Pedro, acho que em uma coisa estamos de acordo: que o São Paulo assedia atletas que lhe interessam. Agora existe uma distância entre assédio e aliciamento.
Repito, acho normal dirigentes ligarem para atletas e empresários de outros clubes perguntando até quando vai o contrato, quanto é a multa rescisória, se há interesse em defender o time. Isto tudo faz parte do jogo.
Se o atleta tem contrato com multa rescisória, o dirigente não tem o que temer. É só dizer, não obrigado, não temos interesse em negociar o jogador. O outro clube pode insitir e oferecer outros atletas de seu elenco na negociação, também não vejo nada demais. O que acontece é que muitas vezes o atleta tem boa parte dos direitos federativos nas mão de empresários. Aí a autonomia do clube é muito menor. E não pode reclamar se perder o atleta já que o direito federativo está na mão de várias pessoas.
Eu duvido que o Petraglia, quando contratou jogadores, sempre ligou primeiro para o clube e que ele nunca procurou o atleta de outras agremiações, perguntado se está afim de jogar no atlético, até quando vai o contrato e etc.
No São Paulo, no começo do ano, o Grêmio queria o Souza, ofereceu um salário muito superior ao que o São Paulo pagava só que eles queriam pagar uma parte muito menor que a multa estipulada para o São Paulo. O único que reclamou foi o Muricy porque ele achava que isto tirava a concentração do atleta. Mas da diretoria não vi reclamação de aliciamento. Porque assédio, eles sabem que existe.
Neste caso do Danilo, o que achei mais estranho foi ele voltar na sede do clube pra pegar uma cópia do contrato e não saber até quando ia o contrato. Pô, o cara assina e não fica com uma via? Não sabe até quando vai? Não é possível que o cara seja tão desinformado sobre a própria carreira.
É isso.
Repito, acho normal dirigentes ligarem para atletas e empresários de outros clubes perguntando até quando vai o contrato, quanto é a multa rescisória, se há interesse em defender o time. Isto tudo faz parte do jogo.
Se o atleta tem contrato com multa rescisória, o dirigente não tem o que temer. É só dizer, não obrigado, não temos interesse em negociar o jogador. O outro clube pode insitir e oferecer outros atletas de seu elenco na negociação, também não vejo nada demais. O que acontece é que muitas vezes o atleta tem boa parte dos direitos federativos nas mão de empresários. Aí a autonomia do clube é muito menor. E não pode reclamar se perder o atleta já que o direito federativo está na mão de várias pessoas.
Eu duvido que o Petraglia, quando contratou jogadores, sempre ligou primeiro para o clube e que ele nunca procurou o atleta de outras agremiações, perguntado se está afim de jogar no atlético, até quando vai o contrato e etc.
No São Paulo, no começo do ano, o Grêmio queria o Souza, ofereceu um salário muito superior ao que o São Paulo pagava só que eles queriam pagar uma parte muito menor que a multa estipulada para o São Paulo. O único que reclamou foi o Muricy porque ele achava que isto tirava a concentração do atleta. Mas da diretoria não vi reclamação de aliciamento. Porque assédio, eles sabem que existe.
Neste caso do Danilo, o que achei mais estranho foi ele voltar na sede do clube pra pegar uma cópia do contrato e não saber até quando ia o contrato. Pô, o cara assina e não fica com uma via? Não sabe até quando vai? Não é possível que o cara seja tão desinformado sobre a própria carreira.
É isso.
