![Shock :shock:](./images/smilies/shock.gif)
Só falta saber se sites como ELLAS, mсlass, entre outros, serão considerados "meios de comunicação social não especializados"!!! Já pensou???!!!!
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/rolleyes.gif)
http://conjur.uol.com.br/textos/25719/
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
O queromais está certo. Trata-se de um projeto para inglês ver.queromais escreveu:Pois é. E conversando com um amigo sobre o assunto, que trabalha nessa área, da política, ele disse que este projeto deve ser só mais um daqueles que são apresentados para "alguns" ganharem "um por fora", rejeitando, não aprovando o projeto, se é que me entendem?!?!?! "Um colega apresenta o projeto. Se aprovado, alguém vai perder muita grana. Este alguém, para ver o projeto rejeitado, acaba dando "presentinhos" para "alguns"!!!!![]()
![]()
É mole?
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Cidades
A cidade goiana
das "espanholas"
A prosperidade trazida pela mais
antiga das profissões faz com que
a pequena Uruaçu, no interior de
Goiás, esqueça o preconceito
Solano Nascimento, de Uruaçu
Fotos Ana Araujo
Cátia Moreira (no alto), a cidade de Uruaçu e o trabalho artesanal de fazer rosários: sem culpa
Foi-se o tempo em que a economia da cidade goiana de Uruaçu, a 192 quilômetros de Brasília, era movida apenas pela fabricação artesanal de terços e rosários de bolinhas de madeira. Nos últimos tempos, uma atividade bem mais lucrativa levou o município a ingressar no pequeno grupo de cidades brasileiras que têm um naco de sua riqueza produzido por remessas de dinheiro de moradores que vivem no exterior. Não se trata de subempregados trabalhando de forma clandestina nos Estados Unidos, como ocorre com Governador Valadares (MG), ou dekasseguis que fazem jornadas de sessenta horas semanais em indústrias japonesas, como é visto em Maringá (PR). A movimentação econômica em Uruaçu, onde vivem 33.000 pessoas, é fruto do trabalho das mulheres da cidade que se prostituem na Espanha. A prosperidade alcançada por elas é tão grande, para os padrões locais, que fez submergir o preconceito. O que sempre foi uma profissão de alcova se transformou em uma atividade aberta como qualquer outra. Muitos pais sabem o que as filhas fazem. Os filhos sabem o que as mães fazem. Aparentemente, isso não é um problema.
As uruaçuenses foram aceitas com tanta naturalidade que são chamadas carinhosamente de "espanholas". Elas são as principais clientes dos salões de beleza, proprietárias de um terço de todos os imóveis disponíveis para alugar e praticamente monopolizam o bairro mais chique da cidade. Cátia Sirley Moreira, 23 anos, filha de um mecânico, resolveu tentar a vida em um clube noturno do Principado de Astúrias, na Espanha. Depois de cinco anos de trabalho, ela voltou para Uruaçu e virou dona de duas empresas de mototáxi, construiu uma casa, comprou dois terrenos e, em breve, vai abrir uma loja de roupas. "Os homens de lá são horríveis, pinguços, drogados e fedorentos, mas você ganha um bom dinheiro", conta ela, que acaba de embarcar para a Espanha, onde ficará por mais uma temporada.
Alzino Aquino, dono de uma mercearia e católico fervoroso, daqueles que andam de camisa abotoada até o pescoço e crucifixo no peito, não se incomoda mais com a profissão escolhida pelas duas filhas. Elas foram para Palma de Mallorca há sete anos. Depois disso, já construíram quatro casas, uma delas com piscina, a única do bairro. "Eu nunca gostei da idéia, mas elas não tinham emprego aqui", diz o comerciante. "É melhor elas irem para lá do que ficarem aqui pegando homem casado", diverte-se Carmem Lúcia Morais, coordenadora do Colégio Nossa Senhora Aparecida, escola de freiras em que estudam filhos cuja mãe está na Espanha. As histórias das mulheres bem-sucedidas acabam criando um efeito multiplicador. A New York School, uma das escolas de idiomas da cidade, resolveu montar uma turma de espanhol que já conta com 34 alunos, dos quais doze irão à Espanha para encontrar a mãe.
A ascensão socioeconômica das "espanholas", porém, é apenas um aspecto da questão. Há casos de escravidão e maus-tratos. As mulheres normalmente são aliciadas por agentes de viagens. Chegam à Espanha devendo passagem, hospedagem e alimentação e acabam envolvidas num ciclo que não acaba nunca. Muitas procuram as autoridades em busca de ajuda. "Algumas voltam desesperadas contando as desgraças e as formas aberrantes de sexo que tiveram de praticar para ganhar dinheiro", conta o padre Odair José Guimarães, que tem fama na região de ser quase um psicólogo e confessor das "espanholas". "Precisaremos achar uma forma de mostrar os exemplos ruins, daquelas que tiveram problemas sérios, e deixar claro às mulheres que elas estão se envolvendo com uma rede criminosa, que muitas vezes se confunde com tráfico de drogas e outros crimes", diz a secretária nacional de Justiça, Cláudia Chagas. Uma amarradeira de rosário em Uruaçu recebe 11 centavos por peça montada. Trabalhando o dia todo, ela consegue juntar 150 reais por mês – menos da metade do que fatura uma "espanhola" por vinte minutos de trabalho. É degradante, triste, mas é a realidade.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Carnage escreveu:Conheço várias putas que foram pra Espanha.
Por que será que a Espanha é o país da vez?
Biro escreveu:conheço algumas que foram para portugal
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Edição 1811 . 16 de julho de 2003
Diogo Mainardi
O Rio dos pornoturistas
"É tão raro o Brasil sobressair em algum
campo que seria justo comemorar o bom
desempenho de nossas prostitutas.
O problema é que não lucramos nada com
isso. Somos inaptos para os negócios"
O Rio de Janeiro é melhor que Cartagena. Também é melhor que San José e Budapeste. A internet está cheia de gente debatendo o assunto. Todos os especialistas estrangeiros concordam num ponto: só Bangcoc é páreo para o Rio em matéria de pornoturismo.
O pornoturismo carioca se concentra em Copacabana. Os hotéis mais recomendados nos guias da categoria são o Debret e o Rio Roiss. Ambos admitem que as prostitutas acompanhem os hóspedes até os quartos. O roteiro dos pornoturistas começa na praia, onde os barraqueiros oferecem, além de cadeira e caipirinha, prostitutas. O barraqueiro Flávio é particularmente prestativo. A seguir, os pornoturistas se dirigem ao bar Meia Pataca, no calçadão. Logo são assediados por garotas de programa de todos os tipos. Como alternativa, podem visitar uma das muitas saunas da cidade: L'Uomo, Quatro-por-Quatro, 65, Monte Carlo, Centaurus. Os guias reclamam do tamanho dos seios das prostitutas do Centaurus. Em compensação, elogiam muito a Roberta, do Monte Carlo.
À noite, os pornoturistas se reúnem na discoteca Help. Tradicionais áreas de meretrício como a Vila Mimosa são desaconselhadas pela falta de higiene. Bem mais seguro é recorrer a empresas como a Escort Company Girl, que possibilitam a escolha das mulheres pelo computador, de Paula, a "ninfeta sapeca", a Lisandra, com "seios à prova de lápis". Um desses guias de pornoturismo jura que "não há nada igual ao Rio". Outro, que nossas "prostitutas gostam de seu trabalho". Outro, que "as brasileiras julgam a prostituição uma atividade natural".
É tão raro que o Brasil consiga sobressair em algum campo que seria justo comemorar o bom desempenho de nossas prostitutas. O problema é que não lucramos praticamente nada com isso. A indústria do sexo rende centenas de bilhões de dólares no mundo todo. O país mais rico, os Estados Unidos, é também o que mais fatura. Só em San Fernando Valley, na Califórnia, são feitos 11.000 filmes pornográficos por ano, que empregam 20.000 pessoas e arrecadam acima de 4 bilhões de dólares. É mais do que a Volkswagen ganha no Brasil. Estrelas como Jasmin Saint-Claire, John Stagliano e Rocco Siffredi já ambientaram alguns de seus filmes no Rio, como os da série Buttman, mas nossas compatriotas só atuaram em papéis secundários. A carioca Veronica Brazil chegou a obter algum sucesso lá fora participando do filme de estréia de John Bobbit, aquele sujeito que foi emasculado pela mulher, mas ela logo desapareceu.
A leitura dos guias de pornoturismo revela as origens do fracasso nacional. A gente está sempre disposto a se vender, mas por um preço baixo demais. Aliamos um temperamento mercenário à mais absoluta inaptidão para os negócios. Nossas autoridades toleram todas as formas de abuso, inclusive a pedofilia e a escravidão, desde que praticadas contra miseráveis. Em nossa sociedade pré-industrial, não sabemos nem ao menos fabricar preservativos, considerados "espessos e pouco confiáveis" pelos turistas estrangeiros. A única contribuição brasileira ao ramo da pornografia, como acontece em todos os outros ramos, é fornecer mão-de-obra não qualificada e mal remunerada. Fernando Gabeira apresentou um projeto de lei para regulamentar a prostituição. Será muito mais útil para o Rio do que os Jogos Olímpicos.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Puta merda!!! Se alguém resolver dar um jeito nisso eu tô fudido! com os preços atuais já não consigo exercer a atividade de putanheiro tanto quanto eu gostaria, se aumentarem eu fico fora do jogo!A leitura dos guias de pornoturismo revela as origens do fracasso nacional. A gente está sempre disposto a se vender, mas por um preço baixo demais. Aliamos um temperamento mercenário à mais absoluta inaptidão para os negócios.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Engraçado que o PIOR preservativo nacional é... americano!diogo mainardi escreveu: Em nossa sociedade pré-industrial, não sabemos nem ao menos fabricar preservativos, considerados "espessos e pouco confiáveis" pelos turistas estrangeiros.
Link: | |
Esconder link da mensagem |
Link: | |
Esconder link da mensagem |