escreveu:
Gilmar Mendes pede a retirada do ar de programa da TV Câmara que ouviu jornalistas de "O Globo" e "Carta Capital"
Atualizado em 19 de março de 2009 às 21:31 | Publicado em 19 de março de 2009 às 21:11
Carta aberta aos jornalistas do Brasil
19/03/2009 20:54:59
Leandro Fortes
No dia 11 de março de 2009, fui convidado pelo jornalista Paulo José Cunha, da TV Câmara, para participar do programa intitulado Comitê de Imprensa, um espaço reconhecidamente plural de discussão da imprensa dentro do Congresso Nacional. A meu lado estava, também convidado, o jornalista Jailton de Carvalho, da sucursal de Brasília de O Globo. O tema do programa, naquele dia, era a reportagem da revista Veja, do fim de semana anterior, com as supostas e “aterradoras” revelações contidas no notebook apreendido pela Polícia Federal na casa do delegado Protógenes Queiroz, referentes à Operação Satiagraha. Eu, assim como Jailton, já havia participado outras vezes do Comitê de Imprensa, sempre a convite, para tratar de assuntos os mais diversos relativos ao comportamento e à rotina da imprensa em Brasília. Vale dizer que Jailton e eu somos repórteres veteranos na cobertura de assuntos de Polícia Federal, em todo o país. Razão pela qual, inclusive, o jornalista Paulo José Cunha nos convidou a participar do programa.
Nesta carta, contudo, falo somente por mim.
Durante a gravação, aliás, em ambiente muito bem humorado e de absoluta liberdade de expressão, como cabe a um encontro entre velhos amigos jornalistas, discutimos abertamente questões relativas à Operação Satiagraha, à CPI das Escutas Telefônicas Ilegais, às ações contra Protógenes Queiroz e, é claro, ao grampo telefônico – de áudio nunca revelado – envolvendo o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. Em particular, discordei da tese de contaminação da Satiagraha por conta da participação de agentes da Abin e citei o fato de estar sendo processado por Gilmar Mendes por ter denunciado, nas páginas da revista CartaCapital, os muitos negócios nebulosos que envolvem o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), de propriedade do ministro, farto de contratos sem licitação firmados com órgãos públicos e construído com recursos do Banco do Brasil sobre um terreno comprado ao governo do Distrito Federal, à época do governador Joaquim Roriz, com 80% de desconto.
Terminada a gravação, o programa foi colocado no ar, dentro de uma grade de programação pré-agendada, ao mesmo tempo em que foi disponibilizado na internet, na página eletrônica da TV Câmara. Lá, qualquer cidadão pode acessar e ver os debates, como cabe a um serviço público e democrático ligado ao Parlamento brasileiro. O debate daquele dia, realmente, rendeu audiência, tanto que acabou sendo reproduzido em muitos sites da blogosfera.
Qual foi minha surpresa ao ser informado por alguns colegas, na quarta-feira passada, dia 18 de março, exatamente quando completei 43 anos (23 dos quais dedicados ao jornalismo), que o link para o programa havia sido retirado da internet, sem que me fosse dada nenhuma explicação. Aliás, nem a mim, nem aos contribuintes e cidadãos brasileiros. Apurar o evento, contudo, não foi muito difícil: irritado com o teor do programa, o ministro Gilmar Mendes telefonou ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, do PMDB de São Paulo, e pediu a retirada do conteúdo da página da internet e a suspensão da veiculação na grade da TV Câmara. O pedido de Mendes foi prontamente atendido.
Sem levar em conta o ridículo da situação (o programa já havia sido veiculado seis vezes pela TV Câmara, além de visto e baixado por milhares de internautas), esse episódio revela um estado de coisas que transcende, a meu ver, a discussão pura e simples dos limites de atuação do ministro Gilmar Mendes. Diante desta submissão inexplicável do presidente da Câmara dos Deputados e, por extensão, do Poder Legislativo, às vontades do presidente do STF, cabe a todos nós, jornalistas, refletir sobre os nossos próprios limites. Na semana passada, diante de um questionamento feito por um jornalista do Acre sobre a posição contrária do ministro em relação ao MST, Mendes voltou-se furioso para o repórter e disparou: “Tome cuidado ao fazer esse tipo de pergunta”. Como assim? Que perguntas podem ser feitas ao ministro Gilmar Mendes? Até onde, nós, jornalistas, vamos deixar essa situação chegar sem nos pronunciarmos, em termos coletivos, sobre esse crescente cerco às liberdades individuais e de imprensa patrocinados pelo chefe do Poder Judiciário? Onde estão a Fenaj, e ABI e os sindicatos?
Apelo, portanto, que as entidades de classe dos jornalistas, em todo o país, tomem uma posição clara sobre essa situação e, como primeiro movimento, cobrem da Câmara dos Deputados e da TV Câmara uma satisfação sobre esse inusitado ato de censura que fere os direitos de expressão de jornalistas e, tão grave quanto, de acesso a informação pública, por parte dos cidadãos. As eventuais disputas editoriais, acirradas aqui e ali, entre os veículos de comunicação brasileiros não pode servir de obstáculo para a exposição pública de nossa indignação conjunta contra essa atitude execrável levada a cabo dentro do Congresso Nacional, com a aquiescência do presidente da Câmara dos Deputados e da diretoria da TV Câmara que, acredito, seja formada por jornalistas.
Sem mais, faço valer aqui minha posição de total defesa do direito de informar e ser informado sem a ingerência de forças do obscurantismo político brasileiro, apoiadas por quem deveria, por dever de ofício, nos defender.
Leandro Fortes
Jornalista
Brasília, 19 de março de 2009
http://www.viomundo.com.br/denuncias/gi ... a-capital/
Gilmar Mendes ( O TODO PODEROSO)
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Gilmar Mendes ( O TODO PODEROSO)
Pelas suas incríveis façanhas, o nobre Supremo Presidente, de há muito já merecia um espaço de destaque, hoje me chamou a atenção a seguinte notícia:
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Estamos ainda nos tempos da capangagem, do clientelismo e da putaria.
POR FAVOR ALGUEM PRENDA O PRESIDENTE DO SUPREMO...
Ministro Gilmar "Dantas" eu sei que vc lê o GPGUIA, deixe de ser calhorda e se entregue as
autoridades....
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E você acha que o cara vai largar das tetas do governowheresgrelo escreveu:Estamos ainda nos tempos da capangagem, do clientelismo e da putaria.
POR FAVOR ALGUEM PRENDA O PRESIDENTE DO SUPREMO...
Ministro Gilmar "Dantas" eu sei que vc lê o GPGUIA, deixe de ser calhorda e se entregue as
autoridades....

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Agente precisa pelo menos continuar tentando né não mano???ZeitGeist escreveu:E você acha que o cara vai largar das tetas do governowheresgrelo escreveu:Estamos ainda nos tempos da capangagem, do clientelismo e da putaria.
POR FAVOR ALGUEM PRENDA O PRESIDENTE DO SUPREMO...
Ministro Gilmar "Dantas" eu sei que vc lê o GPGUIA, deixe de ser calhorda e se entregue as
autoridades....?
Em azeitona em sua homenagem, truta...
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E quanto custa esse programa da TV Camara? É completo? Inclui boquete no couro?
Enfim, fodam-se Gilmar Mendes e todos esses jornalistas babacas. Se Protogenes Queiroz não trás mulher para nós, foda-se ele tambem. Ainda preifro os meus programas com as putas.
Enfim, fodam-se Gilmar Mendes e todos esses jornalistas babacas. Se Protogenes Queiroz não trás mulher para nós, foda-se ele tambem. Ainda preifro os meus programas com as putas.
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Vejam aqui o programa censurado pelo Ministro Gilmar Mendes:
http://www.youtube.com/watch?v=NuUIXaz1 ... re=related
http://www.youtube.com/watch?v=9YPALKsx ... re=related
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Gilmar e a falta de moderação
Texto de José Reinaldo de Lima Lopes, que é professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, sobre a atuação do Ministro Gilmar.
http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=7814
Texto de José Reinaldo de Lima Lopes, que é professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, sobre a atuação do Ministro Gilmar.
http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=7814
(...) É verdadeira inovação o comportamento dos ministros do Supremo Tribunal manifestando-se publicamente sobre temas conflituosos da sociedade brasileira. Mais cedo ou mais tarde o assunto pode chegar ao Tribunal e os que já se manifestaram sobre o caso deverão se dar por suspeitos: podem passar a impressão de que já têm uma ideia de como julgar o caso antes mesmo de ter examinado os fatos concretos, as circunstâncias e as diversas interpretações da Constituição reivindicadas pelas distintas partes. Por isso tudo, é sempre de esperar do Judiciário um certo silêncio. (...)
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Sinceramente a coisa esta feia
, no STF que só existem "pessoas letradas", que deveriam punir os membros de altos cargos por crimes diversos
, dão estas mancadas, o que vamos fazer?
Lembrando que até agora ninguém nunca foi punido pelo STF
!


Lembrando que até agora ninguém nunca foi punido pelo STF

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fício de resposta da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) encaminhado ao presidente da Câmara Michel Temer, ao jornalista Sérgio Chacon e ao diretor da TV Câmara Manuel Roberto Seabra Pereira:
Brasília, 23 de março de 2009.
Ofício Nº 008/2009 – FENAJ
Ao jornalista Sérgio Chacon
Secretário de Comunicação Social
C/c Manuel Roberto Seabra Pereira
Diretor da TV Câmara
e Michel Temer
Presidente da Câmara dos Deputados
Senhor Secretário,
A FENAJ recebeu, no último dia 19, cópia de carta aberta distribuída pelo jornalista Leandro Fortes denunciando ação de censura com a suspensão da veiculação do programa “Comitê de Imprensa”, produzido pela TV Câmara e gravado no dia 11 de março. O jornalista também informa que o link para o citado programa foi retirado da página da TV Câmara na internet e que tais atitudes teriam sido tomadas em função de solicitação do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes.
Preocupados com as implicações destas denúncias, caso sejam confirmadas, solicitamos desta Secretaria esclarecimentos sobre os fatos relatados. A liberdade de imprensa e o direito à livre manifestação são conquistas inalienáveis da sociedade brasileira e têm na Câmara dos Deputados um aliado imprescindível na proteção e defesa desses direitos sociais. Atitudes de cerceamento e censura se de fato forem confirmadas, são antagônicas com a função e o papel que se espera de integrantes da Suprema Corte do País e de funcionários e parlamentares da Câmara Federal.
Nesse sentido, na expectativa de receber as informações solicitadas, que com certeza irão esclarecer e repelir as supostas ações de censura renovamos votos de elevadas estima.
Cordialmente,
Sérgio Murillo de Andrade
Presidente da FENAJ
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http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=7908
Gilmar na Folha de S.Paulo:
Fascista!! Nazista!!
24/março/2009 11:03
Nem mesmo a repórter Renata Lo Prete, que moderou o debate, conseguiu conter a avalanche de questões da platéia, dirigidas em voz alta ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Depois de abordar questões polêmicas, Gilmar deixou o auditório da Folha, onde ocorreu a sabatina, sob gritos de fascista e nazista.
Gilmar respondeu inicialmente a questões selecionadas pelos repórteres e depois as da platéia. Seu papel ali foi defender a supremacia do STF. Segundo suas próprias palavras, “uma corte constitucional que decide desde extradição, ações de massas até justiça criminal”.
A operação Satiagraha abriu as discussões e foi naquele momento que Gilmar disparou a frase mais contundente da entrevista: “De Sanctis, ao mandar prender Daniel Dantas, quis desmoralizar a decisão do STF. Um quadro de anarquismo deu muito poder para gente irresponsável”, justificou.
Acompanhado de seu advogado Alberto Zacharias Toron, o presidente do Supremo abordou algumas das opiniões polêmicas que emitiu recentemente. Falou sobre o MST, Cesare Battisti e não pestanejou em dizer que colocou ordem “em um quadro de espetacularização nas ações policiais”, quando questionado sobre a súmula das algemas.
Ouça trechos da entrevista
O Conversa Afiada acompanhou a sabatina do início ao fim e abaixo publica algumas das principais frases de Gilmar”:
Sobre a Satiagraha e o privilégio a ricos nas decisões:
. “Estou andando Brasil afora, em campanha pela defensoria voluntária. Para defender pobres, não para defender ricos. Enfrentando OAB e Defensorias Públicas”
Sobre Cesare Battisti
. “Uma corte constitucional decide sobre extradição, ações de massa e justiça criminal”
Sobre a corrupção dos governadores
. “O Supremo vai se pronunciar em breve sobre a corrupção dos governos dos Estados”
Sobre as algemas
. “Colocamos ordem neste quadro de espetacularização nas ações policiais”
Sobre o que será depois de sair do STF
. “Não cogito sair do STF. Quando sair vejo o que faço…nunca tive problemas com empregos..”
Sobre eleições diretas para presidente do STF
. “Não cuido, nem descuido. Estou a pensar nas atividades que estou envolvido agora. Senão até os candidatos vão se assanhar à minha vaga”.
. “Quiçá não me dão mais dois anos?”
. “A constituição decidiu que um juiz não deve se envolver em disputa partidária…o juiz deve saber, mas não se envolver”.
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 9655.shtml
24/03/2009 - 13h25
Estudantes protestam contra Gilmar Mendes em sabatina
THIAGO FARIA
colaboração para a Folha Online
Com cartazes pregando a prisão do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, e medalha para o delegado federal Protógenes Queiroz, que comandou a Operação Satiagraha, cerca de 15 pessoas protestaram contra o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) na porta no Teatro Folha.
O protesto aconteceu logo após o fim da sabatina com o ministro, que por duas horas respondeu a perguntas dos colunistas da Folha Fernando Rodrigues, Eliane Cantanhêde e Mônica Bergamo e de Renata Lo Prete, editora do "Painel", e da plateia.
Mendes deixou a sabatina por uma saída lateral do teatro e não presenciou a manifestação. No ano passado, o ministro ganhou notoriedade após conceder dois habeas corpus seguidos a Dantas, quando o banqueiro foi preso durante a operação policial. Recentemente, voltou ao noticiário por criticar o repasse de verba do governo federal a trabalhadores sem-terra.
"O Gilmar Mendes criminaliza os movimentos sociais, diz que é crime se manifestar e em contrapartida soltou o Daniel Dantas, que é sabidamente um banqueiro que enriqueceu aos custos dos cofres públicos", afirmou Ismael Cardoso, presidente da Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas).
Com bandeiras e um megafone, estudantes entoavam gritos de guerra e pediam a cassação do ministro do STF. Uma bandeira do PSOL também foi levada para a porta do teatro.
Algumas respostas de Mendes durante a sabatina também geraram protestos na plateia. "Estou indignado. É revoltante uma Justiça para elites", afirmou o professor de geografia Maurício Costa, que reclamou do fato de o ministro ter se negado a dar sua opinião sobre Protógenes.
Durante a sabatina, Mendes falou sobre a suspeita de grampo em seu gabinete, no ano passado, sobre suas críticas ao governo federal no caso dos repasses a movimentos sociais, sobre o recente julgamento da demarcação da reserva indígena Raposa/Serra do Sol, entre outros assuntos.
Leia abaixo os principais trechos da sabatina:
Oposição
"Não sou líder de oposição. [...] Tenho o dever de preservar o Estado de Direito e garantir que não haja excessos. Não tenho nenhuma atuação como oposição ou posição. Se há alguma irregularidade eu tenho a obrigação de apontar."
Grampo em seu gabinete
"Pode ter sido um alarme falso, mas havia esses dados [suspeitas]. Eu tinha estado aqui em São Paulo, em um evento, logo em seguida recebi o telefonema me informando que eu estava sendo monitorado. [...] Recebi um repórter da revista 'Veja' na minha casa que me mostrou a transcrição de um áudio de uma conversa minha. E de fato eu tinha feito aquela conversa. [...] Eu não sei realmente quem fez o grampo, sei que essa situação toda ficou em um Estado de descontrole. [...] Se a historia não era verdadeira, era extremamente verossímil diante de todo aquele quadro."
Prisão de Daniel Dantas
"O objetivo único era desmoralizar o [Supremo] Tribunal Federal. Os fatos para o segundo habeas corpus eram o mesmo. O suporte fático era esse, tanto que os ministros, por 9 a 1, confirmaram [no julgamento do mérito]. [...] Qual era a possibilidade desse sujeito fugir?."
Repasse de verbas aos sem-terra
"Neste caso, tudo indica que o governo considerou que, embora a MP [medida provisória que proíbe repasse para assentamentos resultante de invasões de terra] estivesse em vigor, não devia lhe dar cumprimento. Como se alguém dissesse: finge que ela não está aí."
Cesare Battisti
"Se for confirmada a extradição ela será compulsória e o governo deverá extraditá-lo. O tribunal [STF] é uma Corte constitucional, mas tem funções como essa, de decidir sobre uma extradição."
Lentidão do Judiciário
"O Brasil esta mudando no âmbito do Judiciário, estamos avançando nesse sentido, mas precisamos entender essa complexidade. As instâncias ordinárias raramente eram as últimas. É compreensível a revolta dessas pessoas que têm, por exemplo, uma desapropriação inconclusa."
Raposa/Serra do Sol
"O tribunal está a sinalizar a necessidade de que não só a Funai participe desse processo [de demarcação], mas também outros entes, como o governo estadual, para que haja um processo demarcatório mais justo. [...] Por que o caso da Raposa despertou tanto interesse? Porque estava a se julgar, pela primeira vez, o estatuto da demarcação de terras."
Candidatura a cargo político
"Não estou cogitando sair do STF, mas quando sair vou ver o que vou fazer. Nunca tive problema de desemprego. [...] Não cuido nem descuido, simplesmente estou a pensar nas atividades que estou a desenvolver agora."
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A Associação dos Juízes Federais do Brasil chama o ministro Gilmar Mendes de leviano:
http://www.ajufe.org.br/003/00301015.as ... HAVE=81677
http://www.ajufe.org.br/003/00301015.as ... HAVE=81677
Noticias Online
NOTA PÚBLICA - Ajufe responde a declarações de Gilmar Mendes durante sabatina
( 24/03/2009 - 19:58 )
A Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE, entidade de âmbito nacional da magistratura federal, vem a público manifestar sua veemente discordância em relação à afirmação feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, que, ao participar de sabatina promovida pelo jornal “Folha de S. Paulo”, disse que, ao ser decretada, pela segunda vez, a prisão do banqueiro Daniel Dantas, houve uma tentativa de desmoralizar-se o Supremo Tribunal Federal e que (sic) “houve uma reunião de juízes que intimidaram os desembargadores a não conceder habeas corpus”.
Conquanto se reconheça ao ministro o direito de expressar livremente sua opinião, essas afirmações são desrespeitosas aos juízes de primeiro grau de São Paulo, aos desembargadores do Tribunal Regional Federal da Terceira Região e também a um ministro do Supremo Tribunal Federal.
Com efeito, é imperioso lembrar que, ao julgar o habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal em favor do banqueiro Daniel Dantas, um dos membros dessa Corte, o ministro Marco Aurélio, negou a ordem, reconhecendo a existência de fundamento para a decretação da prisão.
Não se pode dizer que, ao assim decidir, esse ministro, um dos mais antigos da Corte, o tenha feito para desmoralizá-la. Portanto, rejeita-se com veemência essa lamentável afirmação.
No que toca à afirmação de que juízes se reuniram e intimidaram desembargadores a não conceder habeas corpus, a afirmação não só é desrespeitosa, mas também ofensiva. Em primeiro lugar porque atribui a juízes um poder que não possuem, o de intimidar membros de tribunal. Em segundo lugar porque diminui a capacidade de discernimento dos membros do tribunal, que estariam sujeitos a (sic) “intimidação” por parte de juízes.
Não se sabe como o ministro teria tido conhecimento de qualquer reunião, mas sem dúvida alguma está ele novamente sendo veículo de maledicências. Não é esta a hora para tratar do tema da reunião, mas em nenhum momento, repita-se, em nenhum momento, qualquer juiz tentou intimidar qualquer desembargador. É leviano afirmar o contrário.
Se o ministro reconhece, como o fez ao ser sabatinado, que suas manifestações servem de orientação em razão de seu papel político e institucional de presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, deve reconhecer também que suas afirmações devem ser feitas com a máxima responsabilidade.
Brasília, 24 de março de 2009.
Fernando Cesar Baptista de Mattos
Presidente da AJUFE
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http://www.viomundo.com.br/denuncias/tv ... -programa/
TV Câmara confirma que Gilmar Mendes reclamou de programa
Atualizado em 25 de março de 2009 às 19:53 | Publicado em 25 de março de 2009 às 19:44
TV Câmara confirma contato de Gilmar Mendes, mas nega censura
Sérgio Matsuura, do Rio de Janeiro, no Comunique-se
O diretor da TV Câmara, Manuel Roberto Seabra, confirma que assessores do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, reclamaram com a emissora sobre o programa “Comitê de Imprensa”, exibido no dia 13/03. Entretanto, nega qualquer tentativa de censura.
Segundo Seabra, o programa saiu do seu objetivo, que seria o debate sobre a cobertura da revista Veja no caso das investigações contra o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, e se transformou em um palco de acusações pessoais.
A decisão de retirar o link foi tomada pela própria emissora. A ideia era inserir um direito de resposta no vídeo e recolocá-lo no ar.
“A gente recebeu muitas reclamações sobre a matéria. Ela teria sido ofensiva e saía do tema. Houve uma tentativa de responder a isso, ouvindo as partes atingidas: o ministro Gilmar e um representante da CPI dos grampos. A ideia era inserir isso no programa, como um direito de resposta. Os assessores deles ligaram e reclamaram. Tentamos entrevistar o ministro Gilmar e o representante da CPI, mas como isso não se consumou, resolvemos voltar com o link no ar”, explica.
Mudanças no programa
Por causa desse episódio, a TV Câmara pretende reformular o “Comitê de Imprensa”. A partir de agora, as pautas serão mais fechadas e os apresentadores estarão avisados para evitar novos ataques pessoais.
“Só com jornalista acontece isso. Parece que a gente não obedece o que a gente ensina. O episódio chegou a nos envergonhar por não termos o outro lado, mas essa não é a proposta do programa. Não é um programa para acusar ninguém, é para debater a mídia”, afirma Seabra.
No início da semana, o correspondente da Carta Capital em Brasília Leandro Fortes, um dos convidados do programa, afirmou que o link teria sido retirado do site da emissora por pressões do ministro Gilmar Mendes.
Na terça-feira, a Federação Nacional dos Jornalistas protocolou ofício na Câmara dos Deputados pedindo explicações sobre o caso. No mesmo dia, o diretor da Secretaria de Comunicação da Câmara, Sérgio Chacon, emitiu nota negando qualquer tipo de censura, lembrando ainda que o programa foi exibido cinco vezes e ficou com chamada em destaque na página da emissora nos dias 13,14,15 e 16/03.
“Asseguro-lhe que não houve pressão de quem quer que seja para que fosse interrompida sua exibição. Igualmente não foi cerceada a liberdade de expressão dos participantes do ‘Comitê de Imprensa’ e nem ocorreu qualquer tipo de censura ao programa. Tais procedimentos, além de incompatíveis com a prática e a tradição da TV Câmara, são repudiados pela Câmara dos Deputados”, afirmou Chacon.
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Crônica de uma censura anunciada
Por Leandro Fortes
Deixa ver se eu entendi. O diretor da TV Câmara, Manuel Roberto Seabra, em entrevista ao site “Comunique-se”, afirma que “assessores” do ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, reclamaram do conteúdo do programa “Comitê de Imprensa”, do qual participei como convidado, para falar das investigações contra o delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, com base em uma reportagem da revista Veja. Ele afirma ter recebido “muitas reclamações” (dos assessores de Gilmar Mendes?) sobre a “matéria”. Era um programa de debates. Eu não entendo muito de televisão, mas sei diferenciar um programa de debate de uma matéria. Mas vamos adiante, porque a coisa ainda vai desandar mais.
A “matéria”, segundo Seabra, “teria sido ofensiva” ao ministro Gilmar Mendes e, mais grave ainda, “saía do tema”. Primeiro, eu gostaria de saber com que autoridade o diretor da TV Câmara, funcionário de uma emissora pública, paga pelo contribuinte, ordena a retirada do ar de um programa de debate por que o conteúdo das falas, de inteira responsabilidade de quem as pronuncia, “teria” sido ofensivo a quem quer que seja. Que diabos é isso? Um roteiro do mundo bizarro ou um conto de Lewis Caroll? Ainda que eu tivesse xingado o presidente do STF, o que não ocorreu, não caberia ao senhor Manuel Seabra determinar um ato de censura, assim, ao bel prazer. E a tal “tentativa de responder a isso”? Prestem atenção: queriam inserir entrevistas de Gilmar Mendes e de um “representante da CPI dos Grampos”, a título de direito de resposta… num programa de debate! Como não conseguiram tal proeza, optaram em colocar novamente o programa no ar. Entenderam?
Eu explico, me acompanhem: o diretor da TV Câmara recebeu uma reclamação de “assessores” do ministro Gilmar Mendes (na verdade, a reclamação foi ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Michel Temer). Em seguida, envergonhado por não ter o outro lado, ele decidiu tirar o programa do ar e retirar o link do site da internet. Na verdade, extirpar, porque nem nos arquivos da página ele podia ser encontrado. Exatamente como faziam os stalinistas, nas fotos oficiais da extinta URSS, quando os camaradas dissidentes caíam em desgraça. Nesse ínterim, entre os dias 16 e 24 de março, Manuel Seabra tentou, em vão, entrevistar Gilmar Mendes e um representante da CPI dos Grampos. Eis um detalhe curioso: os repórteres da TV Câmara não conseguiram entrevistar o presidente do STF, que dá meia dúzia de entrevistas por semana, e, mais incrível ainda, NENHUM deputado da CPI dos Grampos! Diante de tal quadro de desolação, Manuel Seabra decidiu, então, recolocar o link no site. Vencido, pois, pelo cansaço.
Inacreditável, vale ressaltar, foi a evolução das versões. No dia 19 de março, instado pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, o assessor de imprensa do deputado Michel Temer, Márcio Freitas, negou qualquer participação da presidência da Câmara na censura. Argumentou que o programa entrou numa fila, foi seis vezes ao ar e depois foi retirado para dar lugar a outros programas. Nonsense total. Essa regra não existe, nunca existiu. Além disso, o assessor nada falou sobre a retirada do link. Depois, uma funcionária da TV Câmara afirmou que o link foi retirado do ar por conta de um defeito técnico. Aliás, um defeito muito peculiar, porque só atingiu um link do site inteiro - o do debate do qual participei. Não colou. No dia 24 de março, foi a vez do Secretário de Comunicação da Câmara, Sérgio Chacon, emitir uma nota dizendo que o programa foi exibido “cinco vezes” (jornalista é ruim de conta mesmo) e que não houve pressão “de quem quer que seja” para interromper a exibição. Como assim? E os “assessores” (são quantos, afinal?) do ministro Gilmar Mendes??
A entrevista do senhor Manuel Seabra, como qualquer estudante de jornalismo pode perceber, é um ato de confissão: Gilmar Mendes mandou tirar o programa “Comitê de Imprensa” do ar e extirpar o link do site. A alegação de que houve ofensas pessoais é risível, senão patética, porque, mesmo durante o período da censura, diversos blogs veicularam o programa para milhões de internautas, alheios ao devaneio da direção da TV Câmara. No vídeo, atualmente com mais de 10 mil exibições registradas em apenas um dos links do “YouTube”, não há uma única ofensa a ninguém. Sobre Gilmar Mendes, me referi, dentro do contexto da Operação Satiagraha (logo, dentro do tema “Protógenes Queiroz”), sobre o profundo desequilíbrio da cobertura da mídia, quase toda voltada para fixar no delegado a pecha de fanático por grampos ilegais (sem uma única prova) e lustrar a imagem do presidente do STF como paladino do Estado Democrático de Direito. Citei, ainda, o fato de Mendes estar me processando, e à CartaCapital, por conta de uma matéria - absolutamente jornalística - sobre o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual o ministro é sócio. Trata-se de instituição construída com dinheiro do Banco do Brasil, em terreno praticamente doado pelo governo do Distrito Federal e com contratos de mais de 2 milhões de reais firmados, sem licitação, com órgãos públicos e tribunais.
Onde está a ofensa nisso?
O que ofende a todos nós, jornalistas, é essa tentativa primária de encerrar um assunto gravíssimo, baseado em prova documental (as imagens do site com e sem o link censurado), a partir de uma defesa confusa, contraditória e tardia, elaborada sem o menor compromisso com o jornalismo, a ética e a boa educação. Leio, estarrecido, que por causa desse episódio, a TV Câmara pretende “reformular” o programa “Comitê de Imprensa”, até então considerado um fórum plural e democrático de discussão entre jornalistas de diversos veículos, pensamentos e opiniões. Segundo Manuel Seabra, o programa terá pautas “mais fechadas”, seja lá o que isso signifique. E os apresentadores (quais? Não era só um?) estarão avisados “para evitar novos ataques pessoais”. Só pode ser piada. O que farão os apresentadores? Darão choques elétricos nos entrevistados? Vão acionar aquele “piiii!” usado para camuflar os palavrões proferidos pelos participantes do Big Brother Brasil?
Mesmo o mais foca dos estagiários sabe o que vai acontecer, de fato: censura prévia. Aos entrevistados, aos temas, ao programa. Algo me diz que o “Comitê de Imprensa” subiu no telhado.
Reitero, pois, meu pedido à Associação Brasileira de Imprensa (ABI), à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e ao Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal para que abracem essa causa, não em meu nome, mas de todos os jornalistas e cidadãos brasileiros, cerceados, estes, no seu direito de ter acesso a informação pública em uma emissora do Congresso Nacional, custeada pelo contribuinte. Não é pouca coisa. O Sindicato dos Jornalistas do DF abriu uma investigação pelo Comitê de Ética para apurar os fatos. Apuração, aliás, facílima. Matéria pronta, eu diria.
E viva a liberdade de expressão.
Leandro Fortes
Jornalista
Brasília, 25 de março de 2009
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Você venceu (e o Gilmar perdeu): TV Câmara devolve o link do programa com Jailton e Leandro
Atualizado em 24 de março de 2009 às 18:44 | Publicado em 24 de março de 2009 às 18:42
Antes estava assim, como mostrou Paulo Henrique Amorim:
http://www.viomundo.com.br/img/site_camara.jpg
Agora ficou assim:
http://www.viomundo.com.br/img/comite.jpg
por Luiz Carlos Azenha, a partir de dica do leitor Giovani Ávila
Foi uma pequena vitória, mas não deixa de ser uma vitória. A TV Câmara devolveu o link do programa Comitê de Imprensa, com os jornalistas Jailton de Carvalho e Leandro Fortes.
Estou certo de que isso aconteceu por causa da mobilização de internautas. É só olhar o vídeo que subi no You Tube com a entrevista: a primeira parte já foi assistida por mais de 8 mil pessoas!
Vários de vocês escreveram para deputados e senadores protestando. Viu só, como dá resultado?
Aproveitando o embalo vocês também podem pedir:
-- Que eles não usem dinheiro público para promover a defesa de interesses privados, no processo desmoralizando autoridades e instituições públicas como a Polícia Federal e a ABIN.
-- Que eles deixem de nos assaltar diariamente, com as tais "diretorias" e outras safadezas bancadas com dinheiro do contribuinte.
-- Que se apure quem foi que promoveu censura à informação em nome do interesse privado do presidente do STF, Gilmar Mendes, que deveria ser o primeiro a zelar pela Constituição. Se comprovado o envolvimento de Gilmar na censura, o episódio não poderia servir de base para que se peça o impeachment dele como juiz do STF? E que se peça o impeachment, também, de quem aceitou fazer o servicinho sujo. Estou certo de que nós não vamos perder nada.
Vocês notaram como a mídia corporativa se calou completamente sobre o episódio? Depois dizem que defendem a liberdade de imprensa e de expressão...
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