Boas noites senhores.
Este encontro aconteceu a algum tempo. Na época Brenda, hoje Poliana. Perfil de apresentação no Fatal condizente com o real. É essa delicia que se apresenta nas fotos, sem tirar nem por. Alta e um corpo com o que se vê no perfil, é ela sem dúvida. Cara crachá. Sem decepção do imaginário das fotos para o real. Na época (como se fosse muito tempo), atendia no centro numa dessas ruas de construções antigas. Porta que se dá na rua, mais parecendo uma porta de prisão. Um forista comparou com o Cortiço. Veio abrir com um vestido jovial, diria até muito normal para o que eu estava afim. Me conduziu por escadas metálicas e uma infinidade de portas com as janelas para o interior sem chance para uma luz do sol. Me senti compactado e oprimido. Entrei na sua moradia/office. Direto numa cozinha, nem tinha espaço para uma sala. Na mesa simples, uma xicara com um dedo de café. Gentilmente me ofereceu café e pão como boas pessoas fazem. Recusei como manda a educação. Uma porta com cortina separa esses ambientes. Senti o peso da sua vida. Uns dizem vida fácil, outros dizem pouca vergonha. Difícil quem não sabem o significado de desespero ou de uma escolha difícil. Mas chega de historias...
Fez de tudo combinado. Pedi assim fez, assado fez. No meu oral se impacientou e fez uma siririca nela. Chegou lá. Fiz e pedi algumas posições que fez com vontade. Sob o peso do ambiente, gozei com uma vontade de sumir dali. Culpa dela? Claro que não. Se estivesse na suíte prime de algum motel, a história seria outra. Enfim, me senti mal por ela. Peso na consciência? Acho que não. Só um choque da realidade dura que elas enfrentam.
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