De prostituta a dama da Ordem de Mérito

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De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#1 Mensagem por florestal » 04 Jun 2018, 20:33

Na Nova Zelândia, onde dizem que aconteceu a melhor descriminalização da prostituição (em outros lugares onde é legal existem uma série de restrições), a Garota de Programa que fundou uma associação a favor da descriminalização foi premiada com um título pelo seu trabalho.
A neozelandesa Catherine Healy foi distinguida pela rainha Isabel II pelo seu trabalho pelos direitos das trabalhadoras de sexo.

Há 30 anos, Catherine Healy desistiu de ser professora primária e de ganhar por semana 400 dólares neozelandeses (hoje cerca de 240 euros) para se tornar prostituta num bordel ilegal em Wellington e ganhar cinco vezes mais. Nesse dia não poderia imaginar que essa decisão a colocaria no caminho de ser agraciada pela rainha Isabel II com o título de dama da Ordem de Mérito da Nova Zelândia.

A distinção, entregue por ocasião do aniversário da rainha, é o reconhecer do seu trabalho para descriminalizar a indústria da prostituição e da sua defesa dos direitos das trabalhadoras sexuais, que começou quando fundou, em 1987, o Coletivo de Prostitutas da Nova Zelândia.

Healy disse ao New Zeland Herald que começou a chorar quando recebeu a carta em que lhe foi oferecida a distinção. "Foi completamente inesperado. Estas coisas não acontecem a mim", acrescentou. "Ainda continuo a pensar que vamos ser detidas de madrugada, não reconhecidas. Nunca, nunca imaginei que este dia chegaria", indicou ao site de notícias neozelandês Stuff.

"Muitas pessoas assumem que as trabalhadoras sexuais querem ser salvas", disse ao Herald sobre o seu trabalho à frente do Coletivo de Prostitutas. "Mas a maioria de nós queria direitos como todos os outros trabalhadores. Quando comecei não havia nada. Só havia conselhos desonestos sussurrados num corredor", acrescentou.

Da promoção de práticas sexuais seguras, numa altura em que o HIV e a sida eram a grande ameaça, à descriminalização da prostituição na Nova Zelândia foi um longo caminho. A Lei da Reforma da Prostituição foi aprovada no Parlamento neozelandês em 2003, por um único voto de diferença, e alterou as condições para as trabalhadoras de sexo no país. "Foi um momento magnífico, incrível", contou ao Herald. O trabalho do coletivo não está contudo acabado, lutando agora contra o estigma que as trabalhadoras de sexo ainda enfrentam.

No total, entre damas e cavalheiros da Ordem de Mérito, foram distinguidas oito pessoas este ano na Nova Zelândia.
Diário de Notícias, Portugal


Notícia de 2013, mas serve para lembrar como o assunto é tratado no Brasil.
BRASÍLIA - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, exonerou nesta terça-feira, dia 4, o diretor do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Dirceu Greco. A decisão foi tomada três dias depois da divulgação de uma campanha para combater o preconceito contra profissionais do sexo, que incluía uma peça com os dizeres: “Eu sou feliz sendo prostituta”.
Revista EXAME, de 4 de Junho de 2013.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#2 Mensagem por Luiz06 » 16 Jun 2018, 17:04

Pra ser sincero, não sei se pra nós usuários da prostituição seria bom ou traria alguma vantagem a descriminalização.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#3 Mensagem por Paladino xxx » 16 Jun 2018, 18:22

Luiz06 escreveu:Pra ser sincero, não sei se pra nós usuários da prostituição seria bom ou traria alguma vantagem a descriminalização.
No Brasil, não é crime. Mas nos locais em que é, com certeza traz vantagens. Como, por exemplo, não ser preso e poder pagar pelos serviços sem medo de patrulha ou coação.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#4 Mensagem por florestal » 16 Jun 2018, 20:09

Paladino xxx escreveu:
Luiz06 escreveu:Pra ser sincero, não sei se pra nós usuários da prostituição seria bom ou traria alguma vantagem a descriminalização.
No Brasil, não é crime. Mas nos locais em que é, com certeza traz vantagens. Como, por exemplo, não ser preso e poder pagar pelos serviços sem medo de patrulha ou coação.
O abaixo, eu tenho preparado pronto para divulgar no Facebook, mas gostaria de comentar que para o putanheiro a descriminalização favoreceria a concorrência, fazendo com que casas mais bem equipadas se instalassem no mercado. Até há pouco tempo atrás, a trepada em uma clínica que eu frequentava era feita com uma colchonete no chão, o dono não reformava os quartos porque não queria investir temendo a chegada da polícia e o fim da brincadeira, quando então ele perderia toda a grana usada na reforma.

Outra coisa, poderia haver cursos para as putas, melhorando muito o atendimento. Poderiam ser criados hotéis de putaria, onde você se hospedasse em um ambiente com bastante putas, existem coisas assim pelas bandas do Caribe, eu já vi propaganda na Internet.
A legalização da prostituição no Brasil somente traria vantagens para a sociedade:

1. Melhores condições de trabalho para as Garotas de Programa, além de ser uma reivindicação do movimento organizado das prostitutas, principalmente no exterior;

2. Melhores oportunidades de escolha para os clientes;

3. Favoreceria o planejamento urbano das cidades, uma vez que a prostituição atualmente é feita em prédios decadentes, já que a ilegalidade gera insegurança jurídica que impede investimentos;

4. Cobrança de impostos que poderiam ser direcionados para a educação, ensino básico. A equipe jurídica do Senado, que analisa o novo Código Penal, recentemente afirmou que: "a prostituição da forma como está, apenas facilita a corrupção policial";

5. Possibilidade de assistência na cura das disfunções sexuais. Estima-se que ao redor de 60% das mulheres sofram de desejo sexual hipoativo e que 40% dos homens tenham ejaculação precoce ou disfunção erétil. A profissional poderia auxiliar no tratamento;

6. Aumento do fluxo turístico no país com a entrada de divisas. Ao contrário do que muitos imaginam, os principais turistas sexuais são homens de negócio, que possuem um alto poder aquisitivo;

7. Fim do estigma que ronda a profissão, com reflexos nos direitos humanos. Muitas mortes que ocorrem na prostituição devem-se a ilegalidade da atividade, que não permite melhores condições de segurança das pessoas que trabalham nessa profissão.

8. Por razões de Direitos Humanos, uma vez que muitas Garotas de Programa sofrem violência em seu trabalho pelo fato dos encontros terem de ser clandestinos dada a ilegalidade;

9. A prostituição favorece a inclusão social de pessoas marginalizadas da economia moderna;

10. Redução dos índices de criminalidade, uma vez que aumenta a oferta de trabalho, principalmente entre as pessoas de menor renda, o que favorece melhores condições de vida. Quanto mais pessoas trabalhando, menor será a ocorrência de crimes.

As alegações para que a prostituição não seja legalizada são falaciosas e não encontram eco na realidade, tendo sido todas elas desmentidas naqueles países que legalizaram a atividade, a exemplo da Nova Zelândia, onde o Ministério da Justiça publicou um trabalho apontando apenas vantagens na legalização.

Quem impede a legalização? São os religiosos, que buscam sacralizar a sexualidade humana por convicções dogmáticas que são transmitidas hereditariamente, sem qualquer comprovação na realidade. Ademais, o estado tem de ser laico e não pode se pautar por dogmas religiosos.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#5 Mensagem por Luiz06 » 17 Jun 2018, 06:07

florestal escreveu:
Paladino xxx escreveu:
Luiz06 escreveu:Pra ser sincero, não sei se pra nós usuários da prostituição seria bom ou traria alguma vantagem a descriminalização.
No Brasil, não é crime. Mas nos locais em que é, com certeza traz vantagens. Como, por exemplo, não ser preso e poder pagar pelos serviços sem medo de patrulha ou coação.
O abaixo, eu tenho preparado pronto para divulgar no Facebook, mas gostaria de comentar que para o putanheiro a descriminalização favoreceria a concorrência, fazendo com que casas mais bem equipadas se instalassem no mercado. Até há pouco tempo atrás, a trepada em uma clínica que eu frequentava era feita com uma colchonete no chão, o dono não reformava os quartos porque não queria investir temendo a chegada da polícia e o fim da brincadeira, quando então ele perderia toda a grana usada na reforma.

Outra coisa, poderia haver cursos para as putas, melhorando muito o atendimento. Poderiam ser criados hotéis de putaria, onde você se hospedasse em um ambiente com bastante putas, existem coisas assim pelas bandas do Caribe, eu já vi propaganda na Internet.
A legalização da prostituição no Brasil somente traria vantagens para a sociedade:

1. Melhores condições de trabalho para as Garotas de Programa, além de ser uma reivindicação do movimento organizado das prostitutas, principalmente no exterior;

2. Melhores oportunidades de escolha para os clientes;

3. Favoreceria o planejamento urbano das cidades, uma vez que a prostituição atualmente é feita em prédios decadentes, já que a ilegalidade gera insegurança jurídica que impede investimentos;

4. Cobrança de impostos que poderiam ser direcionados para a educação, ensino básico. A equipe jurídica do Senado, que analisa o novo Código Penal, recentemente afirmou que: "a prostituição da forma como está, apenas facilita a corrupção policial";

5. Possibilidade de assistência na cura das disfunções sexuais. Estima-se que ao redor de 60% das mulheres sofram de desejo sexual hipoativo e que 40% dos homens tenham ejaculação precoce ou disfunção erétil. A profissional poderia auxiliar no tratamento;

6. Aumento do fluxo turístico no país com a entrada de divisas. Ao contrário do que muitos imaginam, os principais turistas sexuais são homens de negócio, que possuem um alto poder aquisitivo;

7. Fim do estigma que ronda a profissão, com reflexos nos direitos humanos. Muitas mortes que ocorrem na prostituição devem-se a ilegalidade da atividade, que não permite melhores condições de segurança das pessoas que trabalham nessa profissão.

8. Por razões de Direitos Humanos, uma vez que muitas Garotas de Programa sofrem violência em seu trabalho pelo fato dos encontros terem de ser clandestinos dada a ilegalidade;

9. A prostituição favorece a inclusão social de pessoas marginalizadas da economia moderna;

10. Redução dos índices de criminalidade, uma vez que aumenta a oferta de trabalho, principalmente entre as pessoas de menor renda, o que favorece melhores condições de vida. Quanto mais pessoas trabalhando, menor será a ocorrência de crimes.

As alegações para que a prostituição não seja legalizada são falaciosas e não encontram eco na realidade, tendo sido todas elas desmentidas naqueles países que legalizaram a atividade, a exemplo da Nova Zelândia, onde o Ministério da Justiça publicou um trabalho apontando apenas vantagens na legalização.

Quem impede a legalização? São os religiosos, que buscam sacralizar a sexualidade humana por convicções dogmáticas que são transmitidas hereditariamente, sem qualquer comprovação na realidade. Ademais, o estado tem de ser laico e não pode se pautar por dogmas religiosos.
Realmente aí tem varios pontos colocados que eu ainda não havia pensado , o dono do Bahamas Oscar Maroni é pré candidato a deputado federal , se eleito, talvez ele possa encaminhar algum projeto nesse sentido pra ser votado .

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#6 Mensagem por Paladino xxx » 17 Jun 2018, 10:00

Com descriminalização vocês não estão falando do trabalho das putas, mas sim dos cafetões, então né? Agora, saquei. Bom, aí é outra coisa.

Encaminhar o projeto ele até pode, mas ser aprovado eu acho bem difícil. Como o florestal disse, os religiosos (leia-se a bancada evangélica) do congresso só crescem (parasitas inúteis), e aí já viu, trancam qualquer pauta mais liberal nos costumes.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#7 Mensagem por venga » 17 Jun 2018, 18:36

Ninguém sairia ganhando com a legalização da prostituição no Brasil.
A não ser o governo, enfiando burocracia goela abaixo e arrancando mais grana do cidadão.

Vocês acham os preços de algumas putas altos? Imagina então que delícia seria abrir um anúncio e se deparar com os dizeres "1 hora sem anal = R$ 500,00, mais impostos por conta do cliente".

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#8 Mensagem por nitobe » 17 Jun 2018, 19:11

Bom seria se as despesas com putas fossem inteiramente dedutíveis na declaração de IRPF.
Sei que despesa com massagista em paciente internado em hospital pode ser deduzida.
Questão de ampliar esse conceito...kkkk

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venga
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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#9 Mensagem por venga » 17 Jun 2018, 19:23

nitobe escreveu:Bom seria se as despesas com putas fossem inteiramente dedutíveis na declaração de IRPF.
Sei que despesa com massagista em paciente internado em hospital pode ser deduzida.
Questão de ampliar esse conceito...kkkk
Nem precisaria ir pro hospital, alguns puteiros já são denominados "clínicas".

Mas e aí, quem teria coragem de lançar a lista das putas que comeu na declaração de IR?

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#10 Mensagem por MALEVO » 17 Jun 2018, 19:52

Vocês não enxergam que a menor preocupação é com as vantagens reais (nenhuma) que o cliente teria com a legalização, mas em proliferar ideias de esquerda sobre proteção às minorias e a vagabundagem? Esse papo de curso pra puta e melhores condições nos puteiros é só enrolação. Sem nada disso, existem putas ótimas e puteiros com excelentes acomodações. Claro que os puteiros melhores são mais caros, mas o que vocês acham que vai acontecer se o dono do puteiro tiver que pagar impostos? Nem precisava falar isso aqui, de tão óbvio que é.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#11 Mensagem por nitobe » 18 Jun 2018, 03:17

Não pensei em recibos em nome das putas, mas em algo como uma NF emitida por empresa regularizada. No final, não haveria muita vantagem ao consumidor, pois seriam praticados dois preços distintos, um com nota e outro sem nota.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#12 Mensagem por Fodedor Municipal » 18 Jun 2018, 17:59

A única coisa que me interessa na prostituição é o baixo custo x o alto benefício...

Com uma suposta legalização da prostituição e com a carga de impostos que temos nesse país, por mais alto que se torne o benefício, o custo será, consequentemente, impraticável...

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#13 Mensagem por florestal » 19 Jun 2018, 13:41

Luiz06 escreveu:...o dono do Bahamas Oscar Maroni é pré candidato a deputado federal , se eleito, talvez ele possa encaminhar algum projeto nesse sentido pra ser votado .
O Maroni é um bom empresário, ele poderia muito bem montar um hotel de putaria na nossa orla marítima para atrair os putanheiros de todo o mundo, quando e se a putaria fosse descriminalizada no Brasil, mas como político ele não tem formação. Um político tem de ter uma certa formação humanística para entender como atuar e ele não possui isso.

O exemplo de político ideal seria essa Fiona Patten, da Austrália, que tem uma extensa folha de serviços prestados. Ela sempre diz que era puta, muito embora não conste atualmente de sua biografia. Além da prostituição, que é descriminalizada em vários estados (lá, depende dos estados), ela conseguiu educação sexual nas escolas, salas específicas para injeção de drogas em viciados (ela copia o projeto de Portugal e o dos Estados Unidos, mas este com reservas porque é voltado para o lucro, enquanto ela prefere um projeto voltado para a saúde), que as empresas pertencentes ao clero e que não estejam vinculadas ao caritativismo paguem impostos, que os religiosos não fiquem ao redor das clínicas de aborto (eles ficavam na tentativa de dissuadir as mulheres) e outras.

Fiona Patten Wikipédia

Fiona Patten página

Fiona Patten Facebook

Fiona Patten Twitter

Outra coisa, a gente tem de prestigiar iniciativas como essa porque tem o feminismo de base religiosa no Brasil, que não quer coisas assim. Esse feminismo religioso está ligado ao populismo de esquerda (PT/PSOL) e são contra a ideia de que a mulher também serve para meter.

Eu conheci uma puta que tem uma certa instrução e falei com ela se ela não queria se candidatar defendendo essas bandeiras, mas ela desconversou e também tinha algumas coisas que ela adotava a mesma visão desse feminismo atrasado que temos por aqui.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#14 Mensagem por MALEVO » 19 Jun 2018, 14:21

florestal escreveu:Eu conheci uma puta que tem uma certa instrução e falei com ela se ela não queria se candidatar defendendo essas bandeiras, mas ela desconversou e também tinha algumas coisas que ela adotava a mesma visão desse feminismo atrasado que temos por aqui.
Desconversou porque te achou um doido varrido, mas não quis se manifestar pra não perder o cliente.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#15 Mensagem por florestal » 30 Jun 2018, 19:39

A descriminalização da prostituição na Nova Zelândia é considerada um caso de sucesso, mas, mesmo assim, os religiosos continuam a se movimentar para criminalizarem novamente a atividade.

Recordação: Parlamento da Nova Zelândia votou a favor da reforma da prostituição

Pode ser "a profissão mais antiga do mundo", mas a prostituição teve uma história preocupante em todo o mundo e na Nova Zelândia.

Mas em 25 de junho de 2003, para surpresa de muitas pessoas, a Lei de Reforma da Prostituição (PRA) passou por pouco mais de 60-59 votos. Um deputado, o trabalhista Ashraf Choudhary, o único parlamentar muçulmano do país, se absteve.

Os principais objetivos do ato, defendido pelo deputado trabalhista Tim Barnett, eram salvaguardar os direitos humanos das trabalhadoras do sexo, protegê-las da exploração e promover seu bem-estar e saúde e segurança ocupacional.

Embora o trabalho sexual não tenha sido ilegal antes do ato, a maioria das atividades envolvidas no trabalho sexual era uma ofensa criminal. O Ato de Ofensas Policiais de 1884 tornou uma ofensa para "prostitutas comuns" solicitarem negócios em público e o The Crimes Act 1961 tornou ilegal manter um bordel, viver dos ganhos da prostituição de outra pessoa e obter serviços sexuais para alguém outro.

Além disso, a Lei de Salões de Massagem de 1978 regulamentou as salas de estar, os proprietários, os gerentes e os profissionais do sexo e a Lei de Ofensas Sumárias de 1981 tornou ilegal oferecer sexo por dinheiro em um local público - incluindo casas de massagem.

Todos foram revogados sob o ato de 2003.

Enquanto Barnett liderou a acusação no Parlamento, Catherine Healy, fundadora do Prostitutes Collective, que foi recentemente condecorada como dama do Reino Unido pela Rainha, ajudou a desenvolver um modelo de lei para descriminalizar o trabalho e salvaguardar os direitos humanos e a segurança ocupacional dos profissionais do sexo.

"É extraordinário ver até onde chegamos", disse ela depois de aceitar sua condecoração no início deste mês. "Isso mostra a aceitação dessa indústria. Somos parte da sociedade, não separada dela. Trata-se de reduzir o estigma e reconhecer que somos uma sociedade inclusiva neste país".

A pressão global pela descriminalização foi, e continua a ser, apoiada pelas principais organizações, incluindo a Anistia Internacional e a Organização Mundial de Saúde (OMS), que a consideram uma forma de reduzir a exploração e melhorar o acesso das trabalhadoras sexuais ao apoio e cuidados médicos. .

Uma investigação de 2008 pelo Comitê de Revisão da Lei da Prostituição, encomendada pelo Ministério da Justiça, concluiu que "a grande maioria das pessoas na indústria do sexo estava melhor sob a PRA do que antes".

No entanto, a luta para aprovar a Lei de Reforma da Prostituição de 2003 na Nova Zelândia foi recebida com oposição. E nos meses seguintes após sua aprvação, essa oposição continuou.

Uma petição buscando um referendo sobre o ato foi lançada em frente a cerca de 100 pessoas no centro de Auckland, em 2004, para coincidir com seu primeiro aniversário.

Um deputado da UnitedFuture na época, Larry Baldock, lançou sua campanha para revogar a legislação, com o apoio do Instituto Maxim, com base cristã.

"Mas não é uma campanha de prostitutas de ódio", disse ele em 2004. "Não quer ver mal às prostitutas - não queremos vê-las no subsolo ou empurradas para becos", achamos que a revogação dessa lei ajudará as prostitutas "

A campanha acabou sendo malsucedida, mas a reação continua mais de uma década depois, com a Family First NZ recentemente se juntando ao que diz serem "apelos por uma revisão crítica da Lei de Reforma da Prostituição de 2003, a criminalização da prostituição e compra de mulheres por sexo". maior apoio as trabalhadoras que desejam sair da prostituição ".

The Dominiun Post

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#16 Mensagem por florestal » 20 Jul 2018, 12:43

Nova Zelândia: um exemplo de sucesso, algo que deveria ser seguido pelo Brasil.

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Re: De prostituta a dama da Ordem de Mérito

#17 Mensagem por MALEVO » 20 Jul 2018, 21:18

Estava pensando em escrever um monte de obviedades, mas nem vou perder o meu tempo. Porque não entra na cabeça desde infeliz que ninguém, nem as putas, tem interesse nessa porra de legalização?

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