Bananada de Ébano - Autor: Dante-Rio

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Bananada de Ébano - Autor: Dante-Rio

#1 Mensagem por DANTE-RIO » 04 Jul 2009, 13:58

Não sei se devo classificar este episódio como um TD, apesar do sexo ter sido remunerado. Mas, certamente, eu posso rotular como um susto, uma surpresa, um desses capítulos surreais que às vezes a vida nos permite.

Saí do Iguatemi passava um pouco das 16h, havia acabado de assistir ao filme “Jean Charles”. Deprê demais para uma sexta-feira. Decidi tomar uns chopinhos e devorar petiscos num lugar diferente. Convoquei o Sucatão e subimos a Serra da Grajaú-Jacarepaguá, fui para o Planalto do Chope, na descida da Pau-Ferro.

Devidamente calibrado, a vida ganhou aqueles ares de alegria e felicidade que só o álcool é capaz de nos proporcionar. Paguei a conta e fui ao encontro do meu fiel automóvel amarelo.

Sempre atuei como professor, também fui funcionário público por longos anos, uma rotina de tédio e mesmice. Quando decidi investir em táxis imaginei que poderia vivenciar uma ou outra história mais emocionante, porém, nunca cogitei que minha existência se tornaria um cardápio de variadas emoções.

- Está livre? – Soa uma voz feminina por trás de mim.

- Sim! Estou livre – respondo.


Entra no carro uma gordinha e se acomoda sem cerimônias no banco traseiro. Pede que eu a leve em São Cristóvão, Av. do Exército. Partimos...

O início da noite estava agradável, um vento frio soprava pelo caminho da Serra. Eu evitei conversa com receio de que o bafo da cervejada recém-ingerida pudesse vazar para as narinas da gorda. Na descida da estrada, próximo ao Grajaú, pude ver de cima a euforia de luzes formando um tapete de diamantes sob um céu que escurecia. Coisa linda, empolgante!

Depois de um bom tempo de viagem, enfrentando os percalços do rush, alcançamos São Cristóvão e seus domínios imperiais. A gordinha paga a corrida e segue o seu destino. Eu e o Sucatão prosseguimos pela Av. do Exército.

Paro num semáforo, ao fim da Av., beirando o Largo da Cancela, prestes imbicar pelo caminho que rodeia o Campo de São Cristóvão. De repente, vejo uma negra exuberante me fitando: deliciosa, vestindo shortinho e top; cabelos cacheados desaguando sobre as costas; olhos de jabuticaba; lábios carnudos; coxas grossas e definidas; barriguinha que parecia feita com nós de marinheiro, toda sarada e firme. Ela me olha e aperta o passo em minha direção de um jeito quase ameaçador, cheguei a pensar que seria assaltado, mete a cabeça pelo vidro, desabrocha um sorriso sacana e coloca algo sobre o meu pau. Isso mesmo, Forista sem fé, ela põe suavemente um objeto sobre o meu pau e diz:

- Leva, moço! Leva para eu ir embora logo!

O sorriso da garota é quase hipnotizante, fico engasgado olhando a bananada sobre a minha calça, sem conseguir pronunciar uma palavra. Ela retira outra bananada de um saquinho e coloca para fazer dupla com a que estava solitária sobre a minha genitália. As duas bananadas não se sustentam e caem entre as minhas pernas. A negra gostosa estende o braço até elas, deixa roçar levemente a mão no meu saco e as puxa de volta. Ergue as duas bananadas diante do meu rosto e continua seu discurso.

- Leva, moço! Vai!... – E com que sorriso ela diz isso.

Foi neste ponto que eu pequei, afeiçoado Forista, e não me nego a lhe confessar o tamanho da minha ignomínia. Na verdade, preciso desabafar a minha perversidade. Não digo que fui fraco porque tentei resistir ao demônio, mas as armas da Tentação foram mais poderosas do que a firmeza do meu espírito casto. De qualquer forma, o que é o pecado? É uma porta aberta ao oportunismo de um capitalista sem consciência.

Eu estava extasiado com o erotismo da vendedora de bananadas, fui vencido pelo sorriso libidinoso daquela negra, fui nocauteado pelo corpo opulento encaixado em trajes minúsculos. Ainda sob o efeito dos chopes de Jacarepaguá, a proposta atravessou minha boca com uma naturalidade irresponsável.

- Eu te dou R$ 50,00 se topar ir comigo para namorarmos um pouco.

Os olhos da negra se acenderam, suas feições paralisaram-se por alguns segundos, posicionei meus pés nos pedais do carro, pronto para sair em disparada, esperei ser xingado. Saindo da letargia inicial, ela me avaliou de cima abaixo e soltou a voz.

- Já é!

Tudo aconteceu num estalo, quando dei por mim ela estava sentada no banco do carona e rumávamos para o Motel Xanadu, na Rua São Cristóvão. Agora, éramos eu, o Sucatão, a negra e as bananadas. Seu nome era Camila e disse ter dezenove anos.

Durante o percurso, pude sentir uma inhaca quase insuportável que subia do corpo da menina. Cheiro forte de quem passou o dia inteiro debaixo do Sol; cheiro bruto, de quem não usava o disfarce do desodorante. Temendo que as partes baixas da garota pudessem exalar odores ainda piores, parei numa farmácia com a desculpa de presenteá-la e comprar camisinha Fui procurar algum perfume que amenizasse a atmosfera. Infelizmente, escolhi uma farmácia precária e o melhor perfume que encontrei vinha num frasco etiquetado como Alfazema. Levei!

Chegamos ao Motel, entramos no quarto e sugeri a Camila que tomasse um banho, que se refrescasse. Ela aceitou. O banho foi demorado, fiquei satisfeito ao perceber que a menina gostava de água. Ela retornou envolvida na toalha, pele mais vistosa, meu olfato não captava mais a energia negra da inhaca.

Liguei a TV para distraí-la e fui para o banheiro, minha vez de tomar banho. Assim que abro a porta do lavabo sou tomado por uma visão que chocaria o mais duro dos mortais, uma água negra, espalhada em pequenas poças, decorava a cerâmica do chão; no vaso sanitário, a água tomada por um amarelo forte, vítima de quem não tem o hábito de dar a descarga; a inhaca havia deixado a negra para fixar moradia dentro do chuveiro. O banheiro tornou-se uma cabine de opressão.

Espantei as poças pretas com os pés, tomei meu banho e voltei à segurança do quarto. A negra agora me esperava nua, desinibida, com aquele sorriso libertino no rosto. Caí dentro, beijei sua boca, chupei os peitinhos duros, alisei a pele de ébano e não cansava de me impressionar com aquela paisagem humana esculpida somente pela natureza e pelas dificuldades da sobrevivência.

Fui descendo a língua em direção àquela chaninha e me deparei com algo raro nos dias de hoje, o sexo feminino no estado original, uma boceta peluda e misteriosamente oculta. Não sei o porquê, mas pensei que seria prudente usar a Alfazema naquela região, peguei o vidro, derramei um pouco do líquido em minhas mãos e esfreguei no chumaço de pelos que camuflavam a chana da negra.

- Ai, moço! Tá ardendo! Tá ardendo! Que isso?!

Tive que ficar soprando e abanando por uns dez minutos até que a menina se acalmasse novamente. Quando terminou a histeria, deitei a língua sobre o clitóris e a mulher gozou rápido, se contorcendo inteira.

Ela veio por cima de mim, me chupou um pouco, mas mostrava pressa em meter, mulheres jovens são objetivas. Ficou de quatro, penetrei, ela gemia alto como gata no cio. Gozei ao som de sussurros e aroma de alfazema, uma experiência nova.

Conversamos um pouco, perguntei onde ela morava, contou morar com um irmão em Fazenda Botafogo. Estava com sono, fiquei com pena e perguntei se ela gostaria de dormir ali, mas eu não poderia ficar. Ela me olhou desconfiada, sem acreditar, disse que adoraria. Entreguei os R$ 50,00, paguei o pernoite do Motel, comi uma bananada para recuperar as forças e fui embora.

Na garagem, insiro a chave na ignição, ouço o grito de guerra do motor, ligo o bigorrilho sob o teto do carro, o letreiro se acende (táxi), solto o freio de mão, engato a marcha, ligo o rádio e acelero em direção ao negrume infinito do asfalto. A voz de Anne Lenox toma conta de tudo, Eurythmics - Sweet Dreams.

http://www.youtube.com/watch?v=QQHrspjw4aA&feature=fvst

Definitivamente, a partir de agora, qualquer aventura é possível!...


Dante

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Asturias
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#2 Mensagem por Asturias » 04 Jul 2009, 14:10

Não creio que se trate de um TD propriamente dito mas com certeza é uma ótima história!

Não está perdoando nem vendedora de bananada hein meu amigo!!!rs

[]'s

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#3 Mensagem por Ken Masters » 04 Jul 2009, 14:12

Definitivamente amigo, isto não foi um TD, foi um relato de uma experiência diferente, pois não se trata de uma gp, apenas de uma menina que tem vocação para tal, talvez tu não foste o primeiro a fazer esta proposta para ela, talvez ela agora pense em mudar de profissão, quem sabe, mas não classifico isso como um TD, um programa sim, mas absolutamente amador, é vivo como a noite, é verdadeiro, sem dúvida isto é o capitalismo liberal e oportunista, rs!

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#4 Mensagem por Brand » 04 Jul 2009, 15:03

Ahahahah, excelente, Dante!

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#5 Mensagem por Rioter » 04 Jul 2009, 15:21

Caro Dante e confrades, sou ativo na area de putanheiro mas nunca coloquei nenhum TD no forum
Disponível apenas para administradores
Oculto para usuários:
pois resolvi compartilhar uma nova para vcs.

lendo o post do caro confrade Dante resolvi relatar para quem não sabe que em copacabana tem 3 pervas que tb ficam no sinal vendendo as saborosas bananadas.

Umas delas e' bem conhecida no mercado de filmes amadores participou de um filminho bem conhecido Brazilian Facials - Leticia chorona, quem quizer so verifica o local aonde a perva encontra-se no semaforo da Rua Constante Ramos esquina com Nossa senhora de Copacabana fica na altura dos posto 4 ela chega por volta das 8:00 , eu putanheiro nunca fiz TD com ela mais passo de carro ali sempre aonde as safadas fazem a mesma coisa que o caro dante relatou...


flw galera. :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:

____________

Mensagem editada, por indicações irregulares.

É expressamente proibido:

D3 – mensagens que citem nomes verdadeiros das GPs, telefones particulares, estabelecimento de ensino onde a GP estuda, endereço completo e outras informações do gênero, de forma a especificá-los.


Brand New - Coordenação
05-07-09

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#6 Mensagem por el pilon » 04 Jul 2009, 16:06

Como sempre mais uma ótima aventura que o nosso confrade Dante nos brinda, excelente. :D

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Rafa 66
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Re: Quase um TD - Semáforo da Av. do Exército com Largo da Cancela - São Cristóvão

#7 Mensagem por Rafa 66 » 05 Jul 2009, 00:24

DANTE-RIO escreveu:Assim que abro a porta do lavabo sou tomado por uma visão que chocaria o mais duro dos mortais, uma água negra, espalhada em pequenas poças, decorava a cerâmica do chão; no vaso sanitário, a água tomada por um amarelo forte, vítima de quem não tem o hábito de dar a descarga; a inhaca havia deixado a negra para fixar moradia dentro do chuveiro. O banheiro tornou-se uma cabine de opressão.

Definitivamente, a partir de agora, qualquer aventura é possível!...


Dante


Amigo, mas que coragem hein? Confesso que se desse de cara com um banheiro nessas condições, eu... eu... ia tomar meu banho e correr pra meter nela também, hehe...

Peço desculpas pela minha ausência na noite de hoje e já fiquei sabendo que o evento bombou. Não há de ser nada. De todo modo, no próximo encontro, peço levar-me um exemplar do livro para que eu possa comprar, ok?

Forte abraço,

Rafa

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#8 Mensagem por skipman » 05 Jul 2009, 09:13

ótimo relato Dante, daqui a pouco as bananadas serão encontradas em um local mais propício para as qualidades da vendedora....aí sim vai ser um TDzão, mas nos brindou com uma boa aventura

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Maldito
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#9 Mensagem por Maldito » 05 Jul 2009, 10:17

PQP! Depois da gari na praça e da moradora de rua na Mimosa, uma vendedora de bananadas! Só o Dante mesmo!

Qual será a próxima? Uma cobradora de ônibus? Vendedora de salgadinhos na praia?

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General
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#10 Mensagem por General » 05 Jul 2009, 11:55

Movi para a área de crônicas.

Legal Dante.

Quanto disso tudo é realidade e quanto é ficção?

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#11 Mensagem por DANTE-RIO » 05 Jul 2009, 13:28

General escreveu:Quanto disso tudo é realidade e quanto é ficção?

Se fosse ficção eu aproveitaria num romance, grande General. Ficção na minha vida, atualmente, só surge da realidade e nem sempre são histórias engraçadas.

Respondendo a pergunta, Forista sem fé, foi real mesmo! Era uma bananada promíscua.

Abração!

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DANTE-RIO
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#12 Mensagem por DANTE-RIO » 05 Jul 2009, 13:37

Completando: valeu pela leitura de mais este episódio de sexo com as classes menos abastadas, galera!

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Asturias
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#13 Mensagem por Asturias » 05 Jul 2009, 16:19

Maldito escreveu:PQP! Depois da gari na praça e da moradora de rua na Mimosa, uma vendedora de bananadas! Só o Dante mesmo!

Qual será a próxima? Uma cobradora de ônibus? Vendedora de salgadinhos na praia?
Esqueceu de somar a "caveirinha" que pagou um boquete para ele no cemitério do Cajú! :lol:

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#14 Mensagem por Mitchum » 06 Jul 2009, 13:27

ALFAZEMA NA BUCETA VAI CONFIGURAR ENTRE OS CLÁSSICOS!
PARABÉNS!
ABRAÇO AOS FORISTAS!

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Nazrudin
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#15 Mensagem por Nazrudin » 06 Jul 2009, 19:06

hehehe, mas que trampo maneiro hein?

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