domingo, 26 de abril de 2009, 20:39 | Online
Brasil está entre maiores da economia mundial, diz FMI
Para diretor-geral, papel brasileiro é mais importante que ampliar cotas destinadas ao país dentro do Fundo.
Da BBC Brasil em Washington - O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, acredita que o Brasil caminha para ser ''um dos maiores nomes da economia mundial'', e que o papel brasileiro junto à comunidade internacional é mais importante do que o fato de o país ainda contar com uma representação dentro do Fundo aquém do peso de sua economia.
Os comentários de Strauss-Kahn foram feitos neste domingo, durante a entrevista coletiva realizada por ele e o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, para marcar o encerramento da reunião de primavera do Fundo e do Bird.
''O Brasil está se tornando um dos maiores nomes da economia mundial. E a importância do Brasil na cena internacional, o papel desempenhado pelo presidente (Luiz Inácio) Lula (da Silva), são o que fazem do Brasil mais importante do que o tamanho das cotas'', afirmou Strauss-Kahn.
As cotas destinadas aos países que integram o fundo determinam o poder de voto de cada nação dentro do FMI. Inicialmente, as cotas visavam ser condizentes com o peso econômico de cada país, mas atualmente elas não refletem mais o crescente peso econômico das nações emergentes.
No início deste ano, o tamanho da cota brasileira aumentou de 1,4% para 1,7%.
''Isso não mudou muita coisa'', reconheceu o diretor do Fundo. Mas acrescentou: ''Não estou dizendo que as mudanças de cotas não sejam importantes, porque a cota tem que estar alinhada com a realidade da vida econômica, mas China, Índia e Brasil não estão esperando por uma nova mudança de cotas para ser ouvidas dentro do FMI''.
BRICs
Entres demais países que constituem o chamado bloco dos BRICs (formado pelas iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China), os russos contam com 2,7%; os chineses, com 3,7%; e a Índia, 1,9%.
Em contrapartida, os Estados Unidos possuem 17,1% dos votos, e um país como a Suíça possui 1,6%.
Nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou, em Washington, que os BRICs concordaram que não fariam novos aportes financeiros ao FMI a não ser que o fundo ofereça instrumentos flexíveis que confiram maior poder aos emergentes.
Entre as mudanças que Mantega disse ter surgido da negociação com os BRICs estava a de permitir que as nações que fizerem doações possam determinar que países ou regiões possam receber os novos empréstimos.
Ampliação
No sábado, o secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, disse que os Estados Unidos defendem a ampliação do papel dos emergentes dentro do FMI, através da revisão do sistema de cotas até 2011 - o mesmo prazo pretendido pelos BRICs.
Mas, neste domingo, o ministro das Finanças da Rússia, Alexei Kudrin, disse, em Washington, durante a reunião do Fundo e o Bird, que os países ricos ainda resistem à ideia de ampliar a representação das economias ascendentes.
''Nós temos encontrado uma atitude fria e até de resistência. Os países que lideram não estão com pressa. Essa foi a principal discussão da reunião do FMI'', comentou Kudrin. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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http://www.estadao.com.br/noticias/econ ... 0910,0.htm
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Desistiram:Compson escreveu:Já a GM...
GM quer US$ 5 bilhões extras de ajuda do governo americano
http://economia.uol.com.br/ultnot/2009/ ... 69042.jhtm
tsc, tsc, tsc...
GM oferece controle ao governo dos EUA em troca de mais US$ 11,6 bi
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 6872.shtml
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Comentário engraçado de um leitor do blog:Carnage escreveu:http://www.viomundo.com.br/opiniao/a-cr ... ue-parece/A crise nos Estados Unidos: é mais grave do que parece
Atualizado em 26 de abril de 2009 às 21:31 | Publicado em 25 de abril de 2009 às 22:33
Não é bem isso que o cara quis dizer, mas a ideia geral sugere um certo comunismo financeiro.Tem de estatizar o mercado financeiro sim.
A sociedade precisa se apropriar dos mecanismos de controle dos fluxos de capital.
Investidores de todo o mundo, uni-vos!
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Acho que a melhor solução para a GM é ser picotada.
Tem um parque fabril e uma estrutura muito grande para a quantidade de carros que vendem atualmente.
Tem um parque fabril e uma estrutura muito grande para a quantidade de carros que vendem atualmente.
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Gripe Suina afeta a Bolsa!!!!!!!!!!!!!!!!
Gripe suína derruba ações de frigoríficos e aéreas; Bolsa cai mais de 2%
Da Redação
Em São Paulo
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou esta segunda-feira em queda de 2,04%, aos 45.819,71 pontos, interrompendo uma sequência de três altas consecutivas. No mês, o mercado de ações ainda acumula alta de 11,96%.
O pessimismo foi comandado pelos casos de gripe suína que atingem México, Estados Unidos e Europa e deixam o mercado cauteloso. A reação que se viu em massa foi a venda de ações e commodities e a compra de dólares e títulos de dívida do governo dos EUA.
http://economia.uol.com.br/cotacoes/ult ... u1968.jhtm
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Re: Gripe Suina afeta a Bolsa!!!!!!!!!!!!!!!!
Sabia que os comentários da Miriam Leitão iam acabar fodendo com tudo...Vlad_Vostok escreveu:Gripe suína derruba ações de frigoríficos e aéreas; Bolsa cai mais de 2%
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http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=9826
Central de metalúrgicos assume Chrysler
Agora é que a Miriam corta os pulsos
28/abril/2009 23:30
Chrysler faz acordo com credores e central dos metalúrgicos vai ficar com 55% das ações.
Saiu no New York Times:
Chrysler reached a deal with the United Automobile Workers in which the union would own a 55 percent stake in the newly reorganized automaker. The Italian automaker Fiat and the government would probably own the rest…
The agreement with the U.A.W. relieves Chrysler of a portion of the $10 billion it owes to the union’s retiree health fund. In exchange for giving up its claims to some of that $10 billion, the union is getting the significant equity stake in the company.
A central dos metalúrgicos abre mão de cerca de US$ 10 bilhões a que o fundo de pensão dos trabalhadores teria direito e, em troca, assume o controle da companhia.
Navalha do Conversa Afiada
Aí jaz o neoliberalismo.
O Estado (americano) vai assumir o controle da GM.
Agora, é pior ainda: o sindicato vai assumir a Chrysler.
Agora é que a Miriam Leitão vai cortar os pulsos.
Paulo Henrique Amorim
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http://br.noticias.yahoo.com/s/28042009 ... grama.html
Caixa recebeu 221 projetos para programa habitacional
Ter, 28 Abr, 11h08
A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, fez hoje um balanço dos 10 primeiros dias do programa habitacional do governo federal "Minha Casa, Minha Vida" e informou que, desde seu início, no dia 13 deste mês, até a quinta-feira da semana passada (dia 23), a Caixa recebeu 221 projetos habitacionais de construtoras para atender a população com renda de até dez salários mínimos, alvo do programa.
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Maria Fernanda disse que, no período, a Caixa assinou mais de 200 termos de adesão de Estados e de municípios ao programa e que outros 600 municípios já manifestaram intenção de aderir ao programa, mas ainda estão se organizando para efetivamente fazê-lo.
Segundo a presidente da Caixa, os 221 projetos habitacionais apresentados ao banco público correspondem a 43 mil moradias. "É importante dizer que são empreendimentos espalhados por todo o Brasil, não há concentração em nenhuma região", afirmou. De acordo com Maria Fernanda, esses projetos habitacionais estão em processo de análise, que a Caixa estima concluir em 30 a 45 dias. "Com isso, a nossa expectativa é que as primeiras casas do programa poderão começar a ser entregues dentro de oito a 12 meses", afirmou.
No dia 13 de abril, quando o programa teve início, o vice-presidente da Área de Governo da Caixa, Jorge Hereda, havia antecipado que alguns projetos habitacionais apresentados anteriormente ao banco público seriam "adaptados" às regras do programa para dar um impulso inicial. Dessa forma, a Caixa espera poder começar a entregar as primeiras unidades habitacionais no próximo ano.
Maria Fernanda, ao responder hoje perguntas durante o programa de rádio, transmitido pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), ressaltou que o programa habitacional é permanente e que não há prazo para as inscrições das famílias com renda inferior a três salários mínimos por mês.
Turismo
A presidente da Caixa disse também que o crediário Caixa Fácil, voltado para o turismo, não descarta a possibilidade de financiar pacotes internacionais, mas inicialmente a linha de crédito será oferecida para os pacotes domésticos. O comentário se refere ao crediário da Caixa, em parceria com agências de viagens, lançado ontem em São Paulo e que dará crédito de até R$ 10 mil para compra de pacotes de viagens. O financiamento poderá ser pago em até 24 meses.
"A ideia é trabalhar inicialmente com o financiamento dos 65 roteiros nacionais apoiados pelo Ministério do Turismo dentro do programa de regionalização do turismo, mas não há restrições a, num segundo momento, nós também termos financiamentos para pacotes internacionais", afirmou.
Maria Fernanda disse que o objetivo principal da iniciativa é permitir que famílias de baixa renda possam programar as suas férias e, por isso, o modelo de concessão é simplificado, podendo ser acertado diretamente no balcão das agências.
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http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... iciclicas/
28/04/2009 - 11:09
O refresco nas contas externas
Confirmaram-se algumas análises sobre o superávit comercial. Em um primeiro momento, a crise internacional afetaria as exportações brasileiras - de commodities, pela queda da quantidade e preço, e de manufaturados, pela ausência de contratos de longo prazo. Apenas em um segundo momento começaria a bater nas importações, já que os importadores estavam amarrados por contratos de médio prazo.
Do Estadão
Superávit acumulado é 35,7% maior que em 2008
Renata Veríssimo
O superávit da balança comercial acumulado no ano, até a quarta semana de abril, totaliza US$ 5,56 bilhões, 35,7% maior que no mesmo período do ano passado, quando fechou em US$ 4,09 bilhões. O resultado deve-se à retração do comércio mundial, que levou a uma queda nas exportações e nas importações brasileiras. As vendas externas, no período, caíram 17,3% pela média diária, totalizando US$ 40,67 bilhões. Já as importações diminuíram 22,3%, somando US$ 35,11bilhões.
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Essa eu vou acompanhar para ver o que vai acontecer. Vai ser muito interessante, tenho certeza.Paulo Henrique Amorim escreveu:Central de metalúrgicos assume Chrysler
Chrysler faz acordo com credores e central dos metalúrgicos vai ficar com 55% das ações.
Se a empresa fracassar, posso dizer que o comu... quero dizer, o socialismo (eles agora querem ser chamados assim) morreu?Paulo Henrique Amorim escreveu:Aí jaz o neoliberalismo.
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Discordo de ambos.Peter_North escreveu:Se a empresa fracassar, posso dizer que o comu... quero dizer, o socialismo (eles agora querem ser chamados assim) morreu?Paulo Henrique Amorim escreveu:Aí jaz o neoliberalismo.
Essa firma administrada por sindicato, não tem nada a ver com comunismo. Os sindicatos americanos são administradores de fundos:
Estão atolados na merda neoliberal até o pescoço. O sindicado está entrando nessa porque é melhor ganhar uma firma do que esperar a empresa pedir proteção de falência e ficar sem nada (ou ter que aceitar um acordo a perder de vista); e talvez porque acredite que possa ganhar dinheiro (já que o principal custo, a mão de obra, são seus próprios afiliados). De qualquer forma, o interesse da instituição é estritamente business, capitalismo!Carnage escreveu:The agreement with the U.A.W. relieves Chrysler of a portion of the $10 billion it owes to the union’s retiree health fund. In exchange for giving up its claims to some of that $10 billion, the union is getting the significant equity stake in the company.
Já o neoliberalismo não morre porque não existe absolutamente nada que o substitua. As nações mais avançadas, desprezando o sábio concelho dos analistas financeiros, colocaram todos os seus ovos no utópico e ineficiente cesto do livre mercado e não têm a menor idéia do que fazer, se não esperar o "ajuste" (ou seja, o desaparecimento de alguns trilhões de dólares) e começar tudo do mesmo jeito.
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SEm contar que os sindicatos americanos carregam aquela herança de terem sido por muito tempo controlados pelas Máfias. E acredito que muitos hoje em dia, ainda sejam.
SEja como for, GM e Chrysler são simbolos da incompetencia e desalhinhamento com a realidade já há algum tempo. A crise foi apenas o golpe de misericóridia.
Seja como for, eu, como um pobre fudido do Brasil, tenho apenas que acreditar que a coisa está melhorando. Os "humores" do Mercado parece que estão indo de risadas a gargalhadas, haja visto a valorização da Bolsa neste mês de abril.
Dinheirinho na Bolsa, muito bom, né??
SEja como for, GM e Chrysler são simbolos da incompetencia e desalhinhamento com a realidade já há algum tempo. A crise foi apenas o golpe de misericóridia.
Seja como for, eu, como um pobre fudido do Brasil, tenho apenas que acreditar que a coisa está melhorando. Os "humores" do Mercado parece que estão indo de risadas a gargalhadas, haja visto a valorização da Bolsa neste mês de abril.
Dinheirinho na Bolsa, muito bom, né??
Compson escreveu:Discordo de ambos.Peter_North escreveu:Se a empresa fracassar, posso dizer que o comu... quero dizer, o socialismo (eles agora querem ser chamados assim) morreu?Paulo Henrique Amorim escreveu:Aí jaz o neoliberalismo.
Essa firma administrada por sindicato, não tem nada a ver com comunismo. Os sindicatos americanos são administradores de fundos:
Estão atolados na merda neoliberal até o pescoço. O sindicado está entrando nessa porque é melhor ganhar uma firma do que esperar a empresa pedir proteção de falência e ficar sem nada (ou ter que aceitar um acordo a perder de vista); e talvez porque acredite que possa ganhar dinheiro (já que o principal custo, a mão de obra, são seus próprios afiliados). De qualquer forma, o interesse da instituição é estritamente business, capitalismo!Carnage escreveu:The agreement with the U.A.W. relieves Chrysler of a portion of the $10 billion it owes to the union’s retiree health fund. In exchange for giving up its claims to some of that $10 billion, the union is getting the significant equity stake in the company.
Já o neoliberalismo não morre porque não existe absolutamente nada que o substitua. As nações mais avançadas, desprezando o sábio concelho dos analistas financeiros, colocaram todos os seus ovos no utópico e ineficiente cesto do livre mercado e não têm a menor idéia do que fazer, se não esperar o "ajuste" (ou seja, o desaparecimento de alguns trilhões de dólares) e começar tudo do mesmo jeito.
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http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =535CIR001
Econochutometria
Há quem diga que boa parte da ciência econômica consiste em explicar hoje por que falharam as previsões de ontem. Há quem diga que boa parte do jornalismo consiste em publicar hoje, como se fossem um achado, as previsões de quem errou tudo ontem, anteontem e na semana passada.
A última novidade na área é a previsão do FMI de que o PIB brasileiro, neste ano, vai cair 1,3%. Número redondinho: não é 1,31% nem 1,29%. Há três meses, completa a notícia, o FMI previa que o PIB brasileiro cresceria 1,8%.
Dá trabalho, e trabalho cansa. Mas que tal uma boa reportagem, como aquelas elaboradas em jogos de futebol, mostrando quantas vezes nos últimos tempos a turma da bola de cristal acertou as previsões? E, melhor ainda, quantas vezes errou? O jornalismo econômico está nos devendo alguma coisa nesse estilo: afinal de contas, sempre aceitou como boas as previsões e classificações de agências que tinham interesse direto na divulgação de suas opiniões. Pense só: se o caro colega tiver um bom dinheiro, qual investimento será melhor do que as ações de uma empresa ou os papéis de um país que, no dia seguinte, terão uma boa recomendação da agência da qual você é grande acionista?
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http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... more-30330
30/04/2009 - 09:35
O incrível Banco Central
Na minha juventude, havia um personagem curioríssimo em Poços, o Boca. Um dia ele apareceu com um patuá - que disse ter mandado buscar na Bahia - que daria ao seu proprietário todas as mulheres que quisesse. O Boca vendia o patuá embrulhado e alertava:
- Ignore as primeiras dez: da 11a em diante será melhor ainda.
E dizia que quem desembrulhasse o patuá nunca mais conseguiria uma mulher na vida.
O Banco Central é igual ao Boca.
A propósito, o primeiro que desembrulhou o patuá constatou que era apenas uma cabeça de alho amassada e fedida. E continuou sendo grande namorador.O incrível Banco Central.
O BC foi bem sucedido na sua sinalização. Os juros começaram a cair no mercado futuro. Com o alerta, o BC impede que isso ocorra, anulando parte dos efeitos da decisão.
E a imprensa discutindo passagens de avião de parlamentares.
Da Folha, em Brasilia
NEY HAYASHI DA CRUZ
(íntegra no clipping do dia)
O Banco Central anunciou ontem um corte de um ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, que a partir de hoje será fixada em 10,25% ao ano. Trata-se da taxa mais baixa já registrada desde a criação do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), em 1996.
Horas antes da decisão, no final da manhã, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na qual informou que não seria possível manter o ritmo de queda da reunião anterior, quando a taxa caiu 1,5 ponto.
Segundo a Folha apurou, Meirelles disse que a economia já dá sinais de recuperação e que é preciso cuidado na redução dos juros para tentar evitar a necessidade de ter que subir a taxa no próximo ano.
A decisão de ontem representou uma mudança nos rumos traçados nos outros dois encontros do Copom realizados neste ano, quando, diante de um quadro surpreendentemente recessivo no Brasil, a redução nos juros se acelerou.
Em janeiro, quando o mercado financeiro apostava num corte de 0,75 ponto, o BC surpreendeu e baixou a Selic em 1 ponto. Em março, a queda foi ampliada para 1,5 ponto.
Agora, a percepção de que a pior fase da crise pode ter ficado para trás influenciou o Copom, que optou por abandonar os cortes mais agressivos.
Em nota divulgada após a reunião de ontem, o BC não apresentou maiores justificativas para a decisão. “Avaliando o cenário macroeconômico e visando ampliar o processo de distensão monetária, o Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 10,25% ao ano, sem viés, por unanimidade”, diz o texto.
“Viés” é o nome dado ao instrumento que permitiria ao BC reduzir os juros antes mesmo da próxima reunião do Copom, marcada para junho.
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http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... o-pressal/
30/04/2009 - 09:44
Os efeitos do pré-sal
Mais importante do que tirar petróleo é a movimentação industrial em torno da atividade.
Os últimos dados do BNDES comprovam que os investimentos da Petrobrás no pré-sal começam a mobilizar uma enorme cadeia de fornecedores, que estão atrás dos financiamentos do banco.
O salto industrial do país, com a exploração, provavelmente será superior ao que ocorreu no início dos anos 80, quando a Petrobrás passou a preparar seus fornecedores para a substituição de importações de equipamentos para exploração de águas profundas.
A entrada de projetos no valor de R$ 25 bilhões da Petrobras no sistema do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) levou, em março, ao recorde mensal de consultas ao banco de fomento na série que vai de 1996 a 2009. Somente em março, as consultas à instituição somaram R$ 38,287 bilhões, elevando o valor do primeiro trimestre para R$ 57,325 bilhões.
O site do BNDES mostra que o setor de coque, petróleo e combustíveis - onde se enquadram os projetos da estatal - respondeu por quase 70% do total de consultas ao banco em março. Quando foi anunciado o plano de investimentos da estatal para os próximos anos, já estava definido que o banco de fomento financiaria, em 2009, um total de R$ 25 bilhões. São estes projetos que agora deram entrada na instituição.
Outros R$ 3,9 bilhões em consultas vieram do setor de construção, o que inverteu a trajetória da curva das entregas de novos projetos à instituição, que havia recuado 38% no primeiro bimestre. Com a entrada dos empreendimentos da Petrobras e da construção, as consultas encerraram o trimestre com uma alta de 29% em relação a igual período do ano passado. Antes de março, os dois maiores valores mensais de consultas ao banco (na série de 1996 a 2009) foram no ano passado, com R$ 21,6 bilhões em julho e R$ 21,2 bilhões em outubro.
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