Não imaginei que você estivesse efetivamente passado por essa situação literalmente "de fuder"! Agora vejo que você falou com conhecimento de causa. E você veja como são as coisas: é por isso que eu já nem gosto daquele tipo de puta que vai te perguntando se você é casado, o que faz prá viver, etc. Vai saber...agora que ela pode vir a usar de chantagem contra você, ah, isso pode. Por isso é que você tem de vir armado também um "PPC", ou seja, um "papo padrão de cliente", contendo uma série de informações inócuas prá despistar, se é que você pode continuar com vontade do affair depois desse "interrogatório" que as GPs invariavelmente iniciam com os clientes. Não é fácil, rapaz. Nunca estaciono meu carro num flat, ou vou de táxi, ônibus, a pé. Deixar RG na recepção, nunca! Nem em hotel! Conversa com puta, só sobre o tempo, sobre a política econômica do Governo Lula, sobre a exploração da energia nuclear pelo Irã. Não costumo entrar em privê que me levante alguma suspeita. Esses da Rua Augusta, por exemplo, é só picaretagem. Sair vivo de lá é um desafio, se é que você me entende. Nos privês vivem te perguntando, até insistindo prá você pagar com cartão...vai vendo a má-intenção. Como eu disse certa vez num TD, a marginália está te espreitando, em cada esquina, em cada privê, em cada flat...Nós, "usuários" de ums espécie de serviço que "dança valsa com a delinquência" (a prática da prostituição não é crime, mas tudo que lhe é adjacente é, como cafetinagem, manutenção de casa de prostituição, corrupção de menores, corrupção de mulher honesta, turismo sexual, etc.) estamos sujeitos a isso, razão pela qual devemos tomar todas as cautelas possíveis. Sugiro até que os colegas foristas com maior esclarecimento sobre este e outros temas assemelhados aproveitem os tópicos e transmitam aos outros sua experiência, porque precisamos nos proteger de desventuras como essas sofridas por você, meu amigo.
Abraço,
Roman Barak