Putanheiros,
Não teríamos já um tópico aberto sobre o tema, aqui ?
http://www.gp-guia.net/viewtopic.php?f=1 ... 5&start=80
Ainda assim, lanço minha recente opinião sobre o tema, com base na observação de apenas um fato.
Na última sexta estive naquela ca
sona, do Anália Franco, cujo dono tem também casas na Aclimação e em SBC.
Havia até algumas opções... não tantas.
Mas havia também aquele clima de "tudo parado".
Conversei com uma guria, que disse ter vindo do Sul, trabalhado na Gruta etc.
(Sim, raramente elas dizem que trabalham no Casarão)
A moça foi logo falando em valores de R$300 ou R$400.
Nem barganhei, pois não senti o menor interesse. Mas salientei que entre R$200 e R$250 poderia ser um valor razoável.
Ela quis parecer surpreendida com a informação, perguntou se outras garotas cobravam isso lá etc.
Ponderei que muitas delas sim. E que se a garota insistir em trabalhar acima de R$300 deve estar perfeitamente ciente de que outras farão por R$200.
(
E, no caso, dela, realmente não aparentava nenhum outro diferencial em relação às que tem operado a R$200/R$250 - pelo contrário, aliás. Claro que este ponto pensei entre mim - não seria tão desagradável a ponto de dizer expressamente isso à moça, embora fosse apenas uma questão de "se enxergar")
Mas, em meio a essa conversa broxante, ela confessou que a casa estava parada e ainda mais no dia anterior (quinta-feira!).
Por volta das 2 ou 3 da matina, eu a vi saindo, sem ter feito um só programinha, pelo menos no tempo em que estive lá.
Se isso não é crise, o que seria então?
Considero, porém, que tanto as casas como as coleguinhas precisam encontrar formas de "encantar" o cliente, para crescer na crise, como Abílio Diniz diz ter sempre feito... Ou fazer como a TIM e a Oi, agora, com os novos planos... Enfim, MUDAR A ESTRATÉGIA...No caso delas, os primeiros fatores são: apresentação e atendimento. Depois, considerar que não estamos em tempo de perder negócio - ou seja, flexibilizar preços.
Por fim, aquele típico pensamento desgastado: enquanto milhares choram, o vendedor de lenços sorri.
Em tempo: tenho refletido muito sobre uns dizeres, atribuídos a Linus Torvalds: “Software é como sexo: é melhor quando é de graça”