Hugo Chávez

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#181 Mensagem por Peter_North » 01 Dez 2009, 14:19

Tricampeão escreveu:Puxa, Peter, desse jeito fica difícil acompanhar seu raciocínio.
País 1 está em recessão, logo, o governo é incompetente e o modelo é errado.
Países 2 e 3 estão em recessão, mas os governos não são incompetentes e o modelo é certo.
Devo ter perdido algum detalhe ou preciso rever a lógica que estudei na escola.
É bem simples. Nenhum sistema é perfeito, mas existem sistemas que estão permanentemente em crise e prejudicando o país onde são aplicados. Como exemplo temos Cuba, Coréia do Norte, China, Venezuela, etc. No segundo, temos sistemas que possuem crises eventuais mas que na maioria do tempo fazem andar para a frente os países onde estão aplicadas, de forma que mesmo com as eventuais crises, a população local ainda desfruta de um desenvolvimento muito maior do que a de países que passam mais tempo culpando os outros do que trabalhando. Como exemplo desse segundo tipo de país temos EUA, Inglaterra, Alemanha, Japão, etc, etc, etc.

Resumindo, tem sistemas que estão permanentemente em recessão. Tem outros no qual isso só acontece eventualmente.

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Tiozinho50
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#182 Mensagem por Tiozinho50 » 01 Dez 2009, 17:53

Peter_North escreveu: Nenhum sistema é perfeito, mas existem sistemas que estão permanentemente em crise e prejudicando o país onde são aplicados. Como exemplo temos ..... China...
(...)Resumindo, tem sistemas que estão permanentemente em recessão. Tem outros no qual isso só acontece eventualmente.
É Peter, a China é um exemplo perfeito de pais em permanente recessão:

“Um dos países que mais tem crescido nas últimas décadas, de forma sustentada e é sempre olhado com inveja pelos demais, é a China, que manteve uma taxa de crescimento médio de seu PIB de 11,45% a.a. entre 1991 e 2003. No mesmo período o Mundo cresceu, em média, 4,41% a.a. e o Brasil apenas 1,98% a.a.”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimento_econ%C3%B4mico

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Tricampeão
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#183 Mensagem por Tricampeão » 01 Dez 2009, 19:04

Peter_North escreveu:Nenhum sistema é perfeito, mas existem sistemas que estão permanentemente em crise e prejudicando o país onde são aplicados. Como exemplo temos Cuba, Coréia do Norte, China, Venezuela, etc. No segundo, temos sistemas que possuem crises eventuais mas que na maioria do tempo fazem andar para a frente os países onde estão aplicadas, de forma que mesmo com as eventuais crises, a população local ainda desfruta de um desenvolvimento muito maior do que a de países que passam mais tempo culpando os outros do que trabalhando. Como exemplo desse segundo tipo de país temos EUA, Inglaterra, Alemanha, Japão, etc, etc, etc.
E o México, que havia sido citado, em qual grupo está?

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Peter_North
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#184 Mensagem por Peter_North » 02 Dez 2009, 12:27

Tiozinho50 escreveu:
Peter_North escreveu: Nenhum sistema é perfeito, mas existem sistemas que estão permanentemente em crise e prejudicando o país onde são aplicados. Como exemplo temos ..... China...
(...)Resumindo, tem sistemas que estão permanentemente em recessão. Tem outros no qual isso só acontece eventualmente.
É Peter, a China é um exemplo perfeito de pais em permanente recessão
A china não é exemplo pra ninguém. É uma ditadura, sem respeito pelos direitos humanos, que destrói o meio ambiente e suas políticas econômicas e políticas são um fracasso que durante décadas causaram a morte de centenas de milhões de pessoas. Já comentei anteriormente e posso repostar aqui:
Peter_North escreveu:
Carnage escreveu:Pra aqueles que adoram comparar esse crescimento chinês com o Brasil eu gostaria de saber o que eles pensam sobre o fato do governo chinês ainda ter grande controle sobre a economia e sobre o fato de grande parte das grandes empresas chinesas serem estatais. A gigantes na área de petróleo, siderurgia e mineração e a maioria das produtoras de máquinas são todas estatais.

Como fica o neoliberalismo nisso?
Carnage escreveu:Então, FucaBala, você diria que a China cresce tanto por conta de certos fatores apesar de ser bastante estatal?

Ou seja, se estas empresas não fossem estatais a China cresceria ainda mais?
Exatamente, e com muito menos poluição e mais qualidade de vida para todos. E você deve estar se perguntando, como eu sei disso? Oras, é quase como se existisse uma prova disso. Como se alguém tivesse pegado um pedaço da China (que no momento da separação era tão pouco desenvolvido quanto o resto do país) e feito lá um ambiente praticamente sem estatais, com baixíssimos impostos, muita liberdade individual e respeito ao direito privado à propriedade. Imagina só se esse lugar existisse, e se tivesse conseguido dar à sua população um desenvolvimento enorme e muitas décadas atrás. Esse lugar existe e se chama Hong Kong. Olha só:
O país do mundo hoje mais próximo do minarquismo, segundo os adeptos desta teoria, é Hong Kong, porque tem a melhor proteção da propriedade privada no mundo, a segunda menor carga tributária e praticamente não existem tarifas de importação e exportação. Durante os 99 anos (1898-1997) em que foi administrada sob o conceito minarquista Hong Kong se tornou uma ilha de prosperidade e riqueza, em forte contraste com a República Popular da China, dirigista e estatista. Tal foi o sucesso obtido pela filosofia minarquista que a República Popular da China decidiu conceder status autônomo ao território quando esse foi transferido de volta a seu controle, em 1997. Outras economias Asiáticas, notadamente os "Tigres Asiáticos", adotaram políticas semelhantes de baixas tarifas, governo enxuto, e confiança na economia de mercado. Talvez o melhor exemplo seja o de Singapura. Com isso obtiveram sucesso econômico que economias fortemente dirigidas como Brasil, Índia e China, não conseguiram replicar.

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Peter_North
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#185 Mensagem por Peter_North » 02 Dez 2009, 12:29

Tricampeão escreveu:
Peter_North escreveu:Nenhum sistema é perfeito, mas existem sistemas que estão permanentemente em crise e prejudicando o país onde são aplicados. Como exemplo temos Cuba, Coréia do Norte, China, Venezuela, etc. No segundo, temos sistemas que possuem crises eventuais mas que na maioria do tempo fazem andar para a frente os países onde estão aplicadas, de forma que mesmo com as eventuais crises, a população local ainda desfruta de um desenvolvimento muito maior do que a de países que passam mais tempo culpando os outros do que trabalhando. Como exemplo desse segundo tipo de país temos EUA, Inglaterra, Alemanha, Japão, etc, etc, etc.
E o México, que havia sido citado, em qual grupo está?
Em outro grupo, no terceiro mundo, como o Brasil. É outro país que não vai pra frente de vez porque tem gente de menos estudando e trabalhando e gente demais buscando bodes expiatórios (coff... EUA... coff...) para os fracassos que são 99% causados por nós mesmos.

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#186 Mensagem por Peter_North » 12 Jan 2010, 01:33

http://www.businessweek.com/news/2010-0 ... ate1-.html

Que bonitinho, Chavez está mandando o exército fechar as lojas de quem aumentar os preços. Isso dá tão certo...

Ele também quer fixar valor de câmbio por decreto, e ainda por cima com dois tipos de dólar diferente. Que ridículo.

O chavez e suas práticas esquerdistas estão levando a Venezuela á ruína.

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#187 Mensagem por Carnage » 13 Fev 2010, 03:25

Tem um monte de gente que vai querer morrer quando ler este texto
Aguardo esperneiros :lol:

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... na_id=4536
DEBATE ABERTO

Chávez é um inimigo da liberdade de imprensa?

Os venezuelanos têm hoje um cardápio de jornais, revistas e meios audiovisuais mais amplo e plural que em qualquer momento de sua história. Organizações sociais e comunidades tiveram apoio para romper a ditadura do poder econômico e criar novos veículos.

Breno Altman


As punições recentemente adotadas contra a RCTVI (Rede Caracas de Televisão Internacional) e outros cinco canais a cabo suscitaram forte onda acusatória contra o presidente venezuelano. Um aluvião de artigos e editoriais foi lançado a público para acoimá-lo como inimigo da liberdade de imprensa.

A mídia conservadora, como é de seu feitio, embaralha as informações para melhor articular sua escalada contra Chávez. Os motivos que levaram às medidas punitivas são omitidos ou manipulados. O vale-tudo não tem compromisso com a verdade.

Os seis canais suspensos violaram seguidamente vários dispositivos legais (obrigatoriedade de transmitir redes oficiais, programas educacionais, símbolos nacionais, classificação etária e assim por diante). Três entre esses reconheceram as irregularidades e se comprometeram a retificá-las: voltaram imediatamente ao ar. Os demais têm a mesma possibilidade. Nenhum canal foi fechado ou desapropriado.

Até mesmo alguns setores progressistas, porém, ficaram abalados com esses fatos. Muitas pessoas de bem, afinal, reagem como se o tema da liberdade de imprensa fosse sagrado. Desses sobre os quais só pode haver uma opinião possível: as demais seriam autoritárias ou, quando muito, ultrapassadas.

O dogma criado pela plutocracia midiática associa uma robusta bandeira democrática com a apropriação privada dos meios para realizá-la. Liberdade de imprensa, para esses senhores e senhoras, é o direito ilimitado dos proprietários de veículos de comunicação em usufruir a bel-prazer de seus ativos de informação e entretenimento. Qualquer contestação ou regulação dessa franquia quase divina constituiria uma ameaça à democracia.

Mas o que há de democrático na transformação de um bem público (o direito de informar e ser informado) em monopólio de corporações privadas, famílias ou indivíduos? Qual é a liberdade possível quando os instrumentos de comunicação e cultura têm seu controle originado no poder econômico?

A revolução técnico-científica das últimas décadas fez da informação e seus meios um poder fático. Sua expansão foi patrocinada por governos e grupos empresariais, cuja associação direta ou indireta com os donos dos veículos alavancou esse baronato a um papel político, cultural e econômico de ampla envergadura.

Basta um olhar ligeiro sobre a América do Sul para termos noção desse processo. Quase todas as empresas relevantes de comunicação foram criadas ou fortalecidas pelas ditaduras e seus sócios capitalistas. Os casos Clarín e Globo, mais conhecidos, estão longe de ser exceção. Na Venezuela a história não foi diferente.

A democratização do subcontinente, no entanto, jamais chegou aos meios de comunicação. Está certo que acabou a censura, mas os barões da mídia só viram sua influência e autonomia crescerem. A liberdade formal de qualquer grupo social ou indivíduo em criar seu próprio veículo foi implantada, de fato, mas a possibilidade econômica de exercer essa prerrogativa continuou nas mesmas e poucas mãos.

Os interesses nessa autonomia, no mais, vão além dos proprietários dos meios, abençoados pelas condições institucionais de difundir livremente os valores, idéias e informações que melhor lhes apetecer para a lucratividade de seu negócio.

Seu estatuto especial, o de único poder público de caráter privado, permitiu a plena realização do diagnóstico anunciado pelo pensador italiano Antonio Gramsci, há mais de setenta anos, quando afirmou que os jornais haviam se transformado nos “modernos partidos políticos da burguesia”.

Os meios monopolistas de comunicação podem se exibir como neutros, objetivos ou isentos, com verniz de interesse universal que nenhuma agremiação conservadora teria como apresentar aos eleitores. Chegam à desfaçatez de alcunhar o que editam ou difundem de “opinião pública”, como se a sociedade tivesse delegado a esse setor social uma procuração para falar em seu nome.

Mas não se trata apenas de aparência. Através dos meios um exército profissional de colunistas, jornalistas e produtores de entretenimento, entre outros, pode ser integralmente mobilizado para construir os valores e as informações que correspondem aos interesses de seus patrões e associados. Esses veículos cumprem a tarefa de articular o discurso e a base social das elites ao redor das quais gravitam.

Sua atividade, ao contrário das demais funções públicas, incluindo os partidos políticos, não está subordinada a qualquer mecanismo eleitoral, controle social ou fiscalização institucional, ainda que os meios audiovisuais – a ponta de lança do sistema comunicacional – operem quase sempre a partir de uma concessão do Estado.

O que esse baronato chama de “liberdade de imprensa” é de um cinismo exemplar. Trata-se apenas da sua liberdade de imprimir, difundir e entreter, às custas da negação prática desse direito a imensos grupos sociais, que não possuem os instrumentos institucionais e as possibilidades financeiras de levar a público sua própria voz.

A eleição de governos progressistas na América Latina criou a chance dessa situação antidemocrática ser superada ou, ao menos, amenizada. A presidente Cristina Kischner, na Argentina, conseguiu a aprovação de uma nova lei para os meios audiovisuais. O boliviano Evo Morales segue pelo mesmo caminho. O líder venezuelano, atropelado em 2002 por um golpe de estado urdido e animado pelos grandes meios de comunicação, foi quem primeiro ousou agarrar o touro pelos chifres.

Nenhum desses governantes propôs que fosse estabelecida alguma espécie de censura ou impedimento para a circulação de idéias. Ao contrário: suas iniciativas buscam restringir o peso dos monopólios, abrindo espaços para novos atores e regulamentando uma atividade tão estratégica para a sociedade.

Trata-se, aliás, de uma abordagem comum à maioria dos países democráticos, nos quais existem leis que limitam esses monopólios, asseguram produção nacional e programação educacional, estabelecem cláusula de consciência para os jornalistas, abrem espaço para os movimentos sociais e sindicais.

Mas a reação do baronato venezuelano, no caso específico, não se fez por esperar. Vários dos proprietários desses meios simplesmente se recusam a obedecer legislação proposta por um governo eleito pelo povo e aprovada por um parlamento legítimo. As punições que receberam foram a conta justa, e bastante moderada, para quem insiste em andar fora da lei, costume inconcebível em uma democracia.

Os monopólios estão sendo regulamentados, como é adequado a qualquer serviço público, sob o risco de perderem a concessão que receberam caso persistam em atitudes antidemocráticas. Poderiam ter sido cassados há oito anos, quando foram protagonistas da intentona golpista, mas lhes foi conferida a oportunidade de revisarem suas opções.

Os venezuelanos têm hoje um cardápio de jornais, revistas e meios audiovisuais mais amplo e plural que em qualquer momento de sua história. Muitas organizações sociais e comunidades tiveram apoio governamental para romper a ditadura do poder econômico e criar as condições materiais para o surgimento de novos veículos.

Além de manter abertas as portas da imprensa oposicionista, apesar de suas recorrentes violações constitucionais, o governo Chávez deu vida a uma importante rede de rádios comunitárias, facilitou a criação de novos canais de televisão, direcionou a publicidade estatal para jornais e revistas independentes. Não é pouca coisa.

O presidente venezuelano, de fato, não se revela amigo da mesma liberdade de imprensa apregoada pela plutocracia midiática. Presta serviço às idéias democráticas, no entanto, ao identificar no monopólio privado e desregulamentado da comunicação o maior obstáculo para o direito de informar e ser informado.

Breno Altman é jornalista, diretor do site Opera Mundi (www.operamundi.com.br)

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#188 Mensagem por Carnage » 06 Mar 2010, 22:46

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =577JDB005
Sobre o que a imprensa conservadora silencia

Por Mário Augusto Jakobskind em 16/2/2010


A República Bolivariana da Venezuela segue na ordem do dia da mídia. Quem acompanha o noticiário diário das TVs brasileiras e alguns dos jornalões tem a impressão que o país está à beira do caos e por lá vigora a mais ferrenha obstrução aos órgãos de imprensa privados. Mas há quem não tenha essa leitura sobre o país vizinho, que no próximo mês de setembro elegerá os integrantes da Assembléia Nacional.

José Gregorio Nieves, secretário da organização não-governamental Jornalistas pela Verdade, informou recentemente a representantes da União Européia que circularam em Caracas que nos últimos 11 anos, correspondente exatamente à ascensão do presidente Hugo Chávez, houve um avanço na democratização da comunicação na Venezuela. Ele baseia as suas informações em números. Segundo Nieves, há atualmente um total de 282 meios alternativos de rádios e televisões onde a população que não tinha voz agora tem.

Houve, inclusive, um aumento da democratização do acesso aos meios de comunicação. Até 1998, ou seja, no período em que a Venezuela era governada em revezamento, ora pela Ação Democrática (linha social-democrata), ora pela Copei (linha social cristã), não havia permissão para o funcionamento de veículos comunitários. No país existiam apenas 33 radiodifusores privados e 11 públicos, todos eles avaliados pela Comissão Nacional de Telecomunicações(Conatel).

Que seja ouvido o outro lado

Hoje, ainda segundo informação prestada por Nieves a representantes da UE, as concessões privadas em FM chegam a 471 emissoras, sendo 245 comunitárias e 82 de caráter público. Na área da televisão, o total de canais abertos privados até 1998 era de 31 particulares e oito públicos. Atualmente, a Conatel concedeu concessões a 65 canais privados, 37 comunitários e 12 públicos.

A lógica desses números contradiz, na prática, a campanha midiática de denúncia de falta de liberdade de imprensa. Seria pouco lógico que num período em que aumentaram as concessão de rádio e TV para a área privada o governo restringisse os passos das referidas empresas.

O secretário de organização dos Jornalistas pela Verdade informou ainda que a Lei de Responsabilidade Social no Rádio e Televisão permitiu o fortalecimento dos produtores nacionais independentes. Nieves fez questão de assinalar que a ONG que ele representa rejeita a manipulação contra o governo bolivariano que ocorre em âmbito da UE e em outros fóruns.

É importante que os leitores e telespectadores brasileiros tenham acesso a outros canais de informação e não aos de sempre, apresentados diariamente pelos grandes meios de comunicação vinculados à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). Em outros termos: que seja ouvido o outro lado, para que não prevaleça, como tem acontecido, o esquema do pensamento único.

RCTV é confirmada como produtora nacional

Para se ter uma idéia de como funciona o mecanismo do pensamento único, no próximo dia 1º de março, em São Paulo, o Instituto Millenium estará promovendo um seminário sobre "Liberdade de Expressão" que contará com a participação, entre outros, do presidente da RCTV venezuelana, Marcel Garnier, do colunista das Organizações Globo Arnaldo Jabor, do sociólogo Demetrio Magnoli, do jornalista Reinaldo Azevedo, da Veja, e de Carlos Alberto Di Franco, membro da seita Opus Dei.

O Instituto Millenium é dirigido, segundo informa o jornal Brasil de Fato, por Patrícia Carlos de Andrade, ex-mulher do ex-diretor do Banco Central no período FHC, Armínio Fraga e filha do falecido jornalista Evandro Carlos de Andrade, que a partir de 1995 coordenou a Central Globo de Jornalismo. Os mediadores do seminário serão três profissionais de imprensa das Organizações Globo: o diretor Luís Erlanger, o repórter Tonico Pereira e o âncora William Waack.

Já se pode imaginar o tipo de crítica ao governo venezuelano que vem por aí. Vão lamentar a suspensão de seis emissoras de TV a cabo, mas provavelmente deixarão de mencionar, como tem feito a mídia conservadora, que cinco desses canais já retornaram ao ar porque deram as informações necessárias solicitadas pela Conatel. Quanto à RCTV, que se julga internacional, a Conatel confirmou a classificação do canal de TV a cabo como produtora nacional, o que conseqüentemente a obriga a acatar as leis do país. Se fizer isso, poderá voltar ao ar. Se não o fizer, Marcel Garnier continuará circulando por países da América Latina para denunciar a "falta de liberdade de imprensa no país de Chávez".

Sem contraponto

Ah, sim: nestes dias, o governo do Uruguai, cujo presidente, Tabaré Vázquez, encerra o mandato na mesma data do seminário promovido pelo Instituto Millenium, anunciou que vai punir dezenas de emissoras de rádio que se recusaram a entrar na cadeia nacional obrigatória em que o chefe do Executivo uruguaio informava a população sobre questões relacionadas aos direitos humanos. Os jornalões e as TVs brasileiros não deram uma linha sobre o fato, ao contrário do que aconteceu quando a Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela decidiu suspender emissoras de rádio que estavam em situação irregular.

Por estas e muitas outras é que os leitores e telespectadores brasileiros e da América Latina de um modo geral recebem informações sobre a Venezuela apenas com base do que dizem os inimigos da Revolução Bolivariana. Não há contraponto.

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Carnage
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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#189 Mensagem por Carnage » 28 Mar 2010, 18:50

http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... obovision/
26/03/2010 - 06:26
Chávez vs Globovisión
Por C. Brayton


A batata quente da hora: Dono de Globovisión (Venezuela) preso e depois liberado «por declaraciones ofrecidas en la SIP». (Sociedad Interamericana de Prensa).

Alegadamente essas declarações eram mentirosas e constituem desacato ao executivo bolivariano. O governo denuncia uma campanha vindo de fora para desestabilizar o país. Grupos de direitos humanos denunciam o arcaismo de leis de desacato.

Os dois lados tem alguma razão. Primeiro, quem defende Granier e RCTV nunca assistiu o canal. O TV Bahia é o BBC ao lado daquilo.

Segundo, Chávez está respondendo a provocações com um viés autoritário, sem dúvida. Mas fazendo campanha em pé de guerra contra ingerências ianquimperialistas — que SIP é instrumento da política externa dos EUA, não cabe dúvida — sempre dava certo para ele. Os bate-boca Uribe-Hugo sempre aumentava o desempenho nas pesquisas dos dois. Quase pode imaginar os dois combinando o teatro.

O curioso é que em quase nenhum lugar, de qualquer lado, consta o teor das supostas mentiras. Que eu saiba, tem a ver com o suposto apoio de Chavismo aos FARC. Mas nem o governo nem os orgãos da oposição quer tratar dos fatos.

Existe uma solitária fonte nesse mundo de notícias sobre a Venezuela sem mocinhos e bandidos? Algumas das reportagens desde Caracas da Carta Capital foram esclarecedoras (Cynara Menezes, se não me engano.)

De La Nación, a abertura do processo que levou à prisão de Guillermo Zuloaga de Globovisión:

– Manuel Villalba, presidente de la Comisión de Ciencia, Tecnología y Comunicación Social de la Asamblea Nacional, acudió este miércoles a la Fiscalía General de la República para solicitarle que abra una investigación contra el presidente de Globovisión, Guillermo Zuloaga, por unas declaraciones que dio en la reunión de la Sociedad Interamericana de Prensa.

– El parlamentario, acompañado de miembros de la instancia legislativa que dirige, consignó ante el Ministerio Público el mismo video que fue debatido en la plenaria del Poder Legislativo en su sesión de este martes.

El presidente de la Comisión de Comunicación Social de la AN, expresó que Zuloaga “tiene que asumir la responsabilidad posterior a su declaración”. Y añadió: “Nosotros estamos haciendo una solicitud de investigación contra un ciudadano que ha hecho señalamientos al presidente Chávez sin sustentos”.

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#190 Mensagem por VErmEEr » 28 Mar 2010, 21:17

JOÃO UBALDO RIBEIRO Um certo cansaço
O ESTADO DE SÃO PAULO - 28/03/10

Sei que talvez me repita um pouco hoje, mas, no momento, é difícil desviar a atenção para outro assunto. Refiro-me a Hugo Chávez, a quem assisto num clipe que me mandaram por e-mail, declamando seu bestialógico padrão e terminando em "¡muerte!" outra vez, com a habitual vaniloquência fanfarrona que, apesar de "de esquerda", parece mais com o figurino de Mussolini. Não tenho nada com isso, havendo por graça divina nascido do lado de cá do Oiapoque, mas, como já observei antes, fico passado de vergonha com essas coisas. Chega desse negócio de "muerte", que parece coisa de dramalhão mexicano da década de 50 do século passado, não sei como se consegue aturar essa palhaçada, ainda mais estrelada por um caudilho de meia-tigela. Até aqui mesmo, em meio a nosso atraso, já deram o último grito desses há bastante tempo e, segundo muito se comenta, não resultou nem em independência nem em morte.

Além disso, é difícil aguentar a mesma cantilena antiamericana com os quais os mais velhos já torravam o saco das novas gerações há décadas, a ponto de se atribuir aos gringos até surtos de catapora. Primeiro, tem a conversa de que, com cinquenta caças russos e mais uns tantos foguetes de São João, ele está preparado para enfrentar o poderio bélico americano, confronto que, como sabe todo mundo, só poderá ser deflagrado depois que for explicado aos americanos o que é um chávez e de que se trata a Venezuela. Em seguida, vem a convicção de que os mencionados americanos perdem horas de sono com o que uma aguerrida Venezuela pode fazer a eles. Não deixa de ser interessante, porque é do conhecimento geral que o sulfuroso petróleo venezuelano tem mercado restrito e os Estados Unidos são de muito longe seu freguês mais importante. Ou seja, bastava, para acabar logo com a farofada, que os americanos não comprassem mais o petróleo venezuelano. Mas imagino que isso ia gerar protestos, inclusive do Brasil, por resultar em odiosa pressão econômica, interferência nos negócios internos de um país soberano e semelhantes papos, além da ajuda humanitária que acabaria tendo de ser mandada para lá e demais chateações.

Agora, outra vergonha e outra manifestação de atraso, entre as que quase todo dia chegam da Venezuela: mais sufocamento da liberdade de expressão. Desta feita um político anti-Chavez foi preso por dar uma entrevista considerada ilegal, ou seja, que continha algo do desagrado do governo, que, lá como aqui, se confunde propositadamente com o Estado. E, com certeza, a autoridade que fez a prisão garantiu e garante que ela não tem nada a ver com o fato de que o preso concorreu à presidência da Venezuela na oposição e talvez ainda venha a concorrer, se Chavez daqui para lá não se promover a marechalíssimo e protetor perpétuo do povo.

Pelo menos dois dos delitos definidos pela lei chavista são exemplares. O primeiro é o "incitamento ao ódio". Isto, é claro, significa qualquer coisa que se queira. Por exemplo, o governador Cabral podia ser enquadrado nessa lei, ao chorar por causa da emenda de Ibsen Pinheiro. Quantas velhinhas fluminenses não passaram a odiar o deputado Ibsen, por ter feito o paladino delas chorar tão sentidamente? E o segundo delito é a "difusão de informação falsa", o que, novamente, tem amplitude suficiente para abranger qualquer coisa, bastando para isso que o governo diga que essa coisa é falsa. Por exemplo, imagino que, se algum técnico venezuelano opinar que os apagões de lá são consequência de incompetência do governo, o governo aparece, brande as estatísticas que estão sempre à disposição de qualquer governo e prende o técnico, não por delito de opinião, decerto, mas por divulgar informação falsa - a cadeia é a mesma, mas ninguém pode alegar que motivo da prisão também é.

Como, no Brasil de hoje, o governo e seus prepostos na máquina pública (que devia ser do Estado, mas é do governo) parecem estar empenhados em regulamentar todos os aspectos de nossa vida, venho até estranhando que não tenham ressuscitado a regulamentação da profissão de escritor, um projeto que já ocupou o Congresso e que também era "de esquerda". Regulamentada essa profissão, que, na definição concebida pelos seus defensores, incluiria até mesmo os redatores de bulas de remédio e, com um pouquinho mais de esforço, os autores das comunicações internas dos condomínios residenciais, a primeira providência seria, naturalmente, sindicalizar os escritores. Depois viria a obrigatoriedade, para quem quisesse escrever, de filiar-se ao sindicato, pagar o imposto sindical e as mensalidades e seguir as orientações da categoria. Entre estas, com certeza, terminariam por constar diretrizes baixadas em assembleias gerais com a participação de cinco escritores profissionais, dez mil escritores eventuais e quatrocentos mil inéditos. Como, no sofisticado Brasil de hoje, se acredita que democracia quer dizer tirania da maioria, o escritor que se recusasse a aderir às posições do sindicato poderia ser expulso dele, passando assim a não ter mais direito de exercer a profissão. Quanto às editoras, é bem possível que o projeto venha a ser reformulado para obrigar qualquer editora que atue no Brasil a obedecer a uma pauta de publicação. Poderá ser criada uma lista de temas obrigatórios definidos pelo Conselho Nacional de Literatura e, com certeza, será aprovado um dispositivo que imporá às editoras dedicar um significativo percentual de sua produção a títulos de autores inéditos, outro a autores de cada Estado mediante indicação dos conselhos estaduais, outro a mulheres, outro a idosos e, finalmente, conquista das conquistas, a quotas para escritores negros. É, isso tudo realmente dá um certo cansaço. Mas não se pode descansar, porque o preço do descanso é a vitória do atraso e da burrice.

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Peter_North
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Re:

#191 Mensagem por Peter_North » 15 Abr 2010, 18:12

Carnage escreveu:Tem um monte de gente que vai querer morrer quando ler este texto
Aguardo esperneiros
Eu esperneei sim. Mas foi por motivos diferentes do que imaginas.

Esperneei porque o fórum segue sendo poluído com propaganda política feita pelas pessoas menos isentas do país.

Esperneei porque Breno Altman, um maldito petista, um dos fundadores desta desgraça de partido, é tratado como fonte isenta, como opinião desinteressada.

Esperneei porque vejo pessoas boas que de tanto se entupirem de textos tendenciosos, se tornam disseminadores de desinformação.

Esperneei porque as ideologias ignoram totalmente os fatos e tem coragem de achar que é bom um ditador que prendeu o dono do último veículo de comunicação que ousava criticar o governo. http://www.google.com/hostednews/ap/art ... gD9ELRT0G1

Esperneio porque lá as pessoas vão para a cadeia só porque criticam o governo: http://online.wsj.com/article/BT-CO-201 ... esAmericas

E esperneio porque ele é defendido por alguns unica e exclusivamente por um motivo: Porque ele gosta de espezinhar os EUA.

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Carnage
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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#192 Mensagem por Carnage » 18 Abr 2010, 21:21

http://noticias.bol.uol.com.br/economia ... macao.jhtm
Venezuela inaugura "guerrilhas de comunicação" para combater desinformação

12/04/2010 - 18h04 | do UOL Economia


Caracas, 12 abr (EFE).- O Governo venezuelano do presidente Hugo Chávez inaugurou hoje as primeiras "guerrilhas de comunicação", cuja missão será enfrentar a "desinformação" que, segundo o ponto de vista oficial, é promovida pelos meios de comunicação privados.

A ministra de Comunicação da Venezuela, Tania Díaz, dirigiu a ativação das operações acompanhada pelo ministro de Educação, Héctor Navarro, e da chefe administrativa do Distrito Federal de Caracas, Jaqueline Farías, que prestaram juramento hoje.

Díaz assinalou que a estratégia dos "guerrilheiros da comunicação" será baseada em "comunicar, mobilizar e organizar".

A iniciativa é dirigida a estudantes e jovens e será realizada na internet, telefonia celular, murais, atividades artísticas e culturais e imprensa alternativa, como as rádios e televisões comunitárias.

"A batalha midiática deve ser libertada todos os dias. Temos que enfrentar o silêncio midiático", disse Chávez ontem em seu programa "Alô Presidente!" referindo-se a essa "guerrilha".

O silêncio mencionado por Chávez é o guardado pelos meios de comunicação privados venezuelanos, especialmente pela rádio e televisão, em 13 de abril de 2002, quando o povo e as forças leais ao Governo abortaram o golpe de Estado realizado dois dias antes.

Naquela data, enquanto milhares de cidadãos tomavam as ruas e os paraquedistas resgatavam Chávez na ilha de La Orchila, os canais de televisão privados não transmitiam os acontecimentos políticos.

Embora ainda haja muitos pontos sem esclarecimentos sobre essa iniciativa, tudo parece indicar que as "guerrilhas" serão repletas de estudantes e jovens voluntários.

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#193 Mensagem por Peter_North » 19 Abr 2010, 13:45

Carnage escreveu:http://noticias.bol.uol.com.br/economia ... macao.jhtm
Venezuela inaugura "guerrilhas de comunicação" para combater desinformação

12/04/2010 - 18h04 | do UOL Economia


Caracas, 12 abr (EFE).- O Governo venezuelano do presidente Hugo Chávez inaugurou hoje as primeiras "guerrilhas de comunicação", cuja missão será enfrentar a "desinformação" que, segundo o ponto de vista oficial, é promovida pelos meios de comunicação privados.

A ministra de Comunicação da Venezuela, Tania Díaz, dirigiu a ativação das operações acompanhada pelo ministro de Educação, Héctor Navarro, e da chefe administrativa do Distrito Federal de Caracas, Jaqueline Farías, que prestaram juramento hoje.

Díaz assinalou que a estratégia dos "guerrilheiros da comunicação" será baseada em "comunicar, mobilizar e organizar".

A iniciativa é dirigida a estudantes e jovens e será realizada na internet, telefonia celular, murais, atividades artísticas e culturais e imprensa alternativa, como as rádios e televisões comunitárias.

"A batalha midiática deve ser libertada todos os dias. Temos que enfrentar o silêncio midiático", disse Chávez ontem em seu programa "Alô Presidente!" referindo-se a essa "guerrilha".

O silêncio mencionado por Chávez é o guardado pelos meios de comunicação privados venezuelanos, especialmente pela rádio e televisão, em 13 de abril de 2002, quando o povo e as forças leais ao Governo abortaram o golpe de Estado realizado dois dias antes.

Naquela data, enquanto milhares de cidadãos tomavam as ruas e os paraquedistas resgatavam Chávez na ilha de La Orchila, os canais de televisão privados não transmitiam os acontecimentos políticos.

Embora ainda haja muitos pontos sem esclarecimentos sobre essa iniciativa, tudo parece indicar que as "guerrilhas" serão repletas de estudantes e jovens voluntários.
Eu mais ou menos consigo vizualizar esse tipo de "guerrilheiro". Ele tem como principal função disseminar pela internet textos de pelegos do governo, certo? É quase como se eu conhecesse alguém assim, mas não consigo lembrar quem é...

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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#194 Mensagem por Carnage » 23 Abr 2010, 22:30

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... =586FDS002
Sobre jornalismo manipulativo

Por Mário Augusto Jakobskind em 20/4/2010


O Globo do último domingo (18/4) se superou em matéria de pensamento único e indução dos seus leitores a concluir que a América Latina, particularmente a Venezuela, Argentina, Bolívia e Equador, correndo perigo também o Brasil, está decretando o fim da liberdade de imprensa. Mais uma vez os editores misturam alhos com bugalhos, ou seja, escondem o conceito de liberdade de empresa com o de imprensa.

A última edição da revista Veja também segue o mesmo caminho, desta feita em termos de política interna com a foto de capa do candidato a presidente José Serra. E a publicação da Editora Abril decretou que no pós-Lula vem Serra, que se preparou para ocupar a Presidência da República. A matéria, ao estilo panfletário de direita que caracteriza o esquema Civita, não esconde em que campo ideológico está a publicação.

Além de dedicar três páginas da "Revista de TV", com uma foto de primeira página expondo o presidente Hugo Chávez ao ridículo, O Globo ainda por cima usa também na chamada um bordão do outro Chávez, o humorista mexicano, assinalando que "Foi sem querer querendo".

As mentiras sobre a RCTV

A matéria, desenvolvida do início ao fim para demonstrar "como os desmandos de Hugo Chávez mudaram o dia-a-dia de quem assiste e produz televisão", beira o ridículo e não esconde a ojeriza nutrida contra o presidente constitucional venezuelano. A repórter deslocada para Caracas, em meio a mentiras, meias verdades e raciocínio induzido, chega a ponto de afirmar que "o ídolo pop" Chávez, "em seu tempo livre também responde como presidente de uma nação sul-americana".

Seguindo o tom de ridicularizar Chávez, a jornalista obrigada a acompanhar a militância antichavista do grupo midiático Organizações Globo, se vale de análises da "estudiosa" de TV na Venezuela Carolina Acosta-Alzuru. O Globo não esconde o fato, por considerar normalíssimo, que a "estudiosa" hoje mora nos Estados Unidos e dá aulas na Universidade da Geórgia. A repórter não explica que Acosta-Alzuru está engajada nas hostes da oposição ao presidente venezuelano.

A repórter Mariana Timóteo da Costa se vale também de mentiras ao estilo Veja, do tipo que a RCTV foi fechada pelo governo Chávez e assim sucessivamente, quando o certo seria dizer, e até discutir o fato, que a emissora que apoiou a tentativa de golpe de abril de 2002 não foi propriamente fechada, mas sim, não teve renovada a concessão para funcionar como canal aberto. Passou a emitir seu sinal como canal a cabo e há meses foi suspensa até cumprir a exigência constitucional de respeitar a legislação como canal estrangeiro. Depois disso, a RCTV a cabo voltou ao ar, o que foi pouco noticiado por aqui.

"Emissoras" ou "organizações opositoras"?

Como se não bastasse a manipulação informativa da "Revista da TV" – aliás, um fato raro neste tipo de publicação se ocupar de televisões de outros países com tamanho destaque –, na mesma edição de domingo, O Globo, na página 12, apresenta uma entrevista de página inteira com o jornalista Carl Bernstein com o título "Punição para maus jornalistas vem dos leitores".

A correspondente em Nova York Marília Martins pergunta a Bernstein como ele analisa "as tentativas recentes de controlar a mídia na América Latina, especialmente na Venezuela e Bolívia". Ou seja, a jornalista, seguindo o ideário de O Globo, já de antemão induz os leitores a aceitar o fato consumado de que Chávez e Evo Morales restringem a liberdade de imprensa.

Bernstein, possivelmente percebendo a intenção da jornalista brasileira, responde de forma genérica, não embarcando integralmente na indução e admitindo até que "é compreensível que governos sejam preocupados com o poder da mídia, em parte por causa da irresponsabilidade de elementos da mídia e da imprensa".

Em outra pergunta, visivelmente com o objetivo de colocar a "única verdade", ou seja, a de que governos como da Venezuela e também do Equador criam restrições à liberdade de imprensa e até prendendo quem faz oposição nesses espaços, Bernstein lembra que "o problema é saber se as emissoras de TV são de fato jornalísticas ou são formas de mascarar organizações opositoras".


A "verdade" do patronato conservador

A repórter também não poupou a presidente Cristina Kirchner, da Argentina [na semana passada, uma multidão de argentinos de várias faixas etárias, inclusive estudantes de Comunicação, protagonizou uma passeata pelo centro de Buenos Aires em defesa da Lei dos Meios (de comunicação), criticada com veemência por publicações como o Clarín e outro jornais latino-americanos como O Globo, O Estado de S. Paulo, a Folha de S.Paulo, entre outros], ao afirmar numa das perguntas que ela está pressionando organizações jornalísticas, como acontece com o Clarín que, segundo Marília Martins, "vem sendo objeto de devassas fiscais pelo governo". De saída, o jornalista estadunidense – que protagonizou um importante acontecimento (Watergate) na década de 70 nos Estados Unidos, que culminou com a renúncia do presidente Richard Nixon – avisou: "Outra vez, devo dizer que não estou a par da situação da Argentina para dar uma opinião." E em seguida fala de novo genericamente e remete a outros fatos, como o caso Watergate, em que o seu jornal, o Washington Post, foi pressionado para impedir publicações de matérias incriminando Nixon, mas que acabou não surtindo efeito, porque o jornal resistiu.

Marília Martins coloca também a questão do Conselho Nacional de Jornalismo, partindo mais uma vez de premissas falsas, que levam Bernstein, que possivelmente não está a par da matéria, e os leitores a aceitar a única verdade fartamente divulgada pelo patronato midiático conservador, segundo a qual o Conselho "poderia estabelecer punições como cassar o direito de exercer a profissão".

Porta-vozes de partidos políticos

Carl Bernstein estará chegando ao Brasil em maio para participar de um seminário sobre liberdade de expressão, organizado entre outras entidades pela Escola de Magistratura do Rio (Emerj), Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e -Associação Nacional de Jornais (ANJ). As últimas duas têm insistido na tese que confunde liberdade de imprensa com liberdade de empresa.

Se o consagrado jornalista estadunidense não se precaver, poderá ser utilizado como defensor de conceitos emitidos pelo patronato conservador brasileiro, que não é necessariamente a sua posição, como, dentro do possível, dá a entender na entrevista manipulada de O Globo.

Por estas e muitas outras, que para serem mencionadas não caberiam neste espaço, a cada dia está ficando mais claro, se é que há ainda dúvidas a esse respeito, que meios de comunicação como O Globo e a revista Veja estão se tornando porta-vozes de partidos políticos conservadores que temem as verdadeiras transformações, mas não têm coragem de assumir esse posicionamento.

Também por estas e outras, o patronato midiático conservador está intensificando a organização de seminários destinados a debater a liberdade de imprensa e de expressão, quando o certo seria apresentarem-se como defensores incondicionais da liberdade de empresa.

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Ramoncinho
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Re: CHAVES (FDP) diz que Congresso brasileiro é "papagaio"

#195 Mensagem por Ramoncinho » 25 Abr 2010, 21:16

CHAVEZ ES UNA MIERDA !!

E O Lula e o seu grande Salvavidas !!...manque acho é...que o Brasil tá fazendo o grande negocio com a ¨ Robolucion Bolivariana¨...

Junto a os seus palangristas tarifados de esquerda que existem por doquier...falamdo coisas boas do ¨comandante presidente¨...quem acaba de botar preso a um ex governador da oposicao só por falar a verdade... a radio e a televisao cheia de medos...¨liberdade de emprensa¨ vai se fu.....
Lula salvóu ele enviandole gasolina quando a greve gral de treis meses....e num Pais como o nosso, onde nao existe produçao agrícola nem pecuarista comsequença das invasoes e expropiaçoes, o frango, carne, arroz e azucar vem tuda do Brasil...

As ¨comunas¨ agrigolas nao producem nada...somente aquela ¨comuna¨que tá producindo soja em 4.000 hectáreas...com as maquinas e o pessoal da Odebretch

O empresario do campo tá encorralado...e ainda produz, só por a grande incapacidade dos organismos e politicas oficiais...lógico...

Exemplo :a carne tava em 8 reais o kilo...importada do Brasil..eram 2,60 dólares...e o cambio era a 2,10 por dolar...4,10 Bs o kilo...
Agora o mesmo kilo do 8 reais...saon 4,57 dolares...mantendo o cambio antigo ...o povo vai pagar agora saon 10 bs o Kg...o seja um aumento do 100%...ainda com o mesmo preco lá em reais..sem tomar de comta que o mesmo Chaves subio o preco do o dolar por decreto.

Quais saon as consequenças pra a gente igual a mim....

Que faz 7 anos, eu pagava no Brasil 300 rs a uma puta do Bomboa ou Real Privee do Goiania, e tirava dó meu bolso 78 dólares...156 bolivares...
Agora comer a mesma gata...já mais velha...saon 176 dos verdinhos..com a diferença que agora saon 1.232 bolívares....9 veces a mais...tendo que comer agora puta de rúa...!!

Por esso é...que falo com propiedade sem me meter tanto em outras coisas ...

CHAVES E UMA REAL MERDA !!!!

Outra coisa..acho que Chaves equivocou quando falou do Congresso Brasileiro...acho que falava era ....da vergonha nacional que e o Congreso daquí...agora Asambleia Nacional....Bolivariana..agora raiva do Bolivar até eu tenho...!!

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