Ouvi a notícia pela CBN à tarde.
Segundo um pesquisador da EMBRAPA, a enzima é obtida de soja transgênica e com ela se faz um gel, que se utiliza para passar dentro da vagina e no orificio anal ( CÚ ) da moça, a substância impede que o vírus HIV se multiplique, impedindo a sua infecção.
Ele disse que tem 100% de sucesso em macacos e esperam um grande laboratório bancar uma produção em larga escala.
A substância é tão potente, que consegue acabar inclusive com o vírus da herpes!
Fonte
http://jvi.asm.org/content/74/10/4562.abstract
Segundo um pesquisador da EMBRAPA, a enzima é obtida de soja transgênica e com ela se faz um gel, que se utiliza para passar dentro da vagina e no orificio anal ( CÚ ) da moça, a substância impede que o vírus HIV se multiplique, impedindo a sua infecção.
Ele disse que tem 100% de sucesso em macacos e esperam um grande laboratório bancar uma produção em larga escala.
A substância é tão potente, que consegue acabar inclusive com o vírus da herpes!
Conselho de Informação de Biotécnologia escreveu: Soja transgênica da Embrapa produz enzima que atua no combate ao vírus da Aids (26/04/2013)
Uma pesquisa da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia busca o desenvolvimento de uma variedade transgênica de soja que expressa uma enzima capaz de prevenir a contaminação pelo vírus causador da Aids. Por meio de técnicas de biotecnologia, a leguminosa está produzindo a cianovirina-N, enzima com comprovada eficácia contra o vírus, que inibe a replicação do HIV ao se ligar a seus oligossacarídeos (açúcares).
A equipe de pesquisadores do Instituto Nacional de Câncer (NCI, na sigla em inglês) e dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos foi quem identificou o potencial desta enzima no combate a doenças virais. Entretanto, os cientistas tinham dificuldade em encontrar um método economicamente viável para produzi-la em larga escala. Ao ficarem sabendo que um grupo brasileiro, liderado pelo professor Elíbio Rech da Embrapa, havia desenvolvido uma técnica para inserção de genes em soja, surgiu a oportunidade de parceria.
Os norte-americanos forneceram a sequencia genética codificadora do gene e os brasileiros a inseriram no genoma de uma variedade de soja da Embrapa. O resultado é que as sementes das plantas transgênicas estão produzindo a cianovirina. O desafio atual é melhorar o processo de extração da proteína, purificando quantidades maiores da enzima das sementes de soja.
“Nossa intenção é produzir uma quantidade suficiente da proteína para testar o principio ativo em macacas nos Estados Unidos, e posteriormente em seres humanos”, explica Rech.
Fonte
http://cib.org.br/em-dia-com-a-ciencia/ ... s-da-aids/
Journal of virology escreveu: Multiple Antiviral Activities of Cyanovirin-N: Blocking of Human Immunodeficiency Virus Type 1 gp120 Interaction with CD4 and Coreceptor and Inhibition of Diverse Enveloped Viruses
Cyanovirin-N (CV-N) is a cyanobacterial protein with potent neutralizing activity against human immunodeficiency virus (HIV). CV-N has been shown to bind HIV type 1 (HIV-1) gp120 with high affinity; moreover, it blocks the envelope glycoprotein-mediated membrane fusion reaction associated with HIV-1 entry. However, the inhibitory mechanism(s) remains unclear. In this study, we show that CV-N blocked binding of gp120 to cell-associated CD4. Consistent with this, pretreatment of gp120 with CV-N inhibited soluble CD4 (sCD4)-dependent binding of gp120 to cell-associated CCR5. To investigate possible effects of CV-N at post-CD4 binding steps, we used an assay that measures sCD4 activation of the HIV-1 envelope glycoprotein for fusion with CCR5-expressing cells. CV-N displayed equivalently potent inhibitory effects when added before or after sCD4 activation, suggesting that CV-N also has blocking action at the level of gp120 interaction with coreceptor. This effect was shown not to be due to CV-N-induced coreceptor down-modulation after the CD4 binding step. The multiple activities against the HIV-1 envelope glycoprotein prompted us to examine other enveloped viruses. CV-N potently blocked infection by feline immunodeficiency virus, which utilizes the chemokine receptor CXCR4 as an entry receptor but is CD4 independent. CV-N also inhibited fusion and/or infection by human herpesvirus 6 and measles virus but not by vaccinia virus. Thus, CV-N has broad-spectrum antiviral activity, both for multiple steps in the HIV entry mechanism and for diverse enveloped viruses. This broad specificity has implications for potential clinical utility of CV-N.
Fonte
http://jvi.asm.org/content/74/10/4562.abstract