POSITIVO Nome da Garota:Isa
Fez Oral sem camisinha:SIM
Fez Anal:SIM
Beijou na Boca:SIM
Nota:10
Chamem de preconceito, mas não confio em carecas. O avanço da calvície desperta no homem um ressentimento ancestral, que se torna mais intenso à medida que novos fios de cabelos suicidas se lançam irrefreáveis no abismo negro da vaidade. O calvo poderia ser o símbolo do recalque contra o seu dessemelhante. Mesmo quando aparenta nobreza, prefiro observar com cautela qualquer careca que me apresentam. O careca é quase sempre um indivíduo carente de uma feroz autoafirmação. Calvos frequentemente sofrem da Síndrome de Sansão, aquele herói bíblico que ficou brocha quando Dalila tosquiou-lhe as madeixas. Dizem que é dos carecas que elas gostam mais, talvez por terem maior inclinação submissa aos caprichos femininos desde o tempo do pobre Sansão. Afeiçoado forista, se você é calvo faço uma ressalva, não se sinta incluído nesta minha breve teoria sobre folículos capilares, pois entre calvos e carecas também há honrosas exceções.
– Mas qual o sentido dessa introdução, Dante? – Perguntaria o forista entediado.
O motivo da introdução vem de uma cena que presenciei num daqueles moquiços do prédio da Uruguaiana 24. Um careca gordo falava num tom de voz elevado e gestos teatrais com um senhor que estava sentado e acompanhado de uma menina. O careca, que parecia um porco sem orelhas, andava de lá para cá como se quisesse intimidar o senhor que o observava impassível e superior, como se compreendesse que aquele teatro do careca não merecia resposta ou reação por ser uma dessas fanfarronices infantis de padece de déficit de personalidade. Foi bonito ver a grandeza altiva do homem que estava sentado diante do palhaço calvo que pululava à sua frente.
Neste dia, uma quarta-feira pré-pandemia, fui procurar Isa, uma das melhores putas com quem costumo compartilhar meus momentos de deleite sexual. Tem um rosto bonito, um corpo graúdo, se entrega totalmente, sem frescuras, nos aplica um boquete que é artigo de colecionador. Não entendo como uma mulher com as virtudes de Isa prefere trabalhar num trash como o 24 da Uruguaiana. Assim que alcancei ofegante o segundo andar do moquiço, ela me viu e veio me receber cheia de carinho. Ainda me impressiona encontrar num buraco como aquele uma mulher atenciosa, algo que é difícil encontrar nas grandes Termas do Centro que nos cobram valores muito mais altos.
Saiba, estimado forista, que no 24 você não encontrará lençóis de cetim nem travesseiros de pena de ganso, ali é lugar para homem que mija em pé e descalço. Às vezes, a coragem compensa, com Isa sempre compensa. Tomamos uma cerveja, conversamos um pouco e fomos para a alcova. Quando entro naquelas cabines sempre tenho a sensação de que um porco vai sair debaixo da cama. Os quatros são parecidos com baia de chiqueiro. Um horror. Além disso, ficam dentro da pista daquelas boates distribuídas por andar, a música alta é um desafio para a concentração de um velho libertino como eu.
Isa beija, sarra, chupa como louca, faz um anal insuperável. É mulher que está na categoria totalmente demais. Acredite, forista sem fé, quando ela ficou de quatro, com a bunda empinada em posição de lordose, pronta para me receber, começa a tocar
Roupa Nova num volume altíssimo. Os trashs devem estar contratando discotecários de 80 anos de idade. Foi ao som de “
Dona” que comi a menina, lutando para não me emocionar durante a foda.
Já vi meninas realmente suculentas nas visitas aleatórias que fiz ao 24, é possível encontrar garotas atraentes por lá, a diversidade é grande. Algumas aceitam fazer programa por fora, o que aconselho. Isa faz fora, mas continuo indo comê-la no 24 pela conveniência da preguiça.
Fiz meia hora, nos despedimos e ganhei a rua, que brilhava numa tarde quente de sol. A vida pulsava...