Gripe Suina

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Vlad_Vostok
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#316 Mensagem por Vlad_Vostok » 14 Ago 2009, 19:36

PARABENS TEMPORÃO , VAMOS EM BUSCA DO TROFEU

Ontem 277
Hoje 313
Sexta, 14 de agosto de 2009, 18h10 Atualizada às 18h24
PR e RS tem mais 36 mortes por gripe suína; total vai a 313

As secretaria de Saúde do Paraná e do Rio Grande do Sul confirmaram na tarde desta sexta-feira mais 36 mortes causadas pela gripe suína nos dois Estados. No Paraná, foram registrados mais 21 óbitos, enquanto em território gaúcho foram contabilizados outras 15 novas mortes. No Brasil, de acordo com balanço das secretarias estaduais de Saúde, os casos fatais de gripe suína somam 313.

No Paraná, o número de mortes causadas pela doença subiu para 79. No Rio Grande do Sul, a gripe suína já matou 70 pessoas.

Os outros óbitos registrados no Brasil ocorreram em São Paulo (111), Rio de Janeiro (37), Santa Catarina (6), Minas Gerais (4) Paraíba (2), Bahia (1), Distrito Federal (1), Pernambuco (1) e Rondônia (1).

Redação Terra

http://noticias.terra.com.br/gripesuina ... 39,00.html

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Tricampeão
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#317 Mensagem por Tricampeão » 14 Ago 2009, 19:51

Vamos à nossa aula de inglês de hoje.

Tomemos como objeto o parágrafo abaixo, extraído de um reconhecido centro europeu de informação sobre assuntos da área médica:
"Consultations rates for ILI reported to the sentinel system had exceeded those in average years between weeks 25 and 31 and have been declining since the peak in week 29. From week 27 onward there is a rising frequency of H1N1 diagnosis within the samples collected, during week 30 more than 70% of all influenza isolates were A(H1N1)v."
O período acima, de facílima interpretação, indica que, num período de 7 semanas (de 25 a 31), as consultas tiveram um pico (peak), ou seja, um ponto de máximo local, um cume, um ponto culminante, se quiserem, na semana 29, e a partir daí seguem uma tendência decrescente, como manda a lógica. A informação seguinte, que pode confundir os menos preparados, habituados à linguagem rasteira dos diários vendidos aos interesses estrangeiros, é subsidiária/secundária/adicional/menos relevante, e indica apenas um aumento relativo dos registros de H1N1 em relação aos de gripe comum. Não poderia ser diferente, caso contrário não teria havido um pico na semana 29, como é fácil de se ver.

A conclusão inelutável é que o efetivo, intrépido e incansável combate que vem travando o Ministério da Saúde do governo Luís Inácio Lulalá da Silva vem sendo extremamente bem sucedido não só contra a gripe A como também contra a reles gripezinha comum.

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srmadruga
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#318 Mensagem por srmadruga » 14 Ago 2009, 20:05

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Brasil em vermelho.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 0437,0.htm

WASHINGTON - O governo federal dos Estados Unidos pagará a despesa completa de qualquer programa de vacinação contra a gripe suína que venha a acontecer nos próximos meses, disse a secretária de Saúde e Serviços Humanos Kathleen Sebelius.

Embora ainda não esteja definido se a vacina será oferecida ao público nos Estados Unidos, a secretária disse que os planos estão encaminhados para um programa de vacinação em meados de outubro.

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Tricampeão
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#319 Mensagem por Tricampeão » 14 Ago 2009, 20:48

locatario 20 escreveu:Caro Tricampeão,

Gostaria de saber se o ET é vendido em barras ou líquido ? Aliás, vc tem certeza que é um ET autêntico de
Varginha ? Se não for, vc não estara imune. Nesses assuntos, é melhor consultar o Vlad.
Como o Vlad não respondeu, tentarei esclarecer na medida dos meus conhecimentos limitados.

Loca, a melhor apresentação é o ET em gel, que dispensa o uso de toalha após a higienização.

Pelo que sei, os ETs vêm do planeta Nibiru, em Varginha são apenas emulsificados, envelhecidos em barris de carvalho e depois engarrafados.

Para identificar se o ET é legítimo, esfregue um pouco em uma estela sumeriana contendo algum codex legislativo e olhe-a contra a luz. Você deverá ver com bastante nitidez a marca dágua URUKAGINA.

Cuidado: é pra olhar a estela contra a luz, não o ET. Se o ET for exposto dessa forma à luz solar, poderá haver formação de um micro buraco negro que sugará toda a matéria do universo em uma fração de segundo. Não é esta a solução indicada pela Folha de São Paulo para a pandemia de gripe suína.

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MCS
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#320 Mensagem por MCS » 14 Ago 2009, 21:12

Temos que reconhecer a habilidade do governo Lulla em resolver um dos problemas mais sérios do país: a alta concentração populacional. Duas medidas importantíssimas recentemente foram tomadas: a primeira liberal o famigerado mototáxi, a segunda não distribuir tamiflu para ninguém ou se distribuir, dar o lote já vencido.
PARABÉNS AOS NOSSOS POLÍTICOS, ELES SÃO DEMAIS!

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Vlad_Vostok
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#321 Mensagem por Vlad_Vostok » 14 Ago 2009, 22:36

Justiça concede liminar e adolescente receberá Tamiflu
Agência Brasil - 14/08/2009 - 20h35


Um adolescente de 15 anos obteve uma liminar na Justiça para receber o remédio Tamiflu da prefeitura de Indaial, em Santa Catarina. O jovem recorreu à Justiça nesta quinta-feira (13/8 ) e o juiz determinou a entrega imediata do medicamento.

Em nota oficial, a prefeitura informou que a não liberação do medicamento para o paciente ocorreu porque, pelos sintomas relatados pela mãe dele, naquele momento, o jovem não atendia aos critérios estabelecidos pelo protocolo do Ministério da Saúde para receber o Tamiflu. A prefeitura municipal informou que entregou o medicamento ao adolescente ainda ontem.

Não há falta de medicamento para o tratamento da influeza A (H1N1) - gripe suína no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Foram entregues 485.420 tratamentos aos estados e há um estoque de 8,79 milhões de tratamentos adquiridos em 2006. O Ministério reiterou que o uso indiscriminado do remédio pode tornar o vírus mais resistente e orienta a população a não se automedicar.

O Ministério da Saúde informou, em nota divulgada nesta sexta (14), que não há proibição da venda do medicamento nas farmácias brasileiras, mas o laboratório fabricante do medicamento deu prioridade aos pedidos de compra feitos pelo Ministério.
http://ultimainstancia.uol.com.br/notic ... 5250.shtml
O OUTRO LADO (OS AMIGOS DO TEMPORÃO)
Câmara dos Deputados quer furar fila do Tamiflu
Plantão | Publicada em 12/08/2009 às 12h16m
Isabel Braga

BRASÍLIA - Para fugir do incômodo de ter que ir procurar doses do medicamento Tamiflu no único hospital da rede pública do Distrito Federal autorizado para distribuição, a Câmara dos Deputados enviou na terça-feira um ofício ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, solicitando o repasse de 1,5 mil doses do medicamento Tamiflu, usado para o tratamento da gripe suína, para os atendimentos no Departamento Médico da Casa (Demed).

Segundo o Primeiro-Secretário da Casa, Rafael Guerra (PSDB-MG), o ministro falou que atenderia o pedido. Na Casa, três deputados estão com fortes suspeita de terem contraído a gripe, entre eles o Capitão Assumção (PSB-ES) . Assumção disse que está sendo atendido pelo seu plano de saúde, no estado, e a maior preocupação é com sua mulher que está grávida de 38 semanas. O filho do deputado, de três anos, apresenta sintomas de gripe.

Guerra negou que a iniciativa tenha por objetivo privilegiar os parlamentares e funcionários da Casa que venham a necessitar do medicamento. Mas até agora, todos as pessoas que precisaram do medicamento em Brasília tinham que recorrer ao mesmo local: um hospital da rede pública no bairro da Asa Norte.

Segundo ele, no serviço de emergência da Casa são atendidas muitas das mais de 20 mil pessoas que visitam diariamente a Câmara. A maioria com suspeita de terem contraído a gripe. De acordo com dados do Departamento Médico da Casa, houve um aumento de um aumento de 70% na emergência.

- Colocamos um serviço de orientação na Casa e todos os casos suspeitos são encaminhados ao serviço médico. Nós integramos à campanha de prevenção e combate à gripe e quando detectamos casos suspeitos temos também que ter o medicamento - disse Guerra:

- Assim como o HRAN ( hospital de Brasília responsável pela distribuição do medicamento na capital), nós também somos um posto público, não só para deputados ou funcionários, mas para todos que nos procuram .

Na Câmara, o serviço ambulatorial do Demed é restrito a deputados, funcionários da Câmara e seus familiares, mas o atendimento emergencial não. Ontem, o presidente da Câmara, Michel Temer, justificou a aquisição do medicamento:

- Na Câmara circulam diariamente 20 mil pessoas, e queremos estar preparados também para atender essa população.

O Ministério da Saúde explicou que os estados têm autonomia para estabelecer a estratégia de distribuição do medicamento de acordo com suas especificidades. A assessoria não informou se o ministério irá atender ao pedido da Câmara.
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/200 ... 367331.asp

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#322 Mensagem por Tricampeão » 15 Ago 2009, 00:01

srmadruga escreveu:EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CASOS CONFIRMADOS
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Brasil em vermelho.

http://www.estadao.com.br/noticias/vida ... 0437,0.htm
Assim não dá, madruga. Agora que você desenhou pro Vlad_Vostok, pode ser que ele finalmente entenda que a gripe A está perfeitamente sob controle no Brasil, ao contrário do que acontece na maioria dos outros países e pare de avacalhar este tópico que era pra ser uma discussão séria sobre o assunto. Se ele interromper suas desastradas postagens, perde a graça.

Enquanto isso, veja essa notícia que eu achei na Internet:
Câmara dos Deputados quer furar fila do Tamiflu
Plantão | Publicada em 12/08/2009 às 12h16m
Isabel Braga

BRASÍLIA - Para fugir do incômodo de ter que ir procurar doses do medicamento Tamiflu no único hospital da rede pública do Distrito Federal autorizado para distribuição, a Câmara dos Deputados enviou na terça-feira um ofício ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, solicitando o repasse de 1,5 mil doses do medicamento Tamiflu, usado para o tratamento da gripe suína, para os atendimentos no Departamento Médico da Casa (Demed).

Segundo o Primeiro-Secretário da Casa, Rafael Guerra (PSDB-MG), o ministro falou que atenderia o pedido. Na Casa, três deputados estão com fortes suspeita de terem contraído a gripe, entre eles o Capitão Assumção (PSB-ES) . Assumção disse que está sendo atendido pelo seu plano de saúde, no estado, e a maior preocupação é com sua mulher que está grávida de 38 semanas. O filho do deputado, de três anos, apresenta sintomas de gripe.

Guerra negou que a iniciativa tenha por objetivo privilegiar os parlamentares e funcionários da Casa que venham a necessitar do medicamento. Mas até agora, todos as pessoas que precisaram do medicamento em Brasília tinham que recorrer ao mesmo local: um hospital da rede pública no bairro da Asa Norte.

Segundo ele, no serviço de emergência da Casa são atendidas muitas das mais de 20 mil pessoas que visitam diariamente a Câmara. A maioria com suspeita de terem contraído a gripe. De acordo com dados do Departamento Médico da Casa, houve um aumento de um aumento de 70% na emergência.

- Colocamos um serviço de orientação na Casa e todos os casos suspeitos são encaminhados ao serviço médico. Nós integramos à campanha de prevenção e combate à gripe e quando detectamos casos suspeitos temos também que ter o medicamento - disse Guerra:

- Assim como o HRAN ( hospital de Brasília responsável pela distribuição do medicamento na capital), nós também somos um posto público, não só para deputados ou funcionários, mas para todos que nos procuram .

Na Câmara, o serviço ambulatorial do Demed é restrito a deputados, funcionários da Câmara e seus familiares, mas o atendimento emergencial não. Ontem, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), justificou a aquisição do medicamento:

- Na Câmara circulam diariamente 20 mil pessoas, e queremos estar preparados também para atender essa população.

O Ministério da Saúde explicou que os estados têm autonomia para estabelecer a estratégia de distribuição do medicamento de acordo com suas especificidades. A assessoria não informou se o ministério irá atender ao pedido da Câmara.
http://oglobo.globo.com/cidades/mat/200 ... 367331.asp
Um verdadeiro absurdo. Políticos do PSDB, do PSB e do PMDB estão tentando furar a fila da distribuição de Tamiflu. Felizmente, o diligente ministro da Saúde do governo Luís Inácio Lulalá da Silva, José Gomes Macho Temporão, mandou-os todos plantar batatas. É isso aí, goshtei. Temporão-ão-ão-ão-ão.

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florestal
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#323 Mensagem por florestal » 15 Ago 2009, 09:12

Lendo o artigo abaixo concluimos que a evolução do quadro de gripe suína é imprevisível e não permite, no momento, nenhuma dedução sobre o estancamento da proliferação do vírus.
O avanço da pandemia pressiona hospitais e o sistema de saúde


Enquanto a vacina de gripe suína não chega, o número de doentes aumenta e ameaça ultrapassar a capacidade do sistema de saúde brasileiro. O que fazer?

"Nas últimas semanas, comecei a ver no hospital uns casos muitos esquisitos, casos estranhos como nunca vi na vida", diz o infectologista Paulo Olzon, de 62 anos. A observação não é corriqueira. Olzon é professor da Escola Paulista de Medicina e infectologista desde 1971. Ele teve a oportunidade de cuidar de doentes com praticamente todos os sintomas que as doenças infecciosas podem manifestar – ou quase todos. Em quatro décadas de profissão, Olzon nunca tinha visto casos de pneumonia com evolução tão rápida e severa como naqueles quatro pacientes, três homens e uma mulher com idades entre 25 e 45 anos, internados na segunda semana de agosto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Paulo, em São Paulo. Os quatro corriam risco de vida. Só sobreviveram graças ao fato de terem sido internados em tempo hábil em uma UTI com os melhores recursos da medicina. "Um dos pacientes tinha voltado à noite do trabalho para a casa se queixando de dores no corpo e foi dormir", diz Olzon. "Às duas da manhã, ele não parava de tossir nem conseguia mais ficar em pé. Sua família teve que carregá-lo de madrugada para o hospital, onde foi internado. Às duas da tarde, o funcionamento dos pulmões ficou comprometido. Tivemos que entubá-lo, para usar o respirador mecânico. Ao mesmo tempo, tivemos que drenar 800 mililitros de líquido só do pulmão esquerdo."

Aquele doente tinha pneumonia viral, bem mais perigosa que a pneumonia bacteriana. A pneumonia bacteriana é a forma mais comum de pneumonia, sendo responsável pela imensa maioria dos casos (o que inclui os outros três doentes tratados por Olzon). A pneumonia bacteriana, como seu nome indica, é causada por diversos tipos de bactérias que atacam os brônquios e os pulmões. Ela é a responsável pela maioria dos casos graves de gripe suína, quando o vírus A(H1N1) invade o sistema respiratório e começa a se reproduzir nas células do pulmão, matando-as. As células mortas formam um caldo de cultura para as bactérias causadoras da pneumonia bacteriana. Muitos pacientes desenvolvem formas brandas de pneumonia bacteriana, que exigem internamento hospitalar em leitos comuns para tratamento com antibióticos, repouso e observação. Uma minoria dos doentes pode desenvolver formas mais severas que exigem internação em UTI, onde permanecem por vários dias ou semanas. Nem sempre todos se salvam.

Com a pneumonia viral é diferente. O estrago causado pelo vírus A(H1N1) é fulminante e devastador. Não sobra tempo para as bactérias oportunistas tomarem o seu lugar. Sem a possibilidade de internação imediata em UTI, a pneumonia viral é mortal em 100% dos casos. Foi assim na Gripe Espanhola de 1918. É assim ainda hoje, 91 anos depois. Mas a internação em tempo hábil em uma UTI de pacientes com pneumonia viral não fornece de forma alguma um passaporte para a sobrevivência. Segundo o historiador americano John Barry, autor de A Grande Gripe – A história da pandemia mais mortal da história (The Great Influenza, 2004), o melhor arsenal médico do início do século XXI só consegue salvar 6 em cada 10 doentes. Aquele paciente com pneumonia viral tratado por Paulo Olzon teve sorte de conseguir um leito de UTI.

O mês de julho chegou ao fim com um saldo de 85 mortos pela gripe suína desde o surgimento dos primeiros casos, em maio. Bastaram duas semanas de agosto para o total de mortos quadruplicar. Na sexta-feira (14), o balanço das secretarias estaduais da Saúde indicava 339 mortes, o que colocou o Brasil no segundo lugar em número de vítimas, à frente do México (163) e da Argentina (337) e atrás dos Estados Unidos (477). O aumento no número de mortes não significa que o vírus A(H1N1) da gripe suína está se tornando mais perigoso, apenas que ele é muito contagioso e está se espalhando rapidamente pelo país. Assim, mesmo com uma letalidade muito baixa, o vírus afeta centenas de milhares de brasileiros. Em sua imensa maioria, elas não desenvolvem sintomas ou têm sintomas de uma gripe comum. Uma minoria pode desenvolver complicações (como pneumonias não-graves) e necessitar de internação hospitalar. A menor parte dos casos pode evoluir para pneumonias graves, que acabam na UTI. "Por causa da pandemia de gripe, os leitos hospitalares estão sob enorme pressão. O maior problema é na UTI", diz Juvêncio Furtado, o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, e infectologista do Hospital Heliópolis, em São Paulo.

Jorge Curi, o presidente da Associação Paulista de Medicina, diz que os grandes hospitais de clínicas do estado de São Paulo, como o Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas, já estão sendo obrigados a suspender ou adiar as cirurgias eletivas, aquelas que não são de urgência, para liberar leitos comuns aos pacientes de gripe. No Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a gripe suína foi responsável, em julho, por um aumento de 20% nos atendimentos no pronto-socorro com relação ao mesmo mês de 2008. "O aumento anual médio nos atendimentos hospitalares é de 5%. Um aumento de 20% de um ano para o outro é um percentual enorme, compatível com uma pandemia", diz Luis Fernando Aranha, o superintendente do Einstein.

As estatísticas mais recentes apontam para o Paraná como o estados brasileiro onde o total de doentes cresce mais rápido. O número de internações causadas pela gripe suína no estado triplicou em 10 dias. Passou de 255 internações até o dia 1º de agosto, para 1.007 no dia 12, diz o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin. A utilização dos leitos de UTI dobrou de 84 para 169. Apesar de o Paraná possuir 24 mil leitos comuns e 1.364 leitos de UTI, o aumento de ocupação provocado pela gripe suína obrigou o sistema de saúde a suspender todas as cirurgias eletivas, não-emergenciais. “Este salto é preocupante, mas não é alarmante,” diz Martin. “Se a curva ascendente continuar será preciso reavaliar nossos procedimentos pra não haver sobrecarga no sistema de saúde.”

A situação na cidade de São Paulo não é muito diferente. “O último fim de semana foi uma loucura, mas o nível de atendimentos nesta semana diminuiu de 250 para 180 por dia”, diz David Uip, diretor do Instituto Emílio Ribas, de São Paulo. Uip diz que, com o fim do inverno e a elevação das temperaturas, a gripe suína não vai desaparecer, mas o número de casos deve estabilizar. “A pandemia tanto pode aumentar quanto pode diminuir”, diz Uip. “Mas sabemos que com o calor o número de internações vai ficar estabilizado dentro da capacidade de atendimento”.

Alguns administradores hospitalares estão se preparando para outro cenário. Cerca de 80 pacientes com gripe suína passaram pelos leitos do Hospital Santa Catarina, em São Paulo. No momento, há 27 pacientes internados, em um total de 320 leitos. “Os casos de gripe suína correspondem a 10% da ocupação”, diz Luciano Patah, o diretor técnico do Santa Catarina. Patah diz que a pandemia ainda não atingiu o seu pico na cidade de São Paulo. Ele afirma que o pico deve ocorrer nos próximos 15 dias, quando a volta às aulas poderá fazer o número de pacientes com gripe dobrar. “Estamos nos preparando para reservar até 20% dos leitos para os casos de gripe. Acredito que a utilização irá se manter no patamar de 20% até o final do semestre letivo, em dezembro. Com o início das férias de verão, a demanda deve cair.”

Se realmente o total de doentes dobrar nas próximas semanas, como diz Patah, muitos hospitais, especialmente os da rede pública, terão que ganhar agilidade e criar soluções para criar leitos e absorver os novos pacientes, independente da gravidade. Um exemplo é Osasco, na Grande São Paulo. Seu sistema de saúde está operando no limite na capacidade de atendimento. Segundo Gelso Aparecido de Lima, o secretário municipal da Saúde, Osasco tem 188 leitos comuns e 12 leitos de UTI, dos quais 9 estão ocupados. “O número de internações aumentou em quase 15% com relação a 2008. É demais para nossa rede,” diz Lima. “Se a demanda continuar aumentando, vamos atingir o limiar de nossa capacidade, e passaremos a ter superlotação.”

Esse é o grande temor dos especialistas. O que fazer se os números da pandemia não estabilizarem e continuarem aumentando? Esta hipótese não pode ser descartada, dada a imprevisibilidade do vírus influenza. A capacidade potencial do vírus A(H1N1) infectar milhões de pessoas é o pior pesadelo dos epidemiologistas, e a razão para a corrida internacional liderada pela Organização Mundial de Saúde para desenvolver uma vacina. A vacina é a única proteção contra a pandemia. Mas ela só deve começar a estar disponível no fim de novembro, e assim mesmo em quantidades limitadas. Onde colocar os doentes graves se, até lá, todos os leitos de UTI estiverem ocupados?

“Este é o cenário para o qual aparentemente nós estamos caminhando”, diz Juvêncio Furtado. “Eu duvido que a epidemia acabe daqui 15 ou 20 dias. O vírus vai continuar circulando. Daqui um mês, o sistema de saúde pode estar sobrecarregado”. Diante dessa possibilidade, Furtado está criando no Hospital Heliópolis uma nova unidade de terapia intensiva para pacientes com dificuldades respiratórias. “Também montamos um plantão de infectologistas que funcionam 24 horas por dia só para atender casos de gripe, numa ala especial, separada do restante dos atendimentos”.

Mesmo que a iniciativa do Heliópolis seja replicada em toda a rede de saúde do país, ainda assim, dependendo do comportamento do vírus A(H1N1), a ampliação da rede talvez não seja suficiente para atender a demanda. “No Brasil, o sistema de saúde trabalha muito no limite da sua capacidade,” afirma Jorge Curi, da Associação Paulista de Medicina. Na eventualidade de o total de doentes superar a oferta de leitos comuns e, principalmente, de UTI, os médicos podem chegar ao ponto de serem obrigados a escolher quem tratar. “É um drama que eu não desejo para ninguém. Mas nós já estamos tendo que escolher”, afirma Curi. “Nós, médicos, infelizmente estamos sujeitos a situações e escolhas como esta.”

http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... SAUDE.html

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#324 Mensagem por Tricampeão » 15 Ago 2009, 11:18

Só uma pergunta, sem querer ofender: por que tem gente que acha que a imprensa vendida aos interesses estrangeiros tem mais credibilidade que a OMS?

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#325 Mensagem por Pirroque » 15 Ago 2009, 15:15

Tricampeão escreveu:Só uma pergunta, sem querer ofender: por que tem gente que acha que a imprensa vendida aos interesses estrangeiros tem mais credibilidade que a OMS?
PQ NAO QUEREM ENXERGAR O OBVIO
O CAOS INTERESSA A ALGUEM,E NO MEU RACIOCINIO,NAO É A OMS
DIFICIL ACREDITAR NO QUE É DIVULGADO,PQ TEMOS DE TOPAR MUITAS VEZES COM MATERIAS PAGAS,GAVETEIROS,PROPAGANDO O APOCALIPSE
CULTURA DO NEGATIVISMO

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Vlad_Vostok
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#326 Mensagem por Vlad_Vostok » 15 Ago 2009, 15:31

Prefeitos definem ações de combate à gripe H1N1

Data: 14/08/2009 | Fonte: Foto: Daniel Nunes | Da Redação.
Cidade(s): Triângulo Mineiro

Eventos, de qualquer natureza, com aglomerações de pessoas, serão adiados em todas as cidades.

Representantes de diversos municípios do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba se reuniram na manhã desta sexta-feira (14/08 ), para definir medidas conjuntas de combate ao vírus Influenza A – H1N1. Além dos prefeitos e secretários de saúde, participaram também representantes do Comitê Municipal de Enfrentamento à Influenza A (H1N1), do Ministério Público Estadual e Federal.

As autoridades municipais relataram as medidas preventivas adotadas até agora e também as dificuldades enfrentadas por cada um. “Não adianta um município suspender os eventos, se o seu vizinho não fizer o mesmo”, comentou o prefeito de Monte Alegre de Minas, Último Bitencourt, também presidente da AMVAP – Associação dos Municípios da Micorrregião do Vale do Paranaíba.

Os prefeitos dos municípios que integram a AMVAP assinaram um documento em que se comprometeram a adotar as seguintes medidas:

1 – Suspender as atividades escolares das redes pública e privada até o próximo dia 17, segunda-feira. As aulas nos municípios do entorno de Romaria (Cascalho Rico, Estrela do Sul, Grupiara, Indianópolis, Iraí de Minas e Monte Carmelo), recomeçam no dia 24 de agosto.

2 - Adiar todos os eventos, de qualquer natureza, com aglomerações de pessoas, a partir de hoje até dia 15 de outubro e não fornecer transporte público para estes eventos.

3 - Solicitar às autoridades de saúde do Estado e da União o aumento do repasse de medicamentos de combate à Influenza A, fixando-se um mínimo de 50 caixas para cada município e, no caso de Uberlândia, um mínimo de 300 caixas, com as reposições necessárias.

4 – Continuar orientando e pedindo a compreensão das instituições e da população no sentido de observar todas as medidas que possam evitar a contaminação pela Influenza A.

O Prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, pediu ainda aos deputados presentes que solicitem urgentemente uma reunião com o governador de Minas, Aécio Neves para apresentar as necessidades da região. “Continuamos agindo preventivamente. Temos que nos comprometer e ajudar mutuamente”, disse o prefeito.

http://www.triangulomineiro.com/noticia ... Sa%C3%BAde

CUIDADO AÍ VC DE UBERLANDIA E REGIÃO............ ATENÇÃO REDOBRADA.



Uberlândia registra primeira morte da nova gripe


Data: 14/08/2009 | Fonte: | Da Redação.
Cidade(s): Uberlândia

Caso é o segundo na região do Triângulo Mineiro. Trata-se uma mulher, de 22 anos, portadora do vírus HIV, que faleceu na madrugada desta sexta (14/08 ) no HC da Universidade Federal de Uberlândia (foto).

A Gerência Regional da Saúde (GRS) confirmou a primeira morte em Uberlândia vítima da gripe H1N1. Trata-se de uma mulher, de 22 anos, portadora do vírus HIV que faleceu na madrugada desta sexta-feira (14/08 ) no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC- UFU). Ela estava internada desde o dia 27 de julho.

A jovem não esteve no exterior e nem manteve contato com pessoas que estiveram em outros países. Este é um caso de contágio interno. “A vítima, que já era portadora do vírus HIV, desenvolveu complicações pulmonárias e acabou falecendo”, disse o diretor clínico do HC da UFU, Marcelo Simão.

O prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, disse que cerca de 80 pessoas estão sendo monitoradas da nova gripe e existem 30 casos confirmados na região da H1N1.

Em Araxá, duas mortes aconteceram entre as dez suspeitas até o momento de Influenza A. Trata-se de uma mulher que esteve a passeio na Argentina e está sendo analisada, por meio de exame da Fundação Oswaldo Cruz, e a outra foi descartada pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade.

O Comitê Municipal de Enfrentamento à Gripe, de Araxá, iniciou os trabalhos nesta sexta-feira (14/08 ) com o objetivo de prestar informações à população sobre o vírus H1N1, pelo telefone 192 (Pronto Atendimento Municipal) e também pelo site do Uniaraxá.

http://www.triangulomineiro.com/noticia ... Sa%C3%BAde

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Vlad_Vostok
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#327 Mensagem por Vlad_Vostok » 15 Ago 2009, 15:47

florestal escreveu:Lendo o artigo abaixo concluimos que a evolução do quadro de gripe suína é imprevisível e não permite, no momento, nenhuma dedução sobre o estancamento da proliferação do vírus.
O avanço da pandemia pressiona hospitais e o sistema de saúde


(..)
"Nas últimas semanas, comecei a ver no hospital uns casos muitos esquisitos, casos estranhos como nunca vi na vida", diz o infectologista Paulo Olzon, de 62 anos. A observação não é corriqueira. Olzon é professor da Escola Paulista de Medicina e infectologista desde 1971. Ele teve a oportunidade de cuidar de doentes com praticamente todos os sintomas que as doenças infecciosas podem manifestar – ou quase todos.

Em quatro décadas de profissão, Olzon nunca tinha visto casos de pneumonia com evolução tão rápida e severa como naqueles quatro pacientes, três homens e uma mulher com idades entre 25 e 45 anos, internados na segunda semana de agosto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Paulo, em São Paulo. Os quatro corriam risco de vida. Só sobreviveram graças ao fato de terem sido internados em tempo hábil em uma UTI com os melhores recursos da medicina. "Um dos pacientes tinha voltado à noite do trabalho para a casa se queixando de dores no corpo e foi dormir", diz Olzon. "Às duas da manhã, ele não parava de tossir nem conseguia mais ficar em pé. Sua família teve que carregá-lo de madrugada para o hospital, onde foi internado. Às duas da tarde, o funcionamento dos pulmões ficou comprometido. Tivemos que entubá-lo, para usar o respirador mecânico. Ao mesmo tempo, tivemos que drenar 800 mililitros de líquido só do pulmão esquerdo."
Muito boa essa matéria , assustadora..... Narrada por profissionais que estão na zona de guerra e não por Burocratas Corruptos e engravatados que só ficam maquiando números para enganar os menos instruidos.

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srmadruga
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#328 Mensagem por srmadruga » 15 Ago 2009, 18:55

Boatos sobre a gripe suína se espalham pela internet e causam pânico no Paraná
da Agência Folha

Se depender dos conselhos que circulam pela internet, "comer alho e cebola" e "evitar tomar leite" podem combater a gripe suína --a gripe A (H1N1). Os e-mails que sugerem uma epidemia incontrolável da doença no país circulam às dezenas pela web, especialmente entre moradores de Curitiba (PR).

Alguns deles sugerem ainda que o vírus "pode matar em 24 horas" e os "pulmões podem explodir" em decorrência da doença. Para especialistas, o pânico causado pelas correspondências eletrônicas é infundado.

Em Curitiba, um boato fez até com que pessoas fossem correndo aos supermercados, de luvas cirúrgicas, comprar mantimentos com receio que eles fossem fechados.

O secretário da Saúde do Paraná, Gilberto Martin, teve que desmentir, em coletiva, o teor das mensagens, que dizem que o governo está omitindo informações e que dezenas de médicos já morreram por causa da gripe na capital. As informações também foram desmentidasoficialmente pelos hospitais. A Secretaria da Saúde do Paraná confirma 58 mortes no Estado --18 delas em Curitiba.

Os e-mails, que costumam ser referendados por "um amigo que trabalha no Hospital das Clínicas" ou até por "um coveiro de um cemitério da região", dizem que "os próprios médicos estão em pânico", que "os pulmões das vítimas explodem" e que o vírus pode causar a morte em até 24 horas.

Para o infectologista do Hospital das Clínicas do Paraná, Clóvis Arns da Cunha, os médicos realmente passaram por momentos de angústia, especialmente quando o antiviral Tamiflu ainda não havia sido liberado para pacientes que não estivessem em estado grave.

O médico, no entanto, diz que a situação hoje está sob controle com a liberação do medicamento e que, mesmo que a maioria dos novos casos a partir de agora seja em razão do vírus H1N1, o número de ocorrências irá diminuir bastante com o fim do inverno.

Cunha rebate os dados dos e-mails. Segundo ele, a doença "não mata em até 24 horas", e só se agrava cerca de quatro a cinco dias depois dos primeiros sintomas. Os pulmões das vítimas tampouco explodem, e comer alho, cebola ou tomar vitamina C não colabora para prevenir a gripe.

Para ele, não há necessidade de fechar o comércio. A melhor forma de prevenção contra a gripe A é lavar as mãos e evitar aglomerações.

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srmadruga
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#329 Mensagem por srmadruga » 15 Ago 2009, 19:09

As 5 pandemias mais mortais da história
http://www.descealenha.com/index.php/as ... -historia/


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Carnage
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#330 Mensagem por Carnage » 16 Ago 2009, 15:37

Vlad_Vostok escreveu:Muito boa essa matéria , assustadora
Essa frase é pertubadora, de tantas formas diferentes...

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