A puta faz um corpo que não vibra, nós o fazemos vibrar na freqüência de nossa fantasia. Uma boa puta apaga sua vibração em troca de dinheiro. No contrato puta-cliente, a vibração que deve prevalecer é a da fantasia do cliente. Quando comemos uma puta, não queremos saber de sua história, apenas de nossa fantasia, o corpo da puta é o espelho de nossa volúpia. Esse reflexo só é possível pois o dinheiro apaga a vibração da mulher, transformando-a em um corpo quase nulo e propício a nossa fantasia. O corpo da puta vibra de acordo com nossa fantasia.
Apesar do corpo da puta estar como um puro objeto de nossa fantasia, ele é intenso e vivo. Nós putanheiros nos fascinamos por esse corpo não vibrátil, que reflete nossa fantasia e humanidade. Uma dúvida me persegue, será que a puta ganha mais que dinheiro ao se oferecer como espelho de nossas fantasias ?