Entrevista de Dilma ao Fantastico.
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Nada a comentar sobre a Sra. Dilsmá Rosbife. Azar de quem votou nela e de quem não votou. Ou seja: Azar nosso!
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
A Pres. Dilma tem mostrado uma lisura incrivel .. Nem parece que é do PT.
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Eu assistir as duas partes..e observei o seguinte:
1º Entrevista inocua, não acrescentou nada!!!
2º Dilma se mostra, em alguns momentos muito insegura, parece que não tem assessoria..titubeia em algumas respostas
3º Gosto do jeito Dilma, de não querer virar uma "celebridade" como Lula gostava, Dilma mostra-se claramente incomodada em dar entrevistas
4º A globo tomou no rêgo, achando que iria tirar alguma declaração "polemica" de Dilma, ela foi bem precavida!!
Antes que os fanaticos politicos digam..voltei em Dilma!!!
1º Entrevista inocua, não acrescentou nada!!!
2º Dilma se mostra, em alguns momentos muito insegura, parece que não tem assessoria..titubeia em algumas respostas
3º Gosto do jeito Dilma, de não querer virar uma "celebridade" como Lula gostava, Dilma mostra-se claramente incomodada em dar entrevistas
4º A globo tomou no rêgo, achando que iria tirar alguma declaração "polemica" de Dilma, ela foi bem precavida!!
Antes que os fanaticos politicos digam..voltei em Dilma!!!
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Mas que aquela parte do "toma lá dá cá" foi bem engraçada, isso foi!
Patrícia Poeta (ou seja, a Globo): E como que a senhora controla esse toma lá da cá, digamos assim, cada vez mais sem cerimônia das bancadas? Como é que a senhora faz esse controle?
Dilma: Você me dá um exemplo do “da cá” que eu te explico o “toma lá”.
(Neste instante produziu-se uma pausa constrangedora. A Presidenta tirou o banquinho da Globo. Desarmou a armadilha. E foi obrigada a ser condescendente , em seguida.)
Estou brincando contigo. Vou te explicar. Eu não dei nada a ninguém que eu não quisesse. Nós montamos um governo de composição. Caso ele não seja um governo de composição, nós não conseguimos governar. A minha base aliada, ela é composta de pessoas de bem… não é possível que a gente chegue e diga o seguinte: “Olha, todos os políticos são pessoas ruins”. Não é possível isso no Brasil.
Lembrou aquele episódio do Maia!
Patrícia Poeta (ou seja, a Globo): E como que a senhora controla esse toma lá da cá, digamos assim, cada vez mais sem cerimônia das bancadas? Como é que a senhora faz esse controle?
Dilma: Você me dá um exemplo do “da cá” que eu te explico o “toma lá”.
(Neste instante produziu-se uma pausa constrangedora. A Presidenta tirou o banquinho da Globo. Desarmou a armadilha. E foi obrigada a ser condescendente , em seguida.)
Estou brincando contigo. Vou te explicar. Eu não dei nada a ninguém que eu não quisesse. Nós montamos um governo de composição. Caso ele não seja um governo de composição, nós não conseguimos governar. A minha base aliada, ela é composta de pessoas de bem… não é possível que a gente chegue e diga o seguinte: “Olha, todos os políticos são pessoas ruins”. Não é possível isso no Brasil.
Lembrou aquele episódio do Maia!
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Realmente, foi o ponto alto da entrevista!!!
"..Toma lá, da cá"

"..Toma lá, da cá"

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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Não força, vai...Vasili Zaitsev escreveu:A Pres. Dilma tem mostrado uma lisura incrivel .. Nem parece que é do PT.
rs
abs
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Como já disse em outro lugar, achei ela nervosa, mas não no sentido de brava, e sim de impaciente e insegura.
Acho, e isso está cada vez mais claro, que o discurso vai para um lado e a prática vai para outro.
É uma pena, e acredito que o cenário político da situação vai ficar cada vez mais dividido entre os que apostam numa "radicalização desenvolvimentista" alegadamente de esquerda e os que acreditavam no caminho de conciliação e moderação aberto pelo governo Lula.
Nesse sentido, ou a oposição é engolida nessa nova polarização ou ressurge de vez... Aguardemos!
Acho, e isso está cada vez mais claro, que o discurso vai para um lado e a prática vai para outro.
É uma pena, e acredito que o cenário político da situação vai ficar cada vez mais dividido entre os que apostam numa "radicalização desenvolvimentista" alegadamente de esquerda e os que acreditavam no caminho de conciliação e moderação aberto pelo governo Lula.
Nesse sentido, ou a oposição é engolida nessa nova polarização ou ressurge de vez... Aguardemos!
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
A Bulgara Bolshevic jantou a poetinha.salsicha escreveu: Dilma: Você me dá um exemplo do “da cá” que eu te explico o “toma lá”.
(Neste instante produziu-se uma pausa constrangedora. A Presidenta tirou o banquinho da Globo. Desarmou a armadilha. E foi obrigada a ser condescendente , em seguida.)
A mulher é assim mesmo, não é política de carreira, sempre foi quadro técnico.Compson escreveu: Como já disse em outro lugar, achei ela nervosa, mas não no sentido de brava, e sim de impaciente e insegura.
A propósito Compson o que vem a ser "radicalização desenvolvimentista"???
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Desenvolvimentismo é o nome da esquerda não socialista e não revolucionária latino-americana das décadas de 1950-70. O modelo principal é o do Chile pré-Allende. Basicamente, consistia na proteção comercial, restrições a importações, investimentos e incentivos públicos para a formação de uma indústria voltada para substituir os produtos industriais importados por equivalentes internos.Gilmor escreveu:A propósito Compson o que vem a ser "radicalização desenvolvimentista"???
De fato, desenvolveu uma indústria, mas com duas peculiaridades: pouca competitividade internacional e alto endividamento externo. Os governos ditatoriais, que se diziam liberais, em sua maioria nada fizeram se não aprofundar autoritariamente o modelo, o que resultou na crise da América Latina nos anos 1980.
A imensa maioria dos países piorou o PIB per capita relativamente à média internacional ou aos EUA após essas políticas (o caso emblemático é o da Argentina, que em 1950 tinha PIB per capita equivalente a 65% dos EUA e em 1980, 30%). As duas exceções são Chile (primeiro a entrar, primeiro a sair) e o Brasil, onde o tamanho do mercado doméstico permitiu alguma escala para a indústria voltada para dentro. Só vi dados para a América do Sul, mas o México talvez seja exceção por causa do mercadão que tinha ao norte.
A Coreia começou com políticas parecidas, mas, na década de 1970, ao contrário dos latino-americanos, reduziu progressivamente a proteção e o endividamento (logo, a participação do Estado) e deslanchou.(*)
Enfim, muitos quadros do governo Lula têm formação desenvolvimentista (Mantega e Mercadante no primeiro escalão, um monte de economistas da Unicamp e da FGV-SP no segundo), mas o medo de fazer uma cagada falou mais alto...
Agora parece que perderam o medo! "Radicalização desenvolvimentista" é uma contradição em termos, já que desenvolvimentista é justamente o contrário do radical (em termos revolucionários)... Mas o que quis dizer é que se trata de uma retomada menos envergonhada dessa corrente.
(*) É claro que, por questões geopolíticas, a Coreia teve nesse período uma vantagem inestimável: abundância de dólares numa época em que o dólar era coisa extremamente escassa, principalmente para países "subdesenvolvidos".
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
http://oblogdochico.blogspot.com/2011/0 ... itica.html
NO FANTÁSTICO, DILMA REFORÇA POLÍTICA COMO SHOW DA VIDA
Sem tergiversar (tenho certeza que a presidenta Dilma Rousseff prefere que seja dessa maneira): fiquei incomodado e lamentei profundamente que a entrevista exclusiva de vinte minutos em horário nobre tenha sido dada a um programa de entretenimento, o "show da vida". No domingão, final de noite, depois do almoço em família e da rodada do futebol, na maioria das vezes quem senta na frente da telinha e procura narrativas como as oferecidas pelo "Fantástico" está justamente disposto a manter a cabeça desligada, prolongando ao limite do impossível mais um final de semana que insiste teimosamente em escorregar pelos dedos, anunciando a agonia de mais uma segunda-feira de trabalho, transtornos, tarefas, reuniões e tensões. Estamos quase a dizer - 'não quero pensar, sem preocupações, só amanhã, mais um pouco, por favor'. É legítimo. Mas é preciso que se trate dessa maneira - como entretenimento.
A presidenta - e a assessoria dela - sabem disso. Não escolheram o Fantástico ao acaso. Não foi aleatório. Não foram obrigados. Foi feita uma opção. Antes de mais nada, depois de alguns dias em que se falou sobre propostas de regulação da mídia, seria bom mostrar afinidades, sintonias e encantamentos com a principal e mais poderosa emissora de TV do país, como a dizer "calma, nada muda, estamos no mesmo barco". A proposta da conversa também não era de forma alguma fazer pensar, mas tocar pelas sensações e emoções. Provavelmente a escolha foi mais uma peça de uma estratégia de popularização da imagem da presidenta, algo como "uma mulher como qualquer outra, informal, leve, risonha e brincalhona". As expectativas estavam explicitamente voltadas para a construção da marca de "alguém que também é comum, que tem desejos, vaidades, manias e vontades, como quaisquer outras brasileiras" - uma presidenta que cria empatias e identidades, capaz de cair no gosto popular.
Não é difícil perceber que os marqueteiros (figuras cruciais da política como entretenimento) do Planalto não desgrudam os olhos dos tais índices de popularidade. Muitas das ações e das falas presidenciais têm sido guiadas por esses números mágicos de aprovação - ou trágicos de reprovação. Desde os recordes atingidos pelo ex-presidente Lula, a impressão que tenho é que se tornou uma obsessão conhecer como a opinião pública avalia ações de governo - o que obviamente tem lá sua importância, mas, ao mesmo tempo, quando elevada à enésima potência, faz dos administradores públicos reféns de institutos de pesquisas. Pensam em cada lance. Jogam para a plateia. Aguardam os aplausos. Ficam frustrados quando não os ouvem. E repensam suas ações e agendas. Egos precisam ser acariciados - sobretudo.
Mais uma vez, o Fantástico cai como uma luva para dar conta dessa demanda - depois de um período difícil, com turbulências, crises e demissões de ministros, eis agora a presidenta doce e meiga, que se reencontra com seu povo, arruma tempo para brincar com o neto, não gosta de ar condicionado (sabiam?), escolhe sem ajuda as roupas e está sempre muito bem alinhada (tem até usado mais saias, vejam só), faz a própria maquiagem (que bom!) e quer muito perder alguns quilinhos extras. A pauta da entrevista, que tragédia, poderia ter sido feita por uma criança de cinco anos, quem sabe até o neto da presidenta pensasse em questões mais relevantes, como chegou a ser comentado nas redes sociais. Mas e quem estava mesmo interessado no debate político?
Pois esse é justamente o ponto fundamental da discussão, o que mais me incomoda e para o qual desejo chamar a atenção - ao escolher o Fantástico e favorecer mais uma vez a lógica e a estética do entretenimento, sempre grandiosas e arrebatadoras, a presidenta faz submergir o complexo exercício de racionalidade que marca o debate político. Diante dos olhares desejosos de distração da opinião pública, em horário nobre, a política aparece banalizada, surge como frivolidade, algo secundário, curioso, superficial, simplificado, leve, quase sem conflitos, professoral - vá lá, um tema até interessante, mas não exatamente importante.
Esse movimento, aliás (o que é mais preocupante e acachapante), parece ser a tendência dominante do atual governo - e também do anterior. Quais são afinal de contas as iniciativas políticas que estão sendo sustentadas e bancadas pela administração Dilma Rousseff? Para além do gerenciar a herança lulista, quais as transformações de fato que estão acontecendo na área social, por exemplo? Quais suas bandeiras e prioridades? Pois não nos disseram que o tal presidencialismo de coalizão era fundamental exatamente para garantir maiorias, a governabilidade e a implementação das ações de governo? Ah, entendi... as alianças não foram ideológicas, mas fisiológicas; não foram programáticas, mas pragmáticas.
O que acontece é que a Política (com "P" maiúsculo mesmo)... não acontece. O Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados não era o que Dilma queria - mas o governo também não fez força alguma no Parlamento para aprovar proposta alternativa. Temeu melindrar aliados ruralistas. Foi só a ala amiga-religiosa-reacionária gritar um pouco mais alto que o kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas públicas com intuito de combater o preconceito foi suspenso, sob a alegação que não é "consenso no governo". Dilma não quer a aprovação da emenda 29, diz ser contra a volta da CPMF, mas reconhece que a saúde de fato precisa de mais recursos. De onde virão, afinal? O governo não quer se comprometer. Abre mão de contrariar interesses - ou seja, de fazer política. Lava as mãos. Não quer se desgastar com a classe média (imagem é tudo, lembram-se?). Líderes de trabalhadores rurais são mortos. A presidenta não vem a público para condenar com veemência os assassinatos - e explicitar ao lado de quem está nessa disputa. Democratizar e regulamentar a mídia, quebrar monopólios da informação, cobrar impostos de grandes fortunas? Nem pensar. Podem achar que ela é muito radical, não? Sobre a abertura dos arquivos secretos, puxa vida, as mudanças de discursos já foram tantas que já nem sabemos mais o que Dilma pensa. E até mesmo a Comissão da Verdade, que era questão de honra, precisa das bênçãos do DEM (que patrocinou a ditadura militar) para ser aprovada, para "não causar traumas". Durma-se com um barulho desses.
Fica difícil. Respeitados os fundamentos e princípios da democracia, política significa tensão. Divergência. Debate. Disputa. Enfrentamento. Exige escolhas. E não aceita omissão. Nem medo. Como bem lembra o poeta, escritor e dramaturgo alemão Berthold Brecht, não adianta estufar o peito e nele bater dizendo "não gosto disso". Quando nos recusamos a fazer política, há certamente alguém disposto a fazê-lo por nós. Espaço vazio é espaço ocupado. Que o diga o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que em nome da conciliação, de afagos em republicanos e por imaginar que seus competentes discursos e belos olhos seriam suficientemente sedutores para governar o país, enfrenta atualmente a fúria fanática de um movimento chamado Tea Party.
Não tenho dúvidas: lá, como cá, a desmobilização do debate que deveria marcar a esfera pública e ser a tônica da vida cotidiana, patrocinada por aqueles que tratam a política como mero produto do entretenimento, em grande medida é diretamente responsável pelo avanço do discurso e das práticas conservadoras.
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
É, acho que o cara entendeu melhor que eu: não é bem uma radicalização, seja desenvolvimentista, seja à esquerda mesmo, mas uma certa impressão de nau à deriva, de falta de sintonia entre discurso e prática, às vezes entre discurso de noite e discurso de manhã. Talvez seja justamente o contrário do que eu sugeri: o governo Dilma não é uma negação da conciliação do governo Lula, mas uma tentativa de manter essa conciliação sem Lula, ou seja, sem uma figura quase inquestionável à maioria da "esquerda" e que conseguiu seduzir também a "direita"... Por falta dessa figura, o governo fica sempre na defensiva diante da reação da "opinião pública".Carnage escreveu:O que acontece é que a Política (com "P" maiúsculo mesmo)... não acontece. O Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados não era o que Dilma queria - mas o governo também não fez força alguma no Parlamento para aprovar proposta alternativa. Temeu melindrar aliados ruralistas. Foi só a ala amiga-religiosa-reacionária gritar um pouco mais alto que o kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas públicas com intuito de combater o preconceito foi suspenso, sob a alegação que não é "consenso no governo". Dilma não quer a aprovação da emenda 29, diz ser contra a volta da CPMF, mas reconhece que a saúde de fato precisa de mais recursos. De onde virão, afinal? O governo não quer se comprometer. Abre mão de contrariar interesses - ou seja, de fazer política. Lava as mãos. Não quer se desgastar com a classe média (imagem é tudo, lembram-se?). Líderes de trabalhadores rurais são mortos. A presidenta não vem a público para condenar com veemência os assassinatos - e explicitar ao lado de quem está nessa disputa. Democratizar e regulamentar a mídia, quebrar monopólios da informação, cobrar impostos de grandes fortunas? Nem pensar. Podem achar que ela é muito radical, não? Sobre a abertura dos arquivos secretos, puxa vida, as mudanças de discursos já foram tantas que já nem sabemos mais o que Dilma pensa. E até mesmo a Comissão da Verdade, que era questão de honra, precisa das bênçãos do DEM (que patrocinou a ditadura militar) para ser aprovada, para "não causar traumas". Durma-se com um barulho desses.
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Sabia que ia achar o texto interessante.
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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Hoje a Dilma criticou o protecionismo na ONU... 
Deve ser um caso de esquizofrenia!

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Re: Entrevista de Dilma ao Fantastico.
Protecionismo nas exportações dos outros é refresco.Compson escreveu:Hoje a Dilma criticou o protecionismo na ONU...
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