A imprensa e grande mídia no Brasil

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A imprensa e grande mídia no Brasil

#1 Mensagem por Carnage » 26 Nov 2007, 09:34

Vamos analisar como funciona a imprensa e a mídia que temos neste país.

Começo com um caso interessante, a perseguição contra um livro didático escrito por Mario Schmidt que supostamente seria um panfleto comunista e teria sido criticado primeiro por Ali Kamel da Globo, seguido por outros jornais.

Pra saber sobre o caso acesse os links:
http://observatorio.ultimosegundo.ig.co ... =452JDB009
http://vamboni.blogspot.com/2007/09/res ... hmidt.html
http://psico-historia.blogspot.com/2007 ... rncia.html
http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... 14,00.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mario_Schmidt
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Hist% ... %C3%ADtica

Reproduzo o texto de Adriana Facina, antropóloga, que foi entrevistada pela revista Época sobre o tal livro e observa, no Fazendo Média, como as coisas se desenrolaram:

Leia na íntegra: http://www.fazendomedia.com/facina.htm
O MUNDO AO SEU ALCANCE
(...)Toda essa conversa é para a gente chegar na condenação dos livros de Mario Schmidt por O Globo, Veja e Época. Parece risível que um editor de jornalismo de uma empresa que é tão descaradamente parcial na veiculação da informação denuncie um livro didático de História por ser ideológico. Ali Kamel, além de não ser historiador, é autor de um livro que diz não haver racismo no Brasil (sobre os dados da desigualdade racial no Brasil ver reportagem publicada na Folha de S. Paulo nesta semana com os resultados da pesquisa coordenada pelo pesquisador Marcelo Paixão). Sob sua direção, o Fantástico vem apresentando um quadro, com os jornalistas Pedro Bial e Eduardo Bueno, que trata da história do Brasil como uma sucessão de fatos pitorescos e que apresenta erros bizarros, como a falsa informação de que a Inconfidência Mineira teria sido influenciada pela Revolução Francesa, sendo que ela ocorreu meses antes desta.

Sobre Veja, sem comentários. Panfleto ideológico de péssima qualidade, recentemente recebeu uma descompostura do respeitado jornalista Jon Lee Anderson, veterano de guerra da revista New Yorker sobre o mau jornalismo praticado pela revista quando da sua matéria sobre os 40 anos da morte de Che Guevara. Só a desfaçatez pode explicar como essa produtora de falsificações históricas se arroga de xerife de livros didáticos de História.

Vamos à revista Época. Quando do affair Mario Schmidt, fui entrevistada pelo repórter Nelito Fernandes sobre o livro e seu autor. Quase nada do que falei foi publicado, o que já era esperado. Mas o mais absurdo foi o seguinte: Nelito me fez, de modo, direto, três perguntas. A primeira: “Seu sobrenome se escreve com um c ou dois?”. Respondi: “Um c só”. Segunda: “Você é professora da UFRJ?”. Eu disse: “Não, da UFF”. Terceira: “Você foi aluna do Mario?”. Neguei: “Não, nunca fui sua aluna”. Pois na matéria que saiu na revista eu virei Adriana Faccina com dois cs, professora da UFRJ e ex-aluna de Mario! Se os caras não conseguem ser fiéis nem às verdades mais prosaicas, que dirá quando os temas se complexificam. Pareceu claro a mim que Nelito já tinha uma missão: condenar o livro e seu autor e que minhas informações eram irrelevantes, só serviam para ele mostrar que tinha ido às fontes e não escrito um panfleto saído de sua cabeça ou da pena dos seus editores.
Todos esses veículos, e mais a televisão, atingem milhões de pessoas e estão concentrados em poucas mãos, divulgando aspectos parciais da verdade, quando não mentiras e falsificações deslavadas sem nenhum controle, produzidas sempre do ponto de vista dos vencedores. Aí sim estamos falando de doutrinação muito poderosa, porque diária e cotidiana. Imaginar que dois tempos semanais de aula de história e a leitura de livros didáticos podem fazer frente a isso é uma aberração sem tamanho.

Ao contrário do que dizem seus detratores, os livros de Mario Schmidt dialogam com ampla bibliografia histórica atualizada, trazem documentos históricos importantes e fontes iconográficas excelentes. É um material de ótima qualidade e que não deve ser recolhido de bibliotecas de escolas, a não ser que estejamos falando de censura ideológica, pois se trata de uma obra que se propõe a ser crítica. E é isso que incomoda aqueles que acham que educação não deve ser voltada para estimular o educando a pensar. Como todo livro didático, possui limitações e não é perfeito. Cabe ao professor, em sala de aula, complementar o trabalho com outras linguagens, reflexões e informações.

O pano de fundo dessa história toda diz respeito ao próprio papel da educação no mundo de hoje. Para quê queremos educar nossos filhos? Queremos criar indivíduos conformados com esse mundo que não é bom para ninguém, com exceção dos poderosos, ou desejamos formar seres pensantes, capazes de construir um mundo novo?
Sabemos que a desesperança e a falta de perspectivas de futuro geram consumismo, autodestruição, indiferença em relação ao sofrimento alheio. O conformismo é alimento para comportamentos violentos, para abuso de drogas, para uma existência preocupada somente em predar o presente, extraindo dele cada emoção imediata possível, tentativas de preencher vazios infindáveis.

Livros didáticos críticos são parte de uma concepção de educação que visa não doutrinar os educandos, pois isso os meios de comunicação e o mercado já fazem. Mas sim despertar o senso crítico, ensinar a pensar, a investigar o porquê das coisas. E hoje a escola ainda é um dos poucos espaços de resistência onde isso é possível. A História como disciplina incomoda muito aos poderosos porque ela mostra como nosso mundo chegou ao que é hoje. E se as coisas não foram sempre desse jeito, significa que elas podem ser mudadas. Estamos longe do fim da História.
Entendo a preocupações dos pais com o futuro profissional de seus filhos, e a qualidade do que é ensinado nas escolas e nos livros didáticos é parte disso. Mas não podemos nos deixar chantagear por aqueles que são responsáveis por sentirmos tanta insegurança pelo mundo que nossos filhos vão encontrar pela frente. O mundo que eles estão construindo não é o que queremos para quem amamos. Aqueles que hoje atacam a liberdade de idéias e o espírito crítico são os mesmos que destroem o meio ambiente, aprofundam a desigualdade que gera violência, que defendem um sistema econômico que não garante direitos básicos como emprego, saúde e educação ao seres humanos. Está nas mãos dos jovens de hoje mudarem isso. Se os livros didáticos, os professores e a escola servirem para que sua autoestima como sujeitos históricos ativos seja estimulada, teremos não o fim, mas começo de uma nova história.

Adriana Facina é antropóloga, professora do Departamento de História da UFF, membro do Observatório da Indústria Cultural e autora dos livros Santos e canalhas: uma análise antropológica da obra de Nelson Rodrigues (Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2004) e Literatura e sociedade (Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004).

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O Pastor
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#2 Mensagem por O Pastor » 26 Nov 2007, 20:57

O apego pelo poder no Brasil por alguns grupos que o fazem ha seculos, e' coisa muito triste.

Esse mesmo grupo que hj se diz "democrata", foi o mesmo que apoiou o regume militar sem restricoes.

Para eles, quanto menos massa critica existir nesse pais, melhor. A autora do texto foi imensamente feliz quando fala que ha uma persseguicao contra as pessoas que pensam.

Vindo desse grupo, nao e' novidade.

Desde a queda do muro de Berlim, ha uma onda de que o comunismo esta' morto e tal. Na verdade, comunismo tal qual Marx e Engels imaginaram, nunca exisitu de fato. Nem na Russia e muito menos na China. O que tivemos foram nacoes completamente despreparadas que resolveram, no desespero, aplicar esse regime para se salvarem de suas mazelas.

No caso da Russia, houve a troca de um regime czarista decadente, anacronico e preguicoso por uma ditadura estatal sufocante que nao trouxe nenhuma novidade aaquele povo sofrido da Europa. Os bolcheviques apenas fuderam ainda mais com a vida ja fudida que os russos tinham.

Pior, ainda reeditaram cenas lamentaveis como assassinatos, decaptacoes e perseguicoes de todo o tipo, algo so' igualado aos revolucionarios franceses de 1789.

Comunismo de verdade, ninguem sabe, ninguem viu. Nunca foi implantado em parte alguma do mundo e ainda seria uma experiencia, talvez, utopica. A critica que se faz, o medo do socialismo que ainda ecoa nos coracoes dos grandes coorporativistas se justifica plenamente nessa utopia de uma sociedade comum.

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Carnage
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#3 Mensagem por Carnage » 28 Nov 2007, 10:56

José Padilha diz que a Globo queria "Tropa de Elite" com final feliz

O diretor José Padilha disse ao New York Times, em entrevista publicada no último sábado, que a Globo se negou a bancar o filme Tropa de Elite sem um final feliz.

Eis o trecho final da entrevista, conforme publicado pelo jornal americano:

"O financiamento inicialmente foi difícil. A Globo, um conglomerado de mídia brasileiro, se negou a contribuir com os cineastas já que eles se negavam a garantir um final feliz, de acordo com Mr. Padilha. 'Você nunca surpreende a audiência desse jeito', ele afirmou. 'Nossa idéia é fazer filmes sem polimento'.

No fim, Mr. Padilha chamou a atenção de Eduardo F. Constantini, filho de um milionário argentino, que levou o projeto para a companhia de produção Harvey Weinstein, de Nova York, que logo assinou contrato.

Enquanto o script passava por 12 revisões, Mr. Pimentel se juntou com o autor Luiz Eduardo Soares para produzir um livro, também intitulado "Tropa de Elite". O processo de juntar livros e filmes se encaixa na visão do Mr. Padilha de que a lógica da ciência é melhor explorada em livros, mas os filmes são essenciais para chamar a atenção para determinados assuntos.

'Todos os filmes que fizemos até agora resultaram em várias pesquisas científicas e inspiraram trabalho em universidades', ele disse. 'Se você publica um paper científico é muito difícil causar um debate nacional sobre alguma coisa. Se fizer isso com um filme, pode iniciar o debate. Nós gostamos de criar uma ponte entre esses dois mundos - o filme e a ciência'."

Meu comentário:

Na Globo tudo tem final feliz. Até a tragédia na Fonte Nova será transformada em uma saga de redenção do torcedor que tirou a camisa do Bahia e usou a peça do vestuário para evitar que uma criança órfã, de oito meses, que havia sido levada ao estádio para cumprir uma promessa da avó retirante, fosse pisoteada pela multidão.

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Carnage
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#4 Mensagem por Carnage » 28 Nov 2007, 11:00

http://viomundo.globo.com/site.php?nome ... dicao=1532
Quem são os mumuilas de Angola, motivo de polêmica depois de aparecerem no programa do Jô?

(...)Os mumuilas são um grupo nômade, sobre os quais muito pouco se sabe mesmo no país africano. Existem pouquíssimas referências a eles na literatura.
Em "Teologia e Cultura Africana no Contexto Sócio-Político de Angola", o autor José Quipongo dá uma breve descrição, curiosamente com o mesmo viés usado pelo escritor Ruy Moraes e Castro, que deu entrevista a respeito dos mumuilas no programa do Jô Soares:
"A mulher mumuila, cuja estética natural do seu busto se apresenta parcialmente nua, é um real deslumbre e encanto para os olhos dos visitantes daquela zona sul de Angola", diz Quipongo.

Este é o livro que levou Ruy a ser entrevistado no programa. Segundo a resenha do livro, ele conta histórias que viveu como taxista no Brasil mas, principalmente, do período em que viajou por Angola, entre 1935 e 1975. Na entrevista, Ruy descreveu hábitos e ritos sexuais ligados aos mumuilas.
Algumas pessoas se divertiram com a entrevista, outras se sentiram ofendidas. No site OVERMUNDO, que não tem qualquer parentesco com este, Mailsa Carla Passos e Aldo Medeiros registraram um protesto:
"Há anos temos trabalhado nos campos da educação e da cultura para que a sociedade brasileira se torne mais justa e mais tolerante com relação às diferenças de crença, de práticas, de modos de ser e de estar no mundo. Então talvez principalmente por isso tenha-nos chocado a entrevista veiculada no “Programa do Jô” com o senhor Ruy Morais e Castro, que se diz escritor (cada um se diz o que bem entende e acredita quem quer), na última quinta-feira, dia 18 de outubro de 2007, na Rede Globo de Televisão. No referido programa, comandado pelo humorista e homem de mídia Jô Soares, convidado e anfitrião comentavam de maneira desrespeitosa e grotesca as práticas culturais de mulheres de tribos angolanas.
O festival de baboseiras e preconceitos, que não vale a pena repetir aqui, fere absurdamente o povo e as mulheres angolanas – e conseqüentemente boa parte das mulheres negras brasileiras – sobretudo através da exposição irresponsável de imagens como se fossem aberrações. O senhor Jô Soares e sua equipe deveriam se informar melhor sobre a história pessoal de seus entrevistados e o conteúdo que supostamente têm a oferecer. Em sua ignorância o senhor Morais e Castro chega a afirmar durante a entrevista – entre outras coisas – que certa região de Angola situa-se perto “da fronteira com a África do Sul”. (!) :lol: Ficamos nos perguntando no que aquele conjunto de impropérios, preconceitos, comentários jocosos e degradantes, absolutamente descontextualizados, vem contribuir para um projeto de sociedade mais justa, mais tolerante, mais equânime – projeto com o qual nos identificamos e para o qual temos trabalhado em nossas áreas de atuação profissional e de militância política.
A cena dantesca de dois homens “bem-sucedidos” e com acesso a uma rede de televisão com o poder da Globo (não só no Brasil, mas também em Portugal e em Angola) fere gravemente tanto a nossa constituição quanto o projeto – construído a duras penas – de uma sociedade brasileira aberta à compreensão e ao respeito pelos diversos grupos culturais que a compõem, suas práticas e sua história.
A nosso ver, isto é o que torna a humanidade o que ela é: rica, porque diversa. É impossível silenciar diante desta manifestação torpe de racismo e etnocentrismo. Esperamos como cidadãos e cidadãs uma retratação dos protagonistas deste circo dos horrores, para que possamos continuar nosso trabalho diário junto a jovens, educadores e crianças e reafirmar que o tempo de desqualificar o que não compreendemos e de tratar o diverso como animalesco já passou."

De fato, o mapa mostra que Angola não faz fronteira com a África do Sul, conforme afirmou no programa o escritor Ruy Moraes de Castro.
Dos mumuila, sabe-se que são nômades, pastores de gado e despertam grande interesse de evangelizadores que pretendem convertê-los ao cristianismo. É de uma igreja a estimativa de que existam 500 mil mumuilas em Angola, numa população total de 12 milhões de habitantes. Vivem especialmente no sul, nas províncias de Huíla e Namibe.
Pode-se criticar o tom da entrevista, a oportunidade de discutir as vaginas de uma população em rede nacional de TV, mas não sei se um erro de geografia seria o suficiente para exigir de um entrevistado um pedido de desculpas. Porém, se erros factuais foram cometidos, é importante que se saiba o que é ficção e o que é realidade.
De cara, acho que houve um grande erro na apresentação descontextualizada do assunto. Assim Jô Soares anunciou a entrevista: "Antes de falar do táxi, vamos falar da vida sexual angolana...existe uma relação entre os penteados e as vaginas?" Resposta: "As mulheres de Angola, através do seu penteado, contam a sua vida sexual". Não lhes parece um pouco amplo demais?
E uma das primeiras frases do entrevistado foi a seguinte: "Como o negro começa o relacionamento sexual com garotas com 6, 7 anos, eles gostam de sentir as mulheres apertadas".
É um despropósito essa generalização. Não sei se vale ou não especificamente para os mumuilas, mas sei que não vale para 99,99% dos negros do mundo. Dado que recebi várias mensagens a respeito do assunto, o que me proponho a fazer, com a ajuda de quem quiser ajudar, é confrontar o que foi dito na entrevista com a realidade dos fatos - independentemente de considerar o tema próprio ou impróprio da maneira como foi abordado na televisão.
(...)
Mais:
http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=17342

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BetoPuc
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Bolivianos também gostam de putas!

#5 Mensagem por BetoPuc » 28 Nov 2007, 12:16

Está noticia não é do Brasil más ta valendo...


Evo quer explicação de ministro demitido por escândalo

O ex-ministro da Água na Bolívia, Abel Mamani, demitido após a divulgação de um escândalo sexual, terá que se explicar, afirmou a presidência da república do país em nota oficial, informa a agência Prensa Latina nesta quarta-feira.
O ex-ministro foi demitido horas depois de canais de televisão divulgarem fotografias nas quais ele aparece de olhos fechados, aparentemente embriagado e junto a uma mulher nua. O caso teria acontecido durante uma recente viagem oficial à Itália, e a farra teria sido paga com dinheiro do governo.

Morales, empossou nesta terça-feira o novo ministro interino de Água, Walter Valda, substituto de Abel Mamani. Valda era vice-ministro da pasta. O Ministério de Água foi criado por Morales em janeiro de 2006, e era chefiado por Mamani, um ex-líder da poderosa federação de juntas da cidade de El Alto.

Mamani disse hoje à imprensa que as imagens eram uma "montagem" e disse que havia denunciado ser vítima de uma extorsão com as fotos.

Há semanas a imprensa acusou Mamani de supostas irregularidades na gestão da empresa pública que opera o serviço de água em La Paz e El Alto, a EPSAS, que substituiu a transnacional Suez.

Antes de ser ministro Mamani havia liderado vários protestos contra a expulsão da empresa Suez de La Paz e El Alto, alegando o não cumprimento dos investimentos.

O presidente Morales disse que Mamani era "um companheiro e irmão" que fez um bom trabalho ao dinamizar o Ministério de Água com muito poucos funcionários, mas que também lamentava muito as denúncias. Disse que ele tem agora a tarefa de esclarecer as acusações e destacou o trabalho da imprensa nas denúncias de suposta corrupção.

Vejam a foto do marmanjão!

http://noticias.terra.com.br/mundo/inte ... 40,00.html

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#6 Mensagem por Carnage » 29 Nov 2007, 13:57

http://www.google.com.br/search?q=%22tu ... art=0&sa=N
A imprensa não estimula a inteligência

Por Luciano Martins Costa em 27/11/2007


Há um desnível sensível entre a pauta da imprensa brasileira e latino-americana e a abordagem das demais instituições que influenciam ou informam os poderes e a opinião pública. Com clara desvantagem para a imprensa. Basta comparecer a qualquer evento promovido por universidades, institutos de estudos, instituições multilaterais e até organizações não-governamentais para se perceber como a imprensa se arrasta na retaguarda.

Um exemplo? As questões da qualidade de vida na maior região metropolitana do Brasil são abordadas com mais profusão de dados e com mais profundidade no movimento relativamente recente intitulado "Nossa São Paulo – uma Outra Cidade" do que nos cadernos correspondentes dos nossos maiores jornais e nos programas jornalísticos do rádio e da televisão.

Da mesma forma, o tema da responsabilidade social apresenta uma dianteira inalcançável em foros como o Instituto Ethos, em relação aos esforços da mídia. Se levarmos em conta os estudos do Instituto Latinobarómetro, do Chile, os debates do Instituto de Estudos Avançados da USP e outras entidades correlatas, como o Núcleo de Estudos do Futuro da PUC-SP, a imprensa parece estacionada nas origens da Revolução Industrial.

Diálogo de surdos

Esse desnível faz com que sejam omitidas da chamada opinião pública questões muito importantes do cotidiano das cidades, da economia e da política. A começar do cotidiano, ficam os leitores distanciados das raízes de problemas como a violência, a corrupção policial, as deficiências dos serviços públicos. Da mesma forma, tornam-se reféns do viés da mídia no noticiário político e da desatualização em relação aos novos paradigmas de análise da economia e dos negócios.

Essa é a causa provável do fenômeno que se percebe nas áreas de comentários dos blogs políticos agregados a jornais e revistas, e até neste Observatório: a maioria dos comentaristas demonstra dificuldade para avançar na análise dos temas apresentados, e o que se vê, salvo exceções pontuais, é a repetição do obsoleto confronto discursivo esquerda versus direita.

Para este Observatório, trata-se de um desafio permanente o de estimular os participantes a pensar adiante da mídia, porque o objetivo da observação é justamente contribuir para a melhoria da qualidade do jornalismo praticado no país. Mas a mídia não ajuda: quando o leitor fica preso à agenda proposta pela imprensa, tem-se a impressão de que estamos envolvidos num diálogo de surdos que ignoram a linguagem de sinais.

Capitalismos menos capitalistas

Veja-se, por exemplo, os debates sobre as relações entre o Brasil e a Venezuela, ou a repercussão do "cala-boca" do rei da Espanha ao presidente Hugo Chávez. Embora o presidente Lula tenha levantado a questão da desigualdade de condições entre o monarca – que não depende de votos para se manter no poder – e um governante que precisa se submeter a eleições, a imprensa se desviou da questão e se ateve ao factóide em si.

Esse era um bom momento para pensar, por exemplo, na racionalidade da persistência das monarquias no mundo contemporâneo, com o anacronismo do conceito de direito divino ao poder. Na falta de abordagens menos convencionais, a opinião pública ficou atrelada ao que indica o viés ideológico de cada um, sem que se oferecesse a oportunidade para uma reflexão mais profunda sobre as relações entre a Espanha e suas antigas colônias, por exemplo.

Ora, empresas ibéricas fazem a festa na América do Sul, cumprindo o antigo papel do Estado de prover o desenvolvimento, beneficiam-se da privatização de serviços que os latino-americanos não conseguem financiar e acumulam lucros imensos. Trata-se do velho jogo do capitalismo, mas a imprensa passa por cima de certos detalhes, como o alto grau de envolvimento dos governos de Portugal e Espanha na constituição das multinacionais que atuam na América Latina. Esse detalhe, por si, mereceria algumas linhas de diferenciação entre capitalistas e capitalistas.

Quando a imprensa acusa os presidentes Hugo Chávez e Evo Morales de conduzirem a Venezuela e a Bolívia para fora dos padrões da economia capitalista, poderiam lembrar que as novas potências ibéricas financiaram suas multinacionais com recursos do Estado a partir da década de 1970 – e ninguém nunca publicou que o capitalismo espanhol ou português é menos capitalista.

Visão de mundo estúpida

Da mesma forma, nenhum jornal ou revista jamais se dignou a destrinchar o sistema financeiro da Suíça – nação tradicionalmente postada como paradigma da neutralidade e da civilidade – quando se sabe que o crime organizado e a corrupção têm em grandes bancos daquele país abrigo discreto para o dinheiro sujo. O escândalo das fraudes e evasão de divisas revelado recentemente pelas operações que a Polícia Federal batizou de Kaspar I e Kaspar II desapareceu do noticiário sem que a imprensa prestasse aos leitores o serviço de esclarecer esse lado perverso do sistema financeiro internacional.

Em outros temas, como a violência urbana, também sobram factóides, registros espetaculares de ações da polícia. O contraponto é a declaração de um representante da ONU a respeito de violações dos direitos de cidadãos durante os confrontos em favelas do Rio. Entre um e outro aspectos desse noticiário adormecem sutilezas que a imprensa regulamente omite, com raras exceções. Uma dessas exceções, que de rara merece destaque, é a série de reportagens do Globo sobre a tirania que traficantes, milícias e policiais corruptos exercem nos morros do Rio, publicada em agosto e setembro.

Ao permanecer na superfície dos fatos, a imprensa deixa de estimular a inteligência do leitor e sua busca por explicações mais satisfatórias para certos acontecimentos. Ficamos, assim, presos ao velho e batido viés que reproduz um confronto ideológico sem sentido na complexidade do mundo contemporâneo.

Se, como afirma o peruano Alvaro Vargas Llosa, persiste na América Latina um pensamento esquerdista que ele chama de "perfeitamente idiota", a contrapartida é a permanência de uma visão de mundo conservadora, justificada pela imprensa, que podemos chamar, sem medo de errar, de absolutamente estúpida.

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#7 Mensagem por Carnage » 29 Nov 2007, 13:58

http://observatorio.ultimosegundo.ig.co ... blog=3&id={503D714F-675C-42A4-8216-98D3AAE193C7}
Gritos e sussurros
Postado por Luiz Weis em 29/11/2007 às 7:33:28 AM


No domingo, 28 de outubro, sob o título “Ex-interno diz que fazia sexo por dinheiro com padre” a Folha publicou:

“O ex-interno da Febem Anderson Marcos Batista, 25, preso acusado de extorquir o padre Júlio Lancelotti, 58, afirmou à polícia que sustentou por oito anos relação homossexual com o religioso em troca de dinheiro.”

Hoje, sob o título “Detento recua e nega relação íntima com padre”, a Folha publica:

“O detento Marcos José de Lima, suspeito de ter extorquido o padre Júlio Lancelotti, 58, foi interrogado ontem pela Polícia Civil e negou ter mantido relação íntima com o religioso em troca de dinheiro, como disse à Justiça.”

Os nomes dos presos não são a única diferença entre os dois textos. A mais importante é que o primeiro saiu na metade superior da primeira página. O segundo, no canto inferior direito de uma página interna do jornal – com um título bem menor.

Nada de novo na mídia: as acusações saem aos gritos; os desmentidos, aos sussurros.

Os acusados – e os leitores – que se lixem.

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#8 Mensagem por Carnage » 30 Nov 2007, 10:06

http://viomundo.globo.com/site.php?nome ... dicao=1547
Estadão dá aula de como transformar notícia boa em notícia ruim

http://viomundo.globo.com/imagens/4003545_paz.JPG

Esta era a capa do site do Estadão às três da tarde desta terça-feira: "Com atraso, Brasil entra para o clube do alto IDH". Pronto. Não preciso ficar mais explicando aos estudantes de Jornalismo que me procuram como se dá a manipulação de informações. Ela é sutil, não pode mais ser descarada. No passado, se não houvesse internet, o jornal poderia simplesmente omitir a informação. Agora não pode, mas manipula a forma de dar a notícia.

"Com atraso", neste caso, deve ser por culpa do Lula? Qual é o sentido de dar esta manchete e não a mais simples e direta, "Brasil entra para o clube do alto Índice de Desenvolvimento Humano"?

O jornal foi ouvir um especialista, segundo o qual o ranking adota 'rótulos artificiais'. Vocês já imaginaram como seria a manchete se o Brasil tivesse mudado de ranking durante o governo de Fernando Henrique Cardoso? O mesmo especialista questionaria os métodos das Nações Unidas? É o que se chama de aplicação de jornalismo crítico seletivamente, só quando interessa.

Mas os leitores do Estadão não devem se preocupar. Se o problema do IDH brasileiro tem relação com os oito anos de mandato de Lula fiquem tranquilos, porque a própria capa do site esclarece:

"Terceiro Mandato: Lula diz que não será presidente em 2012." Além de criar o "fantasma" do terceiro mandato, que ajuda a alimentar a oposição a qualquer custo ao governo, o próprio jornal dá conta de acalmar os leitores.

Finalmente, vamos à foto de capa. Não se trata de manipulação. Nem de omissão. Neste caso é jornalismo ruim, mesmo. É destaque a uma reunião que não vai chegar a lugar algum. Um encontro "armado" para polir a imagem de George W. Bush, que não quer entrar para a História como guerreiro, mas como homem da paz.

É a reunião de três líderes que não têm como chegar a lugar algum: Abbas, esforçado, negocia sem representar o Hamas, que de fato governa parte dos territórios palestinos. Bush, em fim de mandato, mandou convocar até a Micronésia para participar do encontro. O mundo todo - o real, não o imaginário da mídia - espera a aposentadoria de Bush para tratar dos graves problemas internacionais. Uma reunião dessas sem a presença do Irã, que financia o Hizbollah e o Hamas, é mais ou menos como o Santos, o Noroeste de Bauru e a Anapolina se reunirem para debater o futuro do Campeonato Brasileiro.

Esta é a não-notícia que o governo Lula conseguiu emplacar como notícia, uma vez que o Brasil foi chamado para observar. A Bolívia e a Venezuela se acabando, aqui ao lado, enquanto o Brasil observa em Annapolis. Não poderia observar de binóculos?

Publicado em 27 de novembro de 2007
Viomundo é escrito por Luiz Carlos Azenha.

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#9 Mensagem por Carnage » 17 Mar 2008, 21:15

O repórter Luiz Nassif está numa cruzada para desmascarar a farsa do Jornalismo da revista Veja.

Numa série de artigos muito interessantes em seu blog, ele destrincha os detalhes da publicação, gerando um grande ódio, principalmente por parte do Diogo Mainardi.

Vale a pena dar uma lida.

No link tem todos os capítulos da saga:
http://luis.nassif.googlepages.com/home

Primeira parte:
O caso de Veja
por Luís Nassif

O maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos foi o que ocorreu com a revista Veja. Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificadores contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico.

Para entender o que se passou com a revista nesse período, é necessário juntar um conjunto de peças.

O primeiro conjunto são as mudanças estruturais que a mídia vem atravessando em todo mundo.

O segundo, a maneira como esses processos se refletiram na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais, a partir do advento dos banqueiros de negócio que sobem à cena política e econômica na última década..

A terceira, as características específicas da revista Veja, e as mudanças pelas quais passou nos últimos anos.

O estilo neocon

De um lado há fenômenos gerais que modificaram profundamente a imprensa mundial nos últimos anos. A linguagem ofensiva, herança dos “neocons” americanos, foi adotada por parte da imprensa brasileira como se fosse a última moda.

Durante todos os anos 90, Veja havia desenvolvido um estilo jornalístico onde campeavam alusões a defeitos físicos, agressões e manipulação de declarações de fonte. Quando o estilo “neocon” ganhou espaço nos EUA, não foi difícil à revista radicalizar seu próprio estilo.

Um segundo fenômeno desse período foi a identificação de uma profunda antipatia da chamada classe média mídiatica em relação ao governo Lula, fruto dos escândalos do “mensalão”, do deslumbramento inicial dos petistas que ascenderam ao poder, agravado por um forte preconceito de classe. Esse sentimento combinava com a catarse proporcionada pelo estilo “neocon”. Outros colunistas utilizaram com talento – como Arnaldo Jabor -, nenhum com a fúria grosseira com que Veja enveredou pelos novos caminhos jornalísticos.

O jornalismo e os negócios

Outro fenômeno recorrente – esse ainda nos anos 90 -- foi o da terceirização das denúncias e o uso de notas como ferramenta para disputas empresariais e jurídicas.

A marketinização da notícia, a falta de estrutura e de talento para a reportagem tornaram muitos jornalistas meros receptadores de dossiês preparados por lobistas.

Ao longo de toda a década, esse tipo de jogo criou uma promiscuidade perigosa entre jornalistas e lobistas. Havia um círculo férreo, que afetou em muitos as revistas semanais. E um personagem que passou a cumprir, nas redações, o papel sujo antes desempenhado pelos repórteres policiais: os chamados repórteres de dossiês.

Consistia no seguinte:

O lobista procurava o repórter com um dossiê que interessava para seus negócios.

O jornalista levava a matéria à direção, e, com a repercussão da denúncia ganhava status profissional.

Com esse status ele ganhava liberdade para novas denúncias. E aí passava a entrar no mundo de interesses do lobista.

O caso mais exemplar ocorreu na própria Veja, com o lobista APS (Alexandre Paes Santos).

Durante muito tempo abasteceu a revista com escândalos. Tempos depois, a Policia Federal deu uma batida em seu escritório e apreendeu uma agenda com telefones de muitos políticos. Resultou em uma capa escandalosa na própria Veja em 24 de janeiro de 2001 (clique aqui) em que se acusavam desde assessores do Ministro da Saúde José Serra de tentar achacar o presidente da Novartis, até o banqueiro Daniel Dantas e o empresário Nelson Tanure de atuarem através do lobista.

Na edição seguinte, todos os envolvidos na capa enviaram cartas negando os episódios mencionados. Foram publicadas sem que fossem contestadas.

O que a matéria deixou de relatar é que, na agenda do lobista, aparecia o nome de uma editora da revista - a mesma que publicara as maiores denúncias fornecidas por ele. A informação acabou vazando através do Correio Braziliense, em matéria dos repórteres Ugo Brafa e Ricardo Leopoldo.

A editora foi demitida no dia 9 de novembro, mas só após o escândalo ter se tornado público.

Antes disso, em 27 de junho de 2001(clique aqui) Veja publicou uma capa com a transcrição de grampos envolvendo Nelson Tanure. Um dos “grampeados” era o jornalista Ricardo Boechat. O grampo chegou à revista através de lobistas e custou o emprego de Boechat, apesar de não ter revelado nenhuma irregularidade de sua parte.

Graças ao escândalo, o editor responsável pela matéria ganhou prestígio profissional na editora e foi nomeado diretor da revista Exame. Tempos depois foi afastado, após a Abril ter descoberto que a revista passou a ser utilizada para notas que não seguiam critérios estritamente jornalísticos.

Um dos boxes da matéria falava sobre as relações entre jornalismo e judiciário.

O boxe refletia, com exatidão, as relações que, anos depois, juntariam Dantas e a revista, sob nova direção: notas plantadas servindo como ferramenta para guerras empresariais, policiais e disputas jurídicas.

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#10 Mensagem por Peter_North » 18 Mar 2008, 19:31

Carnage escreveu:O repórter Luiz Nassif está numa cruzada para desmascarar a farsa do Jornalismo da revista Veja.
O Nassif é do time do Paulo Henrique Amorim, a turma dos vendidos do PT. E a Veja é do time dos vendidos do PSBD. Nessa guerra, não tem mocinho. O fato da Veja ser parcial não muda em nada o fato de que o Nassif também é.

Permita-me repetir: Nessa guerra, não tem mocinho.

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#11 Mensagem por ElPatrio » 18 Mar 2008, 20:27

Peter_North escreveu:
Carnage escreveu:O repórter Luiz Nassif está numa cruzada para desmascarar a farsa do Jornalismo da revista Veja.
O Nassif é do time do Paulo Henrique Amorim, a turma dos vendidos do PT. E a Veja é do time dos vendidos do PSBD. Nessa guerra, não tem mocinho. O fato da Veja ser parcial não muda em nada o fato de que o Nassif também é.

Permita-me repetir: Nessa guerra, não tem mocinho.
Faz sentido. É difícil confiar em qualquer dessas informações. Alguns jornalistas e cronistas perceberam que "vestir a camisa" de um dos lados dá IBOPE. Tem gente que encara política que nem futebol, é mais torcida que razão. POr exemplo, se choveu a culpa é da Marta, se fez Sol a culpa é do Lula, se me deu dor de dente hoje a culpa é do PT...essas coisas. Já do outro lado tudo é culpa da elite golpista e dos imperialistas. Razão Zero, emoção 1000 de ambos os lados.

É para esses "torcedores" que esses caras falam e escrevem. Diogo Mainardi, Paulo Henrique Amorim, Luiz Nassif, Reinaldo Azevedo...apelam para falácias e sensacionalismos e, quando falam alguma verdade, não tem como saber.

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#12 Mensagem por O Pastor » 18 Mar 2008, 21:31

Peter_North escreveu:
Carnage escreveu:O repórter Luiz Nassif está numa cruzada para desmascarar a farsa do Jornalismo da revista Veja.
O Nassif é do time do Paulo Henrique Amorim, a turma dos vendidos do PT. E a Veja é do time dos vendidos do PSBD. Nessa guerra, não tem mocinho. O fato da Veja ser parcial não muda em nada o fato de que o Nassif também é.

Permita-me repetir: Nessa guerra, não tem mocinho.
Guerra??

Que guerra, meu caro Peter?? O Nassif nao e' petista, cansei de ver ele criticando o governo, QUANDO TEM QUE CRITICAR. Eu fico meio enlouquecido com essa visao aqui do Brasil, que todo mundo que critica certos setores da sociedade, e' chamamdo: "petista", "comunista", "radical", "critico", "chato"...

Ora, e' fato que alguns setores da nossa midia sao deploraveis quando o assunto e' jornalismo. Na TV Cultura, passava um programa muito bacana chamado "Observatorio da Imprensa", acho que ainda passa no na TVE do Rio. Esse programa mostrava de maneira muito interessante e IMPARCIAL a abordagem de certas manchetes pela nossa grande midia...

A VEJA e' lamentavel, em que pese ter alguns bons colaboradores, se transformou num folhetim de 5a. categoria. Nao entendo qual e' a logica dessa revista. Recomendo "Carta Capital" que me parece bem mais imparcial e FOCADA em assuntos realmente relevantes. Tambem vale lida nas revistas "Revista Piaui" e "Caros Amigos".

Enfim, o que e' bom a gente divulga:

http://carosamigos.terra.com.br/
http://www.revistapiaui.com.br/capa.aspx
http://www.cartacapital.com.br/

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#13 Mensagem por Peter_North » 18 Mar 2008, 23:23

O Pastor escreveu:O Nassif nao e' petista, cansei de ver ele criticando o governo, QUANDO TEM QUE CRITICAR.
Não me surpreende que não aches que o Nassif é péssimo e vendido já que afirmas:
O Pastor escreveu:Recomendo "Carta Capital" que me parece bem mais imparcial e FOCADA em assuntos realmente relevantes.
Confesso que se achas a Carta Capital imparcial, só podes achar o mesmo do Nassif. Para mim, a Carta Capital é a revista mais identificada com um partido (O PT e sua ideologia) que existe. Ela é mais previsível em sua defesa do governo do que o Mainaidi no seu ataque. E olha que tem muita revista vendida, mas nenhuma é tão vendida no seu peleguismo descarado como a Carta Capital. É a pior das piores, na minha opinião. E isso não é pouco em um país com uma imprensa tão ruim.

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#14 Mensagem por Carnage » 21 Mar 2008, 02:44

Pra completar, esta semana o blog do Paulo Henrique Amorim, o Conversa Afiada, foi tirado do ar, simplesmente sem nenhum aviso prévio aos leitores, assinantes do IG e parece que nem mesmo ao próprio Paulo.

Fato inédito nesse tipo de mídia no mundo todo.

Informações "vazadas" do IG afirmaram que o site foi tirado do ar por ter pouca audiência e não dar retorno ao portal. Curioso é que muitos outros sites hospedados lá tem audiência muito menor, segundo dados do próprio IG. Se bem, que segundo um analista, não se pode medir rentabilidade de um site desses com base apenas no número de acessos.

Segundo a teoria de conspiração em voga, dizem que o site foi tirado do ar, porque PHA estava a meses falando mal de uma suposta fusão entre a Brasil Telecom e a Oi, fusão esta que ele considera uma falcatrua da mais alta estirpe. Acontece que a Brasil Telecom é dona do IG...

Onde está a verade? Vai saber.

Mas muitos jornalistas blogueiros, inclusive alguns que não nutrem tanto afeto assim pelo PHA dizem ser muito estranho a forma como o site foi tirado do ar. Inclusive acham bastante estranho a repercusão zero que um fato tão inusitado na internet mundial obteve da mídia nacional.

Segundo Luiz Carlos Azenha, em seu blog Viomundo, se um site equivalente nos EUA (e ele cita um) fosse lá tirado do ar da mesma forma, FOX, CBS, CNN, etc, etc, etc, noticiariam isso com muito destaque.

Para ler a respeito:

http://www.paulohenriqueamorim.com.br
http://www.viomundo.com.br/opiniao
http://portalimprensa.uol.com.br/portal ... 8028.shtml
http://portalimprensa.uol.com.br/portal ... 8046.shtml

Procurei no Observatório de Imprensa (que é hospedado pelo IG) comentário sobre o assunto, mas não achei nada.

Caro Peter, vendidos por vendidos, isso não invalida as informações fornecidas pelo Luiz Nassif, nem as torna mentiras. Pasta ter um pouco de senso crítico e ler a revista Veja para perceber que muito procede. A revist Veja não passa hoje de um folhetim com fins comerciais, vendendo a notícia que ela acha que vai lhe favorecer, ao invés da verdade. A verdade só aparece quando esta lhe cumpre os interesses.

Dizer que a Carta Capital é imparcial também não procede. Mas panfletária por panfletária, eu por várias vezes vi a revista criticando o PT e seus governos. Difícil é ver na Veja algo realmente ruim quanto ao PSDB.
O mesmo posso dizer do Paulo Henrique Amorim, pois muitos textos dele criticavam o governo onde deviam. E por mais que ele possa ser simpatizando do PT, ele sempre deixou bem claro em seu site qual era a sua orientação política, e de quem ele gostava e não gostava, ao contrário do resto da mída, que posa de "imparcial", mas na verdade é muito partidária, escondendo isso na cara dura.

Pra terminar, mais um exemplo, mostrado no site do Observatório de Imprensa, de como são manipuladas as informações aqui:
http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... blog=3&id={3D72D655-4F15-4802-95D9-885317824577}

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#15 Mensagem por old owl » 21 Mar 2008, 10:32

Não posso entrar nesta discussão com o conhecimento do assunto que eu percebo no PN ou do Carnage (que é um cara que não casou porque não deu tempo, esta sempre lendo :lol: )

Mas posso falar de algo que eu conheço muito bem COMERCIO

A grande impressa é comercio, na minha ignorância fico imaginando como devem ser as reuniões de pauta em uma grande empresa do ramo...

-não este assunto já esgotou...O publico não esta mais interessado
-que escândalo político vamos publicar/veicular esta semana???
-ta sobrando 2 min no noticiário vamos falar da enchente no Morumbi
ou da mulher que teve quíntuplos


Quase toda impressa é tendenciosa e movida muitas vezes por interesses obscuros, principalmente a com certa especialização em política.

Tai a estória do Assis Chateaubriand, ta certo que o cara foi massacrado pelos militares que tinham no Sr. Roberto Marinho um aliado confiável.

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