Vlw Fortim. A recíproca é mútua, você bem sabe disso.
Bom, a festança foi braba e tô chegando atrasado. Muito do que poderia dizer, foi dito pelos colegas e em síntese, desde cedo dava para sentir que ninguém tinha batido a mão no peito e chamado a responsa para ganhar. Quase na virada do turno, bateu aquele "será que vai"?
Qdo o jogo complicou e viramos a bola da vez (todo mundo queria bater na gente - alô facilidade!), a bola parada continuou a resolver ou resolveu (parecia 2003, mas só nisso). Tivemos sorte também, combinação de resultados, erros pró, gols cara a cara que poderiam mudar a história do jogo (o famoso "se", que não joga). Fomos prejudicados, como todo campeão foi também.
Só que acima de tudo, esse time jogou muita bola. Foi sinistro ver alguns jogos onde enfiou 4, 5 e perdeu mais uns 4.
1/3 a mais de gols por essas chances criadas e juro, estaríamos perto dos 100 gols agora. Mas isso também é "se".
Resgatou a origem, jogou para frente (na maioria esmagadora das vezes). Trouxe um cara que tinha
86% de rejeição, percentual este devidamente convertido para 78,88% de aproveitamento no momento. O melhor índice da história de um técnico no Cruzeiro até agora.
Foi muito bom ver o desespero crescente dos adversários (dentro de campo), e melhor ainda dos críticos e dos torcedores rivais (?), tentando diminuir um trabalho monstruoso, que rendeu frutos já nesse ano. Ô dó. Esse campeonato sim nem de longe esteve à altura desse Cruzeiro. Parece uma sina qdo ganhamos, não basta vencer. Tem de humilhar.
Pra esses, digo: vão chorar na cama, que é lugar quente.
