PAULO PRETO: O HOMEM BOMBA DO PSDB

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Re: PAULO PRETO: O HOMEM BOMBA DO PSDB

#16 Mensagem por Sempre Alerta » 19 Out 2010, 15:57

Celso Russomano diz que Paulo Preto, ao ser preso, tinha dinheiro nas meias
Paulo Preto tinha dinheiro ‘nas meias’

Afirmação é de Celso Russomano, que afirma ter estado presente no momento da prisão do ex-assessor de Serra; ABCD MAIOR tem acesso a BO

Júlio Gardesani, no ABCD Maior

Quase quatro meses após a prisão em flagrante do ex-assessor do candidato José Serra (PSDB), Paulo Viera de Souza, conhecido como Paulo Preto, o BO (Boletim de Ocorrência) da ação da Polícia Militar na prisão do ex-diretor do Dersa com uma jóia roubada foi obtido pelo ABCD MAIOR. Com Paulo Preto, além da jóia, a revista policial encontrou mais de R$ 11 mil. O ex-assessor de Serra foi preso no dia 12 de junho deste ano, na joalheria Gucci, dentro do shopping Iguatemi.
Preso, Paulo Preto foi encaminhado ao 15° DP, no Itaim Bibi. Testemunha ocasional da prisão, Celso Russomano (PP), então pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, garante que Paulo Preta “portava dinheiro nas meias”.
“Eu vi a prisão. Vi que a delegada estava sofrendo pressão para não mantê-lo preso. Parte do dinheiro apreendido com Paulo Preto estava em suas meias e no casaco, me apontaram os policiais”. O progressista afirma que encontrou Paulo Preto no DP por acaso.
“Pelo destino, acabei conduzindo um segurança particular de um condomínio que estava determinando quem podia e não podia estacionar em um espaço público. Quando cheguei ao 15° DP acompanhei a prisão de Paulo Preto”, relembra.
A reportagem procurou o advogado de Paulo Preto, José Luiz de Oliveira Lima, para explicar a prisão e a apreensão do dinheiro com o ex-diretor do Dersa. “Já falei tudo sobre isso”, se limitou a dizer Lima.
Jóia
De acordo com o relatado pelo BO assinado pela delegada Nilze Baptista Scapulatiello, Paulo Preto alegou no momento da prisão que teria comprado o bracelete do comerciante Musab Asmi Fatayer – que também foi preso em flagrante – por R$ 20 mil. Musab, por sua vez, afirmou que comprou a jóia de “um desconhecido em seu escritório”. O bracelete incrustado de brilhantes havia sido roubado um mês antes da mesma joalheria onde Paulo Preto recebeu voz de prisão pela prática de receptação.
Caso
Paulo Preto entrou em cena na campanha após a candidata Dilma Rousseff (PT) citar matéria da revista IstoÉ no debate da Band. Ex-diretor de Engenharia do Dersa, Paulo Preto foi apontado pela revista na primeira semana de agosto como responsável pelo sumiço de R$ 4 milhões da campanha do candidato tucano. O dinheiro teria vindo do pagamento de caixa-dois das empreiteiras que construíram o trecho Sul do Rodoanel, que corta o ABCD.
“Parece mesmo que ele sumiu. Desapareceu. Me falaram que ele foi para a Europa. Vi esse cara na inauguração do Rodoanel”, afirmou José Aníbal, ex-líder do PSDB na Câmara dos Deputados, à revista.

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Carnage
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Re: PAULO PRETO: O HOMEM BOMBA DO PSDB

#17 Mensagem por Carnage » 21 Out 2010, 21:09

http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2 ... o+deu.html
Serra cobra do Terra explicação que não deu
18 de outubro de 2010 • 17h06 • atualizado às 20h48

Bob Fernandes
Direto de São Paulo


http://terratv.terra.com.br/videos/Noti ... -Preto.htm

O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, afirmou no debate promovido pela RedeTV!/Folha no domingo (17) à noite que o Terra não publicou uma explicação que ele teria dado em Goiânia sobre o ex-diretor do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, também conhecido como Paulo Preto. Na verdade, o portal publicou as únicas informações a respeito dadas por José Serra naquele dia. E mais: em todos os demais portais, jornais, emissoras de rádio e TV não há nenhum registro de explicação adicional do candidato Serra além do que foi veiculado na segunda-feira (11).

Acima, disponível para os internautas, o áudio da pergunta e a resposta de Serra no debate da RedeTV! e também o áudio do que ele disse exatamente em Goiânia.

Em tempo: Paulo Preto, segundo Dilma Rousseff afirmou no debate da TV Bandeirantes no domingo (10), ao referir-se a matérias de revistas semanais, teria sumido com R$ 4 milhões arrecadados para a campanha eleitoral tucana.

Minutos após o debate na Rede TV! a repórter Marcela Rocha, do Terra, questionou o candidato sobre qual reportagem e a que dia ele se referiu no debate. Serra detalhou estar se referindo ao texto enviado na segunda-feira (11) desde "Goiânia".

Marcela Rocha não esteve em Goiânia. Mirelle Irene, correspondente do Terra em Goiás, acompanhou o candidato na segunda (11). E foi quem escreveu a reportagem aqui publicada e quem tem em mãos o áudio reproduzido acima.No único trecho em que Serra cita Paulo Preto, ou Paulo Vieira de Souza, Mirelle Irene descreve:

- Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês (imprensa) fiquem perguntando. Serra disse ainda que não iria gastar horas de um debate nacional discutindo "bobagens".

A respeito, uma semana depois, a repórter Mirelle Irene relata:

- Aquele foi o único momento em que o candidato Serra tocou no assunto. E o que eu, em essência reproduzi, foi o que os demais meios todos reproduziram.

O candidato fez a afirmação sobre o Terra ao responder à seguinte pergunta da jornalista Renata Lo Prete, colunista do jornal Folha de S. Paulo. "Seu partido critica o governo Lula por não saber do mensalão. Agora surge no noticiário um personagem chamado Paulo Preto. O senhor disse que não conhecia ele e depois disse que o conhecia. Hoje, foi publicado que o senhor empregou uma filha dele em seu governo. Candidato, o senhor sabia disso?".

Na resposta, o candidato alegou que o Terra não publicou reportagem onde ele teria dado outras explicações sobre o caso. Afirmou José Serra:

- Olha, a pergunta termina até sendo oportuna para esclarecer. Em primeiro lugar, o que o PT levantou na base da estratégia do pega-ladrão? O sujeito bate a carteira do outro e sai correndo dizendo pega ladrão, pega ladrão para distrair a atenção . Esse é o método. Veja só: disseram que alguém tinha recebido uma contribuição para minha campanha e não tinha entregue a contribuição. Ou seja, eu sou a vítima. O que eu disse é: eu não conheço esse problema. Nunca. Isso não aconteceu na minha campanha. Nem se trata de dinheiro de governo. É uma contribuição para uma campanha que alguém teria pego e não entregue para a campanha. Só que eu não soube disso. Nunca ninguém veio reclamar de que doou e não chegou e nem quem tá cuidando desse assunto na minha campanha fez qualquer observação nesse sentido. Disseram que o Paulo Souza. Eu não neguei que o conhecia.

Na continuação, José Serra citou o Terra, que publicou basicamente a mesma conversa que os demais meios de comunicação, como se pode ver em outros textos expostos nesta página:

- Eu fui numa segunda-feira a Goiânia e veio a repórter e perguntou: o Paulo Preto. Paulo Preto pra mim, eu não o conhecia assim. E Paulo Preto é um apelido que se dá preconceituoso e racista. Se ele fosse japonês, iam chamar de Paulo Amarelo? Será? Não. Mas como ele é descendente de africanos, puseram Paulo Preto. Paulo Preto. Essa foi a pergunta. Não foi Paulo Souza. E eu disse: Não. Não conheço. E expliquei do que é que se tratava que eu acabei de explicar aqui. Mas não foi publicado. Pode pegar o site do Terra que publicou isso e eles não publicaram a minha explicação sobre o assunto. Então eu não neguei. Não tem nada a ver.

O áudio transcrito da conversa no aeroporto de Goiânia é o seguinte:

Jornalista: Eu posso fazer uma pergunta? (confusão, vozes).

José Serra: Eu tenho que ir embora, eu tenho que ir...

Voz ao fundo (jornalista): ... do Paulo Preto...

José Serra: Isso é pauta petista. É pauta petista...

Jornalista: Mas essa questão do Paulo Preto...

José Serra: Mas eu nunca ouvi falar, eu não sei quem é o Paulo Preto. Quem é o Paulo Preto?

Jornalista: ... sobre a campanha, diz que é um dinheiro de campanha que não foi declarado...

José Serra: Nunca ouvi falar, nunca ouvi falar disso. Eles põem factoides para que vocês perguntem pra ficar rendendo. Eu nunca ouvi falar disso. Primeiro que não é fácil entender naquele programa o que ela estava dizendo. Segundo, nunca aconteceu. O que eu vou ficar dizendo? Gastar horas de um debate nacional com coisas que eu não tenho a menor ideia? E são bobagens. Na minha campanha não teve nada desviado. Nunca ouvi falar, perguntei pra todo mundo, e daí? Você entende? São coisas dessa natureza.

Na verdade, a única resposta do candidato Serra naquela segunda-feira (11) em Goiânia foi a que, com pequenas variações, foi publicada, da forma que se segue, pelos mais variados meios de comunicação.

Ainda mais: o Terra ouviu nesta segunda-feira (17) jornalistas que acompanhavam Serra na capital de Goiás. Unanimidade no desconhecimento de qualquer outra manifestação do candidato sobre Paulo Vieira de Souza, ou Paulo Preto, como também se verá nas linhas que se seguem.

Christiane Samarco é repórter do jornal O Estado de S.Paulo. Em sua reportagem de enviada especial a Goiânia, Samarco relatou: "Serra não quis comentar por que não respondeu a Dilma quando ela sugeriu que ele "deveria se lembrar de Paulo Vieira de Souza, seu assessor, que fugiu com R$ 4 milhões". Foi uma referência ao ex-diretor da Dersa paulista, citado na operação Castelo de Areia e que teria captado doações de recursos que não teriam sido repassados à campanha tucana. "Nunca ouvi falar disso e não sei do que se trata. Eles (os petistas) põem factoides para que a imprensa pergunte. Por que vou gastar horas de um debate nacional com coisas que eu não tenho ideia?", indagou. "Sou candidato. Você acha que eu não saberia se tivesse havido isso?"

Ao Terra, Christiane Samarco garantiu nesta segunda (18):

- O candidato Serra não disse nada além disso a respeito do Paulo Preto ou Paulo Viera. Não, não teve nada, isso foi no aeroporto e em seguida ele foi indo para o embarque.

Núbia Lobo é repórter do jornal O Popular, de Goiânia. Sua matéria não abordou o tema em momento algum, mas também ela, ouvida pelo Terra, declarou:

- Ele (Serra) não queria falar sobre o assunto (Paulo Preto), tanto na coletiva na rua quanto no aeroporto. Ele se esquivou, e só falou quando foi pressionado. Ele disse bem claro: "Quem é Paulo Preto?". Fora isto, acompanhando ele até a porta do avião, Serra apenas repetiu que não o conhecia.

Venceslau Pimentel é repórter do jornal O Hoje, de Goiânia. Sua reportagem também não mencionou o tema Paulo Preto. Ao Terra,, depõe Venceslau, 49 anos, 24 de jornalismo:

- O assunto Paulo Preto, ou Paulo Vieira, só surgiu em dois momentos. Ao final da caminhada, numa entrevista em meio a um tumulto, quando uma repórter gritou a pergunta "e o que o senhor sabe sobre o Paulo Preto?" e, acho, pode ser que ele não tenha ouvido. E depois, já no aeroporto, quando ele disse aquela frase que todos já publicaram.

No portal iG, sobre o mesmo assunto Adriano Ceolin publicou na segunda (11): "Isso é pauta petista. Não sei quem é o tal preto. Nunca ouvi falar disso. Eles (o PT) põem factoides para vocês virem perguntar", disse Serra. "Eu não entendi o que ela (Dilma) estava dizendo. Não ficar aqui gastando horas de um debate nacional com coisas que não tenho a menor ideia".

No dia seguinte, terça-feira (12), em viagem à Aparecida do Norte, questionado por jornalistas o candidato Serra falaria novamente sobre o caso Paulo Preto.

A Folha de S. Paulo publicou, nesse dia, reportagem de Andréa Michael sobre o assunto. A Folha.com expôs a íntegra da entrevista feita pela jornalista com ex-diretor de Engenharia da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto.

Nos trechos mais incisivos, o executivo que coordenou as obras no Rodoanel e Marginal Tietê no governo Serra revelou que Serra o conhecia e que com o governador havia conversado "umas dez vezes". E desabafou:

- Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro.

O Terra, neste dia, publicou reportagem, como outros veículos. Descreve a matéria do Terra: "Na visita à basílica de Nossa Senhora da Aparecida, Serra alegou que Paulo nunca trabalhou na arrecadação de verba para financiamento de campanha e buscou desmentir matéria da revista Istoé. Segundo a revista, o engenheiro teria procurado empresários e pedido colaboração para a campanha antes de sumir com o dinheiro".

Na entrevista em Aparecida, o tucano garantiu que "em absoluto, não houve nada parecido". Também afirmou que a acusação contra o ex-diretor era "injusta" e assegurou não ter havido nenhum desvio por parte de ninguém em sua campanha. "Isso tinha sido uma bobagem que saiu numa reportagem de uma revista, inclusive, tratando Paulo Souza de maneira preconceituosa, com um apelido preconceituoso". Fez, por fim, a defesa de Paulo Viera, o Paulo Preto: "Só sabia que o engenheiro era muito competente e que nunca ouviu nenhuma acusação contra ele".

Com variações de fraseado e detalhe, os demais meios publicaram as mesmas informações sobre a entrevista em Aparecida, ainda que Serra tenha dito que se referiu, no debate, à conversa com jornalistas em Goiânia, na véspera.

O Terra Eleições, que faz a mais ampla cobertura da campanha em todo o País, já publicou 7049 notícias e 486 galerias sobre as disputas em 27 estados e pela presidência da República. Os repórteres Claudio Leal e Marcela Rocha acompanham, Brasil afora, os candidatos Dilma Rousseff e José Serra, assim como foram e são acompanhados Marina Silva e Plinio de Arruda Sampaio. Quando os repórteres "carrapatos" não estão, colaboradores do Terra em cada Estado seguem os candidatos.

Tudo de relevante que dizem os candidatos a presidente é publicado em tempo real. Talvez, quem sabe, a questão não esteja no que o Terra não publicou e, sim, no que tem publicado como exige o jornalismo plural.

http://www2.tijolaco.com/28786
Emprego de filha de Paulo Preto era uma maratona

Segundo publica hoje o jornal Folha de S. Paulo, a filha do polêmico Paulo Preto – o engenheiro Paulo Vieira de Souza – que José Serra desconhecia domingo mas passou, na terça-feira, a avalizador de sua honradez, foi nomeada para um cargo de gabinete em janeiro de 2007 pelo esquecido tucano, como Governador de São Paulo.

Cinco meses depois, ainda sem direito a férias, Taitiana Arana de Souza Cremonini foi participar de uma ultramaratona. No Ibirapuera? Não, na África do Sul, a corrida de 89 km entre Durban e Pietermaritzburg. Não fez – na corrida – feio: chegou em 48º lugar entre as 183 mulheres da cua categoria – 20 a 29 anos – que participaram da prova.

Um resultado melhor do que o do pai, que também foi lá correr também e ficou em 420º lugar entre os 1477 corredores da faixa de 50 a 59 anos.

O servidor público paulista, agora, sabe que pode, quando quiser participar de um evento esportivo, tirar uns dias de folga, para dar um pulinho ali, na África do Sul. Pelo tipo de evento, acho que é coisa de uma semaninha, só.

Distraído como é, o Serra que não sabe quem era o seu diretor das obras do Rodoanel e que contratou a moça por seu “inglês e espanhol fluentes”, nem vai perceber.

http://www2.tijolaco.com/28766
IstoÉ: Paulo Preto, um perigo para Serra

As perguntas sem resposta, segundo a Istoé

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Se, para o Jornal Nacional falar das ligações de Paulo Preto com José Serra e do sumiço de R$ 4 milhões de provável caixa 2 para a campanha do tucano está além da imaginação, para a IstoÉ é fato jornalístico e está na capa de sua atual edição. A revista cobra de Serra explicações à sociedade brasileira por ter dito inicialmente que nem sabia quem era Paulo Preto, e saído no dia seguinte em sua defesa, depois que o engenheiro fez a ameaça explícita de que “não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro.”

Responsável pela reportagem do desvio dos R$ 4 milhões arrecadados por Paulo Preto junto a empreiteiras, a Isto É reafirmou a denúncia, baseada em entrevistas com 13 dirigentes tucanos, “várias delas gravadas”, e conta que após a publicação, o engenheiro do governo paulista, que trabalhou com Serra até o último dia de seu governo, telefonou para vários líderes, “dois deles com cargos no comando da campanha presidencial” tucana, e a decisão foi abafar o assunto.

Só que Dilma levantou o assunto no debate da Rede Bandeirantes e Serra se contradisse em menos de 24 horas depois da ameaça do seu colaborador. A Isto É afirma que as versões contraditórias de Serra criaram uma dúvida nos eleitores: “Em qual Serra o eleitor deve acreditar? Naquele que diz não conhecer o engenheiro ou naquele que elogia o profissional acusado pelo próprio PSDB de desviar R$ 4 mihões da campanha?” E levanta suas próprias questões: “Por que o tema lhe causou tanto constrangimento? O que Serra teria a temer para, em menos de 24 horas, se expor publicamente emitindo opiniões tão distintas sobre o mesmo tema?

Seriam “as circunstâncias”, como ele cinicamente explicou o descumprimento de uma promessa e que, depois, não tem pudor em ir à televisão dizer que um candidato a Presidência tem de falar “a mesma coisa hoje e amanhã”. Veja aqui o vídeo do cara de pau.

Segundo a IstoÉ, após o debate na Bandeirantes, Paulo Preto, furioso por não ter sido defendido por Serra, disparou telefonemas e ameaçou “abrir o verbo” se continuasse apanhando sozinho. A defesa de Serra no dia seguinte confirmou sua força. A revista voltou a entrar em contato com tucanos que denunciaram o desvio dos R$ 4 milhões da campanha, mas o recuo foi geral e estratégico. “Não é hora de remexer com o Paulo Preto. Isso poderá colocar em risco nossa vitória”, disse um membro da Executiva Nacional do PSDB, segundo a revista.

A IstoÉ afirma que as arrecadações feitas por Paulo Preto e denunciadas pelo próprio PSDB só se realizaram em razão de obras públicas, financiadas com dinheiro do contribuinte. Além disso, o desvio, se comprovado, caracterizaria a prática criminosa de caixa 2 eleitoral. A revista ainda levanta indícios de prática de tráfico de influência já que Paulo Preto contratou o escritório de advocacia em que trabalha a sua filha para defender o Dersa, sendo que a banca advogava para as construtoras.

Paulo Preto “teve um peso enorme na gestão tucana em São Paulo”, diz a Isto É, que obteve relatório do TCU mostrando que o ex-diretor chegou a pagar às empreiteiras de forma antecipada, o que foi considerado conduta indevida pelo risco de as empresas receberem o pagamento sem garantia do cumprimento das obras.

http://www.conversaafiada.com.br/pig/20 ... om-recibo/
jn não pergunta pelo aborto da mulher.
E Serra inventa Caixa Dois com recibo


O jn, como previsto, pegou leve com o Serra.

Foram perguntas do gênero “qual sua opinião ?”.

No item “aborto”, o Casal 45 deu ao Serra espaço para tentar incriminar a Dilma, pela enésima vez.

E não fez nenhuma pergunta sobre o aborto da Monica Serra, segundo testemunho de uma ex-aluna.

Serra disse duas vezes que é contra o aborto – menos, provavelmente o da mulher dele.

Como diz o Conversa Afiada, que acredita mais na ex-aluna Sheila Ribeira do que na nota oficial do PSDB: Serra é contra o aborto no Brasil, mas no Chile pode.

O mais interessante é que o Serra transformou o Casal 45 numa dupla de parvos simpáticos.

Parvos, mas simpáticos.

O Serra redefiniu a arte milenar da Caixa Dois.

Sabe-se, desde a construção da pirâmide do Faraó Quéops do Egito, que Caixa Dois não tem recibo.

Porém, no DERSA do Aloysio, do Serra e do Paulo Preto, tinha.

Funcionava assim.

O Empreiteiro do Robanel dava uma grana ao Paulo Preto.

O Paulo Preto emitia um recibo com papel carbono.

Uma cópia ia para o empreiteiro, uma cópia para o Serra, e outra para o Paulo Preto.

De posse do recibo, o Serra ia ao Tribunal Regional Eleitoral e registrava a doação do empreiteiro honesto do Robanel.

Caso o dinheiro declarado no TRE não aparecesse, no valor do recibo de pose do Serra, travava-se um edificante diálogo.

O Serra telefonaria para o empreiteiro e perguntava:

- Ô meu ! Cadê a minha grana para pagar o Gonzalez ? Tá aqui no recibo. Eu declarei ao TRE e esse dinheiro era para ter entrado ONTEM !

- Eu não, meu, não tenho nada a ver com isso !, esbravejaria o empreiteiro honesto. Eu entreguei a grana ao Paulo Preto. Tô com o recibo dele aqui comigo.

Como não entrou dinheiro, não houve recibo, logo, não houve Caixa Dois.

O Serra nem precisou ligar para o empreiteiro.

Para isso os tucanos criaram Caixa Dois com recibo !

Eles são uns jenios !

Assim que funcionava o DERSA do Paulo Preto, do Aloysio e do Serra.

Imune à corrupção.

Foi o que ele disse ao jn: eu não senti falta da grana do empreiteiro honesto.

Logo, a grana não sumiu !

Sensacional !

E o Casal 45 achou a explicação ótima !

Paulo Henrique Amorim

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Re: PAULO PRETO: O HOMEM BOMBA DO PSDB

#18 Mensagem por Capitao » 22 Out 2010, 08:24

Eh uma podridão , de uma lado Dilma, Collor, Zé Dirceu, mensaleiros...etc.....de outro Serra, Paulo Preto,azul,rosa.....UM ANTRO DE SAFADEZAS com o povo brasileiro.....TODOS NOJENTOS !!!

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Re: PAULO PRETO: O HOMEM BOMBA DO PSDB

#19 Mensagem por Sempre Alerta » 24 Out 2010, 16:18

Paulo Preto deixou empreiteira mudar obra

Um dia após assumir Rodoanel, ex-diretor da Dersa alterou contrato e liberou mudanças em projeto original
Nova regra previa "preço fechado" para acelerar a obra, mas acabou permitindo até materiais mais baratos


ALENCAR IZIDORO

Um dia após assumir a diretoria da Dersa responsável pelo Rodoanel, Paulo Vieira de Souza assinou uma alteração contratual na obra que deu liberdade para empreiteiras fazerem mudanças no projeto e, na prática, até usarem materiais mais baratos.
A medida, em acordo da estatal com as construtoras, foi definida em 2007 em troca da garantia de "acelerar" a construção do trecho sul para entregá-lo até abril deste ano, quando José Serra (PSDB) saiu do governo para se candidatar à Presidência.
Com a mudança no contrato do Rodoanel, ficou "inviável" calcular se os pagamentos da obra correspondiam ao que havia sido planejado e executado, conforme a avaliação do Ministério Público Federal dois anos depois.
O nome de Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ganhou projeção na campanha eleitoral após ser citado por Dilma Rousseff (PT) em um debate na Band.
Baseada em reportagem da revista "IstoÉ", a petista disse que ele teria desviado R$ 4 milhões destinados à campanha tucana. Ele nega.
A negociação com as empreiteiras -exigindo que elas não atrasassem a vitrine política de Serra- foi a principal tarefa de Paulo Preto.
O acordo assinado em 2007 mudou de forma radical as regras de pagamento das construtoras fixadas na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).
Ficou acertado que, em vez de receberem conforme quantidade e tipo de cada serviço ou material usado na obra, as empreiteiras receberiam um "preço fechado" -no valor de R$ 2,5 bilhões.
Com isso, poderiam fazer alterações no projeto original, permitindo que economizassem. Mas havia, segundo a Dersa, a condição de manter a qualidade final.
Durante a obra, auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) viu "alterações significativas", "inclusive com adoção de alternativas de menor custo em relação ao originalmente licitado".
Citou a troca de concreto moldado no local da obra por pré-moldado, "muito mais barato". Para a Dersa, a diferença era apenas estética.
A estatal argumenta que, com a mudança contratual de 2007, conseguiu um desconto de 4% (R$ 100 milhões) sobre o valor original.
No entanto, as empreiteiras conseguiram um extra de R$ 264 milhões em setembro de 2009, apesar do acordo que previa "preço fechado".
A diferença negociada entre a Dersa e as construtoras superava R$ 500 milhões.
O Ministério Público Federal, então, entrou no caso para impor um limite. Decidiu intermediar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para resolver os problemas do aditivo de 2007 e "impedir pagamentos indevidos".

DEMISSÃO
A alteração nos contratos do Rodoanel foi assinada por Paulo Preto e pelo ex-presidente da Dersa Thomaz de Aquino Nogueira Neto no dia 25 de maio de 2007.
Ligado ao tucano Aloysio Nunes - Secretário da Casa Civil na época-, Paulo Preto havia sido nomeado para essa missão um dia antes.
Ele assumiu a diretoria de engenharia da Dersa em 24 de maio, no lugar de José Carlos Karabolad, que estava no cargo havia só cinco meses e pediu demissão dois dias antes da assinatura do aditivo.
A mudança contratual enfrentava resistência na estatal, tanto pelo aspecto jurídico como pela avaliação de que não evitaria mais gastos.
Paulo Preto, até então, era diretor de relações institucionais da Dersa, sem vínculo direto com a construção do trecho sul do Rodoanel.

Em 2009, a Folha revelou que uma filha dele era advogada das empreiteiras contratadas para fazer a obra.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2410201017.htm

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Re: PAULO PRETO: O HOMEM BOMBA DO PSDB

#20 Mensagem por Sempre Alerta » 26 Out 2010, 01:23

Exoneração de Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto

Questionado sobre a exoneração do Paulo Souza, veja o que disse o Governador:

“É problema meu, não tenho que dar explicações nem a você, nem a ninguém”

http://www.youtube.com/watch?v=6wH5hdPM ... r_embedded

Concordo com o Carnage.

Como pode uma pessoa que exerce função pública não dar explicações sobre o que acontece no seu Governo???? E a tal da transparência que o PSDB tanto apregoa????
Como pode uma pessoa “muito competente” como disse o José Serra ser demitida????

Prá mim, tem gato nessa tuba.

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Carnage
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Re: PAULO PRETO: O HOMEM BOMBA DO PSDB

#21 Mensagem por Carnage » 28 Out 2010, 21:21

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... ost_id=591
Apontamento para os últimos debates: tudo o que Serra esqueceu sobre Paulo Preto

I) O perímetro e o método de atuação de Paulo Preto


1.Diretor do Dersa desde 2005, Paulo Preto começou na estratégica área de ‘Relações Institucionais’, leia-se, contatos com empreiteiras e fornecedores. Em 2007 foi incumbido de colocar a mão diretamente na massa, leia-se, no orçamento: Serra nomeou-o Diretor de Engenharia da empresa, responsável por um orçamento de R$ 6,5 bilhões.

2. Paulo Preto tornou-se então o caixa e a fita métrica de Serra, responsável pela medição e pagamento de obras a empreiteiras encarregadas do trecho sul do Rodoanel (R$ 5 bilhões) e da expansão da avenida Jacu-Pêssego, mais a reforma na Marginal do Tietê (R$ 1,5 bilhão)
.
3. Parêntesis sobre as origens de Paulo Preto no PSDB: antes de comandar a vitrine de Serra em SP, Paulo Preto trabalhou no Palácio do Planalto durante os quatro anos, no segundo mandato de FHC. Foi assessor especial da Presidência no programa Brasil Empreendedor Rural. O que fez Paulo Preto nessa trincheira? Eis aí uma pauta incompreensivelmente esquecida pela Folha, Estadão, Veja e Globo e, pasme, pelo próprio PT.

4. Quem o levou ao Planalto talvez possa ajudar: Aloysio Nunes Ferreira --eleito agora senador pelo PSDB, de quem Paulo Preto se diz amigo há mais de 20 anos. A tal ponto que emprestou R$ 300 mil para o novo senador quitar um apartamento em Higienópolis. Como é esse apartamento?Quanto vale? Outro esquecimento inexplicável da mídia sempre tão ciosa nos cuidados com a vida pregressa da candidata petista.

5. Fecha o colchete. Em 2007, mal assumiu o controle do caixa do Dersa, Paulo Preto mostrou a que veio: promoveu uma alteração contratual autorizando empreiteiras do Rodoanel a modificarem o projeto da obra a seu critério, sem consultar o governo.

6.Antes disso, as construtoras estavam submetidas às regras clássicas para obras públicas: liberação de pagamentos mediante medição e avaliação de qualidade de obra feita.

7. Com Paulo Preto no comando, elas passaram a desfrutar o melhor dos mundos. O tucano de confiança de Serra adotou uma versão do famoso turn key (algo como, 'chaves na mão') que está na origem do desastre da “ cratera do Metrô", em SP, quando vigas de sustentação cederam abrindo uma enorme buraco nas obras da estação Pinheiros deixando sete mortos. O turn key é filho dileto do neoliberalismo na medida em que diminui o papel do Estado no planejamento, gestão e fiscalização das obras públicas. Cabe à livre iniciativa o comando de todo o processo. Foi isso que fez Paulo Preto ao conceder às construtoras do Rodoanel o privilégio do “preço fechado”: a partir de então, elas passam a reeceber sem comprovação de metragem e, sobretudo sem verificação da qualidade do material utilizado e dos serviços prestados.


8. Como um governador tão eficiente, segundo a mídia demotucana, concordou com essa temerária reviravolta? Uma pista: ela viabiliza o clássico ‘uma mão lava a outra’. As empreiteiras passam a controlar o fluxo de pagamentos sem interferências nem fiscalização; em troca, garantiram a Serra, ou melhor, a Paulo Preto, a entrega do “trecho sul do Rodoanel” até abril de 2010, tempo hábil para o tucano faturar a inauguração, antes de assumir a campanha presidencial.

9. Paulo Preto entregou o prometido. Numa quarta-feira, 30 de março, 24 horas antes de encerrar o prazo da desincompatibilização, Serra inaugurou o trecho Sul do Rodoanel com direito a foto sorridente ao lado dos operários.Agachado, a sua frente, um esfuziante Paulo Preto.

10. A alegria era tanta que a mídia deu pouco destaque ao que havia ocorrido em 3 de novembro de 2009, quando três vigas de 85 toneladas e 40 metros cada uma despencaram de uma altura de 20 metros no viaduto do Rodoanel sobre a rodovia Régis Bittencourt. Três veículos foram atingidos. Três pessoas se feriram.. Especialistas ouvidos na época afirmaram que a pressa eleitoral estava por trás dos acidentes.

11. Mas Serra era franco favorito então, sobretudo, franco favorito da mídia. Tudo era festa. Dois dias antes da inauguração, o Datafolha providenciaria uma pesquisa à la carte para desfazer temores de aparente ascensão de Dilma Rousseff. O instituto da família Frias brindava a arrastada desincompatibilização do tucano dando-lhe uma vantagem de nove pontos sobre Dilma (36% a 27%). Às favas com as vigas & paulos pretos.

II) As intercorrências

1. O pacto entre Serra, Paulo Preto e as empreiteiras deixaria cicatrizes à mostra.

2. Uma auditoria feita pelo Ministério Público Federal nas obras do Rodoanel (financiadas também pela União) mostrou que as novas relações do tipo turn key tornaram impossível identificar se os pagamentos feitos correspondiam ou não ao efetivamente executado em quantidade e qualidade. Em bom português: é tudo o que deseja um gestor de caixa 2.

2. O TCU, de qualquer forma, farejou "alterações significativas", entre elas a adoção alternativas de menor custo em relação ao originalmente licitado". Um exemplo: a troca de concreto moldado no local da obra por pré-moldado, "muito mais barato".

3. Pouco mais de um mês antes do desabamento, em setembro de 2009, as empreiteiras haviam obtido do Dersa –leia-se, do generoso Paulo Preto-- um pagamento extra de R$ 264 milhões ,incompatível com o próprio benefício do “preço fechado” pactuado originalmente.

III) Dos bastidores para as manchetes

1. Dias depois de Serra assumir a candidatura presidencial, em 2 de abril, Paulo Preto foi misteriosamente demitido do Dersa. Emergiria em seguida dos bastidores para o noticiário como autor de um desvio de R$ 4 milhões do caixa dois da campanha de Serra.

2. Questionado, o candidato tucano declararia em 11-10 ao portal Terra:

“Eu não sei quem é o Paulo Preto. Nunca ouvi falar. Ele foi um factoide criado para que vocês fiquem perguntando”

3. No dia seguinte, Paulo Preto retrucou colocando as garras de fora:

"Ele (Serra) me conhece muito bem... Todas as minhas atitudes foram informadas a Serra....Não se larga um líder ferido na estrada...Não cometam esse erro" (Paulo Preto, em entrevista à Folha; 12-10)

4. No mesmo dia, à tarde, Serra recuperou a memória e declarou em Aparecida do Norte:

"Ele não fez nada disso (NÃO SUMIU COM R$ 4 MILHÕES DO CAIXA 2 DA CAMPANHA)...Ele é totalmente inocente. Eu não pude responder no dia (do debate na Bandeirantes), porque ela (Dilma) aproveitou o final de uma fala; depois entrou outro assunto..." (Serra; Globo, 12-10)

5. O vaivem de Serra autoriza inúmeras indagações. Mas causa especial perplexidade que uma pergunta de óbvia pertinencia jornalística não tenha sido cogitada ainda pela pressurosa mídia investigativa. A saber: Paulo Preto e Dom Bergonzini se conhecem? Ou melhor: quem financiou a impressão de vinte milhões de panfletos anti-Dilma encomendados pelo bispo de Guarulhos a um custo de no mínimo R$ 600 mil reais? De onde veio o dinheiro? Saiu de que conta? Foi pagamento em dinheiro vivo? Quem o entregou a Dom Bergonzini, que ganhou manchetes dominicais a uma semana das eleições ao dizer que o 'PT é o partido da morte?"?

Postado por Saul Leblon às 18:59

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Re: PAULO PRETO: O HOMEM BOMBA DO PSDB

#22 Mensagem por Sempre Alerta » 29 Out 2010, 18:02

Mãe de Paulo Preto alugou guindaste para construir Rodoanel
Paulo Preto e os negócios em família

da IstoÉ

Empresa de transportes criada pelo genro e pela mãe do ex-diretor do Dersa alugou guindastes às empreiteiras que construíram o rodoanel paulista

Alan Rodrigues, Claudio Dantas Sequeira e Sérgio Pardellas

À medida que são esmiuçados os passos de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, nos subterrâneos do governo tucano, vão ficando cada vez mais claras as relações comprometedoras do ex-diretor do Dersa com as empreiteiras responsáveis pelas principais obras de São Paulo. Em agosto, quando trouxe a denúncia formulada por dirigentes do PSDB do sumiço de pelo menos R$ 4 milhões dos cofres da campanha de José Serra à Presidência, ISTOÉ revelou que a maior parte da dinheirama fora arrecadada junto a grandes empreiteiras responsáveis pela construção do rodoanel.

Agora é descoberto um elo ainda mais forte entre o engenheiro e as construtoras da obra, considerada uma das vitrines do governo tucano em São Paulo. A empresa Peso Positivo Transportes Comércio e Locações Ltda., de propriedade da mãe e do genro do ex-diretor do Dersa, prestou serviços para as obras do lote 1 do trecho sul do rodoanel por um período de, pelo menos, três meses no ano de 2009. A informação foi confirmada à ISTOÉ pela Andrade Gutierrez/Galvão, do consórcio de empreiteiras contratado pela obra. Os serviços consistiram no fornecimento de guindastes para o transporte e a elevação de cargas. “A empresa Peso Positivo, assim como outros fornecedores prestadores de serviços do consórcio, é contratada sempre de acordo com a legislação em vigor. A decisão de contratar prestadores de serviços é exclusivamente técnica”, alega a Andrade Gutierrez.

Arquivos da Junta Comercial de São Paulo mostram que a Peso Positivo foi criada em 30 de julho de 2003, com capital social de R$ 100 mil. Os sócios são Maria Orminda Vieira de Souza, mãe de Paulo Preto, 85 anos, e o empresário Fernando Cremonini, casado com Tatiana Arana Souza, filha do ex-diretor do Dersa, que trabalha no cerimonial do Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo de São Paulo, e que já prestara serviços para a administração de José Serra à frente da Prefeitura de São Paulo.

Tantas coincidências fizeram o PT pedir à Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo que investigasse as relações da Peso Positivo com o rodoanel. “É uma relação incestuosa que existe entre Paulo Preto, sua filha e José Serra”, afirmou o líder do PT na Assembleia, Antônio Mentor.

A confirmação da ligação entre as empreiteiras do rodoanel e a Peso Positivo, obtida por ISTOÉ, mostra que as suspeitas tinham fundamento. E também derruba de maneira cabal a versão de Cremonini, apresentada na última semana em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”. Segundo ele, a empresa “nunca teve clientes” na construção civil. “Meus maiores clientes são a Petrobras e a Votorantim Metais”, afirmou o empresário. “A única coisa que o Paulo me deu nestes anos todos foi a mão da filha e uma bicicleta.”

O íntimo relacionamento de Paulo Preto com as empreiteiras do rodoanel não se restringe ao negócio envolvendo uma empresa de familiares. Na última semana, denúncia da “Folha de S.Paulo” revelou que Paulo Preto, um dia após assumir a diretoria do Dersa, assinou uma alteração contratual na obra. Essa mudança permitiu às empreiteiras fazer alterações no projeto do rodoanel e até utilizar materiais mais baratos. No acordo assinado por Paulo Preto em maio de 2007 ficou definido que, em vez de ganharem de acordo com a quantidade, tipo de serviço ou material usado na obra, as empreiteiras receberiam um “preço fechado” no valor de R$ 2,5 bilhões.

Para quem conhece os meandros do mundo da construção civil, a impressão que fica ao analisar as mudanças é de que o diretor do Dersa preferiu privilegiar as empreiteiras, em detrimento da qualidade do empreendimento e da boa gestão do dinheiro do contribuinte. A iniciativa de Paulo Preto também tinha outro propósito: o de adequar o andamento da obra ao timing eleitoral. É que o acordo teve como contrapartida das empreiteiras a garantia de acelerar a construção do trecho sul para entregá-lo até abril deste ano, quando José Serra (PSDB) saiu do governo para se candidatar.

O cronograma foi cumprido a contento. Agora, as empreiteiras apresentam um fatura extra de R$ 180 milhões. Essa espécie de taxa de urgência soma-se, portanto, aos adicionais de R$ 300 milhões já pagos em 2009.

As suspeitas sobre a maneira como Paulo Vieira de Souza atuava no Dersa extrapolam os limites geográficos da cidade de São Paulo. Recaem também sobre a fase III das obras de ligação das rodovias Carvalho Pinto e Presidente Dutra, no município de São José dos Campos. Desde que assumiu a diretoria de engenharia do Dersa, ele assinou dois aditivos sobre o convênio de R$ 84 milhões.

Um desses aditivos previu a “implantação da marginal Capuava”, que nunca foi entregue. Onde foi parar o R$ 1,1 milhão, relativo à execução desse trecho, ninguém sabe dizer. “O dinheiro simplesmente desapareceu”, acusa o vereador de São José dos Campos Wagner Balieiro (PT). “Tive uma reunião com os diretores do Dersa e ninguém conseguiu me explicar por que a marginal não foi executada, embora o dinheiro tenha sido pago”, afirma Balieiro.

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