Creio que ela não influenciou.
Do contrário, teríamos uma série de opções de bom atendimento.
Bruna sabia que cada cliente gosta de ser tratado como especial - ninguém gosta de ser apenas mais um - e nunca operou com valores acima da média.
A leitura dos relatos e também o filme deixavam claro que ela seguia a risca o lema: faça bem feito!
Na época em que atuava, não tive interesse em conhecê-la, porque duas coisas restringiam meu interesse: 1) atendia muitos caras por dia; 2) fazia oral sem capote;
Sim, naquela época, uma parte das moças era mais cautelosa, como ainda são em clínicas e boates.
Sobre o filme ter influenciado, penso que não, porque mostra exatamente que a vida de puta não é feita só de alegrias... Ele mostra um pouco de glamour e muita coisa decadente; ou seja, a verdade.
Tenho para mim que a vida de puta não tem absolutamente nada de fácil e um pouco de pena de moças ainda deslumbradas. Ainda nesta semana li em um blog de uma mocinha de 18 anos, que ela acha o máximo, que é muito legal trabalhar assim, pois só atendem caras que morrem de tesão por elas... ela oferece o momento de desfrute e ainda recebe por isso.
Ora, em qualquer situação, uma mulher medianamente bonita ou até com qualquer outro tipo de encanto tem uma legião de homens com tesão por ela. A diferença é que mulheres de outras profissões também conseguem o dinheiro que precisam para sobreviver e curtir e fazem sexo e amor com quem querem.
Acho muito legal a Raquel Pacheco ter conseguido seguir um outro caminho, sem qualquer ressentimento pelo passado, tendo ficado ainda com uma ótima relação com as garotas de programa.
Em suma, não houve influência para o aprimoramento da conduta das garotas, que anda sofrível, na maioria dos casos. Mas também não houve influência negativa, de fomento à prostituição. Primeiramente porque já temos uma série de livros e filmes sobre o tema, e também porque mostra a realidade - não uma vida ideal. Logicamente, se a vida de puta fosse tão boa, ela não teria optado por ser escritora e ter uma família!