Pois é, meus camaradas vermelhos, olhei o jogo de ontem não com a natural secação fisiológica, mas sim para torcer verdadeiramente pelo Xavante. Virei torcedor do Brasil desde a vez em que fui a um BRAPEL com um amigo que torcia pelo Pelotas. Resumindo, fiquei com ele na torcida do Pelotas mas sai do campo impressionado com a torcida Xavante. Duvido que no interior do Brasil haja alguma coisa igual, e a charanga (ou xaranga?) então é pra fazer até o Celso Roth com aquela cara de bunda cair no samba.
Ontem, tava 5 a zero e a torcida não vibrava mais (claro, tudo tem limite), mas permanecia lá, imóvel, sem sair do estádio, numa silenciosa solidariedade.
Agora, depois dos 3 a zero, o time simplesmente desistiu do jogo, tinha que chegar alguém lá chutando a porta e dar um chacoalhão nos caras, o trágico acidente com o ônibus é coisa do passado, não é possível que eles sejam piores do que o glorioso Rondonópolis, por mais que a diferença técnica com o Inter seja enorme, é inadmissível levar 7 em casa, com aquela massa apaixonada empurrando o time.
E sobre o Taison, esse guri, além de bom de bola, tem um discernimento e uma humildade que não é tão comum em jogadores jovens, vai longe.
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No mais, espero que os amigos tenham comprado o aparelho 3 em 1 para assistir a Libertadores esse ano: TV-SOM-SECADORA
(Sem bem que hoje vai ter até gremista secando o time por causa do Roth, coisa, pra mim, inadmissível)
Sereno, na trincheira inimiga.