Latinos-americanos ganhadores do Prêmio Nobel
Pelo meu levantamento, foram 11 os ganhadores (não sei se a relação é exaustiva). Para minha surpresa, “los hermanos” despontam como os maiores ganhadores com cinco prêmios Nobel.
O Brasil até o momento não ganhou nenhum Nobel. Qual o motivo? O Brasil é um país inculto?
Abaixo, um artigo interessante sobre os hábitos de leitura do brasileiro:
Com todo esse oba-oba sobre o Prêmio Nobel, por curiosidade, resolvi fazer um levantamento dos latinos-americanos já agraciados com o Prêmio Nobel.1936 Carlos Saavedra Lamas Argentina Nobel da Paz
1945 Gabriela Mistral Chile Nobel de Literatura
1947 Bernardo Alberto Houssay Argentina Nobel de Medicina
1967 Miguel Ángel Asturias Guatemala Nobel Literatura
1970 Luis Frederico Leloir Argentina Nobel de Química
1971 Pablo Neruda Chile Nobel de Literatura
1980 Adolfo Pérez Esquivel Argentina Nobel da Paz
1982 Gabriel Garcia Márquez Colombia Nobel de Literatura
1984 César Milstein Argentina Nobel de Medicina
1990 Octavio Paz México Nobel de Literatura
2010 Mario Vargas Llosa Peru Nobel de Literatura
Pelo meu levantamento, foram 11 os ganhadores (não sei se a relação é exaustiva). Para minha surpresa, “los hermanos” despontam como os maiores ganhadores com cinco prêmios Nobel.
O Brasil até o momento não ganhou nenhum Nobel. Qual o motivo? O Brasil é um país inculto?
Abaixo, um artigo interessante sobre os hábitos de leitura do brasileiro:
Copa do mundo de leitura
Enquanto todos os brasileiros se divertem com a Copa do Mundo, onde o Brasil, o país do futebol, tem quase que uma obrigação moral de ganhá-la, me ponho no lugar de um chato moribundo-nerd, para suscitar outra questão, interessantíssima.
Se houvesse uma Copa do Mundo de leitura, na qual avançariam para as próximas fases aqueles países que tivessem maior quantidade de livros lidos por ano, o Brasil não estaria no mesmo nível da seleção de Kaka e companhia.
Há algum tempo, o prestigioso Jornal The Economist publicou um artigo intitulado “Um país de não-leitores”. Neste, mostram-se estatísticas duras para nós, brasileiros:
- Em 2006, o brasileiro lia tão-somente 1,8 livro por ano;
- Em 2008, a média cresceu para 4,7 livros/ano, na média. Desses, entretanto, somente 0,9% são não-didáticos.
- Se dividida por regiões, a média fica em: Sul (5,5), Sudeste (4,9), Centro-Oeste (4,5), Norte (4,2), Nordeste (3,9).
- Se dividida em escolaridade: ensino superior (8,9), ensino médio (4,5), ensino fundamental (3,7).
Agora, o terrível. Se comparada a média de leitura com outros países do mundo, o Brasil despenca: Espanha (5), Argentina (7,8), França (10), Estados Unidos (10), países nórdicos - Noruega, Finlândia e Suécia (15).
Se contados os números de livraria por habitante: Brasil (1 para 70 mil), Argentina (1 para 50 mil), EUA (1 para 15 mil).
Se contados os números de livros vendidos, em milhões: Brasil (345), Alemanha (479), Japão (1.406) e EUA (2.551).
Em um grupo de 30 países reunidos pelo The Economist, o Brasil ficou em 27º lugar, em média de leitura por habitante. Seria algo como sair na primeira fase, sem ganhar um só jogo, na Copa do Mundo de leitura. Mas é por isso que nós, brasileiros, somos tão alienados; nós somos bons mesmo é no futebol. É mais fácil torcer a ler. Seremos os “cabeças-de-vento” hexa campeões (será?).
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