobre a pergunta "Existe o jeito GP de ser?". Deixem-me explicar melhor. A pergunta me veio a mente por conta de uma série de situações. Vez por outra encontro um post de TD em que o forista fala "menina doce, educada, elegante, nada a ver com GP" ou "nem parece GP" ou "não tem jeito de GP, dá prá passear na rua de mãos dadas" ou ainda (pior de todas) "nem parece GP, dá prá a presentar pros amigos, prá levar em casa, apresentar prá mãe" (argh, essa é ruim demais, hein!). Pois é, pessoal, o querem dizer esses foristas? Existe o tal "jeito GP de ser" que a diferencia mesmo das demais mulheres, senão na primeira, na segunda impressão? Já aconteceu comigo de fazer programa com a GP e depois bater aquela fome em ambos e resolvermos sair prá comer alguma coisa numa lanchonete, num bar (nada a ver com encontro romântico, hein, só fome cavalar e conunção de interesses), e aí, depois de saciada aquele fome que me impedia de pensar direito, começo a reparar na "roupa civil" da perva, no jeito dela de andar na rua, no jeito de falar comigo e com a garçonete, no atender de celular, e começo a pensar "que merda, vai todo mundo perceber que eu tô com uma puta e vai pegar mal, muito mais se aparecer algum conhecido, e aí o cara ou a amiga perceber que se trata de uma perva, tô fudido..." (hehehehe). Muita gente já passou por essa situação e começa a bolar uma desculpa prá sair fora da mulher. Agora eu pergunto, será que o temor é fundado, quer dizer, será que existe o "jeito GP de ser" que todo mundo vai mesmo perceber ou foi tudo fruto da minha imaginação e paranóia? Claro que a resposta de vocês tem de levar em consideração que há putas "de nível" ($$$$), que naturalmente são mais elegantes, têm carro, boas roupas, etc., e há putas "do baixo clero", que podem possuir aqueles "traquejos" inconfundíveis. Mas a coisa não é bem assim, tão simples: depois de anos de putaria, você começa a ficar mais observador. Reparei que as GPs de privês baratos, por exemplo, trabalham de tarde e começo da noite, não ficam até de madrugada ou de manhã, e depois do expediente se trocam e põe as "roupas comuns", que são as mesmas roupas que tanta menina de periferia costuma usar, incluído estilo de maquiagem, penteado, perfume, etc. Acrescente a isso o fato de elas saírem do "trampo" num horário que muita gente está saíndo da escola ou curso noturno ou ainda do serviço de telemarketing (por volta das 23h). Será mesmo que elas, então, não se confundem com um monte de garotas que vemos todos os dias nos metrôs, nos ônibus, no supermercado? Ou será que qualquer um (que não tenha sido cliente dela) vai bater o olho e dizer que é GP? E quanto à GP "classuda"? Sinto dizer que a mesma dúvida é pertinente. Quanta menina na academia, no shopping, no Parque do Ibirapuera, nos restaurantes e que tem tudo a ver com a GP que você acabou de fazer um TD? Mulher bonita e charmosa num carrão importado do seu lado no trânsito é uma universitária patricinha ou uma GP bem sucedida? Aquela gostosa da academia que não para de atender o celular, aquela vendedora de loja de shopping que não vende nada, ganha a vida como, se recebe comissão? Vocês se lembram daquela reportagem na Revista da Folha há uns anos atrás com a foto de duas garotas onde a auto-entitulada "patricinha" tinha mais cara de puta do que a GP ao seu lado? E a conversa da GP: identifica a profissão ou não? O que realmente quer dizer PPP? Se a GP chega atrasado para o programa e fala prá você que o trânsito está caótico, que a solução para São Paulo é o metrô, mas que o Prefeito não quer fazer porque pretende se candidatar à Presidência da República, o que é um absurdo, porque o Governador do Estado é quem deveria ser o candidato natural do partido, além de apresentar um índice de rejeição muito menor e ter apoio da Opus Dei, etc, etc, eu pergunto a vocês: isso é PPP ou não? Pois bem, camaradas, a questão está posta: existe o tal "jeito GP de ser" ou não?
ROMAN BARAK