É tanta chorumela que esse sujeito de cima registra, ele simplesmente joga um monte de pensamento atabalhoado, que fica difícil organizar essas ideiazinhas.
A atuação da militância ideológica ocorre em diversas frentes no ensino, não é somente por meio de um professor de História isolado, com a intenção abnegada de ensinar humanismo para compensar um sistema capitalista predatório. Pode ser enumerado, por exemplo:
1. A seleção de materiais didáticos com visão maniqueísta de capitalismo e socialismo. O livro mais vendido de História, para alunos de 5ª a 8º séries, recomendado e aprovado pelo MEC (“A Nova História Crítica”), é mais um panfleto marxista do que propriamente uma obra com compromisso em descrever a História, sendo criticado por ser muito superficial;
2. Exaltações a líderes do comunismo, não retratando, ou sendo condescendente com o lado cruel deles, a exemplo Mao-Tsé Tung, Marx, Fidel;
3. Elogios a sistemas como a Venezuela, Cuba, e de igual modo encobrindo as suas precariedades;
4. Proselitismo partidário e a favor de movimentos, como os Sem-Terra;
5. Críticas à acumulação de capital, à propriedade privada, que é vista em um sentido de gerar desigualdade;
6. A defesa de uma perspectiva de que o capitalismo é a causa da destruição de um “sistema mais socialista humano”, sem ampliar o conceito a respeito das falhas inerentes a esse último modelo. Isso, por exemplo, você encontra em um livro denominado
Introdução Crítica à Criminologia Brasileira. Esse livro é para ensino superior, não deveria, pelo tema, tratar de questões ideológicas, mas a sua autora
Vera Malaguti Batista usa essa obra para fazer militância ideológica e proselitismo partidário;
7. A utilização de disciplinas no ensino superior, nas áreas de humanas e sociais, para influenciar ideologicamente os alunos. Existe uma hegemonia de esquerda nessas áreas. O povo do ensino superior adora recomendar
Michel Foucault;
8. A utilização de termos mofados marxistas como burgueses, proletariado, etc;
9. O uso do termo neoliberalismo, sem entender o real significado dele, de uma forma pejorativa associada ao governo da década de 90, por exemplo, encontrados em materiais didáticos e livros de ensino superior;
Quem quiser entender melhor a influência ideológica nas escolas e faculdades, o que não é o caso do Safado,
site aqui poderá ser um instrumento.
Esses professores militantes não são almas isoladas, tadinhos deles, eles atuam em rede, que tem um suporte de todo um sistema. Há muitas declarações de professores críticos a essa atuação, ou que são uma voz dissonante no meio, e que sofrem retaliações de seu grupo. Há vários relatos de professores a respeito disso.
Além do mais, o capitalismo é muito mais que a molecada do
funk, influenciada pelo consumismo, pelo desejo de posse, associado a esse sistema. O sistema capitalista está emparelhado ao governo. O sistema capitalista é regulado pelo governo. O sistema capitalista submete-se às decisões do governo. E as decisões do governo são influenciadas pelo sistema educacional, que pode ter maior preponderância de esquerda ou direita.
Do texto do cabecinha extrai-se que a educação é nada, porque a molecada só se interessa por
funk e bens materiais. Isso além de ser uma generalização medíocre das pessoas, evidencia o nível restrito que está sendo posta a questão. As pessoas não se interessam por educação. Não existe uma ligação entre modelo capitalista e governo e educação.
Mas a realidade desmente, e evidencia a influência da esquerda, ideias que já foram preparadas no sistema educacional. Os gastos insustentáveis para promover um ímpeto de igualdade social é exemplo, e que no final das contas não promove, porque é insustentável. O socialismo dura até o dinheiro dos outros acabar.
Não sou contra uma busca da igualdade não, só não acho que tenha que ser feito da forma demagógica e incompetente que foi no Governo do PT. E no Governo do PT, apesar dos livros didáticos afirmarem que foi um maravilhoso governo dedicado ao social, os ricos ficaram mais ricos. Com o passar dos anos uma pequena porcentagem de pessoas foi se apropriando mais e mais do Produto Interno Bruto. Essa foi a realidade desse governo de esquerda: os ricos ficaram mais ricos.
Quanto ao Estado Mínimo, isso é uma ideia de longo prazo, pois que o indivíduo tem que adquirir mais capacidades para assumir mais suas responsabilidades, ter mais iniciativa. Atualmente, já está muito bom buscar criar incentivos para atrair o capital privado. Atualmente o Estado é muito grande, é muito intervencionista, isso é algo para ser revertido.
Em relação os professores, eles devem tentar ensinar uma introdução aos conteúdos científicos, focar em fenômenos de longo-prazo, abstratos que não são exclusivos de um país ou ideologia.