Qual é a solução, então, para a América Latina? Um interventor norteamericano para cada país?Peter_North escreveu:Eu não vejo diferença nenhuma entre o que foi feito pelo Uribe e o que foi feito pelo Chavez. Ambos são um desastre para o futuro dos seus países.Carnage escreveu:Engraçado é que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, aliado dos EEUU, está tentando a mesma coisa, e sem voto popular, e ninguém acha tão ruim.
Hugo Chávez
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A solução para a AL passa, entre outras coisas, pela alternância no poder.Roman Barak escreveu:Qual é a solução, então, para a América Latina? Um interventor norteamericano para cada país?Peter_North escreveu:Eu não vejo diferença nenhuma entre o que foi feito pelo Uribe e o que foi feito pelo Chavez. Ambos são um desastre para o futuro dos seus países.Carnage escreveu:Engraçado é que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, aliado dos EEUU, está tentando a mesma coisa, e sem voto popular, e ninguém acha tão ruim.
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Não é "entre outras coisas"... É condição sine qua non.Peter_North escreveu:A solução para a AL passa, entre outras coisas, pela alternância no poder.Roman Barak escreveu:Qual é a solução, então, para a América Latina? Um interventor norteamericano para cada país?Peter_North escreveu:Eu não vejo diferença nenhuma entre o que foi feito pelo Uribe e o que foi feito pelo Chavez. Ambos são um desastre para o futuro dos seus países.Carnage escreveu:Engraçado é que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, aliado dos EEUU, está tentando a mesma coisa, e sem voto popular, e ninguém acha tão ruim.
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Me arrisco a dizer que com toda a pecha de ditador que o Chavez tem, o jeito dele foi bem "menos pior", já que se submeteu a voto para legitimar sua sede de ficar no poder. Uribe foi por meios indiretos, foi derrotado e agora estuda ainda um jeito de contornar isso, no tapetão.Peter_North escreveu:Eu não vejo diferença nenhuma entre o que foi feito pelo Uribe e o que foi feito pelo Chavez. Ambos são um desastre para o futuro dos seus países.Carnage escreveu:Engraçado é que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, aliado dos EEUU, está tentando a mesma coisa, e sem voto popular, e ninguém acha tão ruim.
Chavez não é um ditador. Mas acho que isso porque até o momento ele não precisou ser. Ele consegue apoio popular suficiente pra concretizar tudo o que quer. Agora, a partir do momento que este apoio popular sumir, eu já não arrisco dizer que ele vai continuar a se submeter ao povo para conseguir o que quer...
Agora, independente disso, é flagrante a diferença com que a imprensa cobre os dois casos. Chavez é o diabo encarnado, e Uribe, no mínimo, não é assunto de interesse, quando não protegido.
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Será que, pq ao invés de apoiar as FARC, como faz Chávez (e outros por sinal) Uribe as combate?
Ou existem dúvidas a respeito do apoio do venezuelano as FARC? Ou ninguém aqui considera o grupo um Organização Terrorista?
Ou existem dúvidas a respeito do apoio do venezuelano as FARC? Ou ninguém aqui considera o grupo um Organização Terrorista?
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FucaBala escreveu:Será que, pq ao invés de apoiar as FARC, como faz Chávez (e outros por sinal) Uribe as combate?
Ou existem dúvidas a respeito do apoio do venezuelano as FARC? Ou ninguém aqui considera o grupo um Organização Terrorista?
Defina Organização Terrorista?
Quando ACM Neto e o Arthur Virgílio ameaçam dar uma porrada na cara do Lula, isso também não é um ato terrorista?
O fato de a imprensa brasileira e internacional, na condição de veículo de "formação" ao invés de ser de "informação", só mostrar "as verdades" que lhes convem e da forma que lhes interessa, quando não inventam as tais "verdades", não é um ato terrorista também?
A imbecilização do povo brasileiro via Big Brother, Carnaval, Futebol, revistas televisivas de fofoca sobre as celebridades e outras idiotices que tiram o foco da realidade do cotidiano das pessoas não são atos de terrorismo também?
Ou essas três "ocorrências naturalísticas" que citei são pura expressão da democracia?
Eu considero ditadura todo regime de governo e de ordem social onde a "ordem do dia" é ditada pelo que de pior existe na sociedade.
Portanto, penso que vivemos numa ditadura.
Do contrário, não precisaríamos nos expressar sobre os desmandos da política e do meio sociaol em que vivemos num fórum de putaria. Certo?
Quem elege José Serra governador de São Paulo, acho que não tem muita, digamos, "envergadura" para falar mal do Chavez.
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Muito bem. Pela sua linha de raciocínio, devo considerar como um ato terrorista as ovadas que o Covas levou durante uma manifestação de professores a alguns anos atrás. Zé Dirceu, posterior ministro da Casa Civil (!) afirmou na época algo como "essa gente tem que apanhar na cara e nas urnas".Roman Barak escreveu:FucaBala escreveu:Será que, pq ao invés de apoiar as FARC, como faz Chávez (e outros por sinal) Uribe as combate?
Ou existem dúvidas a respeito do apoio do venezuelano as FARC? Ou ninguém aqui considera o grupo um Organização Terrorista?
Defina Organização Terrorista?
Quando ACM Neto e o Arthur Virgílio ameaçam dar uma porrada na cara do Lula, isso também não é um ato terrorista?
O fato de a imprensa brasileira e internacional, na condição de veículo de "formação" ao invés de ser de "informação", só mostrar "as verdades" que lhes convem e da forma que lhes interessa, quando não inventam as tais "verdades", não é um ato terrorista também?
A imbecilização do povo brasileiro via Big Brother, Carnaval, Futebol, revistas televisivas de fofoca sobre as celebridades e outras idiotices que tiram o foco da realidade do cotidiano das pessoas não são atos de terrorismo também?
Ou essas três "ocorrências naturalísticas" que citei são pura expressão da democracia?
Eu considero ditadura todo regime de governo e de ordem social onde a "ordem do dia" é ditada pelo que de pior existe na sociedade.
Portanto, penso que vivemos numa ditadura.
Do contrário, não precisaríamos nos expressar sobre os desmandos da política e do meio sociaol em que vivemos num fórum de putaria. Certo?
Quem elege José Serra governador de São Paulo, acho que não tem muita, digamos, "envergadura" para falar mal do Chavez.
Devo considerar também, como um ato terrorista, a invasão da Ford aqui em São Bernardo do Campo promovida por partidários do PT e liderada pelo Jair Meneguelli na época do Regime Militar. Assim como a invasão de terras da Monsanto pelo MST.
Mas são ações consideradas democráticas...
Tenho a opção de não assistir Big Brother, Carnaval, Futebol, Fofocas e outras imbecilidades. Não sou forçado a fazer o que não quero.
A imprensa publica o que ela quiser... Não sou forçado a ler, e muito menos a acreditar.
Entretanto, sequestro, assassinato e tráfico de drogas e armas, até onde eu saiba são crimes, inclusive no Brasil. Privar uma pessoa de viver sua vida, de conviver com sua família, com amigos, etc., e mantê-la em cativeiro por anos única e exclusivamente por conta de uma tal "causa", recebendo dinheiro pelo "resgate", traficando drogas e armas, não é nada democrático. É crime, terrorismo.
Acredito que não coloque José Serra e as FARC no mesmo patamar. Pq se para você ambos são "iguais", desculpe, mas nem tenho como discutir...
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FucaBala, não viaja, ele não comparou o Serra às FARCFucaBala escreveu:Acredito que não coloque José Serra e as FARC no mesmo patamar. Pq se para você ambos são "iguais", desculpe, mas nem tenho como discutir...
O Serra é extremamente autoritário. Até os amigos dele reconhecem isso. Garanto que se pudesse, o Serra faria 10 vezes pior que o Chavez. Ele também tem pecha de ditador.Roman Barak escreveu:Quem elege José Serra governador de São Paulo, acho que não tem muita, digamos, "envergadura" para falar mal do Chavez.
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PROCESSO
SE EU FOSSE O PAPAGAIO PROCESSAVA O BOQUIRROTO DO CHAVEZ POR COMPARAR O BICHO AQUELE MONTE DE ESTRUME QUE SO LEGISLA EM CAUSA PROPRIA E SO DEFENESTRA COM O PAIS.
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Depende do ponto de vista. Se quem votou em José Serra (eu, com muito orgulho) não tem "envergadura" para falar mal do Chavez (ou FARC, são tudo farinha do mesmo saco) sendo que, para mim, são coisas completamente distintas, é pq algumas coisas em comum vê em ambos. Afinal, então eu também votaria no partido da FARC, seguindo a mesma análise.Carnage escreveu: FucaBala, não viaja, ele não comparou o Serra às FARC
Disso eu sempre soube, tinha um parente próximo em uma Secretaria do Governo até o ano passado.Carnage escreveu:O Serra é extremamente autoritário. Até os amigos dele reconhecem isso. Garanto que se pudesse, o Serra faria 10 vezes pior que o Chavez. Ele também tem pecha de ditador.
Todo político tem um "q" de autoritário. Em alguns isto é muito mais evidente, em alguns ele coloca em prática, e em alguns zoneia uma Nação inteira por conta disso.
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FucaBala escreveu:Muito bem. Pela sua linha de raciocínio, devo considerar como um ato terrorista as ovadas que o Covas levou durante uma manifestação de professores a alguns anos atrás. Zé Dirceu, posterior ministro da Casa Civil (!) afirmou na época algo como "essa gente tem que apanhar na cara e nas urnas".
Devo considerar também, como um ato terrorista, a invasão da Ford aqui em São Bernardo do Campo promovida por partidários do PT e liderada pelo Jair Meneguelli na época do Regime Militar. Assim como a invasão de terras da Monsanto pelo MST.
Mas são ações consideradas democráticas...
Tenho a opção de não assistir Big Brother, Carnaval, Futebol, Fofocas e outras imbecilidades. Não sou forçado a fazer o que não quero.
A imprensa publica o que ela quiser... Não sou forçado a ler, e muito menos a acreditar.
Entretanto, sequestro, assassinato e tráfico de drogas e armas, até onde eu saiba são crimes, inclusive no Brasil. Privar uma pessoa de viver sua vida, de conviver com sua família, com amigos, etc., e mantê-la em cativeiro por anos única e exclusivamente por conta de uma tal "causa", recebendo dinheiro pelo "resgate", traficando drogas e armas, não é nada democrático. É crime, terrorismo.
Acredito que não coloque José Serra e as FARC no mesmo patamar. Pq se para você ambos são "iguais", desculpe, mas nem tenho como discutir...
FucaBala escreveu:Depende do ponto de vista. Se quem votou em José Serra (eu, com muito orgulho) ....Carnage escreveu: FucaBala, não viaja, ele não comparou o Serra às FARC
FucaBala, não me leve a mal - porque sou um ogro irrecuperável - , mas vamos fazer o seguinte: viva mais uns vinte anos e depois disso poderemos, talvez, conversar sobre política.
Nesse ínterim, procure tomar um ônibus intermunicipal e veja que há um mundo além de São Bernardo do Campo.
Aproveite e visite uma biblioteca pública para consultar livros de história, geografia, filosofia e ciências sociais. Não perca tempo com livros do Jô Soares ou que algum tucano ou petista escreveu. Procure literatura de verdade.
Num primeiro estágio, não há necessidade de conviver com essas pessoas citadas por você para adquirir opinião própria a seu respeito além daquela obtida a partir de terceiros ou com a leitura de jornalecos e revistas de fofocas, como Veja ou Época.
Mas nos últimos 10 anos dessa jornada, seria interessante fazê-lo.
Se possível, chame o Jair Meneghelli para tomar um café e veja se ele é mesmo um terrorista. Claro que isso fica a seu critério. Eu particularmente acho que ele não passa de um peão muito do sem-vergonha, que gosta mais de dinheiro do que o Tio Patinhas e cuja literatura preferida é gibi da Mônica e do Cebolinha. Mas você pode vir a ter uma impressão diferente da minha. E sobre o Zé Dirceu, ao contrário do que dizem por aí, é um cara muito do divertido, além de mais inteligente do que a maioria dos ursos, o que talvez seja a razão de não gostarem dele no meio político. O azar dele foi não ter nascido na Bahia e não ter o sobrenome Magalhães. Finalmente sobre o Serra, experimente prestar concurso público para algum cargo do governo estadual (e ser aprovado) ou monte uma empresa com a proposta de fazer contratos de forma honesta com o governo estadual. Passados uns poucos anos, garanto que você mudará de idéia sobre ele.
Enquanto isso, FucaBala, estou a sua inteira disposição para falar sobre putas, sobre TDs, sobre bordéis...
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Pode ser... Muito embora acredito que tempo de vida, em política, não significa muita coisa. A própria política muda todos os dias, votei no PT em 2002, no PSDB em 2006. Você mesmo daqui a 20 anos vai estar com opiniões diferentes em relação ao que ocorre hoje.Roman Barak escreveu:FucaBala, não me leve a mal - porque sou um ogro irrecuperável - , mas vamos fazer o seguinte: viva mais uns vinte anos e depois disso poderemos, talvez, conversar sobre política.
Também sei disso, felizmente o País não se resume a São Bernardo do Campo. Entretanto, boa parte dos bandidos do atual Governo saiu daqui...Roman Barak escreveu:Nesse ínterim, procure tomar um ônibus intermunicipal e veja que há um mundo além de São Bernardo do Campo.
Mas... Conheço outros lugares do País também, não vivi meus 26 anos apenas em SBC.[/quote]
Mal perco o meu tempo lendo as revistas que recebo em casa, quanto mais Jô Soares ou livros petistas ou tucanos. Sou mais gastar com puta.Roman Barak escreveu:Aproveite e visite uma biblioteca pública para consultar livros de história, geografia, filosofia e ciências sociais. Não perca tempo com livros do Jô Soares ou que algum tucano ou petista escreveu. Procure literatura de verdade.
Apenas observo que, ao contrário do que já disseram. Minha educação foi, na sequência, EEPSG, ETE, Unesp. As três, deve saber, instituições estaduais públicas.
O que não faltam por lá, sobretudo nas ETEs e Unesp, são excelentes livros dos temas que você citou. Já lí vários. Minhas opinões são baseadas em leituras e pricipalmente fatos.
Se tirei ou não algum proveito disso, só com o tempo vou saber.
Minha opinião não mudaria. Minha opinião sobre estas pessoas baseia-se em fatos públicos, em decisões que tomam, em atos, que interferem direta ou indiretamente no meu dia a dia.Roman Barak escreveu:Num primeiro estágio, não há necessidade de conviver com essas pessoas citadas por você para adquirir opinião própria a seu respeito além daquela obtida a partir de terceiros ou com a leitura de jornalecos e revistas de fofocas, como Veja ou Época.
Mas nos últimos 10 anos dessa jornada, seria interessante fazê-lo.
Mas eu nem o chamei de terrorista. Apenas, seguindo o que você mesmo postou antes, as ações de invasão da Ford pela turma dele poderiam ser consideradas como tal, levando-se em consideração que se o ACM Neto apenas ameaçou dar uns tapas no sapo e também poderia ser considerado terrorista. O próprio Zé Dirceu contra o Covas anos atrás... Me baseei apenas no que você mesmo postou em relação a ACM Neto e Arthur Virgílio.Roman Barak escreveu:Se possível, chame o Jair Meneghelli para tomar um café e veja se ele é mesmo um terrorista. Claro que isso fica a seu critério. Eu particularmente acho que ele não passa de um peão muito do sem-vergonha, que gosta mais de dinheiro do que o Tio Patinhas e cuja literatura preferida é gibi da Mônica e do Cebolinha. Mas você pode vir a ter uma impressão diferente da minha. E sobre o Zé Dirceu, ao contrário do que dizem por aí, é um cara muito do divertido, além de mais inteligente do que a maioria dos ursos, o que talvez seja a razão de não gostarem dele no meio político. O azar dele foi não ter nascido na Bahia e não ter o sobrenome Magalhães. Finalmente sobre o Serra, experimente prestar concurso público para algum cargo do governo estadual (e ser aprovado) ou monte uma empresa com a proposta de fazer contratos de forma honesta com o governo estadual. Passados uns poucos anos, garanto que você mudará de idéia sobre ele.
Engraçado é apenas citar fatos da "direita", nunca da tal "esquerda".
Quanto ao Serra, não precisa citar que ele é detestável, corrupto, autoritário... Mas, é menos detestável, corrupto e autoritário que o PT.
Estamos entre um e outro... Vivemos atualmente numa situação onde ou se vota 13 ou se vota 45. Querem me convencer a não votar 45, se não gosta do PT, também não vota no PSDB.
ÓTIMO, eu anulo meu voto. Mas, e o pessoal do PT, vai fazer isso? Quem por acaso não suporta o Serra, vai deixar de votar na Dilma? Mesmo que nem seja simpático ao PT?
Então, votando ou não votando, estou "condenado" a ter de aturar Dilma-continuação-do-molusco na presidência em 2010? Sem chance...
Sobre o que você citou de concurso, contrato honesto, é interessante. Pq, até o ano passado eu trabalhava em uma empresa em Diadema (volto a citar o ABC, berço do PT) em que o dono apoiou, incondicionalmente, a campanha de um petista a uma prefeitura aqui do ABC. Um petista convicto.
Festa, coquetéis e o escambal. Posteriormente, ele mesmo comentou comigo (a empresa é pequena e somos até hoje bem próximos) que, o intuito principal, seria algumas futuras "facilidades" para a prestação de serviços a prefeitura.
É, pensei... Tá garantindo o dele e o meu também, afinal trabalho (trabalhava) aqui. Mas, convenhamos, não é honesto. Principalmente vindo do PT...
Detalhe... O candidato petista venceu.
Nada, absolutamente nada, do que você cite sobre o Serra, eu não conheça alguma prefeitura do PT que faça igual ou pior. Nada.
Bem mais interessante que política... Apenas sou atentado a falar sobre isso por conta da cultura criada entre a população de "ser proibido falar mal do PT". Faço questão, não escondo que votei no Serra, não escondo que detesto o PT, não escondo que votei neles em 2002 e não no próprio Serra, não escondo que me mostraram ser piores do que o próprio partido que combateram.Roman Barak escreveu:Enquanto isso, FucaBala, estou a sua inteira disposição para falar sobre putas, sobre TDs, sobre bordéis...
PS: não sou e nem quero ser dono da verdade... Posso estar com uma opinião diferente daqui a 20 anos...
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Mais um contra-veneno ao Emir Sader:
http://veja.abril.com.br/180209/p_074.shtml
Dez anos que arruinaram a Venezuela
Em uma década de governo, Chávez destruiu a economia e dividiu
o país. Neste domingo, 15, o povo vai dizer se o quer para sempre
Duda Teixeira, de Caracas
Alejandro Rustom/Reuters
O plano de Chávez é governar até ficar caduco, como seu mentor, Fidel Castro
Quanto tempo falta para que a Venezuela, país com a sexta maior reserva de petróleo do mundo e 28 milhões de habitantes, se transforme em uma Cuba, governada por uma ditadura de partido único, com escolas e meios de comunicação controlados e uma falida economia centralizada? A resposta a essa pergunta depende de quanto tempo o coronel Hugo Chávez permanecerá no Palácio Miraflores, a sede do Poder Executivo. Seu mandato ainda lhe reserva quatro anos de desmandos. Contudo, caso vença no referendo para aprovar uma emenda constitucional neste domingo, 15, Chávez poderá participar de quantas eleições seguidas quiser até caducar, seguindo o exemplo de seu mentor, Fidel Castro. Teria assim tempo suficiente para construir o seu socialismo do século XXI, o nome pomposo que deu ao seu estilo autoritário de governo. "Aqui a revolução chegou para ficar", disse o presidente durante um comício, na quinta-feira passada, em Caracas.
Dois fatores concorrem para atrapalhar a concretização dos planos do coronel. O primeiro é o surgimento de uma nova e vigorosa oposição, escorada pelo nascente movimento estudantil e por uma nova geração de políticos. Desde que retornaram das férias, em janeiro, os jovens realizam passeatas ou eventos em média a cada dois dias com o lema "Não é não", uma resposta à insistência de Chávez em tentar se perpetuar no poder. A primeira tentativa foi no fim de 2007, quando um referendo popular rejeitou a reforma constitucional que, entre outras barbaridades antidemocráticas, incluía a legalização de milícias armadas a serviço do presidente.
O segundo fator é a crise econômica, que se anuncia especialmente profunda na Venezuela. Longe de ser mero reflexo da situação internacional, a degringolada foi concebida dentro do regime. Com critérios obtusos, Chávez nacionalizou um teatro, hotéis, empresas de energia, de telecomunicações e até um shopping center, afugentando investimentos e empreendedores. O congelamento de preços e o câmbio artificial, que favorece as importações, destruíram um terço das indústrias do país. A Venezuela praticamente parou de fabricar qualquer coisa e a inflação é a mais alta da América Latina.
Com o preço do petróleo nas alturas até o ano passado, Chávez foi capaz de contornar os problemas de abastecimento aumentando as importações do Brasil, da Colômbia e dos Estados Unidos. Com a queda no preço do barril para menos de 40 dólares, um terço de seu valor um ano atrás, tudo mudou. Neste ano, a Venezuela só conseguirá importar metade do que precisa, agravando o racionamento de produtos de primeira necessidade. Na semana passada, a venda de papel higiênico em alguns supermercados estava limitada a quatro rolos por consumidor. O governo só conseguirá arcar com metade dos gastos previstos no Orçamento nacional, calculado com o barril a 60 dólares. A petrodiplomacia chavista também está ameaçada. Da produção de 2,3 milhões de barris por dia, 400 000 destinam-se a países da área de influência do presidente. O pagamento se dá em condições extremamente favoráveis ou simbólicas. Cuba paga com o envio de médicos à Venezuela e a República Dominicana oferece diárias de hotéis em Santo Domingo. A previsão é de uma retração do PIB entre 1% e 2% e uma inflação de 35% a 40%.
A queda da produção petrolífera é o resultado dos desmandos, da corrupção e da ineficiência da nomenklatura chavista. Chávez aparelhou o estado com militares e amigos, com consequências desastrosas para as companhias estatais. Em dez anos, a Venezuela ultrapassou Paraguai e Colômbia para se tornar o país mais corrupto da América do Sul na avaliação da Transparência Internacional. A estatal petroleira PDVSA, símbolo do país e orgulho nacional no passado, não publica relatórios financeiros auditados há quatro anos. Todos os empregados estão alinhados com o presidente, já que Chávez demitiu quase metade dos funcionários em 2002, após uma greve. Para acomodar seus amigos, o número de cargos foi ampliado em 50%. Em vez de investir na manutenção e prospecção de poços, a empresa esvaziou seus cofres para financiar programas assistencialistas do governo e importar alimentos. Nenhuma surpresa, portanto, que a produção venezuelana tenha caído um terço no governo Chávez. Com a companhia de energia, a história é parecida. Desde que ela foi nacionalizada, em 2007, a cidade de Caracas passou a sofrer apagões constantes. "O maior fracasso de Chávez decorre da tentativa de acabar com o sistema capitalista. Tudo o que ele tentou colocar no lugar do livre mercado deu errado", disse a VEJA a cientista social venezuelana Isabel Pereira Pizani, pesquisadora do instituto de pesquisas Cedice, em Caracas.
Nada ilustra tão bem as mudanças ocorridas na Venezuela como o aumento da criminalidade. A taxa de homicídios triplicou no governo de Chávez e os grupos armados chavistas desfrutam total impunidade. O prefeito de Caracas, o oposicionista Antonio Ledezma, eleito no fim do ano passado, está impossibilitado de despachar na prefeitura, cujo prédio está ocupado por milícias chavistas. A invasão foi decidida depois que o novo prefeito anunciou que não renovaria o contrato de trabalho de 8 000 funcionários fantasmas contratados pelo prefeito anterior, um chavista. "As pessoas votaram em Chávez em 1998 porque estavam assustadas com o custo de vida elevado e queriam dar um fim à corrupção e à insegurança", disse a VEJA o cientista político venezuelano José Vicente Carrasquero. "O lamentável é que os problemas hoje são os mesmos de dez anos atrás, só que se tornaram muito mais graves."
http://veja.abril.com.br/180209/p_074.shtml
Dez anos que arruinaram a Venezuela
Em uma década de governo, Chávez destruiu a economia e dividiu
o país. Neste domingo, 15, o povo vai dizer se o quer para sempre
Duda Teixeira, de Caracas
Alejandro Rustom/Reuters
O plano de Chávez é governar até ficar caduco, como seu mentor, Fidel Castro
Quanto tempo falta para que a Venezuela, país com a sexta maior reserva de petróleo do mundo e 28 milhões de habitantes, se transforme em uma Cuba, governada por uma ditadura de partido único, com escolas e meios de comunicação controlados e uma falida economia centralizada? A resposta a essa pergunta depende de quanto tempo o coronel Hugo Chávez permanecerá no Palácio Miraflores, a sede do Poder Executivo. Seu mandato ainda lhe reserva quatro anos de desmandos. Contudo, caso vença no referendo para aprovar uma emenda constitucional neste domingo, 15, Chávez poderá participar de quantas eleições seguidas quiser até caducar, seguindo o exemplo de seu mentor, Fidel Castro. Teria assim tempo suficiente para construir o seu socialismo do século XXI, o nome pomposo que deu ao seu estilo autoritário de governo. "Aqui a revolução chegou para ficar", disse o presidente durante um comício, na quinta-feira passada, em Caracas.
Dois fatores concorrem para atrapalhar a concretização dos planos do coronel. O primeiro é o surgimento de uma nova e vigorosa oposição, escorada pelo nascente movimento estudantil e por uma nova geração de políticos. Desde que retornaram das férias, em janeiro, os jovens realizam passeatas ou eventos em média a cada dois dias com o lema "Não é não", uma resposta à insistência de Chávez em tentar se perpetuar no poder. A primeira tentativa foi no fim de 2007, quando um referendo popular rejeitou a reforma constitucional que, entre outras barbaridades antidemocráticas, incluía a legalização de milícias armadas a serviço do presidente.
O segundo fator é a crise econômica, que se anuncia especialmente profunda na Venezuela. Longe de ser mero reflexo da situação internacional, a degringolada foi concebida dentro do regime. Com critérios obtusos, Chávez nacionalizou um teatro, hotéis, empresas de energia, de telecomunicações e até um shopping center, afugentando investimentos e empreendedores. O congelamento de preços e o câmbio artificial, que favorece as importações, destruíram um terço das indústrias do país. A Venezuela praticamente parou de fabricar qualquer coisa e a inflação é a mais alta da América Latina.
Com o preço do petróleo nas alturas até o ano passado, Chávez foi capaz de contornar os problemas de abastecimento aumentando as importações do Brasil, da Colômbia e dos Estados Unidos. Com a queda no preço do barril para menos de 40 dólares, um terço de seu valor um ano atrás, tudo mudou. Neste ano, a Venezuela só conseguirá importar metade do que precisa, agravando o racionamento de produtos de primeira necessidade. Na semana passada, a venda de papel higiênico em alguns supermercados estava limitada a quatro rolos por consumidor. O governo só conseguirá arcar com metade dos gastos previstos no Orçamento nacional, calculado com o barril a 60 dólares. A petrodiplomacia chavista também está ameaçada. Da produção de 2,3 milhões de barris por dia, 400 000 destinam-se a países da área de influência do presidente. O pagamento se dá em condições extremamente favoráveis ou simbólicas. Cuba paga com o envio de médicos à Venezuela e a República Dominicana oferece diárias de hotéis em Santo Domingo. A previsão é de uma retração do PIB entre 1% e 2% e uma inflação de 35% a 40%.
A queda da produção petrolífera é o resultado dos desmandos, da corrupção e da ineficiência da nomenklatura chavista. Chávez aparelhou o estado com militares e amigos, com consequências desastrosas para as companhias estatais. Em dez anos, a Venezuela ultrapassou Paraguai e Colômbia para se tornar o país mais corrupto da América do Sul na avaliação da Transparência Internacional. A estatal petroleira PDVSA, símbolo do país e orgulho nacional no passado, não publica relatórios financeiros auditados há quatro anos. Todos os empregados estão alinhados com o presidente, já que Chávez demitiu quase metade dos funcionários em 2002, após uma greve. Para acomodar seus amigos, o número de cargos foi ampliado em 50%. Em vez de investir na manutenção e prospecção de poços, a empresa esvaziou seus cofres para financiar programas assistencialistas do governo e importar alimentos. Nenhuma surpresa, portanto, que a produção venezuelana tenha caído um terço no governo Chávez. Com a companhia de energia, a história é parecida. Desde que ela foi nacionalizada, em 2007, a cidade de Caracas passou a sofrer apagões constantes. "O maior fracasso de Chávez decorre da tentativa de acabar com o sistema capitalista. Tudo o que ele tentou colocar no lugar do livre mercado deu errado", disse a VEJA a cientista social venezuelana Isabel Pereira Pizani, pesquisadora do instituto de pesquisas Cedice, em Caracas.
Nada ilustra tão bem as mudanças ocorridas na Venezuela como o aumento da criminalidade. A taxa de homicídios triplicou no governo de Chávez e os grupos armados chavistas desfrutam total impunidade. O prefeito de Caracas, o oposicionista Antonio Ledezma, eleito no fim do ano passado, está impossibilitado de despachar na prefeitura, cujo prédio está ocupado por milícias chavistas. A invasão foi decidida depois que o novo prefeito anunciou que não renovaria o contrato de trabalho de 8 000 funcionários fantasmas contratados pelo prefeito anterior, um chavista. "As pessoas votaram em Chávez em 1998 porque estavam assustadas com o custo de vida elevado e queriam dar um fim à corrupção e à insegurança", disse a VEJA o cientista político venezuelano José Vicente Carrasquero. "O lamentável é que os problemas hoje são os mesmos de dez anos atrás, só que se tornaram muito mais graves."
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Realmente já ouvi muito sobre o problema com crimes na Venezuela. Existem vários artigos a respeito.
Relatório da OSAC (Conselho de Segurança Além-Mar dos EEUU) que dá informações para quem pretende viajar a países por todo o mundo
http://www.osac.gov/Reports/report.cfm?contentID=80085
Mas com relação a economia e indicadores sociais, as coisas não parecem tão ruins assim.
Havia um relatório na ONU mostrando enormes avanços na Venezuela, mas não consegui encontrar agora.
Achei isto:
Retirado do CEPR. Centro para Pesquisa Econômica e Política
Relatório da OSAC (Conselho de Segurança Além-Mar dos EEUU) que dá informações para quem pretende viajar a países por todo o mundo
http://www.osac.gov/Reports/report.cfm?contentID=80085
Engraçado como boa parte do texto parece se adaptar direitinho ao Brasil...Situação Global de Criminalidade e Segurança
O Departamento de Estado classificou a Venezuela como ameaça crítica em relação ao crime. A Venezuela tem uma das mais elevadas taxas de homicídio per capita no mundo e um número correspondente de seqüestros, assaltos à mão armada, sequestros de carros e residenciais. A maioria dos incidentes parecem ser crimes de oportunidade cometidos por indivíduos ou pequenos grupos de criminosos comuns rua. Gasolina barata associado a um forte aumento em veículos disponíveis tem permitido criminosos se deslocarem para fora dos seus bairros até áreas-alvo, percebidas como ricas. Embora oficialmente proibidas, armas de mão estão prontamente disponíveis e são uma visão comum em toda Venezuela. Assaltos à mão armada ocorrem em plena luz do dia, incluindo áreas supostamente seguras e / ou freqüentadas por turistas.
O tráfego é extremamente pesado na Venezuela, mas sobretudo em Caracas. O aumento acentuado do número de veículos deteriorou ainda mais um já frágil sistema de estradas. O fracasso de 2006 no projeto de uma ponte chave, ligando Caracas ao aeroporto internacional, é outro exemplo da dificuldade de manutenção da infra-estrutura. Os criminosos se aproveitam do tráfego pesado para roubar motoristas e passageiros desavisados. À noite, quando o tráfego é leve, semáforos são rotineiramente ignoradas. Além disso, condutores venezuelanos tendem a criar corredores de tráfego onde eles não existam. Motocicletas apresentam um risco adicional, cortando faixas de tráfego em alta velocidade, causando acidentes graves. Mortes no tráfego são uma ocorrência comum na Venezuela. Se você estiver envolvido em um acidente a lei venezuelana exige que você não mova o veículo até a polícia de tráfego chegar. Você não deve deixar a cena de um acidente a menos que você sinta que a sua vida pode estar em perigo.
Mas com relação a economia e indicadores sociais, as coisas não parecem tão ruins assim.
Havia um relatório na ONU mostrando enormes avanços na Venezuela, mas não consegui encontrar agora.
Achei isto:
Retirado do CEPR. Centro para Pesquisa Econômica e Política
http://www.cepr.net/index.php/publicati ... ndicators/O CEPR foi criado em 1999 para promover o debate democrático sobre as mais importantes questões econômicas e sociais que afetam a vida das pessoas. Para que os cidadãos possam exercer eficazmente as suas vozes em uma democracia, eles devem ser informados sobre os problemas e as escolhas que eles enfrentam. CEPR está empenhado em apresentar questões de forma precisa e compreensível, de modo a que o público esteja mais bem preparado para escolher entre as várias opções políticas.
Esse tipo de melhora para os pobres, mesmo com a infraestrutura da Venezuela em mal estado e com a crescente criminalidade, é que tem garantido a manutenção do Chavez no poder.Relatório examina Economia e Indicadores Sociais Durante a Década Chávez na Venezuela
WASHINGTON - 5 de Fevereiro - O Center for Economic and Policy Research (CEPR) publicou hoje um relatório sobre a economia da Venezuelana no décimo aniversário da posse do presidente Hugo Chávez, que começou seu mandato em Fevereiro de 1999.
"Olhando para os dados econômicos e indicadores sociais, não é difícil ver porque Chávez permanece popular e ganhou tantas eleições, apesar da cobertura midiática majoritariamente hostil", disse Mark WEISBROT, Co-Diretor do CEPR e autor líder do relatório: "O governo Chávez a 10 Anos: A Economia e Indicadores Sociais ".
Entre os destaques:
- A atual expansão econômica começou quando o governo tomou o controle sobre a companhia petrolífera nacional no primeiro trimestre de 2003. Desde então, o PIB real (com a correção da inflação) quase que duplicou, com um crescimento de 94,7 por cento em 5,25 anos, ou 13,5 por cento anualmente.
- A maior parte deste crescimento foi fora do setor petrolífero da economia, e o setor privado tem crescido mais rapidamente do que o sector público.
- Durante a atual expansão econômica, a taxa de pobreza foi reduzida em mais de metade, de 54 por cento das famílias no primeiro semestre de 2003 para 26 por cento no final de 2008.
A extrema pobreza caiu mais ainda, em 72 por cento. Estas taxas de pobreza medida só pela renda, não levam em conta um maior acesso aos cuidados de saúde ou educação.
- Durante toda a década, a percentagem de agregados familiares em situação de pobreza foi reduzida em 39 por cento, e da extrema pobreza em mais de metade.
- Tem havido ganhos substanciais em matéria de educação, especialmente do ensino superior, onde taxas de matrícula bruta mais do que duplicou, do período de 1999-2000 para 2007-2008.
- Ao longo da última década, o número de beneficiários da segurança social mais do que duplicou.
- O gasto social real por pessoa (com a correção da inflação) mais do que triplicou de 1998 a 2006.
O relatório também analisa a atual situação econômica e como o país será afetado pela baixa dos preços do petróleo. Conclui-se que, devido ao grande acúmulo de reservas cambiais da Venezuela, é pouco provável que hajam problemas na balança de pagamentos, mesmo que os preços do petróleo permaneçam baixos por muito mais tempo do que analistas e mercados futuros do petróleo estão antecipando. O desafio mais importante e imediato para a Venezuela, de acordo com a análise efectuada no presente relatório, será a de implementar um oportuno e adequado pacote de estímulo fiscal para compensar os efeitos da recessão mundial.
A longo prazo, a análise também vê a necessidade de uma taxa de câmbio mais competitiva, a fim de diversificar além do petróleo.
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Chavez nacionaliza arrozeira:
http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/7925174.stm
Ele está tentando ir pelo sistema de tabelamento de preços. Isso nunca funcionou. Imagino o que ele vai fazer quando não houver mais o que nacionalizar. Eu não sei quanto a vocês, mas se eu fosse um empresário venezuelano, moveria o que tenho para fora do país o mais rápido possível.
Chavez e seu amigão: http://cache.daylife.com/imageserve/0bN ... F/610x.jpg
http://news.bbc.co.uk/2/hi/americas/7925174.stm
Ele está tentando ir pelo sistema de tabelamento de preços. Isso nunca funcionou. Imagino o que ele vai fazer quando não houver mais o que nacionalizar. Eu não sei quanto a vocês, mas se eu fosse um empresário venezuelano, moveria o que tenho para fora do país o mais rápido possível.
Chavez e seu amigão: http://cache.daylife.com/imageserve/0bN ... F/610x.jpg
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