Aniversário de SP: PM reprime alagados com violência

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Re: Aniversário de SP: PM reprime alagados com violência

#46 Mensagem por Dr. Zero » 23 Mai 2011, 22:41

Jorge Amado, Heitor Villas Lobos, Olavo Bilac se encaixam onde, insigne Tricampeão?

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Bob Guccione
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#47 Mensagem por Bob Guccione » 24 Mai 2011, 10:17

Tricampeão escreveu: Como não poderia deixar de ser, o grande pintor colocou suam arte a serviço da justiça social.
É isso que os intelectuais de verdade fazem. Não abaixam a cabeça pro primeiro que fala um pouco mais grosso e voltam pra enxada com o rabo entre as pernas.
Italopiratininga, sim; maricas, não. Grande camarada Candido Torquato Portinari. Esperemos que seu exemplo inspire aos descorçoados que ainda existem no nosso formoso país.
Colocou a sua arte a serviço da burguesia, isso sim. Morreu com o rabo cheio de dinheiro. Tanto que os descendentes vivem dessa grana até hoje, além dos polpudos royalties da "marca" Portinari, que foi licenciada até para louças sanitárias.

Consta que na fantástica coleção da família Marinho, há um retrato de Stálin feito por Portinari. A exemplo de Jorge Amado, Portinari era um entusiasta do tirano genocida, chamado por eles de "genial guia dos povos". O escritor baiano tinha profunda vergonha desse passado, não sei quanto ao pintor.

Ou seja, a exemplo do Gagá Niemeyer ("comunista" que anda de Mercedes-Benz com chofer e que mora numa cobertura de frente para o mar) e Pablo Picasso ("comunista" que vivia na Riviera Francesa e que não deixou um centavo de sua imensa fortuna ao proletariado), Portinari dizia-se "comunista". mas gostava mesmo dos salões, dos paparicos e, sobretudo, do dinheiro fácil e farto do mecenato burguês. Não consta que a sua arte enfeite a parede de alguma casa humilde. Não consta que o seu nome seja usado para licenciar produtos acessíveis às classes populares.

Outra semelhança com o Gagá Niemeyer: Portinari tinha especial predileção por encomendas governamentais, regiamente pagas com dinheiro do povo. Ah, que delícia é mamar nas tetas da Viúva!

Portinari era um hipócrita de carteirinha (do Partidão, é claro). Como uns e outros, que mandam o povo "sair às ruas e enfrentar a polícia", mas jamais fizeram isso. E jamais o farão.

Pois não passam de uns agrocomunas, viúvas histéricas do Muro de Berlim, pagadores de pau pra sistema falido que fracassou no mundo inteiro e matou milhões.

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Bob Guccione
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#48 Mensagem por Bob Guccione » 24 Mai 2011, 12:43

Tricampeão escreveu:Em 1935, recebe prêmio do Carnegie Institute de Pittsburgh pela pintura Café, tornando-se o primeiro modernista brasileiro premiado no exterior. Em 1940, após exposição itinerante pelos Estados Unidos, a Universidade de Chicago publica o primeiro livro a seu respeito, Portinari: His Life and Art, com introdução de Rockwell Kent. Em 1941, pinta os painéis para a Biblioteca do Congresso em Washington D.C. com temas da história do Brasil, Em 1956, com a inauguração dos painéis Guerra e Paz na sede da ONU, em Nova York, recebe o prêmio Guggenheim.
Apesar de ser "comunista", parece que o "camarada" Portinari não recusava prêmios e encomendas dos gringos. Pelo contrário, aceitava-os de muito bom grado. Nesse aspecto, ele se parecia muito outro "comunista", o mexicano Diego Rivera. Que era amigo de Trotsky, mas trabalhava para magnatas de Detroit e tubarões de Wall Street, como Edsel Ford e Nelson Rockefeller.

E não consta que, apesar de ser "comunista", ele tenha sido agraciado pelos bêbados derrotados da finada URSS. Deles, não ganhou um pincel sequer.

Vai entender esses "comunistas"... hahaha!

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#49 Mensagem por Tricampeão » 24 Mai 2011, 21:57

Dr. Zero escreveu:Jorge Amado, Heitor Villas Lobos, Olavo Bilac se encaixam onde, insigne Tricampeão?
Jorge Amado era um insigne camarada. Os outros, acho que não.
No entanto, estou dando exemplos de nobres intelectuais de origem italopiratininga, para derrubar a tese de que todos teriam vocação pra capacho e babariam ovo de gringo filho da puta.

E o exemplo de hoje é... Zélia Gattai (obrigado pela inspiração, Zilch).
http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgil ... 75&sid=245
Zélia Gattai nasceu em São Paulo (SP), em 2 de julho 1916 e faleceu no dia 17 de maio de 2008, em Salvador (BA).

É filha de Angelina Da Col e Ernesto Gattai, ambos italianos. Seu pai, que a registrou como nascida no dia 4 de agosto, fazia parte do grupo de imigrantes políticos que chegou ao Brasil no fim do século XIX, para fundar a célebre “Colonia Cecília” – tentativa de criar uma comunidade anarquista na selva brasileira. A família de sua mãe, católica, veio para o Brasil após a abolição da escravatura para trabalhar nas plantações de café, em São Paulo.

Na década de 1930, Zélia tornou-se amiga de diversos artistas e intelectuais da época, como Oswald de Andrade, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Rubem Braga, Zora Seljan, Aparecida e Paulo Mendes de Almeida, Letícia e Carlos Lacerda, Aldo Bonadei, Vinicius de Moraes e outros. Aos 17 anos, emprestado por um italiano, amigo de seu avô, o velho Ristori, recebe um livro de “um tal Jorge Amado, giovanotto inteligente, jornalista, escritor”, que fora a São Paulo vindo do Rio de Janeiro.

Em 1942, no dia 12 de agosto, nasce seu primeiro filho, Luís Carlos Veiga, filho de seu casamento com o intelectual e militante comunista Aldo Veiga.

No início de 1945, Jorge Amado, membro do Partido Comunista, se encontrava em São Paulo para participar de movimentos reivindicativos e comandar a organização de um comício para Luís Carlos Prestes, recém-saído da prisão. Zélia, que já lera os primeiros romances de Jorge Amado e o admirava, conhece-o pessoalmente na abertura do Congresso Brasileiro de Escritores, que se realizava no Teatro Municipal de São Paulo. Registrou Zélia em seu discurso de posse na ABL: “De mim ele não sabia nada, nem podia saber porque eu era apenas uma simples desconhecida, sem nenhuma credencial. Ele também não sabia que eu possuía uma estrela que o pusera em meu caminho.” Em meados de 1945, casaram-se. Dessa união nasceu, em 25 de novembro de 1947, o filho João Jorge Amado, no Rio de Janeiro.

Em fins de 1947 o registro do Partido Comunista foi cancelado e os parlamentares eleitos por essa legenda, entre os quais Jorge Amado, eleito deputado federal por São Paulo, foram expulsos do Parlamento. Sem condições de segurança para permanecer no Brasil, Jorge viajou para a Europa. Em 1948, Zélia viajou ao seu encontro. Permanecem na Europa durante cinco anos, entre Paris e Praga, participando intensamente da vida cultural européia. Zélia conhece personalidades como Pablo Neruda, Nicolás Guillén, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Aragon, Paul Éluard, Fréderic Juliot Curie, Picasso e Ilya Eremburg. Nesse período, adquire uma máquina fotográfica alemã, no mercado de Paris, iniciando-se na arte da fotografia.
Taí. Até uma simples mulher tem mais culhões do que certos membros da comunidade italopiratininga, é verdade. Não nego que existam italopiratiningas cujo comportamento envergonha não apenas a metade masculina da humanidade, mas toda ela. No entanto, continuo afirmando que se trata de uma minoria de intelectualmente desfavorecidos, que merece nossa compaixão, mais que nosso desprezo.

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Re: Aniversário de SP: PM reprime alagados com violência

#50 Mensagem por Bob Guccione » 25 Mai 2011, 08:05

Como era de se esperar, nenhuma palavra do nobre forista Tricampeão sobre as gritantes incoerências ideológicas do "comunista" Portinari, que tinha excelentes relações com os gringos.

Pois é... contra fato, não há argumento! Ademais, ele está muito ocupado defendendo o cumpanhêro Palófi.

E notem o discurso patético: quem não pensa como ele, tem a masculinidade questionada. Pérola do ad hominem, é a retórica clássica de quem participa de debates na hora do recreio. Freud explica...

Jorge Amado, era "comunista", mas só viajava de Concorde. E no final da vida, bandeou-se para os lados de Toninho Malvadeza. Pra quem chamava Stálin de "genial guia dos povos", foi uma guinada ideológica de 180 graus!

O mesmo vale para dona Zélia. Cada vírgula.

E assim vamos vivendo um dia de cada vez, desmascarando a hipocrisia dos agrocomunas e viúvas histéricas do Muro de Berlim, pagadores de pau pra sistema falido que fracassou no mundo inteiro e matou milhões.

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#51 Mensagem por Tricampeão » 25 Mai 2011, 23:01

Ante a galeria de célebres culhudos aqui apresentadio, alguém pode enganar-se e pensar que a parte nobre da comunidade italopiratininga seja composta exclusivamente por intelectuais famosos.
Remeto os meus fiéis leitores, portanto, ao estudo do prof. Bertonha, que focaliza a luta dos intelectuais menores, principalmente jornalistas.
http://www.altreitalie.it/ImagePub.aspx?id=78349
O antifascismo no mundo da diaspora italiana: elementos para uma analise comparativa a partir do caso brasileiro
João kkkkkkkkk Bertonha
Universitade Estadual de Campinas, Brasil

Entre 1922 e 1945, um conflito em especial marcou a coletividade italiana de São Paulo: o havido entre fascistas e antifascistas.
[...]
Desde os inícios de suas atividades, o Partido fascista (e depois, o governo fascista) procurou transferir seus ideais para seus concidadãos residentes no exterior. Nesse sentido foi feito todo um esforço no sentido de manter viva a italianidade entre os imigrantes e seus descendentes e de inculcar a ideologia fascista entre eles, de forma a manter os laços entre as comunidades italianas espalhadas pelo mundo e a Itália fascista
São Paulo não fugiu à regra. Desde 1923, começam os esforços fascistas para cativar os italianos e seus descendentes residentes no Estado. É principalmente a partir de 1928, porém, com a chegada dos cônsules «fascistas» ao Brasil (Cervo 1992, pp. 89-112), que os esforços fascistas serão redobrados, com todos os meios sendo empregados na tarefa de cativar os imigrantes.
E que meios seriam estes?. Na realidade, o fascismo se serviu de duas vias principais para a busca do consenso no seio da comunidade italiana. De um lado, procurou-se fazer uma penetração direta nesta comunidade através da expansão da rede consular e da implantação, em São Paulo, de órgãos fascistas propriamente ditos: os «fasci all'estero», os «Dopolavoro», etc.
Ao mesmo tempo em que implantava seus instrumentos de propaganda e doutrinação no Brasil, o fascismo italiano ia agindo por outras vias no esforço supremo de conquistar as mentes e as almas dos italianos residentes em São Paulo. Nesse sentido, o consulado italiano foi agindo, no decorrer de todos os anos 20 e 30 e mais especialmente após a chegada em São Paulo do cônsul Serafino Mazzolini (dedicado propagandista do regime) em 1928, com a intenção de controlar os órgãos que davam vida à assim chamada «colônia italiana». Escolas, jornais, associações (… ), esses órgãos foram caindo um após o outro sobre o controle do fascismo, que os transformava em novos instrumentos para a difusão dos valores do regime.
[...]
Desde os inícios da penetração do fascismo em São Paulo, porém, este enfrentou a oposição de homens que não concordavam com aos atos do regime de Mussolini e que traziam esta luta para a terra paulista.
Já em 1919, de fato, periódicos de esquerda ligados à colônia italiana (como o anarquista Alba Rossa e outros) começam a publicar textos contra o fascismo. A primeira manifestação sistemática de antifascismo italiano em São Paulo foi, porém, a fundação do jornal La Difesa em 1923, por iniciativa de Antonio Piccarolo, socialista moderado italiano radicado no Brasil desde 1908 e muito ativo na vida da coletividade.
[...]
A brutal repressão contra a esquerda pelo governo brasileiro pós 1935 será um sério problema para o antifascismo italiano, que viu cortados os fortes e fundamentais laços que eles haviam conseguido construir com organismos antifascistas, sindicatos e mesmo partidos políticos brasileiros (com ênfase no Partido Socialista Brasileiro) entre 1932 e 1937 e amargou a expulsão ou prisão de boa parte de sua liderança como Frola, Ristori, Esposito, Rosini e outros. [...]
Taí. Mais uma prova de que os capachos e babadores de ovo de gringo são uma ínfima minoria na comunidade italopiratininga atual.
No auge do Fascismo, já havia valorosos membros da comunidade opondo-se à injustiça social, mesmo sofrendo a dura repressão das autoridades brasileiras.
Envergonhai-vos, pois, fascistas piratiningas de hoje.
Mirai o exemplo das gerações pregressas, fascistas piratiningas de hoje.
O Fascismo já era, fascistas piratiningas de hoje.
A justiça social é a única alternativa viável para a Humanidade. Agir como capacho e pagar pau pra gringo filho da puta não tem futuro.

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Re: Aniversário de SP: PM reprime alagados com violência

#52 Mensagem por Compson » 25 Mai 2011, 23:31

Bob Guccione escreveu:Jorge Amado, era "comunista", mas só viajava de Concorde. E no final da vida, bandeou-se para os lados de Toninho Malvadeza. Pra quem chamava Stálin de "genial guia dos povos", foi uma guinada ideológica de 180 graus!
Pra mim, foi de 350º, quase 360º.

Sobre o bom relacionamento com os gringos, não adianta, como Sartre, morrer coerente, mas arrependido de não ter recebido a grana do Nobel, que bem poderia ter sido doada a guerrilheiros na África e na América Latina.

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Re: Aniversário de SP: PM reprime alagados com violência

#53 Mensagem por Bob Guccione » 26 Mai 2011, 09:53

Prezado confrade Compson,

Salvo ironia intencional da sua parte, uma guinada de 350º levaria o sujeito praticamente ao mesmo lugar de onde saiu. Aliás, ideologia à parte, Malvadeza e Stálin eram bem semelhantes.

Quanto ao dinheiro do Nobel, mais provável que acabasse nos bistrôs do Marais, em troca de excelentes Borgonhas.

Pois o "comunista" Sartre também era profundo apreciador do joie de vivre bourgeois.

O que, aliás, constitui interessante padrão comportamental dessa turma.

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#54 Mensagem por Tricampeão » 26 Mai 2011, 22:34

Uma vez que citamos a Colônia Cecília, aprofundemos o tema, pois será instrutivo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_Cec%C3%ADlia
A Colônia Cecília foi uma comuna experimental baseada em premissas anarquistas. A Colônia foi fundada em 1890, no município de Palmeira, no estado do Paraná, por um grupo de libertários mobilizados pelo italiano Giovanni Rossi.

O primeiro obstáculo enfrentado pelo núcleo anarquista foi o modo de organizar o trabalho. Aos artesãos, foram designadas tarefas semelhantes às que já realizavam. Mas quanto aos lavradores, Giovanni Rossi já pressentira que encontrariam dificuldades em razão da diferença entre o solo brasileiro e o italiano.

Ao concluírem a construção das habitações coletivas e individuais e dividirem racionalmente o trabalho entre os 150 colonos, eles se depararam com um fato real: o milho, que era ideal para aquela região, não nasce do dia para a noite. Com o dinheiro que trouxeram conseguiram subsistir, comprar mantimentos, instrumentos para a lavoura e sementes. Contudo, viram-se obrigados a procurar por outras atividades para delas tirar seu sustento até que pudessem viver tão somente de sua lavoura. Alguns se ocupavam da plantação enquanto outros trabalhavam em obras do governo.

Os colonos plantaram mais de oitenta alqueires de terra - em área que lhes fora cedida pelo Imperador Pedro II, pouco antes da proclamação da República - e construíram mais de dez quilômetros de estrada, numa época na qual inexistiam máquinas, tratores ou guindastes de transporte de terras.

Foram edificados o barracão coletivo, vinte barracões individuais, celeiros, a casa da escola, moinho de fubá, tanque de peixes, o pavilhão coletivo - que também abrigava o consultório médico - viveiro de mudas, poços, valos, pomar de peras, estábulos, além da grande lavoura de milho.

Nos quatro anos de existência da colônia, sua população chegou a atingir cerca de 250 pessoas. Realizaram-se duas relações do tipo poligâmico. O próprio Rossi se propôs como exemplo concreto do novo estilo de vida, compartilhando com outro homem a sua ligação amorosa com uma moça da colônia.

O experimento da Colônia Cecília terminou por vários motivos. O principal foi a pobreza material, chegando mesmo a condições de miséria. Em segundo lugar, a hostilidade da vizinha comunidade polonesa, fortemente católica. O próprio clero e as autoridades locais promoveram o ostracismo dos anarquistas. Enfim, havia as doenças, ligadas à desnutrição à falta de condições de saneamento adequadas e os problemas internos ligados às dificuldades de adaptação ao estilo de convivência anarquista, particularmente no tocante ao amor livre, que, embora teoricamente fosse aprovado por todos, na prática, despertava temores, especialmente entre as camponesas.
Os imigrantes italianos mostraram, de forma até mais eloquente do que os soviéticos, por exemplo, como o comunismo proporciona altíssima produtividade.
Os imigrantes italianos mostraram, de forma até mais eloquente do que os soviéticos, por exemplo, como o comunismo é sinônimo de liberdade, inclusive sexual.
E os imigrantes poloneses mostraram, de forma até mais eloquente do que os gringos filhos da puta, por exemplo, como o comunismo é odiado pelos inimigos da liberdade.
Voltaremos ao tema.
.

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Re: Aniversário de SP: PM reprime alagados com violência

#55 Mensagem por Compson » 27 Mai 2011, 10:27

Bob Guccione escreveu:Prezado confrade Compson,

Salvo ironia intencional da sua parte, uma guinada de 350º levaria o sujeito praticamente ao mesmo lugar de onde saiu. Aliás, ideologia à parte, Malvadeza e Stálin eram bem semelhantes.
Foi essa a intenção da comparação... Mas Stálin é muito mais fodido, foi coronel de meio mundo, não apenas da Bahia...
Bob Guccione escreveu:Quanto ao dinheiro do Nobel, mais provável que acabasse nos bistrôs do Marais, em troca de excelentes Borgonhas.

Pois o "comunista" Sartre também era profundo apreciador do joie de vivre bourgeois.

O que, aliás, constitui interessante padrão comportamental dessa turma.
Não sei se Sartre era propriamente "comunista", mas certamente ele não era um "comunista" disciplinar à soviética.

Peraí, pô, estamos falando de comunistas, não de padres... O próprio Marx diz que, na sociedade comunista, todo indivíduo poderá "fazer hoje uma coisa, amanhã outra, caçar de manhã, pescar à tarde, pastorear a noite, fazer crítica depois da refeição e cair na putaria de madrugada, e tudo isto a meu bel-prazer, sem por isso me tornar exclusivamente caçador, pescador, crítico ou putanheiro".

Falando sério, provavelmente Sartre recusou o prêmio simplesmente porque não precisava da grana mesmo...

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Re: Aniversário de SP: PM reprime alagados com violência

#56 Mensagem por Carnage » 28 Mai 2011, 01:00

http://www.blogcidadania.com.br/2011/05 ... ura-em-sp/
Esbirros tucanos revivem cenas da ditadura em SP

Posted by eduguim on 23/05/11 • Categorized as Crônica


Se houver traço de democracia neste país, os policiais militares que espancaram covardemente jovens que exerciam o direito constitucional de reunião e manifestação no sábado em São Paulo, têm que ser severamente punidos. Bem como seus superiores.

O governador Geraldo Alckmin também tem o dever de dar explicações sobre as cenas que a sua polícia produziu durante a Marcha da Maconha, dignas dos piores períodos da ditadura militar. Do contrário, entender-se-á que compactuou com elas.

Na seqüência acima, policial militar persegue jovem que fugia do local da manifestação. O rapaz foi perseguido, interceptado e agredido primeiro por um e, depois, por dois policiais. E essa foi só uma das muitas cenas de violência policial iguais que se viu.

Até a imprensa foi atacada. No vídeo ao fim do texto, o leitor poderá ver o cinegrafista da Folha de São Paulo sendo agredido por estar registrando em imagens a desnecessária violência da polícia tucana.

A polícia justifica a agressão dizendo que os jovens faziam “apologia” da maconha. Assim como as agências de publicidade fazem do álcool, entendem? Com a diferença de que ninguém que fume maconha fica tão entorpecido quanto quem bebe a ponto de sair dirigindo e atropelando gente.

Além da violência policial, a censura à opinião dos manifestantes é outro fator que lembra a ditadura militar. Como está sendo dito por muitos, o desgosto de ver como age a polícia de São Paulo é alentado pelo fato de que, graças a Deus, o PSDB não chegou ao governo federal.

Se alguém tinha alguma dúvida de que o partido do governador Geraldo Alckmin é uma ameaça à democracia brasileira, agora não tem mais. São um bando de facistóides que estão aí para nos lembrar de uma época que o Brasil quer esquecer.

—–

Vejam, abaixo, as cenas dos esbirros da ditadura tucana em São Paulo.
http://www.youtube.com/watch?v=fCfxshW2 ... r_embedded
http://www.blogcidadania.com.br/2011/05 ... stantes-2/
PM tucana alivia com traficantes e arrebenta manifestantes

Posted by eduguim on 23/05/11 • Categorized as denúncia


Quem quiser entender por que São Paulo vai encolhendo economicamente e crescendo no ranking das piores regiões do país para se viver devido à violência urbana, à péssima educação pública, à trágica situação do sistema público de saúde, à terrível situação do saneamento básico e das obras de prevenção de enchentes, entre outros, só terá que olhar para o que aconteceu na capital do Estado no último sábado, durante a“Marcha da Maconha”.

Antes, porém, há que olhar para fato recente que mostra para quem o governador Geraldo Alckmin governa. E o melhor exemplo disso é ele ter atendido a pedido de meia dúzia de gatos pingados endinheirados do bairro de Higienópolis e decidido tirar de lá estação de metrô que serviria a toda a cidade só para não “incomodar” esse grupelho que se acha dono de um bairro inteiro e com direito de interferir na vida de toda a comunidade paulistana.

Fiquemos na questão da segurança pública. Recentemente, reportagem da TV Bandeirantes mostrou a falácia tucano-midiática sobre uma absurda “queda da violência” no Estado de São Paulo, deixando ver que se deve a uma imensa farsa policial que deixa de registrar como assassinato tudo o que envolva mortes no âmbito de outros crimes, e que chega ao absurdo de delegados e escrivães desestimularem queixosos de crimes de fazerem Boletins de Ocorrência.

Todos viram a repressão policial abusiva, covarde, violenta do último sábado, produzindo cenas tristes que lembraram os piores momentos da ditadura militar, com policiais em grupo espancando, aqui e ali, um único manifestante. E não pelo uso de maconha, mas por pregarem a descriminalização dela, uma discussão acadêmica e de saúde pública que ocorre em todo o planeta, atualmente, como idéia para puxar o tapete do tráfico de drogas.

Falando em tráfico, aliás, lembremo-nos da tragédia urbana que produz, em São Paulo, problema para o qual os órgãos paulistas de Segurança não oferecem solução alguma, sendo o exemplo mais trágico, chocante e revoltante a região da capital dita “Cracolândia”, que fica a poucos quilômetros do elegante e preconceituoso bairro de Higienópolis, que acredita que pode se tornar uma ilha de paz e civilização em meios ao caos paulistano.

Enquanto os policiais militares espancavam cidadãos que apenas exerciam seu direito constitucional de reunião e manifestação na avenida Paulista e região, a poucos quilômetros dali as cenas que você verá no vídeo logo a seguir aconteciam sem a presença da autoridade policial. Em vez de combater o tráfico, a polícia tucana combate os que buscam fórmulas para resolver o que essa mesma polícia não resolve.

A imagem rotineira da Cracolândia, em São Paulo, é a de uma massa de duas mil pessoas vivendo no meio do lixo e das drogas. É assim há pelo menos dez anos. E o que foi feito de concreto para mudar esse cenário? Um jogo de empurra entre polícia e órgãos de saúde, tudo sob a batuta de Alckmin. Assim, a “Cracolândia” cresce como uma epidemia. E só quem sai ganhando é o tráfico. Vale, portanto, assistir ao vídeo abaixo. Só para não esquecer.
http://www.youtube.com/results?search_q ... &oq=cracol

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Tricampeão
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#57 Mensagem por Tricampeão » 28 Mai 2011, 09:13

Parece que hoje haverá uma manifestação em Sampa contra a violência policial.
Uma ótima oportunidade para aguns colegas que vivem falando por aí que são contra a censura, contra as ditaduras do socialismo real, contra a repressão dos direitos civis, etc., mas acham que os problemas sociais no Brasil devem ser resolvidos na bala, darem as caras e proclamarem seu arrependimento.
Melhor que ir à convenção que decidirá quem é o menos prior, o tucano paraguaio ou o coronelzinho bêbado.

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