Largada para 2010 - Panorama da política atual e os rumos para a sucessão presidencial.

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#46 Mensagem por Cap.Klutz » 27 Jan 2009, 11:51

Tiozinho50 escreveu:(...) vejo que no final das contas estamos falando a mesma coisa (...)
Foi o que eu pensei.
Por isso disse antes que todos (tu, o PN e eu) estamos falamos +/- a mesma coisa.

ErwiN
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#47 Mensagem por ErwiN » 27 Jan 2009, 17:17

Bem, me parece que o setor privado não tem condições de ditar a economia. A crise a qual assistimos atônitos e perplexos está se dando por causa do estado mínimo, ou será que o mercado sozinho teria capacidade de ditar as regras NO MOMENTO?). Me espanta a quantidade de gente que ainda defende o Estado minúsculo.

Veremos a morte do Estado Mínimo (que descanse em paz!) no decorrer desta crise.

Não estou defendendo o Estado Supremo, mas sim o Estado com níveis civilizados/equilibrados de intervenção na economia.

Parece que aqui no Brasil ou é 8 ou é 80...

Cap.Klutz
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#48 Mensagem por Cap.Klutz » 27 Jan 2009, 20:58

ErwiN,

Se eu entendi direito vc está dizendo que no Brasil o estado é mínimo.
É isso mesmo?

ErwiN
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#49 Mensagem por ErwiN » 28 Jan 2009, 14:29

Cap.Klutz escreveu:ErwiN,

Se eu entendi direito vc está dizendo que no Brasil o estado é mínimo.
É isso mesmo?
Não, Cap. Klutz! Eu me referi à opinião dos brasileiros em geral. Ou defendem o Estado mínimo, ou defendem o Estado supremo. Dificilmente alguém defende um "meio termo".

O Estado atual está longe de ser mínimo. O gov. federal é BASTANTE intervencionista.

Carnage
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#50 Mensagem por Carnage » 28 Jan 2009, 16:29

José Pedágio anuncia Rodoanel na Paraíba

26/janeiro/2009 11:20
Isso aqui não é a Paraíba não !

Isso aqui não é a Paraíba não !

� O amigo leitor amigo André Sanchez contou que viu propaganda do Rodoanel de José Pedágio, governador de (e tudo para) São Paulo, em João Pessoa (PB):

andré sanchez
asanchezneto@uol.com.br | 201.13.197.44
Rapaz, passando férias em João Pessoa (que lugar!), Paraíba entre 13 e 20 de dezembro, assisti estarrecido a uma inserção de 2 minutos sobre o Rodoanel, aqui em São Paulo.
Os caras lá precisam ficar informados sobre as obras públicas, claro.
Onde está a justiça eleitoral?
Lembrando que o Pedágio aumentou (e muito) a verba publicitária para esse ano.
É uma cara-de-pau sem tamanho.
O nome Serra deve ser alusão ao tipo de barbeador que ele tem que usar.
De Serra diz que o Brasil está à beira do caos para poder salvá-lo, 26/01/2009, 15:05

� Por que o governo de José Pedágio (que tem os pedágios mais caros do Brasil) faz propaganda na Paraíba? Será que ele vai construir estradas (e pedágios) lá com o dinheiro dos paulistas?

� Além do Rodoanel, a Sabesp, maior empresa do governo de São Paulo, também aparece na TV em rede nacional. O presidente da companhia, Gesner de Oliveira – que reassumiu o cargo de caixa da campanha presidencial de José Pedágio – garante que o trambique é perfeitamente legal.

� Segundo Gesner, a Sabesp é uma empresa de capital aberto que pretende atuar em outros estados e até no exterior. E é por isso que faz propaganda para mostrar como é competente. Ah, bom…

� Mas e o Rodoanel ? Tem capital aberto ? Vai ser exportado para outros estados ? Com que dinheiro ? Do governo de São Paulo ? O Rodoanel vai exportar anel Brasil afora ?

Paulo Henrique Amorim

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#51 Mensagem por Cap.Klutz » 28 Jan 2009, 23:10

ErwiN escreveu:Não, Cap. Klutz! Eu me referi à opinião dos brasileiros em geral (...) O gov. federal é BASTANTE intervencionista.
Tá certo. É que isso não tinha ficado claro.
Achei estranho mas, sabe como é, vai que vc é amigo do Vlad_Vostok...

Carnage
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#52 Mensagem por Carnage » 30 Jan 2009, 09:42

http://www.viomundo.com.br/buraco-negro ... cachoeira/

E matérias da IstoÉ antes do gurpo Oportunity ter adquirido 51% das ações da Editora Três em março de 2007 (depois disso, curiosamente não se fala mais mal do Serra lá)

http://www.terra.com.br/istoe/1926/bras ... _facil.htm
"Na época do Serra era mais fácil"
Segundo donos da Planam, esquema das ambulâncias tinha um empresário de Piracicaba, Abel Pereira, que operava dentro do Ministério da Saúde
Por Mário Simas Filho, na revista IstoÉ, em 20/09/2006

Na tarde da quinta-feira 14, quando receberam a reportagem de ISTOÉ na confortável casa de um amigo em um bairro nobre de Cuiabá (MT), os empresários Darci e seu filho Luiz Antônio estavam tensos. Antes de gravarem a entrevista consultaram dois advogados e em três oportunidades a conversa foi paralisada. Gravador desligado e Darci, com 66 anos, reclamava de problemas com sua pressão arterial. “Tenho ido quase todos os dias ao hospital e hoje com certeza sairei daqui para o pronto-socorro”, dizia com ar abatido. Luiz Antônio, mais falante, parecia dar pouca atenção aos reclamos do pai e insistia em manifestar seu “real interesse” em colaborar com as investigações. “Precisamos mudar nossa imagem. Não é verdade que estejamos mudando de versão a cada momento. Vamos colaborar com a Justiça provando tudo o que dizemos”, afirmava Luiz Antônio. Ambos temem que manobras políticas possam fazer com que percam os benefícios legais obtidos com o instituto da delação premiada. De fato, sem esse benefício, é grande a possibilidade de voltarem para a prisão, onde estiveram por 80 dias entre maio e julho deste ano. Mais experiente, Darci parecia profundamente incomodado na condição de “delator”, embora demonstrasse ter clareza de que tudo será desvendado e que sua colaboração apenas irá acelerar um processo de investigação. “Sou um homem que faz acordo com o fio do bigode. Trabalho há 30 anos com o Congresso e nunca passei por uma situação como essa”, afirmava o pai. A seguir, trechos da entrevista:

ISTOÉ – Os srs. entregaram à Justiça e à CPI diversos documentos. Entre eles estão extratos bancários que mostram depósitos feitos para pessoas físicas e jurídicas ainda não mencionados nesse caso. Como esses documentos podem ajudar nas investigações sobre os sanguessugas?
Luiz Antônio Vedoin – São depósitos relacionados ao Abel Pereira. Nós criamos uma parceria com ele para a liberação de verbas para a compra de ambulâncias em vários municípios.
Darci Vedoin – Quando o dinheiro era liberado, o Abel nos indicava as contas e as pessoas para as quais deveriam ser feitos os depósitos. O que entregamos são os comprovantes desses depósitos.

ISTOÉ – Quem é Abel Pereira?
Luiz Antônio – É um empresário de Piracicaba que operava dentro do Ministério da Saúde para nós. Era ele quem conduzia todo o processo e fazia sair todos os empenhos... Era um operador, uma pessoa indicada e muito ligada ao Barjas Negri, secretário executivo do Ministério quando José Serra era o ministro e seu sucessor.
Darci – O Barjas Negri é o braço direito do José Serra. Nosso esquema já funcionava no Ministério. Quando o Serra saiu, o Barjas assumiu o Ministério e foi indicado o Abel para continuar a operar.

ISTOÉ – O Abel, então, deu continuidade a um esquema que já existia?
Darci – Quando nós iniciamos a montagem, em 1998, já existia esquema dentro do Ministério da Saúde, com os parlamentares. Nós acertávamos com os parlamentares e o dinheiro saía. Naquela época era muito mais rápido para sair os empenhos e os pagamentos.

ISTOÉ – A que época o sr. se refere exatamente?
Darci – Entre 2000 e 2002. Quando o Serra era ministro foi o melhor período para nós. As coisas saíam muito rápido.
(...)
http://www.terra.com.br/istoe/1926/bras ... _serra.htm
(…)Os Vedoin acusam Serra
Com essa documentação, a Justiça, o Ministério Público e a CPI ficam aparelhados para incluir nas investigações sobre a máfia das ambulâncias a efetiva participação dos ex-ministros da Saúde José Serra e Barjas Negri. “Na época deles o nosso negócio era bem mais fácil. O dinheiro saía muito mais rápido. Foi quando mais crescemos”, diz Darci. “A confiança do pagamento era tão grande que chegamos a entregar cento e tantos carros apenas com o empenho do Ministério, antes de a verba ser liberada.

Entre os documentos entregues pelos Vedoin está uma relação de emendas feitas no Orçamento da União que acabaram liberadas e atenderam aos interesses da Planam. A papelada indica que entre 2000 e 2004 a Planam comercializou 891 ambulâncias.
Dessas, 681, mais de 70%, foram negociadas até o final de 2002, quando Barjas Negri deixou o Ministério da Saúde, após substituir José Serra, que disputara a eleição presidencial. Para explicar a importância e a contundência do que estão delatando, Darci e Luiz Antônio apresentam um novo personagem na máfia das ambulâncias.
Trata-se de Abel Pereira, um empresário da construção civil sediado em Piracicaba, cidade do interior paulista coincidentemente hoje administrada por Barjas Negri. “O Abel falava em nome do ministro Barjas e se tornou o nosso principal operador no Ministério da Saúde a partir do segundo semestre de 2002”, relata Luiz Antônio.
Segundo ele, naquele período houve uma pequena mudança no esquema. “Quando o Serra era ministro as operações eram feitas pelos parlamentares. Quando o Barjas deixou de ser secretário executivo e assumiu o comando do Ministério, Abel passou a ser o responsável pela liberação dos recursos, apesar de não possuir nenhum cargo naquela Pasta.”

Nos documentos bancários aos quais ISTOÉ teve acesso há cópias de pelo menos 15 cheques emitidos pela Klass, uma das empresas dos Vedoin, que
teriam sido entregues ao próprio Abel. “Os cheques estão ao portador, mas foram entregues nas mãos dele”, acusa Darci. No total, esses cheques somam
R$ 601,2 mil. Um deles, o de número 850182, datado de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 87,2 mil. No mesmo dia, há outros sete cheques, seis deles são de R$ 30 mil e recebem os números de 850183 a 850188. O cheque 850181, também de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 45 mil.
“Depois que eles perderam a eleição, o Abel me procurou e passamos a fazer muitas liberações”, diz Darci. De fato, 2002, último ano da administração tucana, foi o ano em que a Planam mais distribuiu ambulâncias pelo Brasil. Foram 317 no total. No Ministério Público, há quem suspeite que esses seguidos repasses tenham se destinado a pagar despesas da campanha presidencial de 2002. Agora, os procuradores deverão rastrear o destino desses cheques.
(...)

Lino Rossi reconhece que recebeu eletrodomésticos de Vedoin
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Campo Grande
(...)
Campeão no recebimento de propina em troca de emendas ao Orçamento (cerca de R$ 3 milhões), segundo a CPI dos Sanguessugas, o deputado Lino Rossi (PP-MT) admitiu que recebeu do empresário Darci Vedoin --apontado como chefe do esquema-- colchões, camisetas, cestas básicas, cadeiras de rodas, eletrodomésticos e até 75 mil salsichas, além de um ônibus e uma carreta emprestados.

Conforme Rossi, os bens recebidos ou emprestados foram usados em campanhas de assistência social, em Mato Grosso, patrocinadas pelo programa de TV "Cadeia Neles", que o deputado apresentava em Cuiabá.

Rossi negou, porém, que tenha recebido propina em troca de emendas ao Orçamento.
"Estou na Serasa desde 2000. Eu não tenho dinheiro. Essa história de receber R$ 3 milhões não tem lógica. Um cara que recebe R$ 3 milhões e está na Serasa há seis anos tem que pegar prisão perpétua porque é vagabundo", afirmou.

"Mas ele [Darci] me ajudou muito. Deu muita cadeira de roda, muitos sacolões [cestas básicas], emprestou ônibus, uma carreta. Deu 75 mil salsichas e camisetas", afirmou. "Darci me deu 1.500 colchões. Deu mais de mil sacolões", acrescentou.

"Eu comprava um negócio. Ele ia lá e pagava o que eu pedia", contou ainda o deputado.
Luiz Antônio Vedoin, filho de Darci, diz que todo esquema começou com Rossi em 1999. O deputado apresentou à família Vedoin ao menos 19 congressistas, que entraram no esquema.
O que a Folha não diz é que Lino Rossi era da bancada federal do PSDB quando começou o esquema; FHC era presidente da República e José Serra ministro da Saúde, ambos do PSDB]

"Eu o apresentei ao Congresso, como apresentaria qualquer empresário que precisasse de ação política. Eu faria isso mesmo", disse Rossi.

A família Vedoin entregou 152 páginas de documentos à Justiça Federal para comprovar pagamento de propina ao deputado. Na relação estão comprovantes de pagamento de dívidas de Rossi, anotações de contabilidade, transferência de um Fiat Ducato para o deputado e depósitos de R$ 197 mil feitos diretamente na conta do deputado de 2000 a 2002
(...)

http://www.terra.com.br/istoe/1927/bras ... vedoin.htm
A pressão de Abel aos Vedoin
Gravações da PF mostram que o empresário Abel Pereira, ligado aos tucanos, tentou negociar o silêncio dos chefes dos sanguessugas
Por Mário Simas Filho
(…)
Os passos dados pelo empresário são bem conhecidos pela Polícia Federal há pelo menos quatro meses, desde que foi descoberto o esquema dos sanguessugas. Darci e Luiz Antônio Vedoin, tidos como os chefes da quadrilha, estavam com os telefones monitorados e a partir de suas conversas a Polícia Federal descobriu que mesmo depois de reveladas as falcatruas Abel e os donos da Planam continuaram a manter contato.
Essa relação, de acordo com agentes da PF envolvidos no caso, pode explicar duas coisas. A primeira é por que os Vedoin pouparam, tanto nos depoimentos prestados ao Ministério Público em Mato Grosso quanto na CPI, políticos ligados ao PSDB, inclusive os ex-ministros da Saúde José Serra e Barjas Negri.
A segunda é a relativa facilidade com que caíram nas garras da polícia os petistas envolvidos com a compra de um fajuto dossiê que envolveria José Serra com os sanguessugas. Nesse sentido, o que mais tem chamado a atenção da PF e do Ministério Público Federal é a presença de Abel Pereira em Cuiabá (MT) dias antes de Darci e Luiz Antônio Vedoin entregarem à Justiça os depósitos bancários e as cópias de cheques comprometendo os ex-ministros do PSDB.

A informação que circula entre os policiais é a de que Abel Pereira estaria oferecendo mais de R$ 4 milhões para que os Vedoin não entregassem os documentos e permanecessem em silêncio com relação aos tucanos. Os empresários, por sua vez, estariam reticentes em aceitar a oferta, pois temiam que
a CPI chegasse rapidamente aos cheques entregues a Abel e com isso eles perderiam os benefícios da delação premiada. Essa postura teria levado o até então misterioso Abel a protagonizar um outro jogo.
Já que não conseguiria manter os Vedoin calados, poderia minimizar, temporariamente, os efeitos de suas denúncias caso os Vedoin pudessem levar aos petistas um dossiê absolutamente frágil em relação aos tucanos. Assim, a divulgação das informações pouco consistentes poderia abafar a repercussão sobre a documentação efetivamente entregue à Justiça e ao Ministério Público.

Na última quinzena de agosto, Abel esteve pelo menos duas vezes em Cuiabá. Na primeira, se hospedou no Hotel Taiamã, a poucos metros da sede da Polícia Federal, onde ocupou o apartamento 417. Do próprio hotel, enviou diversos recados a Luiz Antônio Vedoin. Da outra vez, ficou em uma fazenda e também manteve contatos
(...)
Serra deve ter o mesmo tratamento que usaram para incriminar Humberto Costa
O ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, diz que “o período de ouro da Planam” se deu quando José Serra e Barjas Negri foram ministros
Por Hugo Marques, na revista IstoÉ, 27.09.2006
(...)
ISTOÉ – A investigação mostra que o grupo Planam se infiltrou nos dois governos?
Hage – Os dados e os números mostram isso. Só não enxerga quem não quer. O que tenho dito e repetido é que esses indícios todos têm que ser apurados independentemente de se referirem a períodos do atual governo ou do governo anterior. A investigação, a apuração tem que ser isonômica, isenta e sem partidarismo. O que não é de se admitir é que o escândalo sanguessuga seja atribuído ao atual governo. O mérito do atual governo foi ter desvendado este escândalo do sanguessuga, foi ter desvendado este esquema. Nenhum governo anterior jamais fez fiscalizações, auditorias e investigações capazes de descobrir o que já estava aí, segundo está absolutamente comprovado, desde o período do governo anterior.

ISTOÉ – Por que a partir de 2003 a Planam começa a abocanhar um porcentual menor das compras governamentais, em relação a 2002?
Hage – Não tenho condições de dizer ainda a razão pela qual diminuiu. O que tenho por enquanto são os números que mostram que a Planam nadava numa facilidade maior no período do governo passado, que se locupletava com uma participação maior no conjunto das verbas destinadas à compra de ambulâncias, pelo menos julgando pelo universo de prestações de contas que nós temos em mãos, porque isso significa os convênios já executados.

ISTOÉ – Por que o sr. acha que a Planam nadava de braçada no governo anterior?
Hage – Isso foi dito pelo próprio Vedoin na entrevista a ISTOÉ. O que afirmei confere com os dados financeiros que apuramos até agora, que mostram o crescimento da “cota” da Planam justamente nos anos 2001 e 2002.
(...)

http://www.terra.com.br/istoe/1927/bras ... stigar.htm
O que falta investigar
revista IstoÉ, 27.09.2006
Ainda existem muitas interrogações sobre as compras de ambulâncias superfaturadas durante a gestão de José Serra no Ministério da Saúde. Aqui, algumas:

1 Na gestão de José Serra no Ministério da Saúde, qual foi o preço final de cada ambulância comprada pelo governo por meio da Planam?

2 As gestões de Serra e seu sucessor Barjas Negri liberaram verbas para a compra de 681 ambulâncias entre 2000 e 2002 – 70% do total de 891 comercializadas pela Planam com o Ministério entre 2000 e 2004. Qual foi o critério para liberar essas compras num período tão curto?

3 Quais foram as providências do ministro José Serra para descobrir concorrentes da Planam a fim de pressionar para baixo os preços das ambulâncias?

4 O empresário Luiz Antônio Vedoin afirma que o esquema de propinas em torno da comercialização de ambulâncias “era nítido a todos”. Por que os ministros Serra e Barjas não acionaram nenhuma vez os mecanismos de fiscalização do Ministério da Saúde para checar o emprego dos recursos públicos?

5 Houve privilégio às emendas orçamentárias de deputados do PSDB no processo de escolha do destino das ambulâncias?

6 Acusado pelos Vedoin de cobrar 6,5% de comissão para facilitar compras de ambulâncias da Planam para o Ministério da Saúde, por que o empresário
Abel Pereira não foi chamado a depor no inquérito que apura as ações da máfia das ambulâncias?

7 Por que o empresário Abel Pereira tinha trânsito livre no Ministério da Saúde mesmo sem ser funcionário da pasta?

8 Por que Abel Pereira recebeu 15 cheques da Klass, uma empresa do grupo Planam, durante o processo de entrega de ambulâncias patrocinado na gestão do ministro Barjas Negri?

9 Qual o destino final dos pagamentos de R$ 601 mil feitos pela Planam a empresas e pessoas indicadas por Abel Pereira?

10 Quem são os verdadeiros donos das empresas Kanguru, Império e Datamicro, beneficiadas com cheques do grupo Planam?

http://www.terra.com.br/istoe/1927/bras ... mpiros.htm
Serra e os vampiros
O inquérito sigiloso da Operação Vampiro mostra como a quadrilha agiu livremente na gestão de José Serra, sem ser investigada. E prova que Serra sabia
Por Hugo Marques, na revista IstoÉ, 27.09.2008

O candidato a governador de São Paulo José Serra tem assuntos pendentes em Brasília. Entre março de 1998 e fevereiro de 2002, quando ocupou o cargo de ministro da Saúde, seis subordinados dele se juntaram à máfia dos “vampiros” para comprar derivados de sangue com dinheiro público – e a preços superfaturados. Todos foram indiciados; cinco deles, por formação de quadrilha. O relatório sigiloso da Operação Vampiro, que a Polícia Federal finalizou em agosto, concluiu que existia uma “organização criminosa” controlando as compras de hemoderivados na gestão Serra. Na quinta-feira 21, o procurador da República Gustavo Pessanha dava os últimos retoques no texto da denúncia que apresenta à Justiça Federal de Brasília, nesta segunda-feira 25. Empilhados, os documentos alcançam um metro de altura. Há detalhes no inquérito que podem trazer mais dores de cabeça para José Serra. Para começar, a investigação prova que Serra sabia da existência da quadrilha.
(...)

Carnage
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#53 Mensagem por Carnage » 30 Jan 2009, 16:14

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, aliado, e quase irmão político, do candidato a canditado a presidente, José Serra, ganhou a eleição para a prefeitura criticando a "Martaxa". Ele desceu o pau na taxinha de R$13 do lixo, e criticou aumentos que a prefeita fez, faria, etc.

Esse mesmo cara acaba de aumentar o IPTU de alguns dos moradores de São Paulo em até 70%!
Por que será que ele não disse que faria isso na sua campanha eleitoral?

IPTU de 25 mil imóveis subirá até 70%
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5378,0.php

Vamos lá gente, quero ver todo mundo xingando o prefeito Gilberto Taxab!!
Editado pela última vez por Carnage em 01 Fev 2009, 17:48, em um total de 1 vez.

FucaBala
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#54 Mensagem por FucaBala » 30 Jan 2009, 21:47

Carnage escreveu:O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, aliado, e quase irmão político, do candidato a canditado a presidente, José Serra, ganhou a eleição para a prefeitura criticando a "Martaxa". Ele desceu o pau na taxinha de R$13 do lixo, e criticou aumentos que a prefeita fez, faria, etc.

Esse mesmo cara acaba de aumentar o IPTU de alguns dos moradores de São Paulo em até 70%!
Por que será que ele não disse que faria isso na sua campanha eleitoral?

IPTU de 25 mil imóveis subirá até 70%
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5378,0.php

Vamos lá gente, quero ver todo mundo xingando o prefeito Geraldo Taxab!!
:lol:

Calma Carnage, o Geraldo ainda está na Secretaria do Desenvolvimento...
Em 2010 aí sim, ele vai para o Palácio dos Bandeirantes... :wink:

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#55 Mensagem por Carnage » 01 Fev 2009, 17:49

FucaBala escreveu:Calma Carnage, o Geraldo ainda está na Secretaria do Desenvolvimento...
Já corrigido.

Engraçado como o erro merece comentário mas o assunto não merece nenhum.

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#56 Mensagem por Tiozinho50 » 01 Fev 2009, 19:19

Pelo visto não foste o único a confundir:

http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 3376,0.htm

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#57 Mensagem por FucaBala » 02 Fev 2009, 00:22

Carnage escreveu:
FucaBala escreveu:Calma Carnage, o Geraldo ainda está na Secretaria do Desenvolvimento...
Já corrigido.

Engraçado como o erro merece comentário mas o assunto não merece nenhum.
Bom...
Comparando mandato do Kassab e mandato da Marta, em um assunto bem simples que trata da limpeza da cidade, concluo que, ao menos no mandato dele, a São Paulo está bem mais limpa...

Juro que nunca na minha vida tinha visto a cor do chão do Largo 13 de Maio, em Santo Amaro... Aliás, durante o mandato da Marta eu trabalhava na Capela do Socorro, ali próximo... Um verdadeiro inferno e extrema imundície...

Já na gestão Kassab e com o Matarazzo a frente das Sub-prefeituras, ficou muito melhor. Tiro justamente pelo Largo 13 que, embora não esteja uma maravilha, não se compara ao Largo 13 que conheci anos atrás.

Resumindo... O Kassab gerencia melhor os recursos da cidade do que a Sra. Marta Suplicy. Então, R$1,00 de taxa que seja, no caso dela, é um absurdo.

Carnage
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#58 Mensagem por Carnage » 02 Fev 2009, 16:11

FucaBala escreveu:Já na gestão Kassab e com o Matarazzo a frente das Sub-prefeituras, ficou muito melhor. Tiro justamente pelo Largo 13 que, embora não esteja uma maravilha, não se compara ao Largo 13 que conheci anos atrás.
Eu circulo pelo centro de São Paulo todos os dias. A quantidade de lixo espalhada continua enorme. Vi sim diferença em alguns dos locais que passo. Mas pra pior...
Acho que talvez isso seja regional.
FucaBala escreveu:Resumindo... O Kassab gerencia melhor os recursos da cidade do que a Sra. Marta Suplicy. Então, R$1,00 de taxa que seja, no caso dela, é um absurdo.
Ha, ha, ha. Mas é lógico. Se fosse a Marta, a gritaria seria enorme.

Mas é lógico que o Kassab gerencia melhor os recursos da cidade que a Marta...

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0 ... EIROS.html
26/01/09 - 10h02 - Atualizado em 26/01/09 - 10h05
Kassab gasta R$ 4,17 mi por ano com conselheiros

Da Agência Estado

Apesar do aperto no orçamento por conta da crise financeira, o governo do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), tem despesa de até R$ 4,17 milhões ao ano com jeton de integrantes dos conselhos de administração das empresas da Prefeitura. Hoje em R$ 6 mil mensais, a remuneração teve dois aumentos na gestão passada: o primeiro foi em 2005, com José Serra (PSDB), de quem Kassab era vice; o último foi há pouco menos de dois anos. O mesmo ocorreu com o total de conselheiros, que hoje chega a 58 - eram 48 no início do governo passado. Os jetons têm sido usados para “turbinar” o salário de secretários - que gira em torno de R$ 5 mil.

As informações sobre os integrantes dos conselhos foram levantadas com auxílio de funcionários das empresas municipais. Procurada por mais de uma semana para confirmar os dados, a Prefeitura não o fez. Das seis empresas municipais - Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab), Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município (Prodam), São Paulo Transportes (SPTrans) e São Paulo Turismo (SPTuris) -, apenas o conselho da Cohab tem oito pessoas. Os demais têm dez integrantes há pelo menos dois anos.

Responsáveis por estabelecer diretrizes das empresas, os conselhos fazem, em média, uma reunião por mês, segundo integrantes. Em muitos casos, os conselheiros são nomeados pelo prefeito. São, em boa parte, integrantes do primeiro ou segundo escalões do governo. Dos 58 nomes apurados pela reportagem, 15 são secretários municipais - ao todo, o governo paulistano conta com 27 secretarias. Destes, oito estão lotados em dois conselhos e, por isso, têm direito a R$ 12 mil por mês em jetons, além do salário. A soma - R$ 17 mil - supera, inclusive, o salário do próprio prefeito: R$ 12,3 mil brutos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Puxa, como o cara é bom em gastar o nosso dinheiro, não?

E olha só! Notícia na Globo? Que curioso...

Opa! Aumentos??
http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid315738,0.htm
Secretaria anuncia aumento na passagem do Metrô e CPTM
Tarifa simples vai de R$ 2,40 para R$ 2,55 (6,3%) e integração com ônibus subiu de R$ 3,65 para R$ 3,75 (2,7%)
da Redação - estadao.com.br

SÃO PAULO - A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado anunciou nesta sexta-feira, 30, o aumento das tarifas de Metrô e da CPTM. Segundo comunicado, a partir de 9 de fevereiro, a passagem de integração entre o metrô e trem mais a passagem de ônibus custará R$ 3,75 - aumento de 2,7%. Já o bilhete comum para os dois meios de transporte tiveram aumento de 6,3%, de R$ 2,40 para R$ 2,55. Segundo a secretaria, o aumento ficou abaixo da inflação de 6,6% e terá um impacto pequeno, considerando que o rendimento médio da população na região metropolitana de São Paulo foi de 8%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
(...)
Conseguem a proeza de dar a notícia e não falar no nome do Serra nenhuma vez.

Opa, o rendimento médio da população aumentou 8%?? Puxa! Não me avisaram! Nem me deram este aumento...

Pra completar, uma pérola:
http://video.google.com/videoplay?docid ... 0&hl=pt-BR

Não me canso de ver esta entrevista do FHC no Hard Talk. Dá pra perceber nítidamente duas coisas:

- Primeiro, o desprezo do entrevistador pela pessoa do FHC ao cutucá-lo sem dó nenhuma.
- Segundo, a incapacidade dele em responder coerentemente os questionamentos.

FucaBala
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#59 Mensagem por FucaBala » 02 Fev 2009, 16:43

Mesmo assim, tá um pouco melhor que nas prefeituras do PT...

E a passagem de Metrô eu soube do aumento... Mas, como afirmei em posts atrás, as prefeituras do PT cobram uma passagem de R$2,50 para você andar dentro da cidade, em um trajeto muito menor do que o do Metrô, em um serviço de qualidade péssima (a demora dos ônibus pode chegar a 45min, 1h) e com nenhum tipo de integração.

Resumindo... O Metrô, por incrível que pareça, ainda está barato...

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#60 Mensagem por Carnage » 02 Fev 2009, 17:27

FucaBala escreveu:Mesmo assim, tá um pouco melhor que nas prefeituras do PT...
Claro, claro...

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