Corrupção, roubo, morte. O caso da Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius

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O Caixa 2 do Caixa 2

#1 Mensagem por Tiozinho50 » 11 Mai 2009, 16:56

A casa caiu pra Yeda, se a própria Veja, um dos baluartes da campanha do Serra, conhecida como "o diário oficial" do PSDB, está entregando a governadora aos leões, é porque ficou insustentável a manutenção da sociopata no cargo mais alto do RS.


É isso vão os anéis ficam os dedos:
Veja escreveu: O Caixa 2 do Caixa 2

Gravações e um depoimento da empresária Magda Koenigkan lançam uma nova sombra sobre o governo Yeda Crusius
.
A governadora gaúcha Yeda Crusius, do PSDB, não tem sossego. Enfrenta acusações de ter usado caixa dois em sua campanha eleitoral desde antes de tomar posse, em janeiro de 2007. Fato espantoso, as primeiras denúncias partiram de seu vice, Paulo Feijó. Como se não bastasse, no mesmo ano, a Polícia Federal desbaratou uma máfia que desviava recursos do Detran gaúcho.
Os escândalos ceifaram três secretários de governo e o chefe da representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. Em seguida, a governadora foi obrigada a explicar onde arranjou dinheiro para comprar, no fim de 2006, uma casa em um bairro nobre de Porto Alegre. O caso, que lhe rendeu um pedido de impeachment, acabou arquivado pelos promotores gaúchos.
Em fevereiro passado, a morte repentina de Marcelo Cavalcante injetou uma dose de tragédia nas agruras do governo tucano. O corpo do ex-assessor foi encontrado boiando no Lago Paranoá, em Brasília. As investigações policiais indicam que ele se suicidou. Assessor de Yeda entre 2002 e 2006 e coordenador de sua campanha eleitoral, Marcelo conhecia o PSDB gaúcho na intimidade. Com seu desaparecimento, parecia ter se perdido uma das mais acuradas memórias da campanha e dos primeiros dias do governo Yeda.
Era uma presunção falsa. Na mesma semana da morte de Marcelo, descobriu-se que os procuradores federais dispunham de gravações nas quais o ex-assessor relatava irregularidades na campanha e na gestão da tucana. VEJA teve acesso a parte desses áudios. A reportagem ouviu uma hora e meia das dez horas de diálogos mantidos entre Marcelo e o empresário Lair Ferst, um dos acusados de participar dos desvios no Detran gaúcho. Neles, fica claro que o ex-assessor conversava com liberdade com Ferst, que o ajudara a arrecadar dinheiro para a campanha tucana. Nos trechos analisados por VEJA, há três fatos que merecem ser investigados.

• De acordo com Marcelo, Yeda recebeu dinheiro no caixa dois depois que a eleição terminou. Ele conta que, após o segundo turno, coletou 200 000 reais da Alliance One e outros 200 000 reais da CTA-Continental. São duas fabricantes de cigarros que, segundo Marcelo, fizeram as doações em espécie. O ex-assessor diz que entregou esse dinheiro a Carlos Crusius, marido da governadora. Procurados por VEJA, os executivos da Alliance One negaram ter abastecido qualquer caixa dois e mostraram um recibo que comprova a transferência bancária de 200 000 reais para o diretório estadual do PSDB. Já a CTA-Continental contesta ter feito qualquer doação à tucana. "Se me perguntar se me pediram dinheiro, direi que sim. Mas não levaram", diz Allan Kardec Bichinho, presidente da empresa.

• Marcelo afirma que algumas despesas do comitê eleitoral de Yeda foram custeadas pela agência de publicidade DCS, que não prestava serviços à campanha nem fez doações oficiais. Segundo o ex-assessor, a DCS pagou, por exemplo, suas passagens aéreas e diárias no flat Swan Molinos, em Porto Alegre. Após a eleição, arcou com recepções oferecidas por Yeda em sua casa. Depois que ela tomou posse, a agência continuou quitando as passagens e diárias de Marcelo. Yeda renovou os contratos que o Banrisul mantinha com a DCS. A VEJA, a agência negou ter pago essas contas.

• O ex-assessor diz que avisou Yeda sobre o esquema de corrupção no Detran gaúcho e conta ter entregado à governadora uma carta de oito páginas na qual o empresário Lair Ferst descrevia o modo como os recursos eram desviados da repartição. Ferst escreveu essa carta para tentar livrar-se da suspeita de envolvimento no esquema.

A reportagem de VEJA teve acesso a esses áudios há quarenta dias. Só os divulga agora depois de ter encontrado uma fonte com credenciais suficientes para comprovar sua autenticidade. Ela é uma testemunha que também ouviu as gravações e assegura que Marcelo reconhecia como legítimo o seu conteúdo. Mais: o ex-assessor relatou-lhe os mesmos fatos. Essa testemunha, Magda Cunha Koenigkan, foi companheira de Marcelo. Dona de uma revista brasiliense, a Sras&Srs, ela relutou em revelar o que sabia. Temia perder o apoio financeiro para sua revista por parte de governos aliados de Yeda.

Magda diz que decidiu correr esse risco em nome da memória do homem com quem viveu por quinze meses. Em cinco horas e meia de entrevista a VEJA, contou que Marcelo soube da existência dos áudios, gravados por Lair Ferst, em novembro de 2007. "Lair mostrou as gravações e disse que as entregaria às autoridades para provar que os responsáveis pelos desvios no Detran eram integrantes do governo Yeda, e não ele", lembra Magda. Ao ouvir isso, seu companheiro se desesperou: "Entrou em depressão e passou a beber".

De acordo com ela, Marcelo parecia ter reencontrado o equilíbrio em janeiro deste ano, quando aceitou confirmar o conteúdo das gravações aos procuradores federais que apuram o episódio. Chegou a marcar uma data para seu depoimento, mas morreu duas semanas antes da audiência. As declarações de Magda, segundo ela ouvidas diretamente de Marcelo, são desastrosas para o governo tucano do Rio Grande do Sul. Elas mostram uso de caixa dois e desvio de recursos eleitorais para aumento de patrimônio pessoal.

A presente reportagem revela que os áudios existem e que Magda Koenigkan diz ter ouvido do namorado o atestado de sua legitimidade. Mas os áudios não são provas processuais e, a VEJA, Yeda afirmou desconfiar de sua autenticidade. O PT já coletou catorze das dezenove assinaturas necessárias para constituir uma CPI na Assembleia Legislativa com o objetivo de investigar essas suspeitas. Só a CPI e as demais autoridades podem decidir se as gravações são evidência legal dos desvios ali narrados.

A empresária Magda Koenigkan viveu quinze meses, a partir do fim de 2007, com Marcelo Cavalcante, coordenador de campanha de Yeda Crusius, encontrado morto em fevereiro passado. Ela relatou a VEJA as confidências que seu companheiro lhe fez sobre irregularidades que teriam sido cometidas em nome da governadora gaúcha.

Como era a relação de Marcelo Cavalcante com Yeda Crusius?
Era assim: na campanha ela ligava para ele a todo instante e pedia: "Marcelinho, precisamos arranjar 10 000 reais para isso e aquilo". E ele arranjava.
Era ele, então, quem coletava doações?
Se havia um dinheiro para receber, Marcelo pegava e entregava a Carlos Crusius (marido da governadora). No começo (da campanha), tinha de convencer as pessoas a colaborar. Quando Yeda começou a subir nas pesquisas, ficou mais fácil. Vinham 200 000 reais dali, 100 000 de lá. Só que esse dinheiro não entrava para o caixa.
Ia para onde?
Olha, entre o fim do segundo turno eleitoral e a semana posterior à eleição, Marcelo recebeu 400 000 reais de dois fabricantes de cigarro, 200 000 de cada um. Ambos pediram para que a verba não fosse entregue oficialmente. Então, foi para o caixa dois.
Marcelo falava em caixa dois?
Até do caixa dois do caixa dois. Marcelo deu os 400 000 reais a Carlos Crusius no comitê da campanha. Crusius agradeceu e foi para uma sala mais reservada, enquanto Marcelo conversava com fornecedores que esperavam para receber o dinheiro que lhes deviam. Aí, Crusius apareceu e disse: "Quero me desculpar. Não conseguimos o dinheiro. Vamos precisar de mais um prazo. Espero sua compreensão".
Como Marcelo reagiu?
Foi tirar satisfações com Crusius. Ele sempre me repetia essa história. Contava que disse a Crusius: "Como não tem dinheiro? Entreguei na sua mão". Marcelo acreditava que Crusius escondia tudo da governadora. Mas ela justificou a história. Chegou e disse: "Marcelinho, Crusius quer pagar uma dívida antiga nossa que está apertando a gente e, se sair na mídia, não vai ser bom". Marcelo se indagava sobre que dívida era aquela. Ele, que cuidava das finanças dela, não conhecia essa dívida.
O que foi feito dos 400 000 reais?
Passado algum tempo, Crusius finalizou a compra de uma casa. Pelo que o Marcelo contava, usou os 400 000 reais nisso.
A casa da governadora?
É. O Marcelo falava que o pai de um dos secretários da governadora simulou ter comprado um apartamento dela na praia. Teria sido uma venda forjada para mostrar que ela tinha renda para comprar a casa. Contou também que a casa custou cerca de 1 milhão de reais, talvez mais. Mas esses 400 000 foram entregues por baixo do pano (ao vendedor).
Marcelo relatou-lhe outras irregularidades?
Sim. Quem pagava as passagens aéreas e hospedagem para o Marcelo e a equipe da campanha de Yeda? O caixa dois. Marcelo se hospedava no hotel Swan Molinos (em Porto Alegre). Quem pagava era uma agência de publicidade, a DCS. Arcava também com os jantares que a governadora fez antes e depois da eleição.
Houve irregularidades antes da campanha eleitoral?
Marcelo contou que, quando ela era deputada, todo mês entravam cerca de 10 000 reais de um sindicato (Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Sicepot). O dinheiro ia diretamente para a governadora. Quem pegava era uma mulher contratada pelo Marcelo, Walna Vilarins (atual coordenadora de ações administrativas do governo gaúcho).
Por que Marcelo participou do governo Yeda, mesmo sabendo desses fatos?
Houve um momento em que ele mudou. Em novembro do ano passado, chegou ao conhecimento dele que havia áudios em que ele falava sobre as doações de campanha, como funcionava o pagamento da hospedagem da equipe e a compra da casa. Marcelo ficou muito angustiado e apreensivo.
Quem gravou esses áudios?
Outro integrante da campanha de Yeda, Lair Ferst. Ele ajudou Marcelo a arrecadar dinheiro. Entre 2006 e 2007, eles se encontraram diversas vezes. Em novembro, Lair contou a Marcelo que tinha gravado todos esses diálogos e que ia entregá-los à Justiça.
Marcelo avisou o governo Yeda?
Sim. Sugeriu que fizessem um acordo com Lair. Disse que havia muitos indícios do caixa dois e que Lair tinha ido com ele pegar dinheiro em empresas que não aparecem em lugar nenhum na receita declarada de campanha.
A senhora ouviu as gravações?
Ouvi. São conversas em barzinhos. Em janeiro, Marcelo foi procurado pela Justiça para confirmar se a voz nas gravações era dele e se tudo aquilo que ele dizia nelas era verdade. Estava com depoimento marcado entre a semana do Carnaval e a seguinte, mas morreu antes disso...
Marcelo lhe disse que iria confirmar que a voz das gravações era dele?
Sim.

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#2 Mensagem por Carnage » 15 Mai 2009, 11:56

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 4824.shtml
13/05/2009 - 07h31
De olho em 2010, PMDB livra Yeda de CPI na Assembleia gaúcha
GRACILIANO ROCHA
da Agência Folha, em Porto Alegre

Composta de nove deputados, a bancada do PMDB na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul decidiu que não assinará o requerimento para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o suposto caixa dois praticado pela campanha eleitoral da governadora Yeda Crusius (PSDB), em 2006.

O PMDB faz parte da bancada de apoio à governadora tucana. As outras siglas governistas também fecharam questão contra a CPI. O requerimento foi elaborado pelo PT. Ontem, havia apenas 10 das 19 assinaturas necessárias para instalar a comissão. Assinaram o documento nove petistas (um deles preside a Casa e por isso não assina) e um deputado do PC do B.

Os demais partidos de oposição não aderiram à proposta por temer que uma eventual CPI servisse como palanque do PT, que tem o ministro Tarso Genro (Justiça) como pré-candidato ao governo do Estado.

O requerimento da CPI se baseia em denúncias da existência de um caixa dois tucano e também em supostas irregularidades em licitações de obras públicas que estão sendo investigadas pela Polícia Federal.

A estratégia dos governistas para barrar o pedido se centrou em segurar o PMDB, maior legenda da base. Três deputados que haviam sinalizado ao PT a possibilidade de assinar o requerimento foram enquadrados pela maioria.

Embora ocupe secretarias e comande estatais, o PMDB já trabalha pela candidatura própria do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, para a sucessão de Yeda em 2010.

A discordância interna sobre assinar ou não o requerimento da CPI tem como pano de fundo a divisão entre os peemedebistas que advogam a saída imediata do governo tucano e os que pretendem adiá-la até o final do ano.

"Sair agora seria oportunismo porque o desgaste político da figura da governadora é muito grande e não dá para criar esta CPI apenas com denúncias requentadas", disse Luiz Fernando Záchia (PMDB).

Depois da posição do PMDB, outras legendas que fazem oposição a Yeda também anunciaram que não assinariam o requerimento ontem.

O presidente nacional do PDT, deputado Vieira da Cunha, pediu ontem à bancada estadual do partido que não assinasse o pedido. A legenda é aliada de Fogaça na prefeitura.

No DEM, partido do vice-governador Paulo Feijó, adversário político de Yeda, dois de seus três deputados disseram que só assinariam o requerimento se a oposição reunisse pelo menos 17 assinaturas.

O líder do PT, Elvino Bohn Gass, disse que a sigla espera obter o número mínimo de assinaturas nos próximos dias.

Ontem, estudantes universitários e secundaristas cancelaram protesto em frente ao Palácio Piratini (sede do governo) por causa da chuva.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 5174.shtml
13/05/2009 - 14h48
Serra diz que Yeda tem condições de se defender sozinha das denúncias
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), disse nesta quarta-feira que a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), tem "condições de se defender" das acusações de caixa dois durante sua campanha ao governo do Estado, em 2006.

Serra defendeu um "exame apurado" dos depoimentos que ligam a governadora ao esquema de caixa dois antes de conclusões antecipadas que possam prejudicá-la. "Isso merece uma averiguação profunda antes de conclusões que podem ser levianas", afirmou.

Yeda busca apoio dentro do partido para se defender das acusações. A governadora tucana se reuniu nesta quarta-feira com o advogado Eduardo Ferrão. É o mesmo que cuidou da defesa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) nos processos abertos contra ele no ano passado por quebra de decoro parlamentar. Ferrão também defendeu Cássio Cunha Lima (PSDB), governador cassado da Paraíba.

Ainda hoje, Yeda se reúne com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Ela já esteve hoje com o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP). Guerra disse ontem que a direção do partido não pode se responsabilizar pela defesa das denúncias contra Yeda.

"A operação nacional do partido é uma coisa, a local é outra. Não faz o menor sentido [nos envolvermos na defesa]. Não estamos sendo acusados nem vitimados por nenhum tipo de denúncia. O fato é que essas denúncias são contra a governadora e ela saberá se defender", disse Guerra ontem.

Yeda ainda deve tentar se encontrar com o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). O ex-chefe do escritório de representação do Rio Grande do Sul em Brasília Marcelo Cavalcante, foi encontrado morto no lago Paranoá. O crime deve ser o tema do possível encontro.

Denúncias

Yeda e integrantes do governo são suspeitos de participação num esquema de desvio de dinheiro no Detran-RS, fraude em licitações, além de caixa dois na campanha eleitoral de 2006.

Segundo reportagem da revista "Veja" desta semana, gravações feitas pelo empresário Lair Ferst, um dos ex-coordenadores da campanha tucana em 2006, revelam que Carlos Crusius --marido de Yeda-- teria recebido R$ 400 mil em espécie. As gravações mostrariam uma conversa entre Ferst e Marcelo Cavalcante, ex-assessor de Yeda, encontrado morto em fevereiro, em Brasília.

Para a revista, os áudios mostram que Cavalcante admite que, depois do segundo turno da eleição de 2006, coletou R$ 200 mil da Alliance One e outros R$ 200 mil da CTA Continental, empresas de fumo.

Em entrevista ao jornal "Zero Hora", Carlos Crusius disse que nunca viu "R$ 400 mil juntos" na vida. Yeda também nega a existência do caixa dois.

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Re: O Caixa 2 do Caixa 2

#3 Mensagem por Peter_North » 18 Mai 2009, 15:22

Tiozinho50 escreveu:A casa caiu pra Yeda, se a própria Veja, um dos baluartes da campanha do Serra, conhecida como "o diário oficial" do PSDB, está entregando a governadora aos leões
Sobre o mérito da denúncia, tem alguma prova além de uma ex-mulher sedenta por grana dizendo que ouviu um morto falar certas coisas?

Fazendo um parêntese: Esta Magda é beeeeem gostosa para uma mulher de 43. Eu comia com muito gosto!

Tiozinho, qual a sua opinião sobre porque a Veja, que é reconhecidamente aliada ao PSDB, publicou esta reportagem?

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Tiozinho50
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#4 Mensagem por Tiozinho50 » 18 Mai 2009, 22:38

Peter_North escreveu: Sobre o mérito da denúncia, tem alguma prova além de uma ex-mulher sedenta por grana dizendo que ouviu um morto falar certas coisas?
O que vc acha da defesa apresentada pela governadora, inverossímil não concorda?

Pelo visto não são poucas as provas contra ela, e ao que tudo indica seguraram sua exibição por dois motivos, evitar o impeachment antes de dois anos de mandato e aprofundar as investigações nos processos antes de ver declarada a competência do STJ(prerrogativa de foro por ser governadora)


Peter_North escreveu:
Fazendo um parêntese: Esta Magda é beeeeem gostosa para uma mulher de 43. Eu comia com muito gosto!
Rica viuvinha – reforça a tese de homicídio.

Peter_North escreveu:

Tiozinho, qual a sua opinião sobre porque a Veja, que é reconhecidamente aliada ao PSDB, publicou esta reportagem?
Yeda começa a por em risco a campanha do Serra pra 2010, tem que ser retirada do cenário logo, se deixar pro ano que vem pode ser pior por isso a Veja precipitou as coisas, melhor resolver esse ano a questão do que deixar para ano de eleição.

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#5 Mensagem por Peter_North » 21 Mai 2009, 19:42

Tiozinho50 escreveu:O que vc acha da defesa apresentada pela governadora, inverossímil não concorda?
Acho 100% inverossímil, mas penso o mesmo da acusação. Acho que não conseguiram descobrir de onde veio a grana (acobertaram bem) e aí inventaram essa Magda. Você sabe que ela andava mandando cartas a políticos pedindo emprego para os três filhos dela, dizendo que estava precisando de dinheiro e pedindo 3 mil reais para cada filho? Essa aí faria uma coisa dessas por grana com imensa facilidade.

Agora, que tem rolo naquela casa da Yeda, isso tem. Aquila casa custa mais de um milhão no mínimo.
Tiozinho50 escreveu:Pelo visto não são poucas as provas contra ela, e ao que tudo indica seguraram sua exibição por dois motivos, evitar o impeachment antes de dois anos de mandato e aprofundar as investigações nos processos antes de ver declarada a competência do STJ(prerrogativa de foro por ser governadora)
Me pareceu que a CPI só não saiu por falta de força política da oposição. Bem sabes que o PT já viveu melhores dias aqui no RS.
Editado pela última vez por Peter_North em 21 Mai 2009, 19:53, em um total de 1 vez.

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Carnage
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#6 Mensagem por Carnage » 22 Mai 2009, 17:54

http://terramagazine.terra.com.br/inter ... tivos.html
Quarta, 20 de maio de 2009, 08h09
Os 3 motivos
Eduardo Tessler
De Porto Alegre (RS)

O Rio Grande do Sul está vivendo uma tempestade sem fim. Mas diferentemente da Bahia, onde São Pedro até oferece momentos de trégua, os gaúchos se afogam mesmo sem chuvas. A razão de tudo é o desgoverno de Yeda Crusius, a ex-ministra de Itamar Franco que ganhou as eleições como uma "quarta via". Nem PT, nem os velhos caciques do PMDB,muito menos os franco-atiradores-raposas-da-política, Yeda era "um novo jeito de governar".

Os primeiros trovões em torno do Rio Grande se ouviram ainda na campanha eleitoral, quando Yeda rompeu com o candidato a vice de sua chapa, o empresário Paulo Feijó. Feijó, é verdade, é hoje conhecido nas rodas de chimarrão como o homem do SEM, em alusão a seu partido (o DEM): sem ética, sem talento, sem escrúpulos.

A dupla Yeda-Feijó assumiu sob mau tempo, já tentando impor aumentos de impostos antes de esquentar a cadeira do Palácio Piratini. Depois de um festival de escândalos que envergonha os gaúchos, Yeda hoje governa de guarda-chuvas para escapar do dilúvio e prefere não ver que o Estado já está submerso. Junto com a água, a lama.

Para o bom observador, há pelo menos 3 motivos fortes para que Yeda Crusius seja destituída do governo gaúcho:

1. O escândalo do Detran - Um esquema de desvio de dinheiro que afetou o órgão controlador do trânsito do Rio Grande, com acordos e atos de corrupção que envolveu boa parte do primeiro escalão.

2. As contas de campanha - Até hoje surgem novas informações de doações não declaradas para a campanha eleitoral da governadora. Suspeita-se que uma parte da verba tenha sido utilizada para a aquisição da casa própria de Yeda, uma vez que segundo sua declaração de Imposto de Renda não havia dinheiro para tal compra.

3. A confissão do secretário - O principal secretário de Yeda, Cezar Busatto, tentou convencer o vice-governador a baixar a guarda e participar de parte da partilha de dinheiro não-declarado. Mas o vice gravou a conversa, que derrubou Busatto e virou escândalo.

Apesar de todos os indícios, Yeda rema seu barco contra as ondas gigantes e jura fazer um governo mais limpo que as águas da Polinésia, ainda que com aparência das águas poluídas do Guaíba. Até a morte de um ex-assessor de Yeda, disfarçada de suicídio, seria mais que um bom motivo para que o Ministério Público investigasse com mais afinco o caso.

Acontece que há pelo menos 3 motivos para que a ex-governadora em atividade permaneça no cargo até as eleições de 2010:

1. O vice pouco confiável - Se Yeda é um desastre, seu vice Feijó parece ser ainda pior. Homem sem história político-partidária, vende uma imagem de empresário de sucesso, calmo e correto, quando seus atos são tão condenáveis quanto os de sua titular. Na dúvida, melhor não arriscar, afinal faltam apenas 17 meses para as eleições.

2. A mídia regional não cumpre seu papel - Apesar de os fatos serem públicos desde, pelo menos, meados de fevereiro, nenhuma das grandes empresas de comunicação do Rio Grande quis conferir e acompanhar as denúncias. As redes Caldas Junior, RBS e Pampa optaram por um inexplicável silêncio e foram furadas pela revista Veja, cuja sede fica em São Paulo. Pior, vieram a reboque das denúncias de Veja e na semana seguinte foram furadas outra vez.

3. O carrossel de envolvidos - Há mais políticos entre os personagens dos escândalos. Há deputados federais, estaduais, ex-deputados, gente de todos os partidos da base aliada com alguma ponta de envolvimento. Na festa do dinheiro fácil muita gente participou. Agora os deputados estaduais resistem a assinar um requerimento para que se crie uma CPI. É muita gente influente com o rabo preso.

Há uma certeza entre os gaúchos: Yeda não venceria mais nem uma eleição para a presidência do clube de senhoras do seu bairro. Ou seja, mais uma vez o Rio Grande elegerá um candidato de oposição, como sempre fez na história.

O Estado, por enquanto, respira por um tubo para não morrer afogado. Depois da experiência do impeachment a Fernando Collor, parecia que os maus governos não resistiriam ao tempo.

Talvez naqueles anos 90 a imprensa fosse mais combativa.

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Carnage
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#7 Mensagem por Carnage » 22 Mai 2009, 17:55

http://terramagazine.terra.com.br/inter ... cabou.html
Quarta, 18 de junho de 2008, 08h05 Atualizada às 18h30
O governo Yeda já acabou


Eduardo Tessler
De Porto Alegre (RS)

Gaúcho é um povo curioso, sempre crítico e buscando o melhor. Não há na história das eleições livres e diretas para governador um só caso de o candidato da situação ser eleito com a maioria dos votos (Jair Soares ganhou em 1982 como candidato oficial, mas foi eleito com pouco mais de 30% dos votos, aproveitando-se da divisão da oposição e do turno único). Gaúcho é alguém de oposição por princípio. Sempre contra o establishment e a favor das mudanças. Como ninguém mais no Brasil.

Nas eleições de 2006 toda a atenção se polarizava entre dois candidatos que já haviam ocupado o posto maior do Palácio Piratini. O insosso Germano Rigotto (PMDB), deputado de talento e governador pífio, e Olívio Dutra (PT), mais famoso por deixar escapar a fábrica da Ford para a Bahia e pelo seu generoso bigode do que por seus atos em benefício do Estado. Na luta pelo voto, deu Yeda Crusius (PSDB), professora universitária de talento, ministra apagada de Itamar Franco por pouco mais de 100 dias.

Até aí a história é pública. O desconhecido foi a forma como Yeda e a coligação que a apoiara desenhou uma estratégia de chapa para vencer o pleito. Para ter mais tempo de TV, Yeda compôs com o empresário Paulo Afonso Feijó (PFL, agora DEM), conhecido pela falta de tato político como ex-presidente da Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Sul (Federasul).

Certa vez, Feijó convidara o então governador Rigotto para um almoço com os empresários do setor. Rigotto aceitou o convite e bastou colocar o pé no nobre salão da Federasul para escutar da boca de Feijó - no microfone - a maior saraivada de críticas que um governador já recebeu. Sem direito a réplica. E com um brinde extra de sobremesa: uma revista da entidade lotada de xingamentos ao governo, o que desagradou a metade dos sócios da Federasul.

No saco de gatos em que se transformou a chapa Yeda-Feijó e a distribuição aloprada de cargos, não foi surpresa o problema de falta de governabilidade. Já no intervalo entre o primeiro e o segundo turno das eleições Feijó abriu a boca mais do que devia e levou um xingão da virtual governadora. Ou seja, antes mesmo dos votos a dupla já não se suportava.

Depois, os escândalos se sucederam em ritmo acelerado, da demissão do secretário da segurança que tentava enfrentar a máfia dos delegados, até o Feijó-Gate, a gravação que revelou os bastidores da podridão do governo que mancha o Rio Grande e respinga em todo o Brasil.

E o que é pior: ainda há muita lama debaixo do tapete. Por exemplo, os R$ 400 mil utilizados como parte do pagamento da casa própria de Yeda, que ninguém sabe de onde vieram. A casa, diga-se logo, pertencia a uma pessoa ligada a Delson Martini, um dos envolvidos nos escândalos e demitido por Yeda.

Ufa!

De tudo só há duas certezas:

1. O governo Yeda Crusius acabou. E a governadora, para o bem do Estado que a adotou - Yeda é paulista de nascimento - deveria renunciar imediatamente. Cada dia a mais no Piratini é um afronte aos gaúchos. A governadora deve sair pela porta da frente enquanto é possível. E deixar o Rio Grande se reorganizar conforme as leis democráticas.

2. Yeda não tem a menor chance de ser reeleita. Seu "novo jeito de governar", como bradava a campanha política, revelou-se um fracasso retumbante. Se os gaúchos sempre votam na oposição, agora essa certeza é ainda maior.

O triste episódio Yeda-Feijó deve servir para um crescimento político da população. Não se pode votar em amadores. Política é para profissionais. E as coligações equivocadas, mais cedo ou mais tarde, se tornam um golpe direto no estômago da governabilidade.

PS: Cara deputada Manuela D'Avila (PC do B): aprenda com o erro da governadora e esqueça a composição de chapa com o deputado Berfran Rosado (PPS) para a prefeitura de Porto Alegre. Esse tiro mal dado pode atingir o coração do seu futuro político.

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#8 Mensagem por Tiozinho50 » 22 Mai 2009, 18:07

Breve histórico de denúncias:

- Novembro de 2007 - Fraude no Detran investigada pela Operação Rodin que trata do desvio de R$ 44 milhões da autarquia.

- Abril de 2008 - Delegado de polícia Luiz Fernando Tubino afirma, na CPI do Detran, que tem informações da Operação Rodin dando conta de que Lair Ferst pagou R$ 400 mil da casa comprada pela governadora Yeda Crusius (PSDB) no final de 2006, logo após o segundo turno da campanha eleitoral.

-Julho de 2008 - Tribunal investiga Yeda por compra suspeita de imóvel - casa onde vive a governadora tem quatro pavimentos, 467 m² de área construída num terreno de 645 m² na Vila Jardim. Na época, os R$ 750 mil pagos pelo imóvel superavam a declaração de bens feita pela governadora (R$ 674 mil).

- Outubro de 2008 - Pede demissão a procuradora do Estado aposentada Mercedes Rodrigues, que foi secretária-geral do governo Yeda Crusius e transferida para o Gabinete da Transparência, embrião de uma secretaria que deveria ser o símbolo dos novos tempos.

- Dezembro de 2008 - Por decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, os deputados Alceu Moreira (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa, e Marco Alba (PMDB), secretário estadual de Habitação, passam a ser investigados por suspeitas apuradas pela Operação Solidária.

-17/2/2009 - Assessor da Yeda, Marcelo Cavalcante aparece boiando no Lago Paranoá, em Brasília. Nem a Polícia Civil nem o Ministério Público do Distrito Federal têm elementos para assegurar que Cavalcante cometeu suicídio.

- 18/3/2009 - Demitido pela governadora Yeda Crusius, o ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública Adão Paiani denuncia o uso de escutas ilegais para pressionar e chantagear políticos.

- 6/5/2009 - Cai a diretora do Detran, delegada Estella Maris Simon, e assume Sérgio Luiz Buchmann.

- 8/5/2009 - O Ministério Publico de Contas encaminha representação ao Tribunal de Contas do Estado solicitando inspeção extraordinária no contrato do Detran com a empresa Atento Service e Logística. Na mesma data Reportagem publicada na edição da revista "Veja" denuncia a prática de caixa 2 pela governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB). Conforme a publicação, Carlos Crusius, o marido da governadora na época da campanha eleitoral teria recebido, logo após a eleição de Yeda, a quantia de R$ 400 mil de duas fabricantes de cigarro.

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#9 Mensagem por Tiozinho50 » 22 Mai 2009, 18:43

Peter_North escreveu: Me pareceu que a CPI só não saiu por falta de força política da oposição. Bem sabes que o PT já viveu melhores dias aqui no RS.
Não discordo.

Apenas lamento, não os dias melhores do PT, mas a falta de assinaturas pra instalar a CPI, é uma vergonha uma assembléia tão sabuja como a nossa, que mesmo diante de provas e evidencias estarrecedoras, prefira manter seus escusos acordos políticos numa prova de total descompromisso com a ética e o interesse público.

Mas acredito que outras provas e evidencias virão, aos poucos, mantendo quente a chaleira da governadora até que a instalação de uma CPI seja inevitável.

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#10 Mensagem por Tiozinho50 » 24 Mai 2009, 03:19

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... 520942.xml

Política | 23/05/2009 | 17h44min

Conversas captadas mostram que assessora de Yeda tinha laços com indiciado
Agentes suspeitam que Walna Vilarins Meneses defendia interesses de Francisco Fraga
Adriana Irion | adriana.irion@zerohora.com.br
Um dos principais interlocutores de Walna Vilarins Meneses em conversas captadas com autorização judicial na investigação da Operação Solidária é Francisco Fraga, réu na fraude do Detran e indiciado em inquéritos decorrentes da Solidária. Diálogos de Walna foram captados por causa dos contatos que ela mantinha com outros investigados, como o próprio Fraga e Neide Viana Bernardes. As conversas foram registradas em 2008, enquanto estava em andamento o inquérito da Operação Rodin e a CPI do Detran.

Walna não teve telefones monitorados, mas passou a ser investigada devido ao teor de algumas das conversas que manteve, como as que indicaram que ela estaria recebendo pagamentos intermediados por Neide (divulgados na edição de sábado de Zero Hora). Além das suspeitas de que ela tenha dissimulado conversas para encobrir o suposto recebimento de dinheiro, também foram flagradas negociações sobre outros assuntos, especialmente, de interesse da prefeitura de Canoas e de Fraga.

Um trecho de relatório oficial da Solidária diz: “No bojo das conversações obtidas no binômio CHICOxWALNA se observa que o investigado exerce forte influência sobre aquela no intuito de atingir seus pleitos o que quase sempre, via de regra, consegue atingi-los, tendo em vista que aquela serve como emissária junto à Governadora Yeda. No caso acima, chega a referir que durante reunião de trabalho na residência daquela, dentro do possível, tentará uma abordagem do tema”.

O caso ao que o texto se refere é um pedido de Fraga para a manutenção da cedência de determinados policiais militares para a prefeitura de Canoas. Na conversa, gravada em 20 de fevereiro de 2008, a mulher identificada como Walna explica que terá uma reunião na casa da governadora Yeda Crusius e que tentará tratar do assunto. Também há diálogos de Fraga e da mulher que seria a assessora de Yeda tratando da nomeação de um desembargador para o Tribunal de Justiça.

Conforme o advogado de Walna, Norberto Flach, a função dela é justamente fazer a triagem de assuntos que serão levados à análise da governadora:

— Walna tem por incumbência fazer filtragem dos pedidos que chegam do Estado inteiro, e de fora, de deputados federais. É o que ela faz, uma filtragem e leva para a governadora as coisas já conferidas. A função dela é abastecer a governadora com informações confiáveis e sempre atualizadas sobre esses assuntos.

Maranhense, 46 anos, Walna trabalha com Yeda desde que esta exerceu seu primeiro mandato como deputada federal. A assessora chegou à Capital na campanha de 2006.

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#11 Mensagem por Carnage » 25 Mai 2009, 10:56

https://www2.psdb.org.br/noticias.asp?id=39918
Data: 22/05/2009

Manifesto do PSDB em solidariedade a Yeda Crusius

Lideranças da legenda divulgam apoio à governadora do RS

Brasília (22 de maio)- A Direção Nacional do PSDB, os governadores eleitos pelo PSDB e os líderes partidários vêm reiterar o enorme respeito que têm pela governadora Yeda Crusius e por toda a sua longa trajetória política, construída com competência e respeito a princípios éticos.

Estamos seguros de que a governadora saberá responder a cada uma das acusações que lhe são imputadas por seus opositores no Estado.

Lamentamos ainda que a radicalização do quadro político no Rio Grande do Sul esteja colocando em segundo plano a importante obra administrativa do Governo Estadual, que vem buscando, com extrema seriedade, o equilíbrio das contas públicas e o resgate da credibilidade interna e externa do Estado.

Com este documento tornamos pública nossa total solidariedade à governadora Yeda Crusius, ao PSDB do Rio Grande do Sul e aos nossos aliados.


Assinam:

Senador Sérgio Guerra- presidente nacional do PSDB

Senador Arthur Virgílio- líder do PSDB no Senado

Deputado José Aníbal- líder do PSDB na Câmara

Governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho

Governador de Minas Gerais, Aécio Neves

Governador de Roraima, José de Anchieta Júnior

Governador de São Paulo, José Serra

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#12 Mensagem por Peter_North » 25 Mai 2009, 14:30

Gostei do título do tópico. Está bem isento. :lol:

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#13 Mensagem por Tiozinho50 » 27 Mai 2009, 10:50

Empresária cita -progenitora do Estado- em diálogo interceptado pela PF
27.05.09 - 06:57

Em diálogo gravado com autorização judicial no dia 16 de maio de 2008, durante a preparação de editais para a licitação das obras de construção das barragens de Jaguari e Taquarembó , a empresária Neide comenta com Edgar Cândia, dono da empresa Magna, que "tá tudo combinado" e que a "progenitora maior do Estado sabe". A Magna é uma das empresas vencedoras da obra de Taquarembó.


Na interpretação da PF, o termo é uma referência à governadora Yeda Crusius.


A assessora de Yeda, Walna Meneses se encontrou com Neide e Edgar Cândia em abril do ano passado. Neide e Cândia foram indiciados pela Operação Solidária, em investigação que apura o suposto superfaturamento no Estado.
http://www.clovisduarte.com.br/noticia_ ... ?id=171400

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#14 Mensagem por Tiozinho50 » 03 Jun 2009, 21:29

Pesquisa Datafolha: reprovação a Yeda é a maior já registrada a um governador
03.06.09 - 17:09

Gestão de Yeda é considerada ruim ou péssima por 51% dos entrevistados


http://www.clovisduarte.com.br/noticia_ ... ?id=172321

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CASO CAVALCANTE

#15 Mensagem por Tiozinho50 » 12 Jun 2009, 15:12

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora ... ction=1007

Código: Selecionar todos

12 de junho de 2009 | N° 15998AlertaVoltar para a edição de hoje

CASO CAVALCANTE

Viúva diz que levou provas ao MP

Deputado do PDT convidou Magda a depor sobre morte do maridoDocumentos sobre a campanha eleitoral da então candidata a governadora Yeda Crusius em 2006 foram entregues ao Ministério Público Federal (MPF).

A empresária Magda Koenigkan, viúva do ex-representante do Piratini em Brasília Marcelo Cavalcante, disse ontem que entregou o material aos procuradores há cerca de um mês. Os documentos apresentariam dados referentes às suspeitas de uso de caixa 2. Encontrado morto nas águas do Lago Paranoá, em fevereiro, Cavalcante trabalhou na campanha vitoriosa da governadora.

Magda também confirmou que repassou ao MP manuscritos feitos de próprio punho por Cavalcante com números, nomes e outras anotações. Entre eles, estariam rascunhos do que Cavalcante falaria ao MPF em um depoimento que acabou não ocorrendo em razão de sua morte. A empresária garante que, antes da entrega, fez fotocópias da documentação. De acordo com Magda, o material não está mais na sua residência por questão de segurança. Procurado por Zero Hora, o Palácio Piratini não havia se manifestado sobre as afirmações de Magda até as 21h.

– As coisas mais preciosas estavam em casa, e eu fiz a entrega no momento em que o Ministério Público me pediu. Havia alguns documentos aqui. Outros, as pessoas das relações do Marcelo vieram me trazer. São coisas importantes, que não estão mais comigo. Entreguei ao MP fatos e provas novas, de que vocês ainda não têm conhecimento – afirmou Magda.

Encontro foi intermediado por ex-ouvidor da Segurança

A empresária falou sobre os documentos ao receber em casa, por volta do meio-dia, o deputado estadual Paulo Azeredo (PDT) e o ex-ouvidor da Secretaria de Segurança do Estado Adão Paiani. Demitido do cargo pela governadora no dia 10 de março, Paiani se tornou desde então um dos adversários de Yeda. Foi ele quem convenceu a viúva a abrir as portas do sobrado, que fica em uma região nobre de Brasília, aos dois gaúchos.

Magda se preparou para o encontro: caprichou na maquiagem e no penteado e não esqueceu de ungir as mãos com um óleo perfumado que, segundo ela, tem o poder de afastar energias negativas. Azeredo convidou Magda a falar à Comissão de Serviços Públicos e à ouvidoria do Legislativo.



IARA LEMOS | Brasília
Um episódio traumático 
> O ex-representante do governo do Estado em Brasília Marcelo Cavalcante foi encontrado morto no Lago Paranoá, em Brasília, no dia 17 de fevereiro. 
> Um inquérito policial instaurado na época para apurar a causa da morte não foi concluído. Cavalcante iria depor ao Ministério Público Federal. 
> Em maio, a revista Veja se referiu à existência de fitas de áudio com gravações entre Lair Ferst, réu no Caso Detran, e Cavalcante sobre suposto caixa 2 na campanha de Yeda. O PSDB e o governo negam. 

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