Do que a gente não é capaz por causa de um pastel de pêlo...
Eu simplesmente tive vontade de escrever tudo isto aqui, e compartilhar essa experiência com os colegas foristas. Fiquem à vontade para tecer (ou não) qualquer tipo de comentário. Boa leitura.

Pegamos o ônibus em direção ao metrô Dom Pedro. Era uma e meia da tarde. No caminho, estávamos combinando para qual “casa de família” iríamos. Expliquei ao meu amigo que, no dia anterior, havia pesquisado no fórum um prédio na Sta. Efigênia. Dei todas as informações possíveis, como funcionava o esquema, os cubículos, a qualidade das pervas, o ambiente, a falta de chuveiros... no fim das contas, nós dois desistimos da idéia de ir até lá. Pegamos o metrô, fizemos a baldeação na Sé e fomos para a zona sul. Tinha nos bolsos um mapinha da região entre o metrô Santa Cruz e Praça da Árvore, e mais uma lista de endereços de aproximadamente quinze privês, todos localizados nessa região.
Primeira parada: Santa Cruz. O trem passa embaixo da Domingos de Morais. Lá tem uma casa no número 1190, mas fui me lembrar desse lugar muito mais tarde, quando já estávamos praticamente na estação Praça da Árvore.
Eram quase três horas da tarde quando chegamos num sobradinho localizado na rua Celso Afonso 502, paralela com a Domingos de Morais. A casa estava bem destacada, portão vermelho, o “502” pintado grosso e com um vermelho bem forte. Fomos atendidos por um rapaz de camiseta amarela (estranhei, mas tudo bem). Entramos. À direita, a escada que leva aos quartos. No térreo, duas salinhas conjugadas com sofás, rádio tocando e mesinha no centro. Havia um forte cheiro de incenso. Nos fundos, uma cortina que separa a sala da cozinha, onde o pessoal assistia tv. Apareceu uma das gps, que se apresentou (não lembro o nome dela) e nos forneceu o esquema da casa,com preço pouco prático e convencional (acho que era R$21,00 por meia hora de TD, e R$42,00 por uma hora de TD). A morena era um pouco alta, tinha cabelos negros e lisos, estilo chanel, corpinho em cima. Meu amigo gostou. Ela disse que tinha somente mais uma gp atendendo naquele horário. Resolvemos esperar. Se eu gostasse da outra gp, que já ia descer, faríamos os programas ali mesmo. Enquanto isso, apresentou- se outra moreninha bronzeada, magrinha, de estatura mais baixa, corpinho delicioso, do jeito que me agrada. Deu para vê- la através da cortina. Entrou e apresentou- se (não lembro o nome dela). Estava de boné, vestindo calça comprida e “baby look” bem justa. A barriguinha de fora. A silhueta dessa menina me atiçou. Pensei: “Ah, vou com ela mesmo!”. Perguntei: “você faz programa?”. Ela respondeu negativamente, para minha decepção. Como o local estava pouco iluminado, não pude ver seu rosto em detalhe. Ela repetiu sobre o esquema da casa, e nos pediu para ficar à vontade. Sentamos e esperamos. Logo, desce a outra gp que estávamos esperando. Era negra, cabelos bem compridos encaracolados, um corpo enorme para meus padrões! Quando ela entrou na cozinha para guardar a toalha, olhei para o meu amigo e simplesmente fiz um gesto negativo. Nada feito. Chamei a gostosinha de boné e disse que estávamos de saída. Quando ela abriu a porta e a luz de fora bateu no rosto dela, aí sim, pude ver que o seu rostinho de menina estava cheio de marcas. Concordamos, já na rua, que aquela menina estava meio “zoada”.
Na mesma rua, indo na direção sul, localizamos a casa cinza no número 871, construída num nível um pouco mais baixo da rua. Fomos atendidos por uma senhora de vestido longo cinza, cabelos compridos, morena com seus 50 anos, aproximadamente. Era provavelmente a gerente da casa. Foi simpática de início, hospitaleira, nos informou o esquema do lugar, e que havia no momento apenas duas gps, uma delas terminando um TD. Sentamos na salinha, composta de sofás, mesinha com arranjo de flores, quadros e um mini- bar. No meio da pequena casa, o corredor com acesso aos quartos e, seguramente, a cozinha no fundo. Apresentou- se uma das gps disponíveis (a outra estava terminando um programa). Era mulata, de cabelos lisos e um pouco compridos, rosto rechonchudo, coxas grossas, meio baixinha, peitos grandes. Tinha um jeito ora um pouco infantil, ora um pouco safada. Falava com voz baixa. Estava tranqüila. Nos fitava com certo apetite, mas ela não me agradou, não fazia o meu tipo. Meu amigo se encarregou de dar maior atenção a ela, enquanto eu olhava a casa com mais detalhes. A senhora nos ofereceu água gelada enquanto esperávamos pela outra gp. Do lado de fora, começava a garoar forte, eram mais ou menos duas e meia da tarde. Depois de cerca de dez minutos, aparece a outra gp, uma morena de cabelos compridos, tingidos de vermelho, e um corpo bonito, que me convenceu. O problema era que meu amigo não se convenceu de querer ficar com a primeira gp, que estava conversando do nosso lado. Cochichamos que não ia dar esquema. Agradecemos a hospitalidade à senhora, e saímos em direção a outro privê.
Já que estávamos na esquina com a rua Loefgreen, a uma quadra do metrô Santa Cruz, resolvemos passar novamente no privê localizado nessa rua, no número 887. Já havíamos estado nesse lugar um mês antes. Disse para o meu amigo que eu estava a fim de comer a Joyce, que ele havia traçado na última vez que fomos ali. Tocamos a campainha e entramos. Quem nos recebeu foi uma mulher loira com cerca de 25 anos de idade, cerca de165cm de altura, cabelo liso e um pouco comprido, preso por um prendedor por trás. Achei- a normal. A outra gp que estava na casa era a Cíntia, que eu havia saído da ultima vez que estivemos lá.
Vejam meu TD sobre a Cíntia aqui: http://www.gp-guia.net/phpbb/phpbb2/view ... 8&start=20
Perguntei pela Joyce. Disseram que ela não trabalhava mais na casa. Bem, resolvi ser franco, dizendo que eu estava mesmo era com vontade de sair com a Joyce, mas já que ela não trabalhava mais na casa...
Saímos e descemos a rua Afonso Celso, na direção sul. Começou a chover forte por cerca de quinze minutos. Eram umas quatro e meia da tarde. Fomos parar na esquina da Ouvidor Peleja com a Domingos de Morais. A uma quadra dali chegaríamos na rua Caramuru, onde há mais dois privês: um no número 55, que estava com a porta fechada, e o outro no número 254, duas quadras mais ao sul. Também estava fechado. Mesmo com a garoa fina, estávamos animados para visitar mais dois privês. Após uma boa caminhada pela Avenida Jabaquara, indo sempre na direção sul, chegamos na rua Pitangueiras 125, já próximo do metrô Praça da Árvore. Quem nos recebeu foi um tiozinho, que mostrou certa simpatia. Ele estava sem camisa, se desculpou e chamou a única gp disponível naquele horário, uma mulata de porte físico avantajado e coxas grossas, mas não muito bonita na minha opinião. Disse que era seu primeiro dia no privê. Meu amigo perguntou sobre o esquema da casa, enquanto eu olhava com mais detalhes a pequena sala, composta de dois sofás, quadros e uma pequena mobília. Em menos de cinco minutos saímos da casa, pois queríamos fazer dois programas com duas gps, e não só com uma.
A três minutos dali, no final da Pitangueiras, encontra- se, logo de frente, um belo sobrado de cor bege claro, localizado no número 303 da rua Pirituba. Parece casa de família. Quem nos recebeu foi uma senhora entre 30 e 35 anos de idade, aproximadamente. Cabelo um pouco comprido e fino, vestida de modo bem simples e informal. Corpo magro, mas não a achei feia. Não tinha cara de ser gerente, nem de ser gp. Tinha cara de dona de casa mesmo, ou de uma mulher que simplesmente estava aproveitando o domingo para relaxar. Dei uma boa olhada no local. A sala, espaçosa e conjugada com a sala de jantar à direita, possui piso de taco escuro. No centro, uma pequena mesa e um carpete simples. Os sofás ficam à esquerda. Na parede, um espelho retangular. Ambiente bem familiar mesmo, tinha até uma linda gata preta e branca que se aproximou e deixou que eu a tocasse, além de uma pequena cachorrinha enfeitada com um lacinho na cabeça. A tia se aproximou da gente, e de modo educado e simples, nos explicou que no momento havia duas gps, ambas fazendo programa. Uma delas desceria em quinze minutos. A outra tinha acabado de começar um programa de duas horas. Portanto, sobraria somente a primeira gp para fazer um TD com a gente, certo? Mas o que me surpreendeu foi quando a tia disse que ela também estava disponível! Bem... ela não era de se jogar fora, realmente. Mas ela não tinha realmente cara nem jeito de puta. Na saída, lembro que comentamos eu e meu colega que a tia realmente não era de se jogar fora, e que pagaríamos para ver acontecer com a tal mulher sim... Mas, então, por que saímos da casa, se logo teríamos duas garotas – ou melhor, uma garota e uma mulher de programa – para nos satisfazer sexualmente? Ocorreu que, enquanto esperávamos pela gp, um terceiro cara bateu na porta. A mulher atendeu, e o levou à salinha do lado. A presença desse rapaz nos incomodou um pouco. Percebemos que, novamente, a coisa não ia rolar... depois de três minutos, o tal rapaz saiu, a gente aproveitou e também se mandou, mesmo com a mulher insistindo para que esperássemos mais dez minutinhos até descer a outra gp.
O próximo privê que fomos visitar estava a cerca de dez minutos andando a pé, na rua Maquerobi número 98. O sobradinho estava pintado de azul claro. Tocamos a campainha. Fomos atendidos por um cara meio mal encarado, com a barba por ser feita, e cabelo desgrenhado. Parecia ser o segurança do local. Ele abriu a janelinha da porta e nos disse que as duas gps estavam ocupadas, fazendo programa de duas horas cada uma. Eu também fui breve. Disse “obrigado”, e saímos.
Atravessamos a avenida Jabaquara. Perto do metrô Praça da Árvore, viramos à direita, na avenida Bosque da Saúde. Parece que ali tem uma feira livre em determinados dias da semana, uma rua estreita e bastante movimentada. Demos um tempo, eram cerca de cinco horas da tarde. Meu amigo estava com fome, pedimos pamonhas numa barraquinha perto de um ponto de ônibus. A menina tacou Leite Moça no sabugo cortado em oito pedaços e me deu, junto com uma colher de plástico. Fomos comendo no caminho. O bagulho estava bom, deu para encher a barriga. Descemos a rua Caramuru e viramos na Juá, número 154. O local é um belo sobrado feito de tijolos, nos pareceu um lugar acima da média dos vintões que conhecemos até agora. Já havíamos passado em frente algumas semanas atrás. Fomos recebidos por uma mulher grandona, branca, lábios grossos e fortemente pintados de vermelho escuro, cara de poucos amigos. Entramos. Tinha um tiozinho na sala, acompanhado de uma morena de cabelos escuros, rosto normal. Ela nos explicou o esquema da casa, e que no momento somente elas estavam disponíveis. Dei uma desculpa qualquer e saímos. Nenhuma delas nos contentou.
Subimos e fomos direto pela Caramuru, na direção norte, até o final da rua. Antes de chegarmos no cruzamento com a rua Orissanga, meu amigo me cutuca com o braço e diz que seu irmão acabava de passar pela rua de carro, e que provavelmente nos viu... Fico meio sem jeito, o irmão desse meu colega nem desconfia sobre nossas idas aos puteiros. Dois minutos depois, o celular do meu companheiro de putaria toca. É o irmão dele. Meu amigo resolve não atender, diz que não tem crédito. O celular toca mais uma vez. Depois, não toca mais. A essa altura, ficamos um pouco tensos, a gente teme ser descoberto pelo irmão dele. Falo para meu colega que seu irmão com certeza nos viu andado pela Caramuru... que desculpa ele vai dar em casa, se o irmão dele comentar algo como: “Eu vi vocês lá perto da casa da minha namorada. O que vocês estavam fazendo por lá?”.
No caminho, a gente começa a inventar algumas desculpas, tais como:
- “Ah, diz pra ele que a gente estava só passeando ali pelo bairro” - (isso não vai colar!!!)
Ou então:
- “Ah,diz pra ele que a gente pegou o metrô errado e se perdeu!” – (Putz! Essa não vai colar nem fodendo!)
Ou senão:
- “Ah, diz pra ele que a gente foi visitar uma amiga que eu conheci na Internet” - (isso também não vai colar, porra!!!)
Que tal esta:
- “Ah, diz pra ele que a gente foi ver uma loja de CDs e DVDs do bairro, mas que estava fechado” – (humm... talvez essa possa colar! Inventa uma melhor, vai!!!)
- “Ah, diz a verdade pra ele! Fala que a gente estava indo no puteiro comer umas pervas! Das duas, uma: ou ele vai acreditar e ficar chocado - meu amigo é de família tradicional, e o irmão dele é também meu amigo de infância - ou não vai acreditar e dar risada da sua cara, dizendo que puteiro não funciona de domingo, ainda mais à tarde!”
Convenço para que meu amigo não conte de forma alguma sobre nossas idas aos privês. O irmão dele pode pensar qualquer coisa a nosso respeito, até mesmo que somos homossexuais (!), mas ele não vai imaginar que dois caras estão saindo a cada dois domingos, à tarde, só para comer mulher!
Interrompemos a discussão quando chegamos no final da Caramuru. Atravessamos novamente a avenida Jabaquara, em direção à rua Luís Góes, sentido oeste. Ali há um privê na segunda rua à esquerda, na rua dos Íris 38. Foi nossa última parada.
O meu TD, que foi positivo, está aqui: http://www.gp-guia.net/phpbb/phpbb2/view ... hp?t=17765
Depois do TD, andamos até o metrô Santa Cruz. De lá, pegamos o trem e fomos até a Saúde, de onde pegaríamos o ônibus que nos levaria de volta para casa, em São Bernardo do Campo, nossa querida cidade. Chegamos em casa por volta das oito horas da noite.
Conclusão.
Essa “viagem” pelos puteiros de SP nos rendeu:
- Cerca de treze quadras e umas duas horas e meia de caminhada.
- Conhecemos cerca de dez gps.
- Visitamos oito privês num raio de cerca de dois quilômetros.
- Uma bela dor de cabeça por causa do irmão dele, que nos viu andando na Caramuru (e acredito que ele nem possa imaginar o que a gente estava fazendo lá em São Paulo, numa morna tarde de domingo, em uma rua tão sem graça como aquela...)
- Uma esfiha, uma água de coco, duas Coca-Colas de lata, duas pamonhas e uma pizza na pança (a pizza a gente comeu aqui em casa, para fechar com chave de ouro o dia).
- Um TD positivo.
- E uma experiência inesquecível, para contar aos netos.
Grato pelo espaço e pela paciência.
