A legalização da prostituição

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#76 Mensagem por florestal » 24 Jun 2011, 00:59

Dr. Zero escreveu: se a proibição da prostituição correlaciona-se com o tráfico internacional de pessoas, então devemos ter um tráfico muito intenso de americanas e suecas (somente para citar dois países que proibem tal atividade) — o que mostra que na verdade o buraco da questão fica bem mais embaixo, envolvendo condições sócio-econômicas desfavoráveis e culturais favoráveis

e se houver alguém "traficando" mulheres do Irã e da Arábia Saudita, favor avisar que se algum infiel "comê-las" corre o risco de ser morto junto com a piranha pecadora
Leia com mais atenção ao que eu disse: que no caso brasileiro a proibição da prostituição (legislação) é que favorece e justifica o tráfico; somente no caso brasileiro, não há como comparar o Brasil aos EUA, nem a Suécia, que são países de primeiro mundo e que não possuem o mesmo nível de exclusão social que possui o Brasil.

Difícil dizer algo de prostituição do Irã e da Arábia Saudita, pois desconhecemos a realidade da prostituição nesses países, que, estou supondo, deve ser toda camuflada e escondida.

*

Mas, retomando este tópico, uma interessante notícia do site Beijo de rua: um Juiz libertou um empresário da indústria do sexo. Vejam:
Juiz permite funcionamento de bordel, vizinhos aprovam e prostituta aplaude

2/6/2011, 0h20

As vésperas do Dia Internacional da Prostituta, o 2 de junho, um juiz de São Gonçalo (Região Metropolitana do Rio) absolveu cinco acusados de manter casa de prostituição e rufianismo, libertando ainda o único deles que estava preso. O Ministério Público recorreu da decisão, mas não terá o apoio dos vizinhos do Club 488. Eles elogiaram a decisão do juiz André Luiz Nicolitt, da 2ª Vara Criminal de São Gonçalo, por conta da segurança noturna e dos postes de luz instalados pelos empresários. <

A notícia foi manchete do jornal “O Dia”, do Rio, nesta terça-feira. Hoje, o diário publicou entrevista com o juiz, que afirma ser “muito a favor” da legalização da prostituição. “A atividade será regulamentada e elas serão beneficiadas. Não é possível fechar os olhos para a realidade social, para o que é aceito socialmente”, disse Nicolitt

. Ele também criticou o Código Penal de 1940 – “vem de uma visão arcaica onde o sexo era visto como sujo” – e lembrou que a mesma lei “que trata como crime manter casa de prostituição diz que manter local para prática de atos libidinosos também é crime, e todo mundo vai a motel”.

Na sentença, escreveu que não há menores no local, mas pessoas adultas capazes de exercer a prostituição, e que a Constituição aprova a livre iniciativa do trabalho.

O único dos acusados que estava preso, desde o início de dezembro, foi solto. É o policial civil Adelino Mello Lima, que não mais responderá pelos crimes de que era acusado.

Antiga demanda

Diretora da ONG Davida e fundadora da grife Daspu e da Rede Brasileira de Prostitutas, Gabriela Leite disse ao “Beijo da rua” que a decisão do juiz reforça uma antiga demanda do movimento organizado de meretrizes. “A ilegalidade desses empresários impede que eles tenham deveres para com as prostitutas, além dos direitos de qualquer empresário. Para manter as casas abertas é que eles cometem crimes, como o de corrupção policial. E isso acaba prejudicando as mulheres, que passam a viver em um ambiente de marginalidade”.

Gabriela lembra que o projeto de lei 98/2003, do então deputado Fernando Gabeira, propunha a retirada da criminalização das casas de prostituição do Código Penal. Ela esteve em dois debates sobre o projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, da Câmara dos Deputados.

“O PL foi considerado constitucional e iria ser votado em plenário. Mas com a saída de Gabeira do Parlamento, ele foi arquivado. Agora, procuramos outro deputado que tope desarquivá-lo para que seja votado”.

Ela lembra também que a prostituição já é reconhecida como profissão pelo Ministério do Trabalho. “Desde 2002, fomos incluídas na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), ao lado de outras 600 profissões exercidas no Brasil. O caminho é este, acredito que em breve haverá mudanças”.

A reportagem do Beijo tentou falar com prostitutas e empresários do Club 488, mas não foi possível.

http://www.beijodarua.com.br/

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#77 Mensagem por florestal » 24 Jun 2011, 01:05

Davida é uma organização da sociedade civil, fundada no Rio de Janeiro em 1992, que promove a cidadania das prostitutas. Os principais instrumentos do Grupo Davida são ações nas áreas de educação, saúde, comunicação e cultura, de nível local e nacional.

http://www.davida.org.br/

*

Veja a loja Daspu:

http://www.daspu.com.br/

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#78 Mensagem por florestal » 24 Jun 2011, 01:12

Um vídeo interessante sobre a prostituição na Espanha; mostra os lugares de luxo, das putas que cobram 400 euros, vivem no cabeleireiro, fazendo massagens e na piscina e mostra também as putas de rua. Aparecem brasileiras no vídeo,que estão na Espanha trabalhando como putas.

Vale a pena ver, abra o link abaixo, clique na frase "Toda la información sobre los programas de Callegeros" e abra o vídeo "Profesión, prostituta. La película...", com 1:08:42 de duração:

http://www.cuatro.com/callejeros/programas-completos/

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#79 Mensagem por florestal » 25 Jun 2011, 16:38

Mais um motivo para se legalizar a prostituição; se a prostituição fosse legal, FHC não necessitaria ter de arrumar uma amante, como o fez no final da década de 80, e acabou sendo enganado pela mulher que lhe arrumou um filho que não era seu, ou seja, deu para outro para ter um filho e tacou a culpa no FHC.

Com a prostituição legalizada acabam-se as amantes. E aqui fica a pergunta: a rede Globo transferiu essa reporter para o exterior e tal e quem paga a conta? Almoço grátis não existe! Afinal, quem pagou a conta? Resposta: quem pagou a conta foi eu, você, todos nós que pagamos impostos, pois a Globo para fazer algo assim vai cobrar algo do governo, não tenham dúvidas!

Garoto que FHC reconheceu em 2009 não é filho dele


Dois exames de DNA, realizados em São Paulo e Nova York, asseguram que Thomás Dutra Schmidt, 19 anos, não é filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, segundo a coluna Radar, da revista Veja. FHC já havia reconhecido a paternidade do filho da jornalista Miriam Dutra, da Rede Globo, em cartório na Espanha em 2009.

O ex-presidente também sempre havia ajudado a jornalista a sustentar o filho, de acordo com a Veja. Miriam vivia entre Portugal e Espanha porque trabalhava como enviada da Rede Globo nos dois países. FHC tinha contato com Schmidt quando viajava para a Europa. O exame teve de ser feito a pedido dos três filhos do ex-presidente com Ruth Cardoso. Como o primeiro exame em São Paulo teve resultado negativo, Cardoso decidiu fazer um novo exame em Nova York porque Schmidt atualmente estuda em Washington, nos EUA.

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#80 Mensagem por florestal » 26 Jun 2011, 12:49

Um artigo interessante feito pela BBC, só que o locutor diz que elas foram vendidas, quando jovens, para redes de prostituição e isso é uma mentira. Esse tipo de afirmação faz parte do discurso abolicionista que, de forma irracional, vitimiza a prostituta e afirma equivocadamente que ela não sabe o que faz. Essas mulheres afluiram para a prostituição porque nasceram em ambiente de pobreza e vislumbraram na prostituição uma possibilidade de auferir melhores ganhos do que em outros setores.
México tem lar para prostitutas idosas


No centro da Cidade do México, desde 2006 funciona um abrigo para prostitutas idosas, a Casa Xochiquetzal.

Enquanto novas, é fácil encontrá-las pelas ruas de La Merced, um dos principais pontos de prostituição da capital.

Cerca de 300 mulheres já passaram por aqui desde que a instituição abriu as portas, em 2006.

O abrigo oferece cama e três refeições por dia. Atualmente, 23 mulheres moram lá.

Algumas, trabalharam como prostitutas durante décadas.

(continua...)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_ ... rebc.shtml

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#81 Mensagem por florestal » 08 Jul 2011, 12:28

Na Espanha, o governo proibiu os anúncios classificados em jornais nos quais as putas ofereciam seus serviços, o Coletivo Hetaira organizou a passeata abaixo para protestar contra a medida.

No Brasil, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, desde que tomou posse, vem movendo intensa campanha contra a prostituição, fechando diversos estabelecimentos, agindo como sempre a classe dominante agiu no país: pretendendo que a questão social seja caso de polícia. E os brasileiros, quando vão protestar?


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As putas exigem: Basta de violência institucional contra as trabalhadoras do sexo.


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As putas informam: se criminalizas nossos clientes, os programas serão mais rápidos e clandestinos e nossas condições de trabalho serão piores.

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As putas entendem que: Não vendemos nossos corpos. Oferecemos um serviço.


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As putas perguntam: 2005 Matrimonio Homossexual; 2008 Visibilidade lésbica; 2010 Despatologia da transsexualidade. E as trabalhadoras do sexo, quando?

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As putas insistem: Nossos clientes não são prostituidores.

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As putas advertem: Primeiro os anúncios de prostituição; depois a pornografia? Não, a censura!

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As putas exigem: Respeito total às trabalhadoras do sexo.

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Ofereço sexo grátis: Também me vais proibir? NÃO A PROIBIÇÃO DOS ANÚNCIOS DE PROSTIUIÇÃO!

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As putas insistem: Contra o trabalho escravo das pessoas. Proteção e visto de residência permanente para todas as vítimas.

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#82 Mensagem por florestal » 06 Ago 2011, 13:43

Um novo livro sobre prostituição escrito por Gabriela Leite, prostituta há mais de 30 anos e criadora da moda Daspu, no Rio de Janeiro. Vejam a apresentação que ela faz no vídeo que está no site da Editora Saraiva e comprem o livro.

Eu devo comprá-lo e após ter lido virei aqui comentar, parece ser muito bom.
*
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1D1D0872
*
Neste livro, Gabriela conta sua trajetória, que culminou com a criação da famosa marca de roupas Daspu e da Ong DaVida, símbolos hoje reconhecidos internacionalmente. A autora fala nesta autobiografia de todos os tabus que povoam e aguçam a curiosidade do imaginário coletivo em torno da rotina das prostitutas abordado pela autora com absoluta naturalidade. Mãe de duas mulheres e avó de uma menina, Gabriela fala também sobre suas relações familiares.

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#83 Mensagem por florestal » 08 Ago 2011, 01:53

"Bairro vermelho, um espaço sexual liberado" é o nome de um blog que um putanheiro da Espanha mantém na internet para defender o regulamentarismo da prosituição, contra a visão abolicionista. Ele se identifica como o "Cliente X", amigo e cliente das putas e informa que come as putas de rua que cobram 20 euros (1 euro = 2,33 reais).

No blog existem vários textos interessantes:

http://barriorojo-esl.blogspot.com/

Eu assisti este aqui, são quatro vídeos que estão no Youtube e que mostram a prisão de um empresário espanhol no Paraguai, onde veio buscar putas para trabalhar nos seus bordéis na Espanha. Se as mulheres extremamente pobres do Paraguai querem ir trabalhar nos bordéis da Espanha, por qual motivo fazer uma lei incriminando quem vem buscá-las? Por qual motivo foi preso o empresário? Ele somente ofereceu emprego para as mulheres paraguaias.

Vejam os vídeos, foram feitos pelo pessoal abolicionista mas não conseguem mudar a realidade: a prostituição é um emprego e tira muitas mulheres da miséria!


http://barriorojo-esl.blogspot.com/2011 ... s-con.html

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#84 Mensagem por florestal » 09 Ago 2011, 02:57

http://prostitucion-visionobjetiva.blogspot.com/

Clicando no link acima você vai conhecer o Blog da Marien. Ela é uma puta espanhola, de Barcelona, tem ao redor de 50 anos e é puta (gosta de ser chamada assim) há 20 anos. Formou-se recentemente em Ciências Políticas e defende a regulamentação da prostituição.

Sua história de vida é impressionante, filha de pais pobres, começou a trabalhar em funções humildes, casou-se cedo, separou-se do marido, até que aos 29 anos decidiu entrar para a prostituição. Hoje atende clientes com problemas físicos ou psicológicos, mas percebemos que seu real interesse é em aprofundar os seus estudos, fazer o seu blog e defender a regulamentação e o fim do estigma que pesa sobre as prostitutas. Um blog imperdível!

Aqui, uma reportagem sobre atendimento sexual a deficientes, observem no quadro ao final da reportagem a menção a Marien.

http://www.abc.es/20101031/sociedad/ast ... 11315.html

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Dr. Zero
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Re: Hetaira

#85 Mensagem por Dr. Zero » 09 Ago 2011, 17:22

consideramos que todos aqui são parte interessada na legalização e na desestigmatização da prostituição, existe um viés em nossas palavras que tira a credibilidade de tais reivindicações

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Dick Laurent
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Re: Hetaira

#86 Mensagem por Dick Laurent » 09 Ago 2011, 17:55

Dr. Zero escreveu:consideramos que todos aqui são parte interessada na legalização e na desestigmatização da prostituição, existe um viés em nossas palavras que tira a credibilidade de tais reivindicações

Bom, imparcialidade total não há nem onde, teoricamente, deveria haver - no judiciário. É óbvio que o principal intuito dos clientes que defendem a legalização da prostituição é, digamos, facilitar suas incursões por esse mundo sem medo de eventualmente acabar exposto. Não sou muito entusiasta dessa idéia porque não vejo que grandes vantagens isso traria para os clientes, parte da qual faço parte e mais me interessa. E nem vejo isso funcionando a favor das próprias putas já que a maioria não faz questão alguma que sua "profissão" se torne oficial; pelo contrário: para muitas delas é apenas uma passagem obscura em suas vidas que elas querem escamutear o máximo possível e depois descartar sem deixar rastros.

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#87 Mensagem por florestal » 12 Ago 2011, 16:04

Dr. Zero escreveu:consideramos que todos aqui são parte interessada na legalização e na desestigmatização da prostituição, existe um viés em nossas palavras que tira a credibilidade de tais reivindicações
Não vejo o porquê; somos interessados na legalização e na desestigmação porque sabemos e conhecemos o que é a prostituição. Fazer sexo não tem nada de mais, ao contrário, uma pessoa saudável é a que faz sexo com habitualidade. Acontece que o pensamento religioso permeia nossa sociedade e, falsamente, afirma que o sexo é sujo e pecaminoso; como nós sabemos que não é nada disso, nossa obrigação e levar para a sociedade essa novidade, de maneira que as pessoas sejam mais felizes.

O ideal é disseminar em nossa socieade o ateísmo, retirar da cabeça das pessoas as mentiras colocadas pela religião. As pessoas vivem melhores sem religião e sem nenhuma espécie de crença. Depois que eu me assumi como ateu, isso ainda em 1988, minha cabeça ficou muito melhor, fiquei mais alegre e perdi diversos temores que possuia; a religião e a crença em deus incutem temores infundados na cabeça das pessoas e elas ficam temerosas que algo de ruim possa lhes acontecer. Ao largar a religião e a crença a pessoa perde o medo e vive melhor.

Veja só como é melhor ser ateu:
Ateus têm visa sexual melhor do que religiosos



Uma pesquisa realizada pela Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, concluiu que ateus vivem o sexo com mais prazer. O motivo é simples: eles sentem menos culpa. Para fazer a pesquisa foram selecionadas 14,5 mil pessoas com vida sexual ativa de diferentes religiões e também ateus e agnósticos – aqueles incapazes de afirmar ou negar a existência de Deus. Indivíduos de todos os grupos afirmaram recorrer a pornografia, masturbação e sexo oral para incrementar a vida sexual, porém os religiosos sentem culpa durante e muitos dias depois pela “perversão”.

Em uma escala de 0 a 10, os mórmons são os que mais apresentam culpa pelo sexo, com pontuação 8,19. Seguidos pelos Testemunhas de Jeová, evangélicos pentecostais, adventistas do Sétimo Dia e batistas. Os católicos tiveram pontuação de 6,34 e os ateus, 4,71. Os agnósticos foram os penúltimos, com 4,81. Ex-cristãos que abandonaram sua igreja e se tornaram ateus disseram que agora têm mais prazer durante o sexo.

A pesquisa ainda aponta que 22,5% das pessoas que cresceram em famílias bastante religiosas tem vergonha de se masturbar. Entre quem não teve tanto contato com a religião o índice foi de apenas 5,5%.
http://news.psicologado.com/noticias-di ... cologia%29

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#88 Mensagem por florestal » 12 Ago 2011, 16:38

Dick Laurent escreveu: É óbvio que o principal intuito dos clientes que defendem a legalização da prostituição é, digamos, facilitar suas incursões por esse mundo sem medo de eventualmente acabar exposto. Não sou muito entusiasta dessa idéia porque não vejo que grandes vantagens isso traria para os clientes, parte da qual faço parte e mais me interessa.
Não acredito que seja isso, quem vai a prostituição não quer ser exposto em virtude do estigma existente em nossa sociedade, que falsamente afirma que o homem é um prostituidor. Isso é uma mentira insistentemente repetida pelas religiões e pelos religiosos. Quem vai à prostituição quer apenas ser mais saudável e viver melhor, mas acontece que a moral dominante insiste na mentira e cria-se uma falsa visão do que é a prostituição.

As vantagens para nós clientes seriam imensas, teríamos melhores locais para frequentar e preços mais em conta com uma qualidade maior. Veja só o filminho do bordel Pussy da Alemanha que eu coloquei por aí, por 90 dólares o putanheiro come quantas mulheres quiser e bebe e come à vontade. Já pensou isso aqui no Brasil? Entrar em um puteiro e por R$ 140,00 reais poder comer quantas mulheres aguentar e comer e beber na faixa?
http://tvig.ig.com.br/noticias/mundo/cr ... 06513.html
Dick Laurent escreveu: E nem vejo isso funcionando a favor das próprias putas já que a maioria não faz questão alguma que sua "profissão" se torne oficial; pelo contrário: para muitas delas é apenas uma passagem obscura em suas vidas que elas querem escamutear o máximo possível e depois descartar sem deixar rastros.
O brasileiro de um modo em geral, incluindo aqui as putas, não têm consciência política. Não sabem lutar correta e organizadamente pelos seus direitos. Então as putas não querem a regulamentação porque não entendem que isso as beneficiará e acaba prevalecendo o individualismo, o salve-se quem puder. Evidentemente essa idéia generosa da regulamentação pode ser totalmente deturpada, imagine o PT e os petistas no poder criando um Ministério das Prostitutas com o objetivo de desviar verbas públicas. No Brasil existem essas coisas.

Observe que o movimento organizado das prostitutas reivindica a regulamentação, pois sabe que seria bom para a categoria. As putas com quem saimos desconhecem até a existência desse movimento, infelizmente são pessoas com um baixo nível de instrução. Isso somente seria revertido com uma boa educação política.
Prostitutas querem convenção na OEA

Ativistas e autoridades de 20 países exigem
reconhecimento do trabalho sexual


Lima, Peru – Prostitutas, transgêneros e autoridades de 20 países da América Latina e Caribe fizeram uma recomendação inédita durante consulta realizada em Lima, no fim de fevereiro: a de que a OEA – Organização dos Estados Americanos – aprove uma convenção para a eliminação de violações de direitos humanos das pessoas que exercem o trabalho sexual.

A proposta foi aprovada na plenária de mais de 80 pessoas que encerrou a Consulta Regional sobre Trabalho Sexual e HIV na América Latina e Caribe, promovida pelo Grupo de Cooperação Técnica Horizontal em HIV/Aids (GCTH), formado pelos governos dos 20 países. Durante três dias, 26 a 28 de fevereiro, foram debatidos temas como acesso universal ao diagnóstico, à assistência e a tratamentos; e direitos humanos, legislação e ativismo.

Direito sexual

Ao lado da proposta de criação da convenção interamericana, a principal recomendação dos 85 participantes da consulta foi “o reconhecimento do trabalho sexual como atividade profissional, com os respectivos direitos sociais”. Outra iniciativa foi considerar a prostituição como um “direito sexual, no marco da igualdade de gênero”.

“Isso é uma verdadeira revolução: reunir governos e profissionais do sexo para tirar recomendações para melhorar a vida no trabalho sexual, concordar que se trata de trabalho e ainda reconhecê-lo como um direito sexual”, avaliou Gabriela Leite, da ONG Davida e da Rede Brasileira de Prostitutas, que participou do evento. “Nunca antes se considerou a prostituição como direito sexual porque nós sempre fomos vitimizadas. É uma demonstração da grande história de protagonismo que estamos construindo”.

RECOMENDAÇÕES

-Promover no âmbito da OEA uma Convenção para a Eliminação de todas as Formas de Violação dos Direitos Humanos das Pessoas que Fazem Trabalho Sexual, na América Latina e no Caribe
-Promover o reconhecimento do trabalho sexual como atividade profissional, com os respectivos direitos sociais
-Considerar o trabalho sexual como um direito sexual
-Reverter a criminalização do trabalho sexual (onde houver), eliminando todas as normas que permitam ou incentivem violação dos direitos das prostitutas
-Não confundir trabalho sexual com a exploração sexual de menores ou outras formas de exploração sexual
-Não confundir migração com tráfico de pessoas
-Ampliar informações sobre aspectos legais e normas de saúde para trabalhadoras sexuais que desejem migrar
-Garantir a disponibilidade de preservativos masculinos e femininos, lubrificantes e materiais educativos
-Garantir acesso universal à informação, à testagem voluntária com aconselhamento e aos tratamentos Garantir a proibição de testagem obrigatória e/ou sem aconselhamento para todas as pessoas, incluindo trabalhadoras sexuais, tal como definido em normais nacionais e internacionais Garantir a não violação dos direitos humanos e trabalhistas das prostitutas vivendo com HIV.

http://www.beijodarua.com.br/ clicar em Internacional

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#89 Mensagem por florestal » 12 Ago 2011, 16:53

O livro da Gabriela Leite que eu comprei e acabei de ler é simplesmente magnífico, recomendo a todos que comprem e leiam, no Submarino está por 20 paus. Ela conta a história de sua vida na putaria e dá boas recomendações. Muito bom mesmo.

Escolhi aqui um trecho do livro para que todos se sintam estimulados a comprá-lo:


Do livro "Filha, mãe, avó e puta", de Gabriela leite, pgs. 190/1


Claro que todas as prostitutas, como eu, já gozaram com seus clientes. Por mais que um homem seja desconhecido, ele pode ser o tipo que satisfaz nossas próprias fantasias, sem que se diga nada. Ou é daqueles homens que fazem o coração bater mais forte. No meu caso, minha maior fantasia sempre foi essa: encontrar homens desconhecidos, que me levassem ao orgasmo até com uma trepadinha boba. Todo mundo sabe o que é isso, todo mundo já sentiu uma atração imensa sem motivo aparente.

A prostituição não é uma profissão fácil. A paixão é fundamental para suportar as contradições e os chamados ossos do ofício. Mas até hoje nunca conheci uma puta que largasse a profissão por não gostar dela. A Igreja misturou muito o sexo com o amor. Sexo é da vida. Amor é egoísta, é do indivíduo.

O mundo não é feito de vítimas. Todo mundo negocia. Alguns negociam bem, outros mal. Mas cada um sabe, o mínimo que seja, quanto vale aquilo que quer. E sabe até onde vai para conseguir o que quer. Com a prostituta não é diferente.

Como fantasia, o desejo de ser puta acompanha todas as mulheres, na cama ou na imaginação. Mas como profissão é outra coisa. O que a puta tem que as outras mulheres não têm? Nada. O que as outras mulheres têm que a puta não tem? Nada.

O que eu sei e creio que toda grande puta sabe é que o homem é de uma fragilidade imensa. E saber isso eu devo à prostituição. Porque ali dentro do quarto é que eles se mostram. Homem não é algoz, não necessariamente. É mais fácil a mulher ser algoz. Eles têm a primazia na sociedade, nós tivemos que dar nosso jeito, discretamente.

Quando vejo uma mulher falando mal do seu homem e colocando todas as culpas da vida dela nele, eu sei que ela só está se escondendo atrás de uma história que a sociedade estabeleceu como verdade. Mesmo as mulheres mais modernas são incapazes de colocar seus filhos para lavar suas cuecas, uma louça ou fazer uma comida. Ela cria esse homem que depois acaba considerando um grande diabo.

A maioria dos homens não sabe trepar. Dependem quase integralmente de uma parceira que lhes ensine os mistérios do seu corpo. Eles trepam na quantidade, não na qualidade. Morrem de medo do pau não subir e só passam a usar a imaginação quando começam a ganhar muito dinheiro e vão para a zona pagando para fazer de tudo.

Acham que ser viril é estar sempre de pau duro. Não é. O homem viril é o homem que se dá. Esse homem que está sempre de pau duro, ele só pensa no prazer dele. Pau grande pode ser um problema se o homem não se dá.

Por saber de tudo isso, a puta está mais para amiga do que para amante. A amante quer ser esposa. A puta jamais vai aconselhar um homem a deixar a esposa e a família. Ela vai conversar com ele sobre tudo que o sujeito não conversa com ninguém, e eu já vi muita puta salvar famílias.

Muitas vezes o sexo é quase uma desculpa para o homem poder conversar com sua prostituta predileta. mesmo que ele fale mal das putas, ele sabe que o que conta dentro do quarto morre ali.

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Dick Laurent
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Re: Hetaira

#90 Mensagem por Dick Laurent » 13 Ago 2011, 15:03

florestal escreveu:O livro da Gabriela Leite que eu comprei e acabei de ler é simplesmente magnífico, recomendo a todos que comprem e leiam, no Submarino está por 20 paus. Ela conta a história de sua vida na putaria e dá boas recomendações. Muito bom mesmo.

Escolhi aqui um trecho do livro para que todos se sintam estimulados a comprá-lo:


Do livro "Filha, mãe, avó e puta", de Gabriela leite, pgs. 190/1


Claro que todas as prostitutas, como eu, já gozaram com seus clientes. Por mais que um homem seja desconhecido, ele pode ser o tipo que satisfaz nossas próprias fantasias, sem que se diga nada. Ou é daqueles homens que fazem o coração bater mais forte. No meu caso, minha maior fantasia sempre foi essa: encontrar homens desconhecidos, que me levassem ao orgasmo até com uma trepadinha boba. Todo mundo sabe o que é isso, todo mundo já sentiu uma atração imensa sem motivo aparente.

A prostituição não é uma profissão fácil. A paixão é fundamental para suportar as contradições e os chamados ossos do ofício. Mas até hoje nunca conheci uma puta que largasse a profissão por não gostar dela. A Igreja misturou muito o sexo com o amor. Sexo é da vida. Amor é egoísta, é do indivíduo.

O mundo não é feito de vítimas. Todo mundo negocia. Alguns negociam bem, outros mal. Mas cada um sabe, o mínimo que seja, quanto vale aquilo que quer. E sabe até onde vai para conseguir o que quer. Com a prostituta não é diferente.

Como fantasia, o desejo de ser puta acompanha todas as mulheres, na cama ou na imaginação. Mas como profissão é outra coisa. O que a puta tem que as outras mulheres não têm? Nada. O que as outras mulheres têm que a puta não tem? Nada.

O que eu sei e creio que toda grande puta sabe é que o homem é de uma fragilidade imensa. E saber isso eu devo à prostituição. Porque ali dentro do quarto é que eles se mostram. Homem não é algoz, não necessariamente. É mais fácil a mulher ser algoz. Eles têm a primazia na sociedade, nós tivemos que dar nosso jeito, discretamente.

Quando vejo uma mulher falando mal do seu homem e colocando todas as culpas da vida dela nele, eu sei que ela só está se escondendo atrás de uma história que a sociedade estabeleceu como verdade. Mesmo as mulheres mais modernas são incapazes de colocar seus filhos para lavar suas cuecas, uma louça ou fazer uma comida. Ela cria esse homem que depois acaba considerando um grande diabo.

A maioria dos homens não sabe trepar. Dependem quase integralmente de uma parceira que lhes ensine os mistérios do seu corpo. Eles trepam na quantidade, não na qualidade. Morrem de medo do pau não subir e só passam a usar a imaginação quando começam a ganhar muito dinheiro e vão para a zona pagando para fazer de tudo.

Acham que ser viril é estar sempre de pau duro. Não é. O homem viril é o homem que se dá. Esse homem que está sempre de pau duro, ele só pensa no prazer dele. Pau grande pode ser um problema se o homem não se dá.

Por saber de tudo isso, a puta está mais para amiga do que para amante. A amante quer ser esposa. A puta jamais vai aconselhar um homem a deixar a esposa e a família. Ela vai conversar com ele sobre tudo que o sujeito não conversa com ninguém, e eu já vi muita puta salvar famílias.

Muitas vezes o sexo é quase uma desculpa para o homem poder conversar com sua prostituta predileta. mesmo que ele fale mal das putas, ele sabe que o que conta dentro do quarto morre ali.
Curioso. Quase todas as pesquisas feitas sobre o assunto (vida sexual satisfatória) apontam sempre uma vantagem masculina, pelo menos no que diz respeito a gozar - se você tomar isso como um medidor da qualidade do sexo. Mesmo nos dias atuais a maioria das mulheres alega não conseguir gozar.
Quanto a dizer que o homem não sabe trepar, isso é uma opinião meio suspeito vindo de uma puta. Aliás, não é a primeira vez que ouço puta falar isso. Qual a base que elas usam para avaliar? O sexo feito com uma garota de programa não é necessariamente o mesmo que se faz com uma namorada ou esposa. Ou até pode ser, mas não é uma relação equilibrada de troca - o cliente não tem de ficar se esforçando para agradar ou ter a mesma paciência que ele teria com a sua parceira, ele está ali para satisfazer uma necessidade dele. É um sexo egoísta. Se a puta conseguir sentir algum prazer (fora o de saber que tá entrando mais dinheiro em sua conta) bom, senão ela vai ter que lidar com isso ou escolher uma outra forma de ganhar dinheiro.
Realmente quantidade não significa necessariamente qualidade. Mas o fato das mulheres fazerem menos sexo que os homens não quer dizer que quando elas o fazem o fazem com mais qualidade. Podem me chamar de machista mas a diferença numérica tem relação com uma diferença na testosterona que predispõe muito mais o homem ao sexo do que a mulher, ou mesmo o incentivo evolutivo - o macho tem de fecundar um número maior de fêmeas para se perpetuar. Tomando como base que a maior parte das fantasias eróticas foi criada ou é exercida por um homem, devo dizer que a vida sexual do homem é muito mais rica que a da mulher.
O problema talvez seja que o exercício pleno da vida sexual da maioria dos homens não se encaixa numa relação monogâmica. Por isso, aquilo de ter a esposa em casa e a amante e/ou as putas na rua.

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