Certa hora reparo que um carinha, de mesa próxima, dá umas olhadas, cumprimenta, e continua conversando com os amigos. Era uma cara conhecida, mas de leve, não de alguém que eu tivesse contato.
Aproveitei a noite de toda forma, peladas rebolando por todos os lados, mas fiquei pensando quem era o desgraçado.
No dia seguinte, sábado, aula da faculdade às 8h da madrugada. Seria uma aula com as duas turmas. Eis que na fileira de trás, a menos de 2 metros, senta o infeliz. Cumprimenta novamente, eu dou aquele sorriso de "beleza! Agora que sei quem é vc, sossegado!"
E ficou por aí mesmo.
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Os dois (ou mais) que se encontrem em algum lugar assim sabem muito bem o que foram fazer. Cumplicidade total.
E também acho que há (ou deve haver) um certo código de honra entre homens. Qual seria o lucro de um em, de alguma forma, denunciar o outro?
Abraços....