10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

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10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#1 Mensagem por florestal » 11 Jul 2018, 19:15

Um bom artigo com argumentação consistente e verdadeira, muito do que ele afirma já pude ler em artigos de outras pessoas, normalmente do exterior.
10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

O tema é polêmico, a profissão mais antiga do mundo sempre desperta debates acalorados! Mas o fato é que a prostituição já é legalizada no Brasil. O que falta agora é a regulamentação, e esse é o tema do artigo desta semana.

Meu nome é Rafael, eu trabalho no site Garota Linda, que sem falsa modéstia é o melhor site de acompanhantes BH. Nesse post vou falar sobre a necessidade da regulamentação para a prostituição no Brasil, apresentando as minhas opiniões pessoais sobre o assunto.

Antes de continuar, acho importante dizer que muitos países, principalmente na África e na Ásia, proíbem legalmente a prostituição. A prostituição também é ilegal na maior parte dos Estados Unidos. As principais razões para a proibição são o risco de crescimento da exploração sexual, do tráfico de pessoas e o aumento da violência, além das doenças sexualmente transmissíveis.

Do outro lado nós temos países como a Nova Zelândia, Suíça e Holanda que legalizaram a troca de dinheiro por sexo e regulamentaram essa atividade.

Entre esses dois extremos estão o México, a Argentina, Itália, França, Áustria e o Brasil, que permitem a prostituição, mas sem regulamentação, e por isso não permitem a cafetinagem e nem a administração de bordéis ou qualquer tipo de empresa que explore o sexo de forma comercial.

Mas, muita gente acredita que a permissão e regulamentação desse mercado não é benéfica apenas para as profissionais do sexo, mas também para toda a sociedade. Abaixo você vai encontrar dez motivos pelos quais a prostituição deveria ser regulamentada no Brasil:

1. As garotas de programa dão mais atenção a saúde
A Conferência Internacional de AIDS, apresentou um estudo mostrando que a transmissão do HIV entre as prostitutas poderia ser reduzida entre 33% e 46% se a prostituição fosse descriminalizada. Sei que parece contraditório, mas é um estudo muito sério.

Nos países onde a prostituição é ilegal, as garotas de programa são mais suscetíveis a contrair doenças sexualmente transmissíveis, devido a falta de serviços sociais e de saúde dedicados a elas. Isso sem contar o assédio e o estigma, que contribuem para que o
sexo seja feito sem proteção. Além disso, ainda existem situações onde as acompanhantes são forçadas a praticar sexo sem camisinha. E por fim, o medo de prestar queixa contra cafetões e clientes violentos.

Se a prostituição fosse regulamentada, haveriam muitos investimentos nessa área, com a criação de grandes bordéis, como acontece na Espanha, e também de pequenas empresas dedicadas a facilitar a troca do sexo pelo dinheiro.

As empresas iriam contratar legalmente as garotas de programa, assinando a carteira de trabalho e pagando a elas os salários e comissões. Os cafetões seriam eliminados do mercado e as meninas teriam seus direitos trabalhistas reconhecidos, além de mais segurança e acesso aos programas sociais e trabalhistas do governo.

As empresas também iriam se preocupar com a saúde das suas funcionárias, e exigiriam exames regulares para HIV e outras DSTs. Os clientes confiariam mais nas empresas que garantissem essa rotina e cuidado.

Por fim, se algum cliente ameaçar a garota, ela poderá recorrer ao segurança do local, e não terá nenhum problema em prestar uma queixa formal na justiça.

2. Violência e crimes sexuais seriam reduzidos
Muitas pesquisas apontam para uma redução substancial nas médias de estupro e violência sexual.

Um dos estudos mais interessantes vem de Rhode Island, nos Estados Unidos. Em 1980 os legisladores removeram por engano a seção que criminalizava a prostituição, e esse erro passou despercebido até 2003. Tecnicamente, a prostituição foi legal em Rhode Island
de 1980 até 2009, quando o erro dos legisladores foi corrigido.

Durante todos esses anos, a quantidade de mulheres envolvidas com a prostituição cresceu muito, assim como o mercado sexual em geral. Mas, apesar disso, os estupros foram reduzidos em 31%. E os pesquisadores também descobriram uma redução de 39% nos casos de gonorreia.

Isso sem contar que, como foi falado anteriormente, as meninas não teriam nenhum problema em acionar a polícia. Os clientes e os empregadores das garotas, temendo uma ação legal, não abusariam e nem usariam de violência contra elas.

Em um mercado regulamentado basta contratar uma prostituta, com toda a segurança e comodidade do mundo, para satisfazer seus impulsos sexuais. Mesmo que muita gente pense que isso é imoral, o fato é que a violência seria muito reduzida.

Khushwant Singh, um jornalista e escritor indiano, disse que: Quanto mais você se esforçar para acabar com a prostituição, maior será a incidência de crimes contra mulheres inocentes.

3. Proteção para menores
A prostituição infantil é um problema global que atinge pelo menos 10 milhões de crianças no mundo, e continua crescendo. Os cafetões ganham muito dinheiro com a prostituição infantil, e isso dificulta muito o combate a esse crime.

A proibição, ou limitação do sexo pago e com consentimento entre adultos ajuda a agravar esse problema. Se um homem puder recorrer livre e legalmente a uma prostituta de 18 anos, ele vai preferir isso a se arriscar com uma menina menor de idade.

Entre as pessoas que apoiam a legalização e regulamentação do mercado do sexo para pessoas com 18 anos ou mais, é muito comum a opinião de que isso reduziria muito a exploração sexual infantil.

As empresas que iriam contratar as garotas não se arriscariam contratando menores de idade. Seria um risco muito alto, e as penas para esse tipo de crime seriam mais duras, pois além da prisão haveriam multas e o cancelamento das permissões de funcionamento do estabelecimento. Todo o capital investido seria perdido.

4. Redução do tráfico de mulheres
Estudos recentes mostram que, ao contrário do que diz o imaginário popular, o tráfico de mulheres seria drasticamente reduzido se a prostituição fosse regulamentada.

A Alemanha reduziu os casos de tráfico humano em 10% entre os anos de 2001 e 2011, com a legalização da prostituição e a repressão mais incisiva contra os bandidos, e nisso a polícia contou com a importante ajuda das garotas de programa, que com a legalização
e a proteção da lei, não tiveram medo de denunciar os criminosos.

A proibição da prostituição facilita a vida dos traficantes de seres humanos porque eles ameaçam as vítimas, e as mulheres e crianças ameaçadas ficam com medo de procurar a polícia porque acham que vão ser presas também.

5. A prostituição é um crime sem vítimas
É óbvio que as mulheres sequestradas e crianças forçadas são vítimas, mas na maioria dos casos em que existe a troca de dinheiro por sexo, isso acontece entre adultos, maiores de idade e com consentimento mútuo.

Também vale a pena dizer que as pessoas são diferentes. Existem mulheres que acham que o sexo é uma coisa sagrada e que só pode ser feito com a pessoa amada. Mas também existem mulheres que acham que o sexo é uma coisa comum, e que pode ser feito com qualquer pessoa.

Muitas mulheres acham melhor fazer sexo por uma hora com um homem que elas acabaram de conhecer, do que trabalhar 8 horas por dia atrás de um balcão ou limpando banheiros por dois salários mínimos no início de cada mês.

E claro, existem aquelas que preferem a pobreza do que entregar o seu corpo a um homem por dinheiro.

Mas a conclusão é uma só: Somos todos indivíduos e diferentes, as pessoas não são iguais, e merecem ter liberdade para exercer a sua individualidade da forma que acharem mais adequada, desde que não haja violência e nem prejuízo material para outras pessoas.

Nenhuma pessoa, e nenhum governo, têm absolutamente nada a ver com o que dois adultos fazem de forma consentida entre quatro paredes.

6. Redução de custos do governo
O governo não tem dinheiro, todo o dinheiro que o governo administra vem da cobrança de impostos que nós pagamos, e muito desse dinheiro é gasto para prevenir e lutar contra a prostituição.

E esse ciclo não tem fim, porque o governo gasta com a polícia, que investiga e prende quem explora a prostituição, gasta com seus julgamentos, e no fim, na maior parte dos casos, eles são soltos depois de algumas horas, ou no máximo alguns dias, com o pagamento
de uma pequena quantia. E quando saem, voltam imediatamente para o mercado do sexo.

Se a lei fechar um pequeno hotel que explora a prostituição, outra pessoa vai abri-lo novamente depois de poucos dias, muitas vezes no mesmo local, ou próximo dali.

O governo gasta de forma ineficiente para prevenir algo que não pode ser proibido, simplesmente porque não existe uma forma efetiva de proibir. É um poço sem fundo para verbas públicas que poderiam ser gastas em algo que beneficiasse mais a sociedade.

7. O governo pode arrecadar mais dinheiro com impostos
Com a regulamentação haveriam muitos investimentos no setor. Empresários sérios poderiam entrar no ramo, abrindo grandes boates e hotéis onde o sexo seria comercializado. Muitos empregos seriam gerados em todo o país e o governo aumentaria o valor arrecadado com
os impostos.

Sem o estigma social que existe naturalmente em um ramo de negócio ilegal ou desregulamentado, os empresários iriam competir para abrir o melhor hotel, ou a maior boate, o lugar mais luxuoso e o que recebe mais clientes. Seriam empresas competindo no mercado,
gerando empregos e pagando impostos, como acontece em qualquer ramo de negócios.

Regiões que atualmente são desvalorizadas nas cidades por serem associadas a prostituição seriam completamente renovadas, receberiam investimentos e os imóveis iriam se valorizar muito. Esses locais receberiam mais turistas, e todo o comércio da região seria beneficiado.

8. Direitos trabalhistas e dignidade
Ao serem legalmente empregadas por uma boate ou um hotel, as garotas teriam acesso a todos os direitos trabalhistas e serviços sociais que estão disponíveis para os trabalhadores formais.

Os ganhos com a segurança e a saúde já foram comentados acima, mas aqui eu vou levantar outra questão, a dignidade. Um mercado regularizado, daria mais dignidade e autoconfiança para as profissionais do sexo.

Todas as pessoas merecem a proteção da lei, não importa qual seja o trabalho que elas façam. Simplesmente não é justo que uma mulher seja abusada e, por causa da sua profissão, não se sinta a vontade, e até sinta medo, em procurar a polícia e prestar uma queixa.

9. É impossível proibir a prostituição
Essa é a profissão mais antiga do mundo, e provavelmente a mais estigmatizada, que foi legalmente proibida e perseguida de todas as formas imagináveis durante séculos, e mesmo assim sobreviveu.

Não importa o que o governo faça, nem o quanto a perseguição seja intensificada contra a indústria do sexo, ela continuará pelo simples fato de que sempre vai existir alguém disposto a pagar um valor em dinheiro em troca de sexo e prazer. E sempre haverá mulheres
e homens dispostos a oferecer sexo em troca de dinheiro.

É a lei do mercado, existe demanda e existe oferta. Nessas condições, não há nada que o governo possa fazer para impedir uma troca voluntária.

Ao invés de gastar enormes somas de dinheiro em um país pobre, e incentivar a burocracia em torno desse tema, porque não regulamentamos? Da mesma forma que fizemos com o álcool e o cigarro, que também são controversos.

Por fim, vale lembrar que as pessoas geralmente não gostam que o governo diga o que, com quem ou onde elas podem gastar o dinheiro que ganham com os seus trabalhos. As pessoas não reconhecem o governo quando ele se intromete na liberdade de fazer trocas voluntárias
sem causar danos físicos ou materiais a terceiros.

Sempre que o governo tentar fazer isso pela força da lei ele vai fracassar e desperdiçar recursos e dinheiro enquanto tenta criar regulamentações que ninguém vai cumprir voluntariamente. Como aconteceu com a lei seca nos Estados unidos, ou como acontece atualmente,
por exemplo, com a proibição dos jogos de azar no Brasil. Todo dia a polícia fecha um local de jogo ilegal, que tinha clientes voluntários. Mas, quantos novos locais de jogo são abertos?

10. Meu corpo, minhas regras
O seu corpo é a sua primeira propriedade, e a mais básica. Todas as pessoas devem ter o direito de usar seus corpos como quiserem. Ninguém deve ser forçado a viver segundo a moral de outras pessoas. E se uma acompanhante quiser alugar seu corpo em troca de dinheiro, durante um período determinado, tudo bem. Ninguém tem nada a ver com isso.

No fim das contas, não importa se uma pessoa usa seu corpo para colocar e retirar produtos de uma prateleira ao longo do dia, ou se usa para fazer sexo em troca de dinheiro. Nos dois casos, o corpo está sendo usado para o trabalho, só que de formas diferentes, e isso só diz respeito a quem executa o trabalho.

Criminalizar a prostituição é sinônimo de não proteger, de não reconhecer direitos básicos, de infantilizar, e diminuir outras pessoas. É impedir que os outros usem seus corpos e a sua liberdade da forma que acham mais adequada. Em última instância, é negar a liberdade
ao outro.

O estado deveria não apenas legalizar a prostituição, como já acontece no Brasil, mas também regulamentá-la, como acontece na Holanda. E deveria, assim como em outros ramos, fiscalizar as empresas e proteger as profissionais que optarem por essa profissão.

O que você acha desses argumentos? Será que o Brasil deve regulamentar a prostituição ou não? Deixe a sua opinião nos comentários!


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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#2 Mensagem por Fodedor Municipal » 12 Jul 2018, 18:55

O item 7 já acaba totalmente com qualquer vantagem em legalizar a prostituição...

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#3 Mensagem por Rodrigão » 13 Jul 2018, 13:14

UTOPIA.

Nunca ira acontecer.

Rodrigão.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#4 Mensagem por lobocarinhoso69 » 14 Ago 2018, 23:19

Otimo artigo, muito bem pautado , porém o itém 7 já tira toda a vantagem da legalização. As meninas sairiam em desvantagem tendo que pagar impostos, ganhariam menos e repassariam o valor para os clientes.
E isso fato causaria um problema.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#5 Mensagem por florestal » 14 Ago 2018, 23:31

lobocarinhoso69 escreveu:Otimo artigo, muito bem pautado , porém o itém 7 já tira toda a vantagem da legalização. As meninas sairiam em desvantagem tendo que pagar impostos, ganhariam menos e repassariam o valor para os clientes.
E isso fato causaria um problema.
Isso é falso porque o imposto seria pago pelas casas como qualquer atividade econômica e as casas existentes já pagam o imposto na forma de corrupção policial; portanto não aumentaria nada.

Com relação as putas free, já existe a obrigação delas declararem imposto de renda e aqui não muda nada.

A cobrança do imposto é uma justificativa furada para não legalizar, mas sempre repetem isso injustificadamente.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#6 Mensagem por MALEVO » 15 Ago 2018, 00:04

Já existe a obrigação de pagar IR mas elas não pagam, né, Sr. Comédia? Ponha nessa sua cabeça vazia que uma em cada um milhão de putas vai lá se declarar puta para a receita. Ninguém tem interesse nessa sua legalização, porque é uma opção delas viver na clandestinidade, a maioria das casas já paga algum tipo de imposto como estabelecimento de massagem ou hospedaria e para o cliente também não é vantagem porque a tributação vai doer no nosso bolso. Ao contrário do que os outros comentaram, eu não encontrei nenhum desses seus motivos justos que tenha algum fundamento. Tudo coisa da sua cabeça, para dar embasamento à essa sua obsessão por legalização. Ninguém quer saber disso, você posta e toma vaia sempre. Porque continua insistindo?

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#7 Mensagem por florestal » 15 Ago 2018, 11:14

Em todos os lugares onde a prostituição foi legalizada as avaliações feitas por pessoas ligadas ao meio acadêmico foram positivas. Abaixo, eu fiz esse quadrinho com os motivos pelos quais a prostituição deveria ser legalizada no Brasil.

A legalização da prostituição no Brasil somente traria vantagens para a sociedade:

1. Melhores condições de trabalho para as Garotas de Programa, além de ser uma reivindicação do movimento organizado das prostitutas, principalmente no exterior;

2. Melhores oportunidades de escolha para os clientes;

3. Favoreceria o planejamento urbano das cidades, uma vez que a prostituição atualmente é feita em prédios decadentes, já que a ilegalidade gera insegurança jurídica que impede investimentos;

4. Cobrança de impostos que poderiam ser direcionados para a educação, ensino básico. A equipe jurídica do Senado, que analisa o novo Código Penal, recentemente afirmou que: "a prostituição da forma como está, apenas facilita a corrupção policial";

5. Possibilidade de assistência na cura das disfunções sexuais. Estima-se que ao redor de 60% das mulheres sofram de desejo sexual hipoativo e que 40% dos homens tenham ejaculação precoce ou disfunção erétil. A profissional poderia auxiliar no tratamento;

6. Aumento do fluxo turístico no país com a entrada de divisas. Ao contrário do que muitos imaginam, os principais turistas sexuais são homens de negócio, que possuem um alto poder aquisitivo;

7. Fim do estigma que ronda a profissão, com reflexos nos direitos humanos. Muitas mortes que ocorrem na prostituição devem-se a ilegalidade da atividade, que não permite melhores condições de segurança das pessoas que trabalham nessa profissão.

8. Por razões de Direitos Humanos, uma vez que muitas Garotas de Programa sofrem violência em seu trabalho pelo fato dos encontros terem de ser clandestinos dada a ilegalidade;

9. A prostituição favorece a inclusão social de pessoas marginalizadas da economia moderna;

10. Redução dos índices de criminalidade, uma vez que aumenta a oferta de trabalho, principalmente entre as pessoas de menor renda, o que favorece melhores condições de vida. Quanto mais pessoas trabalhando, menor será a ocorrência de crimes.

As alegações para que a prostituição não seja legalizada são falaciosas e não encontram eco na realidade, tendo sido todas elas desmentidas naqueles países que legalizaram a atividade, a exemplo da Nova Zelândia, onde o Ministério da Justiça publicou um trabalho apontando apenas vantagens na legalização.

Quem impede a legalização? São os religiosos, que buscam sacralizar a sexualidade humana por convicções dogmáticas que são transmitidas hereditariamente, sem qualquer comprovação na realidade. Ademais, o estado tem de ser laico e não pode se pautar por dogmas religiosos.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#8 Mensagem por MALEVO » 15 Ago 2018, 16:06

Tem muita coisa, mas muita coisa mesmo, para melhorar nesse País para que possa se fazer uma comparação com nações mais desenvolvidas economicamente ou socialmente ou culturalmente. Putaria seria a menor das preocupações. Não tem como comparar o que acontece aqui com o que acontece lá fora. Aqui existe corrupção, sonegação de impostos, o sistema de saúde é uma merda e, principalmente, puta não quer ser vista como puta e cafetão não quer ser visto como cafetão,. entre outros. Você vai colocar a culpa na religião católica, mas você não vai mudar uma cultura secular da noite para o dia, só fazendo campanha em fórum de putaria.

Sobre os motivos que você enumerou, o número 1 não faz sentido, porque os impostos vão roubar uma fatia do que sobraria para investir em melhores condições. Se hoje já não existe, só tem a ficar pior. E o que seriam essas melhores condições? Essas minas ganham mais do que muita gente que tem curso acadêmico. Tem a reclamar de que sobre boas condições? Se você está falando sobre o mercado trash, presumo que a ideia seja a extinção desse nicho, correto? Mas daí o que hoje é trash passaria ao patamar de privê/clínica. Daí cairia no problema da tributação que deixaria essas casas mais pobres e, se não investem hoje em melhorias, não é pagando a taxa tributária absurda que existe nesse País que a coisa irá melhorar.

Estou tentando entender o motivo 2. Presumo que a ideia seja que, com a legalização, mais civis iriam querer virar puta e haveria um leque maior de ofertas. Não funciona porque o que atrai a mulher pra putaria é exatamente dinheiro fácil, rápido e limpo,.livre de impostos e burocracias.

O motivo 3 tem a ver com o que eu falei acima. Melhor estruturação custa dinheiro. Se a pessoa já não investe em estrutura quando não tem que pagar imposto nenhum, não é pagando que vai investir.

Sobre o item 4, primeiro você teria que dar um jeito na sonegação de impostos e depois na corrupção. Daí pode ser que a tributação tenha um reflexo positivo.

Sobre o item 5, beleza, o pessoal começaria a tratar disfunção erétil com puta. Não dá nem pra comentar.

Item 6, isso continuaria existindo mesmo sem legalização. Fora que a maioria prefere que tudo continue na clandestinidade, pois querem privacidade.

Sobre o item 7, você propõe que acabe a prostituição de rua? Meu amigo, elas estão na rua porque querem. Se você abre o jornal, o que mais se vê é proposta de emprego para atendimento em clínicas, privês, boates. E o que faz você pensar que a segurança iria melhorar para as putas, se para o cidadão comum que trabalha em emprego normal e paga os seus impostos, é uma merda?

Alguém vê toda essa violência que ele fala no número 8? O que eu vejo é o cliente sempre levando a pior, sendo sacaneado pela puta ou pelo cafetão.

Número 9, não há nada que impeça as mulheres da periferia de serem putas. Elas não são porque não querem. Não é a legalização que vai mudar isso. Até porque ser puta não é crime, qualquer mulher pode ser e, mesmo com o resultado financeiro extremamente favorável, elas optam por fazer outra coisa.

Número 10 tem a ver com a ideologia comunista de que o criminoso é criminoso porque não tem trabalho. Não vou perder tempo comentando isso.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#9 Mensagem por Fodedor Municipal » 15 Ago 2018, 18:35

Difícil eu falar isso, pq argumentação não costuma ser o seu forte...

Mas mandou bem nessa, Malevo...

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#10 Mensagem por Don Comedor » 15 Ago 2018, 19:13

Tudo que é regulamentado é sempre uma bosta, Brasileiros e sua crença eterna no Estado papai, benevolente, regulamentador das relações interpessoais.

Sugiro o Celso Rusumano como redator da regulamentação, imagina uma simbiose entre o CDC e essa lei? Chamaríamos de CDCP, código de defesa dos consumidores de putas, todas elas seriam obrigadas a portar um exemplar na bolsa. hahaha

Todo pais onde a prostituição é regulamentada o sexo se torna burocrático,tome a red light district como exemplo, aposto que até uma relez tratativa com uma funcionária do Detran é mais desburocratizada que uma foda com as pervas da vitrine.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#11 Mensagem por ZeitGeist » 15 Ago 2018, 23:29

Achei um termo que classifica o Florestal, "militante de internet", no caso dele é um militante de fórum de putaria.

Puta já é um negócio legalizado, basta a moça criar um CNPJ para a buceta, emitir nota fiscal e pagar GPS, pronto. Esta pagando impostos e tem previdência estatal e poderá ter um privada se já não tiver. Com isso vai mais uns 30% de acréscimo ao valor do programa.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#12 Mensagem por D K » 16 Ago 2018, 00:01

até pq com o aumento das putas que aceitam cartão, isso é um caminho sem volta pra que elas declarem IR e recolham os impostos dessa movimentação financeira......

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#13 Mensagem por MALEVO » 16 Ago 2018, 00:15

Estava escrevendo aquele post gigantesco e pensando na questão do cartão. E sobre conversa que tive com um amigo contador que já regularizou situação de puta e até com putas que fizeram a regularização com outros profissionais. Mas eu acho que a imensa maioria ainda leva nas coxas, mesmo correndo o risco de serem pegas no pulo por causa da maquininha.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#14 Mensagem por D K » 16 Ago 2018, 11:06

MALEVO escreveu:Estava escrevendo aquele post gigantesco e pensando na questão do cartão. E sobre conversa que tive com um amigo contador que já regularizou situação de puta e até com putas que fizeram a regularização com outros profissionais. Mas eu acho que a imensa maioria ainda leva nas coxas, mesmo correndo o risco de serem pegas no pulo por causa da maquininha.


algo que tenho visto bastante ultimamente são putas que abrem lojas virtuais de roupas ( anunciam no insta) pra justificar o volume de transações com cartão, conversei com uma recentemente e diz que regularizou sua situação abrindo um MEI

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#15 Mensagem por oGuto » 16 Ago 2018, 11:56

Puta paga o contador em buceta?

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#16 Mensagem por ZeitGeist » 16 Ago 2018, 14:32

oGuto escreveu:Puta paga o contador em buceta?
Uma vez peguei um táxi da Vermelho e Branco, e o taxista me disse que um dia pegou uma puta para levar num puteiro da Av. Ceci, ele me disse que várias putas pedem táxi para levá-las por ali.

A moça disse ao taxista que não tinha grana e poderia pagar a corrida deixando ele apalpar os peitos dela! O taxista disse que iria levar ela no lugar que ele tinha divida e se o sujeito aceitar os peitos dela ele toparia.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#17 Mensagem por Sander_Knight » 16 Ago 2018, 14:42

ZeitGeist escreveu:
oGuto escreveu:Puta paga o contador em buceta?
Uma vez peguei um táxi da Vermelho e Branco, e o taxista me disse que um dia pegou uma puta para levar num puteiro da Av. Ceci, ele me disse que várias putas pedem táxi para levá-las por ali.

A moça disse ao taxista que não tinha grana e poderia pagar a corrida deixando ele apalpar os peitos dela! O taxista disse que iria levar ela no lugar que ele tinha divida e se o sujeito aceitar os peitos dela ele toparia.
Devia ter pedido o cu dela.

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Re: 10 Motivos justos para regulamentar a prostituição

#18 Mensagem por Pro » 21 Ago 2018, 15:13

insalubridade..

É somente isto que vc precisa pensar ao querer a legalização da exploração do serviço sexual.

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