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#91 Mensagem por Carnage » 23 Abr 2009, 12:12

Puta merda! Esse PT é mesmo maquiavélico! Não contente em comprar blogueiros chifrins como o PHA e o Azenha, e revistinhas de baixa circulação como a Carta Capital, eles compraram a Newsweek pra falar bem da política externa do Lula, que como todo bom brasileiro sabe, é um desastre!

http://www.newsweek.com/id/194604
ASSUNTOS INTERNACIONAIS
Uma superpotência astuta
Com muito charme e manha, ligado com os Estados Unidos, e próximo de Obama, Lula está construindo um gigante regional único.

Por Mac Margolis | Newsweek
Publicado em 18 de abril de 2009
Da edição da revista de 27. De abril de 2009

[sob foto do Lula]
Globe-Trotter: O brasileiro Lula está levantando o perfil de seu país, “fazendo rodadas” com líderes estrangeiros.


O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva está em um papel.
Nas últimas semanas ele tem compartilhado uma posição de desataque com Gordon Brown e Nicolas Sarkozy, e atraído elogios efusivos ( "O meu homem!") de Barack Obama no Econtro do G20, em Londres. Ele até tirou uma foto oficial com a rainha Elizabeth II.
O ex-metalúrgico, que passou décadas combatendo o "capitalismo selvagem", é agora brindado pelos banqueiros e acionistas. "Você não acha que é chique, que agora estamos emprestando dinheiro ao FMI?" brincou ele em uma conferência de imprensa.
Não faz muito tempo, essas cenas teriam sido improváveis. Com a democracia brasileira recém adquirida, crescente pobreza e um economia propensa a acidentes, os líderes do país eram mais suscetíveis a pedirem ajuda do que a ficar ombro a ombro com os mandachuvas do palco internacional.
Após décadas de passos em falso, o Brasil tornou-se uma democracia sólida de livre-mercado, uma rara ilha de estabilidade em uma região de turbulência, e regido pelo Estado de Direito, em vez dos caprichos dos autocratas. Agora o Brasil está se afirmando como nunca antes, mas de uma forma que é nitidamente diferente dos outros grandes jogadores globais.

Ao longo da última década, o Brasil tem emergido como uma potência regional única. Apoiando-se na cobertura do guarda-chuva da segurança norte-americana, e num hemisfério sem reais inimigos, o Brasil tem liberdade para alavancar a vantagem de sua vasta dimensão econômica dentro da América do Sul para ajudar, influenciar ou cooptar vizinhos, enquanto contém o seu rival regional mais problemático, a Venezuela.

Lula preside uma superpotência astuta diversa de qualquer outro gigante emergente. A política chinesa a firmeza de Taiwan, e a esfera de influência soviética no Cáucaso que Moscou nunca abandonou. As obrigações de segurança da Índia, da fronteira paquistanesa até o Golfo Pérsico, e a longa sombra que Washington lança de pólo a pólo. Ainda assim o Brasil tem afirmado as suas ambições internacionais sem agitar um sabre.

Quando apaga chamas entre vizinhos - como quando o Equador e o Peru quase foram para a guerra, na década de 1990, e após a Colômbia bombardear acampamentos guerrilheiros na selva equatoriana no ano passado - diplomatas e advogados são despachados para as zonas de conflito ao invés de uma frota ou tanques. E quando as forças de paz da ONU entraram em conflito com gangues de rua no Haiti, os brasileiros apelaram não para um aumento das tropas, mas para os jogadores de futebol Ronaldinho, Robinho e Ronaldo, que jogaram um amistoso na zona de guerra.
Agora jovens haitianos batalham com chuteiras, não Kalashnikovs.

Os brasileiros também se tornaram uma voz mais firme para os mercados emergentes nos assuntos internacionais. Eles mobilizaram as maiores nações em desenvolvimento a desafiar os subsídios agrícolas das nações ricas do mundo, formando um grupo que é hoje conhecido como o G5.
Com o estímulo de Brasília, os embaixadores do Brasil, China, Índia e Rússia agora se reunem mensalmente em Washington para coordenar uma estratégia política comum do BRIC, muitas vezes contrariarando posições dos Estados Unidos.
Empurrando a sua agenda "sul para o sul", o governo Lula abriu 35 embaixadas desde que tomou posse em 2003, a maioria delas na África e no Caribe. O Brasil também lidera uma missão de paz amplamente aclamada no Haiti, um dos maiores casos do hemisfério.
O Brasil pode fazer tudo isto em grande parte porque não tem nenhum real estado inimigo com o qual brigar, e é, portanto, separado das de muitas das responsabilidades do poder, como o patrulhamento das rotas marítimas.

Além disso, os Estados Unidos tem sido sempre o último recurso de paz na região, por isso, enquanto os países emergentes em muitas zonas problemas globais devem usar preciosa riqueza em defesa, as despesas militares do Brasil têm permanecido estagnadas em cerca de 1,5 por cento do PIB, um quarto das despesas em defesa da China e cerca de 60 por cento das da Índia e da Rússia.

"O Brasil não tem a ambição de ser uma potência militar", diz Amaury de Souza, um analista político brasileiro. "O que temos é força econômica, uma história de defesa dos nossos interesses e de uma cultura complexa e atraente."

Durante anos os brasileiros quiseram ter um papel mais importante nos assuntos mundiais, e o mundo recusou. Apesar dos seus esforços guerra – o Brasil foi o único país latino a enviar tropas para a Europa durante a Segunda Guerra Mundial – o país não teve um assento à mesa de negociação pós-guerra.

A posição Internacional do Brasil finalmente ganhou um upgrade em meados da década de 1990, quando a administração de espírito reformista de Fernando Henrique Cardoso parou a inflação, abriu o país para o comércio e normalizou as relações esfarrapadas com a comunidade financeira mundial.

"Cardoso aproveitou a nova boa vontade em relação à jovem democracia para obter um papel mais assertivo no estrangeiro. Ele argumentou a favor de um assento no Conselho de Segurança da ONU, deu início a uma zona de livre comércio para a América do Sul, o Mercosul, e reuniu as maiores nações em desenvolvimento sob a bandeira do livre comércio.

Mas nenhum governo foi tão determinado como o de Lula em estender o alcance internacional do Brasil.
Embora ele tenha começado sua carreira política na esquerda, Lula surpreendeu os investidores estrangeiros e nacionais ao preservar as políticas amigáveis ao mercado de Cardoso, para a grande frustração dos militantes do seu Partido dos Trabalhadores e aliados. Para a esquerda, ele ofereceu uma um política externa vitaminada.
"Lula colocou esteróides na política externa de Cardoso", diz Donna Hrinak, ex-embaixadora dos EEUU em vários países latinos.

Lula duplicou o número de departamentos do Ministério do Exterior e embarcou em um itinerário internacional de tirar o fôlego, visitando 45 países e gastando quase um em cada cinco meses no cargo no estrangeiro, apenas desde 2007. "Aero-Lula", foi o apelido dado pela imprensa local. (uma clara má interpretação do articulista americano, que entendeu que o apelido era para o Lula e não para o avião usado por ele)

O propósito explícito de toda esta diplomacia tem sido reforçar as relações com outros países em desenvolvimento. Mas a visibilidade maior de Lula tem também ajudado a forçar a nações ricas a reduzir as barreiras comerciais. Nos dois principais casos, em 2004 a OMC decidiu a favor do Brasil, ordenando os EEUU a derrubar subsídios aos agricultores de algodão, e disse a Europa para pôr fim à sua proteção da indústria de açúcar da beterraba.

Mantendo o firme apoio de Lula para o comércio livre, o Brasil também ficou ao lado dos EEUU na recente rodada de Doha de negociações comerciais, sobre as própria barreiras protecionistas do mundo em desenvolvimento. Em um recente relatório de alerta para aumento do protecionismo dos países em desenvolvimento, o Banco Mundial elogiou brasileiros por resistir às pressões de fechar as suas próprias fronteiras.
Pelo menos uma parte desses esforços provém da estratégia não-declarada do Brasil de se contrapor à influência dos Estados Unidos na região e dissipar as expectativas de que exerça um papel representante de Washington.
De fato, enquanto os funcionários dos Estados Unidos polem a diplomacia com seu novo "parceiro global", Brasília tem sido muito silenciosa enquanto o homem forte venezuelano Hugo Chávez ameaça empresas estrangeiras, intimida a oposição e dá uma de valentão com seus tribunais e Congresso.
"Ninguém pode alegar que não existe democracia na Venezuela" é a defesa padrão de Lula para seu “companheiro” Chávez.

Citando a regra da soberania, o Brasil também condenou firmemente Colômbia, o mais próximo aliado dos EEUU na região, por atacar um acampamento guerrilheiro na selva equatoriana no ano passado, e rotineiramente se abstém em resoluções da ONU condenando as violações de direitos humanos em Cuba.

Mas Lula dificilmente tem se jogado na revolução bolivariana. Em vez disso, ele tem controlado a região cooptando seus vizinhos com o comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para produtos brasileiros. Em última análise, o poder do Brasil não decorre das armas, mas de sua imensa reserva de recursos naturais, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne, e tornou-se um dos principais fornecedores dos mercados na Ásia e mais perto de casa. O Brasil goza agora um superávit comercial com todos os países da região, incluindo um excedente de $1 bilhão com a Venezuela.

"Transformar os recursos naturais em bens de valor agregado tem ajudado o Brasil a dar socos acima seu peso", diz David Rothkopf, um antigo oficial do Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

Por exemplo, Lula tem reprimido duas grandiosas iniciativas do livrinho de Chávez, um banco regional de desenvolvimento (Banco del Sur) e uma refinaria de petróleo conjunta Brasil-Venezuela, contornando isso silenciosamente nunca alocando de verbas para ajudar.
Ele também criticou Chávez por seus enormes gastos em armas modernas mesmo a economia da Venezuela sendo tão fraca que se tornou extremamente dependente do Brasil para suprir bens de consumo básicos.
"Cristo, pra que você quer essas armas?" Foi visto Lula dizendo a Chávez em uma recente visita. "Você não pode sequer providenciar seu leite para o café em seus hotéis."

O Congresso do Brasil provavelmente vai acabam aprovando a entrada da Venezuela no Mercosul nas próximas semanas, e não como um endosso aos desejos imperiais de Chávez, mas como uma forma de contê-lo através das obrigações do tratado do bloco comercial, tais como o respeito à democracia e à proteção à propriedade.
Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual de como se tornar uma potência mundial, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio.
Editado pela última vez por Carnage em 24 Abr 2009, 11:03, em um total de 3 vezes.

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#92 Mensagem por Peter_North » 23 Abr 2009, 15:05

Carnage escreveu:"Cardoso parlayed the young democracy's new bona fides" (não consegui traduzir esse trecho, agradeço ajuda) em um papel mais assertivo no estrangeiro.
Quer dizer que o Cardoso tomou proveito (no sentido de usar bem) a boa-fé, expectativa e boa imagem que havia em relação à nascente democracia Brasileira para tornar o Brasil mais importante e, digamos assim, mais opinadora no exterior.

Isso é uma tradução livre e pode conter erros. Não trauduzi essa parte porque fala do FHC e sim porque o Carnage pediu.

Eu gostei da reportagem, tirando um ou outro ponto que eu discordo me parece algo bem equilibrado. Depois eu comento mais longamente o texto mas eu gostaria de chamar a atenção para dois fatos tristes:

1) Dependemos da imprensa estrangeira (e da americana ainda, tem gente que vai chorar) para dar um relato mais ou menos honesto do que acontece no Brasil.
2) Esta reportagem, ao contrário de 99,99% do que aparece na imprensa brasileira, não está totalmente de um lado; Reconhece coisas boas e avanços em duas administrações diferentes e inimigas. Isso não se vê por aqui quase nunca.

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#93 Mensagem por Peter_North » 23 Abr 2009, 15:53

Carnage escreveu:
Peter_North escreveu:
Carnage escreveu:Ele pode ter sido displicente, mas quem lê sempre o blog entendeu o que ele quis dizer
Displicente? Ele mentiu! Não seja tão condescendente só porque é o PHA. Uma mentira dessas escrita por outro jornalista te faria pedir a cabeça do mesmo.
Peter, não força a barra. Estava bastante claro ao que ele se referia. Mas se você quer achar que ele intencionalmente inventou uma coisa que uma lida no próprio blog dele em matérias anteriores (onde está bem claro as origens do Enem) desmentiria, então faça bom proveito.
Pois é, devo ter me enganado. Não sei como pude pensar que o PHA faria uma reportagem na qual a verdade seria distorcida para agradar alguma corrente política. Eu deveria estar delirando, o PHA jamais faria isso. Magina...

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#94 Mensagem por Peter_North » 23 Abr 2009, 16:04

Carnage, esse foi um dos melhores texto que já te vi trazer para cá. (tinha que ser da imprensa estrangeira). Tem muita coisa interessante aí, mas como você "insinuou" (em tom de brincadeira, óbvio) que o PT teria comprado a reportagem, faço questão de destacar algumas partes que demonstram claramente que a reportagem não é só a favor do Lula, aliás me parece mais uma reportagem a favor do Brasil.
ligado com os Estados Unidos
Isso vai dar nauseas nos que falam mal dos EUA, mas que bom que o presidente está ligado com os EUA. É uma companhia muitissimo melhor do que os ex-amigos Cuba, Bolívia e Venezuela.
O ex-metalúrgico, que passou décadas combatendo o "capitalismo selvagem", é agora brindadp pelos banqueiros e acionistas. "Você não acha que é chique, que agora estamos emprestando dinheiro ao FMI?" brincou ele em uma conferência de imprensa.
Aí começa a grande lista de desonestidades intelectuais do Lula. Se o FHC tivesse pensado em emprestar dinheiro ao FMI, seria crucificado. E também fica claro que ele fez o oposto do que discursou, ou seja, felizmente ele é um mentiroso.
Não faz muito tempo, essas cenas teriam sido improváveis. Com a democracia brasileira recém adquirida, crescente pobreza e um economia propensa a acidentes, os líderes do país eram mais suscetíveis a pedirem ajuda do que a ficar ombro a ombro com os mandachuvas do palco internacional.
Pois é, esse cenário que caiu na mão do FHC. E o que ele fez?
A posição Internacional do Brasil finalmente ganhou um upgrade em meados da década de 1990, quando a administração de espírito reformista de Fernando Henrique Cardoso parou a inflação, abriu o país para o comércio e normalizou as relações esfarrapadas com a comunidade financeira mundial.

"Cardoso parlayed the young democracy's new bona fides" (não consegui traduzir esse trecho, agradeço ajuda) em um papel mais assertivo no estrangeiro. Ele argumentou a favor de um assento no Conselho de Segurança da ONU, deu início a uma zona de livre comércio para a América do Sul, o Mercosul, e reuniu as maiores nações em desenvolvimento sob a bandeira do livre comércio.
Ó aí o reconhecimento ao que o FHC fez de bom, á boa base que ele deixou ao Lula. Se fosse uma matéria do PiL, não passaríamos do segundo parágrafo sem mencionar a "herança maldita".
Após décadas de passos em falso, o Brasil tornou-se uma democracia sólida de livre-mercado, uma rara ilha de estabilidade em uma região de turbulência, e regido pelo Estado de Direito, em vez dos caprichos dos autocratas. Agora o Brasil está se afirmando como nunca antes, mas de uma forma que é nitidamente diferente dos outros grandes jogadores globais.
É isso aí, nossas virtudes são o estado de direito (exatamente o oposto da justiça com as próprias mãos que o MST faz) e o LIVRE-MERCADO, também conhecido como globalização que tantos condenam. É da globalização que vem nosso avanço.
Apoiando-se na cobertura do guarda-chuva da segurança norte-americana
Mas... Mas... Os porcos capitalistas ianques, quer dizer que eles nos ajudam e nos poupam grana? Pois discurso raivoso anti-americano é o que não falta por aí.
enquanto contém o seu rival regional mais problemático, a Venezuela.
Taí o que é a Venezuela do Chavéz: Problemática; E tem quem o apóie.
Quando apaga chamas entre vizinhos - como quando o Equador e o Peru quase foram para a guerra, na década de 1990
Não foi o Lula...
Os brasileiros também se tornaram uma voz mais firme para os mercados emergentes nos assuntos internacionais. Eles mobilizaram as maiores nações em desenvolvimento a desafiar os subsídios agrícolas das nações ricas do mundo, formando um grupo que é hoje conhecido como o G5. Sob a liderança de Brasília, os embaixadores do Brasil, China, Índia e Rússia agora se reunem mensalmente em Washington para coordenar uma estratégia política comum do BRIC, muitas vezes contrariarando posições dos Estados Unidos.
Acredito que há um exagero nessa parte quando diz que o Brasil estaria comandando a India, China e Rússia. Porém a existência e a crescente influència deste grupo (BRIC) é um fato.
Empurrando a sua agenda "sul para o sul", o governo Lula abriu 35 embaixadas desde que tomou posse em 2003, a maioria delas na África e no Caribe.
Inchar a máquina com inutilidades é com o Lula mesmo. Essas embaixadas na África e no Caribe não servem para nada exceto cabide de emprego. Temos é que aumentar o contato com EUA, França, Alemanha, o BRIC, Japão e outros desse naipe. Mas aí fica ruim à imagem de "pai dos pobres (inclusive os países)" que o Lula tanto acalenta.
Além disso, os Estados Unidos tem sido sempre o último recurso de paz na região, por isso, enquanto os países emergentes em muitas zonas problemas globais devem usar preciosa riqueza em defesa, as despesas militares do Brasil têm permanecido estagnadas em cerca de 1,5 por cento do PIB, um quarto das despesas em defesa da China e cerca de 60 por cento das da Índia e da Rússia.
Olha os porcos ianques nos prejudicando de novo, nos permitindo poupar dinheiro porque o imenso poderio militar deles nos protege.
Embora ele tenha começado sua carreira política na esquerda, Lula surpreendeu os investidores estrangeiros e nacionais ao preservar as políticas amigáveis ao mercado de Cardoso, para a grande frustração dos militantes do seu Partido dos Trabalhadores e aliados.
Surpreender é um termo meio bondoso. Ele mentiu descaradamente e manteve exatamente a mesma política do seu antecessor, que ele tanto criticou. Felizmente é um homem sem palavra.
"Lula colocou esteróides na política externa de Cardoso", diz Donna Hrinak, ex-embaixadora dos EEUU em vários países latinos.
Exatamente. É a "herança maldita" de novo. O Lula já pegou a coisa feita, era só continuar...
Lula duplicou o número de departamentos do Ministério do Exterior e embarcou em um itinerário internacional de tirar o fôlego, visitando 45 países e gastando quase um em cada cinco meses no cargo no estrangeiro, apenas desde 2007.
Ele fez muito bem em viajar! Pena que foi tanto a país comercialmente inútil, mas é bom que o presidente viaje bastante. Pena que quando o FHC fazia menos que isso ele criticava, dizia que era exagero e que deveria mudar o nome para "Viajando Henrique Cardoso". Aí o Lula compra avião e viaja mais que o FHC. Pois é, mais desonestidade intelectual.
Mantendo o firme apoio de Lula para o comércio livre
Em um recente relatório de alerta para aumento do protecionismo dos países em desenvolvimento, o Banco Mundial elogiou brasileiros por resistir às pressões de fechar as suas próprias fronteiras.
É isso aí Lula, segue firme no comércio livre. Globalização faz um baita bem ao país. Ainda bem que ele continuou a política de abertura comercial que, sejamos honestos, começou com o Collor. O problema é que isso é também contra o discurso anterior dele: "Azimportação vão distruí uzimprego". Mais desonestidade intelectual.
Brasília tem sido muito silenciosa enquanto o homem forte venezuelano Hugo Chávez ameaça empresas estrangeiras, intimida a oposição e dá uma de valentão com seus tribunais e Congresso. "Ninguém pode alegar que não existe democracia na Venezuela" é a defesa padrão de Lula para seu “companheiro” Chávez.
Pena que o Lula ainda defende o Chavez. Mas sendo uma coisa diplomática para manter o bufão sob controle, eu entendo e até concordo.
o Brasil (...) rotineiramente se abstém em resoluções da ONU condenando as violações de direitos humanos em Cuba.
uma vergonha, uma vergonha, uma vergonha. Que pena que temos este lixo intelectual no comando da política externa brasileira. Isso é coisa do Celso Amorim, que o Lula colocou lá.
Em última análise, o poder do Brasil não decorre das armas, mas de sua imensa reserva de recursos naturais, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne, e tornou-se um dos principais fornecedores dos mercados na Ásia e mais perto de casa.
É isso aí, tudo (exceto o petróleo, que aí custa os olhos da cara mas isso é assunto pra outro tópico) é produzido pelos grandes agricultores e os grandes empresários, vulgo "azelite". Esse pessoal é que faz o país crescer. E o Lula adora dizer que o problema são azelite. E dá-lhe desonestidade intelectual.
O Brasil goza agora um superávit comercial com todos os países da região, incluindo um excedente de $1 bilhão com a Venezuela.
Ó azelite aí de novo....

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#95 Mensagem por Carnage » 24 Abr 2009, 10:59

Peter_North escreveu:
Carnage escreveu:"Cardoso parlayed the young democracy's new bona fides" (não consegui traduzir esse trecho, agradeço ajuda) em um papel mais assertivo no estrangeiro.
Quer dizer que o Cardoso tomou proveito (no sentido de usar bem) a boa-fé, expectativa e boa imagem que havia em relação à nascente democracia Brasileira para tornar o Brasil mais importante e, digamos assim, mais opinadora no exterior.

Isso é uma tradução livre e pode conter erros. Não trauduzi essa parte porque fala do FHC e sim porque o Carnage pediu.
Com ajuda de um amigo e do Peter:

parlayed (apostar em acumulada, explorar com sucesso)

bona fides (boa-fé, genuíno, legítimo)

Outra palavra que tinha ficado sem tradução e eu dei um jeitinho:

prodding (picar, estimular, agulhar/picada, cotovelada)

O texto acima já está arrumado.
Editado pela última vez por Carnage em 24 Abr 2009, 10:59, em um total de 1 vez.

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#96 Mensagem por Carnage » 24 Abr 2009, 10:59

http://www.viomundo.com.br/opiniao/lula ... nto-a-fhc/
Lula ensina "comportamento" a FHC

Atualizado em 21 de abril de 2009 às 16:15 | Publicado em 21 de abril de 2009 às 16:10

por Luiz Carlos Azenha

Em entrevista ao jornal argentino La Nación o presidente Lula disse que José Serra é "progressista" e que o país está muito bem de candidato para 2010.

Interpretem a declaração do jeito que preferirem.

Há uma amiga minha que diz que o presidente brasileiro escolheu com quem quer vencer (Dilma) e para quem prefere perder (Serra).

Há os fãs de teorias conspiratórias -- dentre os quais me incluo -- para os quais Lula quer voltar em 2014 e, para esse projeto, seria melhor perder agora.

Há os que dizem que o PT e o PSDB estão fazendo um "grande acordo", a versão brasileira do pacto de Punto Fijo, que reservou o governo venezuelano, alternadamente, aos partidos AD e Copei. Quem detonou esse pacto foi Hugo Chávez, quando se elegeu em 1998.

Há os que dizem que o PT e o PSDB combinaram: "Dantas nem Dantas é. Ele estava passando por acaso diante do banco, que nem no nome dele está, quando foi indevidamente preso".

Quanto a Serra ser ou não "progressista", depende. O governador de São Paulo não é FHC. Nem um Zé Sarney. Embora Sarney tenha lidado melhor que Serra com as críticas. Quem pode falar sobre isso são os dirigentes da mídia que receberam ligações de prepostos de Serra pedindo a cabeça de jornalistas, como se diz nos bastidores das redações.

Nem é esse o ponto. O ponto é que Lula pode ter inaugurado um novo tipo de comportamento para um futuro ex-presidente: não se fala mal do Brasil, nem de adversários políticos, fora do Brasil ou para publicações estrangeiras.

Nem mesmo quando os que pagam milhares de dólares pela palestra esperam isso ardorosamente, para justificar o "investimento".

Antes que digam que a regra é coisa dos militares, que inventaram o "Ame-o ou Deixe-o", esclareço: a regra é seguida pelos presidentes dos Estados Unidos. No cargo e fora dele.

A gente presume que um homem ilustrado como FHC deveria ter aprendido essa regrinha básica de bons modos no berço.

Mas fazer o papel de mico colonizado diante de platéias estrangeiras parece exercer um fascínio incontrolável nos luminares da República. Se for em inglês macarrônico, então, é irresistível!

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#97 Mensagem por Carnage » 24 Abr 2009, 11:22

Peter_North escreveu:
ligado com os Estados Unidos
Isso vai dar nauseas nos que falam mal dos EUA, mas que bom que o presidente está ligado com os EUA. É uma companhia muitissimo melhor do que os ex-amigos Cuba, Bolívia e Venezuela.
Já eu acho que ele tem que estar ligado a todos, pois o Brasil depende muito em vários aspectos dos países que são vizinhos. E paízes vizinhos infelizmente não se escolhe.

E também nunca achei que o Brasil deveria se afastar dos EEUU. Isso é loucura. Mas não confundir não se afastar com se abaixar.
Peter_North escreveu:É isso aí, nossas virtudes são o estado de direito (exatamente o oposto da justiça com as próprias mãos que o MST faz) e o LIVRE-MERCADO, também conhecido como globalização que tantos condenam. É da globalização que vem nosso avanço.
Eu, pessoalmente, nunca condenei o Livre-Mercado e a Globalização. Nem em particular muitos textos que li e gostei.
Mas não confundir Livre-Mercado com liberalismo sem limites e mercado sem supervisão e fiscalização, foi isso que deu a merda que deu.
Nem achar que doar patrimônio público às custas do bolso do contribuinte e buscando dividendos e favores pessoais, sem contrapartida nenhuma ao Estado e ao povo e sem regulamentação, para que empresas privdas lucrem a seu único benefício é uma prova de modernidade.
Peter_North escreveu:
Quando apaga chamas entre vizinhos - como quando o Equador e o Peru quase foram para a guerra, na década de 1990
Não foi o Lula...
Estranho, segundo um analista político famoso de uma revista americana conceituada, foi.
Peter_North escreveu:
Sob a liderança de Brasília, os embaixadores do Brasil, China, Índia e Rússia agora se reunem mensalmente em Washington para coordenar uma estratégia política comum do BRIC, muitas vezes contrariarando posições dos Estados Unidos.
Acredito que há um exagero nessa parte quando diz que o Brasil estaria comandando a India, China e Rússia. Porém a existência e a crescente influència deste grupo (BRIC) é um fato.
Realmente há um erro de tradução meu no texto. Onde se lê "Sob a liderança de Brasília", o correto é "Com o estímulo de Brasília". O Resto do texto permanece e eu não acho que haja nenhum exagero nele.
Peter_North escreveu:Exatamente. É a "herança maldita" de novo. O Lula já pegou a coisa feita, era só continuar...
As más línguas falam que ele foi muito mais bem sucedido que o FHC justamente porque assumiu uma postura mais proativa e menos subserviente que o ex-presidente.
Peter_North escreveu:Ele fez muito bem em viajar! Pena que foi tanto a país comercialmente inútil, mas é bom que o presidente viaje bastante. Pena que quando o FHC fazia menos que isso ele criticava, dizia que era exagero e que deveria mudar o nome para "Viajando Henrique Cardoso". Aí o Lula compra avião e viaja mais que o FHC. Pois é, mais desonestidade intelectual.
Bem, até onde eu pude apurar, as viagens do FHC trouxeram muito menos retorno real ao Brasil do que as de Lula. Alguns dizem que os gastos com passagens de primeira classe e vôos fretados do gabinete de FHC supera em muito o custo de compra e manutenção do Aerolula.
E, venhamos e convenhamos, acho mesmo que o presidente de um país grande que queira mostrar relevância no cenário internacional, tem que ter um avião próprio. Mesmo isso parecendo besteira, faz diferença.
Peter_North escreveu:Pena que o Lula ainda defende o Chavez. Mas sendo uma coisa diplomática para manter o bufão sob controle, eu entendo e até concordo.
E eu duvido que tenha sido outra coisa. Acuar o Chavez é pior pra todo mundo.

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#98 Mensagem por Peter_North » 24 Abr 2009, 13:37

Luiz Carlos Azenha escreveu:Há os fãs de teorias conspiratórias -- dentre os quais me incluo -- para os quais Lula quer voltar em 2014 e, para esse projeto, seria melhor perder agora.
É o que penso tambem. Não é possível que o Lula tenha escolhido um candidato tão ruim a não ser que ele queira mesmo perder.
Luiz Carlos Azenha escreveu:Nem é esse o ponto. O ponto é que Lula pode ter inaugurado um novo tipo de comportamento para um futuro ex-presidente: não se fala mal do Brasil, nem de adversários políticos, fora do Brasil ou para publicações estrangeiras.
O puxa-saco nem esperou o Lula virar ex-presidente para já saber como ele vai se portar e que isso é uma lição ao FHC.
Luiz Carlos Azenha escreveu:Antes que digam que a regra é coisa dos militares, que inventaram o "Ame-o ou Deixe-o", esclareço: a regra é seguida pelos presidentes dos Estados Unidos. No cargo e fora dele.
Mas.. Mas.. São os ianques imperialistas! Você não leu "as veias abertas da América Latina"? Temos que resistir aos gringos e não imitá-los! Dá vontade de vomitar depois de falar assim
Luiz Carlos Azenha escreveu:Mas fazer o papel de mico colonizado diante de platéias estrangeiras parece exercer um fascínio incontrolável nos luminares da República. Se for em inglês macarrônico, então, é irresistível!
Eu juro que não entendo. Se é o FHC que é bem-recebido lá fora, está fazendo papel de mico colonizado. Se o Lula é bem-recebido lá fora, ele é um super-estadista que veio para nos salvar. E como cereja do bolo, o LCA tenta debochar dos conhecimentos de alguém que fala quatro línguas e em todas se sai melhor que o Lula no português.

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Peter_North
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#99 Mensagem por Peter_North » 24 Abr 2009, 14:18

Carnage escreveu:Eu, pessoalmente, nunca condenei o Livre-Mercado e a Globalização. Nem em particular muitos textos que li e gostei.
Eu sei que você não, mas o Lula condenou. E agora está bem na foto justamente graças a isso.
Carnage escreveu:Nem achar que doar patrimônio público às custas do bolso do contribuinte e buscando dividendos e favores pessoais, sem contrapartida nenhuma ao Estado e ao povo e sem regulamentação
Parece exatamente o que fazem com os cargos das estatais...
Carnage escreveu:
Peter_North escreveu:
Quando apaga chamas entre vizinhos - como quando o Equador e o Peru quase foram para a guerra, na década de 1990
Não foi o Lula...
Estranho, segundo um analista político famoso de uma revista americana conceituada, foi.
Mas como pode ter sido se ele não era presidente na década de 90?
Carnage escreveu:
Peter_North escreveu:Exatamente. É a "herança maldita" de novo. O Lula já pegou a coisa feita, era só continuar...
As más línguas falam que ele foi muito mais bem sucedido que o FHC justamente porque assumiu uma postura mais proativa e menos subserviente que o ex-presidente.
Outras más linguas dizem que ele só pode fazer isso porque pegou um país já com alguma coisa feita e que havia assumido um peso internacional maior justamente devido ao que foi feito nos anos anteriores. O que é importante para nós é que o caminho geral tomado pelos dois é correto (abertura para o mundo, mais comércio, tomar proveito da globalização, mais integração, ter grandes produtores industriais e rurais para exportar bastante, etc) mas que me revolta é que o Lula sempre atacou estas coisas ao invés de estimulá-las. Ele só é rápido na hora de tomar os louros para si.
Carnage escreveu:Bem, até onde eu pude apurar, as viagens do FHC trouxeram muito menos retorno real ao Brasil do que as de Lula.
Mas é que você andou apurando no site do PHA ou do Nassif! :lol: Poxa, o Lula foi visitar até uns ditadores na África. Que merda é essa?
Carnage escreveu:Alguns dizem que os gastos com passagens de primeira classe e vôos fretados do gabinete de FHC supera em muito o custo de compra e manutenção do Aerolula. E, venhamos e convenhamos, acho mesmo que o presidente de um país grande que queira mostrar relevância no cenário internacional, tem que ter um avião próprio. Mesmo isso parecendo besteira, faz diferença.
Eu também sou favorável à compra do avião. O problema é que o mesmo Lula e o mesmo PT teriam crucificado qualquer outro que fizesse isso. O avião é uma boa idéia, mas pobre do FHC se resolvesse comprar um desses durante o seu mandato. Como o Lula e o PT responderiam? Com algum argumento tosco e simplista, atacando o FHC. Algo do tipo "Com o dinheiro desse avião dava pra comprar X cestas básicas! Eles são dazelite e tem preconceito contra o povo!" Ou não é?
Carnage escreveu:
Peter_North escreveu:Pena que o Lula ainda defende o Chavez. Mas sendo uma coisa diplomática para manter o bufão sob controle, eu entendo e até concordo.
E eu duvido que tenha sido outra coisa. Acuar o Chavez é pior pra todo mundo.
Tem um ditado sobre isso: “Diplomacy is the art of saying "Nice Doggie!" till you can find a stick.”. algo tipo "Diplomacia é a arte de dizer "que cachorro lindo!" até você achar uma pedra."

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Carnage
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#100 Mensagem por Carnage » 24 Abr 2009, 17:31

Peter_North escreveu:
Carnage escreveu:
Peter_North escreveu:
Quando apaga chamas entre vizinhos - como quando o Equador e o Peru quase foram para a guerra, na década de 1990
Não foi o Lula...
Estranho, segundo um analista político famoso de uma revista americana conceituada, foi.
Mas como pode ter sido se ele não era presidente na década de 90?
Desculpe, eu me confundi. Estava pensando no fato que ele menciona na continuação do texto:
Quando apaga chamas entre vizinhos - como (...) e após a Colômbia bombardear acampamentos guerrilheiros na selva equatoriana no ano passado
O articulista se refere ao Brasil como quem apagou duas vezes a fogueira entre os dois países, a primeira na década de 90, a segunda esta que ele diz ano passado. Dessa vez, foi o Lula.
Peter_North escreveu:Mas é que você andou apurando no site do PHA ou do Nassif!
Eu vi números retirados de prestações de contas.

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Tiozinho50
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#101 Mensagem por Tiozinho50 » 16 Jun 2009, 03:00

LULA CONDENA XENOFOBIA EUROPÉIA E É APLAUDIDO DE PÉ NA ONU

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... u_ac.shtml
BRASIL

Lula encerra visita a Genebra com críticas à direita europeia
Pablo Uchoa

Enviado especial da BBC Brasil a Genebra
Presidente arrancou aplausos em discursos em dois braços da ONU
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta segunda-feira sua visita a Genebra, na Suíça, fazendo uma crítica à direita europeia por transformar imigrantes estrangeiros em "instrumentos de campanha" em momentos de crise.


O presidente, que discursou e arrancou aplausos em dois braços da ONU - o Conselho de Direitos Humanos e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) -, passou o dia batendo na tecla de que "não são os imigrantes e os pobres do mundo" os responsáveis pela atual crise econômica.


"Eu tenho notado que em algumas campanhas políticas o maior instrumento da direita é dizer que vai diminuir a imigração para garantir o emprego no seu país", afirmou o presidente. "Não podemos permitir que a direita em cada país utilize o imigrante como se ele fosse um mal da nação ocupando o lugar de uma pessoa do próprio país."
O ex-operário eleito e reeleito presidente falava a colegas sindicalistas no Palácio das Nações, sede da ONU, em Genebra. Lula disse que só o movimento sindical poderia assumir o combate à xenofobia entre os trabalhadores.
"Nós não podemos permitir que essa visão ideológica tenha lugar no mundo do trabalho. Essa é uma luta muito difícil. Muitas vezes os próprios trabalhadores culpam os imigrantes. Então não é uma luta fácil, mas é uma luta que somente o movimento sindical pode assumir e defender com unhas e dentes."
Emprego e crise
As palavras de Lula, um líder de país emergente que tem conseguido fazer ecoar suas visões nos países da Europa ocidental, foram um alerta adicional para os países da OIT que discutem, em Genebra, o problema do emprego diante da crise.
Neste ano, a OIT estima que cerca de 50 milhões de pessoas se somarão a outros 190 milhões de desempregados no mundo, resultado da crise econômica. Um problema adicional é o da precarização do emprego, que poderia afetar cerca de 1,6 bilhão de empregados, ou pouco mais da metade da mão-de-obra global.
Ao assinar um acordo com a OIT para estabelecer cooperação com vistas a promover o trabalho decente, Lula disse que tais desafios requerem a participação da OIT nos fóruns internacionais de discussão da crise. Em nome dele e de outros chefes de Estado, convidou o órgão para estar presente nas negociações do G20.
Logo depois, ao discursar na plenária da OIT, Lula foi aplaudido seis vezes - e ovacionado de pé ao final de sua participação - ao criticar duramente o modelo econômico pregado pelo neoliberalismo e defender um Estado forte capaz de amparar os cidadãos em um momento de crise econômica.
"Primeiro teve o Consenso de Washington e depois o neoliberalismo, que disse que o Estado tinha de ser o mínimo possível, porque o mercado resolvia qualquer problema. Mas no meio da crise, a quem é que os bancos americanos, os bancos alemães recorreram? Ao Estado. Porque somente o Estado tinha garantia e credibilidade de fazer aquilo que o mercado não conseguia fazer", disse Lula, arrancando aplausos da plateia.
Depois, o presidente estabeleceu uma correlação entre Estados fortes e carga tributária, e arrancou mais aplausos dos presentes.
"Eu fui agora em alguns países da América Central e tem países em que a carga tributária é de 9%. Tem uns que é de 12%. Ora, a verdade é que um Estado com uma carga tributária de 9% não existe como Estado. Não é possível. A OIT poderia nos presentear com a carga tributária da Suécia, da França, da Alemanha, da Itália para que a gente perceba que os países que têm mais política social são exatamente os que têm uma carga tributária condizente com a necessidade de trazer benefícios para o seu povo", disse.
Brasil como exemplo
Em muitos momentos o presidente citou as políticas de seu próprio governo como exemplo de medidas a serem seguidas. Por exemplo, a recente aprovação no Congresso de um projeto de anistia a imigrantes proposto do Executivo.
"Para dar uma resposta, um sinal aos preconceituosos, aqueles que imediatamente querem encontrar os responsáveis pela sua própria desgraça, o seu desemprego", disse no início do dia, em contraponto à tendência de endurecimento das políticas migratórias observada nos países ricos.
O presidente também seguiu a linha de que, mesmo antes da crise, o Brasil havia posto em marcha "medidas econômicas anticíclicas" que ajudaram a conter os efeitos da desaceleração. Exemplos disso seriam o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa de construção de moradias anunciado no início do ano. "Agora, chegamos a um ponto no Brasil em que não vamos mais parar de investir", disse Lula.

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Roy Kalifa
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#102 Mensagem por Roy Kalifa » 20 Jun 2009, 11:32

Lula diz que quem desmata a Amazonia não é bandido...

No minimo quem desmata é um irresponsável e egoísta, pensando somente no lucro imediato, se lixando para o meio ambiente e o futuro do planeta.

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Vlad_Vostok
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#103 Mensagem por Vlad_Vostok » 21 Jun 2009, 23:56

Lula diz que não há prova de fraude no Irã e que quer visitar o país. E compara questão a jogo entre Vasco e Flamengo

segunda-feira, 15 de junho de 2009 | 16:05

Por Pablo Uchoa, da BBC Brasil, no Estadão Online. Comento no post seguinte:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, em Genebra, que “não há provas” de que tenha havido fraude nas eleições iranianas e afirmou que pretende definir uma data para visitar o país no ano que vem. “Veja, o presidente [iraniano Mahmoud Ahmadinejad] teve uma votação de 61, 62%. É uma votação muito grande para a gente imaginar que possa ter havido fraude”, disse Lula em entrevista coletiva.

“Eu não conheço ninguém, a não ser a oposição, que tenha discordado da eleição do Irã. Não tem número, não tem prova. Por enquanto, é apenas, sabe, uma coisa entre flamenguistas e vascaínos”, afirmou o presidente.

Lula afirmou ainda que a polêmica em torno da reeleição de Ahmadinejad não muda os planos de visitas entre representantes dos dois países.
Ahmadinejad cancelou uma visita ao Brasil marcada para maio passado, afirmando que queria esperar o fim do processo eleitoral no país. “Ele viria, pediu para esperar o processo eleitoral, mas pode vir na hora que quiser, eu recebo do mesmo jeito”, disse Lula.

Questionado se pretende ir ao Irã, o presidente também foi assertivo. “Eu pretendo ir ao Irã. Pretendo arrumar uma data para o ano que vem e fazer uma visita ao Irã porque nós temos interesses em construir parcerias com o Irã, em trocas comerciais com o Irã”, afirmou. “O Brasil vai fazer todas as incursões que precisarem ser feitas para estabelecer as melhores relações com todos os países do mundo, e o Irã é um deles.”
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/ ... -flamengo/
21/06/2009 - 22h08
Conselho de Guardiães admite que houve irregularidades nas eleições do Irã

Redação Central, 22 jun (EFE).- O Conselho de Guardiães do Irã admitiu nesta segunda-feira (hora local) que nas eleições do dia 12 de junho foram cometidas irregularidades nas votações, informa o site do canal estatal de televisão "Press TV".

Segundo cita o canal, o órgão assegurou que em 50 cidades votaram mais eleitores do que os inscritos, o que implica em mais de 3 milhões de eleitores, reconheceu o porta-voz do Conselho, Abbas-Ali Kadkhodaei.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 50747.jhtm

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#104 Mensagem por Carnage » 22 Jun 2009, 11:54

Algumas das últimas declarações de Lula tem sido péssias. Aquela do Sarney e essa do Irã, putz...

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#105 Mensagem por Carnage » 22 Jun 2009, 12:27

http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... OMIST.html
20/06/09 - 12h00 - Atualizado em 20/06/09 - 12h00
De país 'do futuro', Brasil se tornou 'país do presente', diz editor da ‘Economist’

Michael Reid lançou no país livro sobre a América Latina.
Para jornalista, país ganhou reconhecimento em comércio e diplomacia.

Fernando Scheller Do G1, em São Paulo

Autor do recém-lançado “O continente esquecido – a batalha pela alma latino-americana” (Editora Campus/Elsevier, R$ 92), o jornalista Michael Reid, editor para as Américas da revista britânica “The Economist”, percebe uma clara mudança da imagem do país no cenário mundial.

“O Brasil deixou finalmente de ser o país do futuro para ser o país do presente, fazendo frente às expectativas”, afirmou, em entrevista ao G1, por telefone, desde Londres.

Reid, que cobre assuntos relacionados à América Latina há mais de duas décadas e morou em São Paulo por três anos, nos anos 90, afirma que o governo Lula tem se mostrando “mais assertivo internacionalmente”.

Para ele, o Brasil tem sido reconhecido em áreas como comércio e diplomacia, ganhando contenciosos na Organização Mundial do Comércio (OMC) e exigindo mais espaço em organizações como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e em agências da Organização das Nações Unidas (ONU).

O editor da “The Economist” diz também que, embora a sigla Bric (grupo de países emergentes que reúne Brasil, China, Índia e Rússia) tenha elementos de uma ferramenta de marketing, o país se tornou um mercado cada vez mais importante para diversas nações. Além disso, ao longo dos próximos 20 anos, diz ele, o Brasil terá papel importante dentro da economia mundial.

Efeito Chávez

Apesar de o Brasil ter se tornado mais importante economicamente nos últimos anos, o especialista em América Latina diz que, na hora de fazer “barulho” no cenário internacional, o personagem principal da região é o venezuelano Hugo Chávez, e não o brasileiro Lula.

Um dos argumentos do livro, aliás, é justamente esse: Chávez não representa as mudanças mais importantes que ocorreram recentemente na América Latina.

“Há uma mudança (mais) importante, que é a a gradual emergência e consolidação de democracias estáveis e economias de mercado”, diz Michael Reid, citando os exemplos de Brasil, Chile, México e Colômbia.

A associação entre Chávez e a América Latina é tanta que, inicialmente, o editor do livro do jornalista na América do Norte queria que o líder venezuelano tomasse a capa de “O continente esquecido”.

Depois de alguma negociação, o jornalista conseguiu um compromisso: na edição em inglês, o livro traz uma fotografia dos edifícios de São Paulo em contraponto com a imagem de Hugo Chávez discursando em uma favela.

Na edição brasileira, a referência a Chávez desapareceu: a capa é dividida entre edifícios modernos de uma grande metrópole e as favelas ainda muito comuns nos países latino-americanos.

No que diz respeito à Venezuela, o jornalista diz que o Brasil terá que, no curto prazo, tomar uma decisão sobre a natureza de sua relação com o país. “Chávez tem um projeto de longo prazo e existe um risco real de que o país deixe de ser uma democracia”, ressaltou Reid.

Ele lembra que, ao contrário de seus aliados mais próximos – como o boliviano Evo Morales e o equatoriano Rafael Correa – Chávez tem formação militar, o que pode ser considerado como uma ameaça extra aos direitos dos cidadãos. “Acho que a administração Lula tem se iludido sobre Chávez.”

O editor da “The Economist” também ressaltou também que as economias de mercado latino-americanas se adiantaram à crise mundial, implantando maior regulação em suas instituições financeiras.

A medida, antes criticada, virou regra nos países desenvolvidos depois que muitos bancos fizeram empréstimos sem lastro financeiro para uma eventual onda de inadimplência. “A regulação nos sistema financeiro é atualmente o novo consenso."

Argentina

Entre outros “estudos de caso” da América Latina, Michael Reid cita a Argentina e o México. A economia argentina sofre, segundo ele, de uma histórica descontinuidade. Além disso, o país, de tempos em tempos, flerta "perigosamente" com o populismo. Isso faz com que o desenvolvimento da Argentina venha em ondas: expansões seguidas de períodos difíceis.

Neste momento de crise, o país enfrenta mais uma encruzilhada, pois, segundo ele, não fez o dever de casa para se proteger de um período de vacas magras.

“Depois do colapso da economia, (...) a Argentina enfrenta um novo período difícil”, ressaltou o jornalista, lembrando que o país não mexeu nas políticas fiscal e tributária e negligenciou a educação durante o curto período de expansão dos últimos anos.

México

No caso do México, Reid diz que a forte dependência dos Estados Unidos e a manutenção de monopólios pouco eficientes – como a Pemex, descrita por ele como “bem menos eficiente que a Petrobras" – impedem que o país aproveite melhor as reformas já feitas em seu mercado.

“Esses monopólios levam à falta de competição e inovação”, diz o jornalista. O país que deve ter uma forte recessão neste ano, com retração de 3,7%, segundo o FMI. Para o ano que vem, a economia mexicana deve voltar a crescer, com expansão prevista de 1%.

Entretanto, ele diz que o México está bem equipado para uma eventual retomada da atividade econômica, beneficiando-se naturalmente de uma recuperação mais rápida dos Estados Unidos.

“(O país) tem um formato econômico forte, regras claras para a economia e suas instituições vão muito bem, embora mais reformas estruturais sejam necessárias.”

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