Gilmor escreveu:Em primeiro lugar não existem prostitutas de 12 anos.
Aos pedófilos de plantão, não se empolguem, essa decisão provavelmente será reformada.
Concordo com o Gilmor que, legalmente falando, não existem prostitutas de 12 anos (assim como funcionários, motoristas habilitados, responsáveis legais, criminosos e demais categorias que possam ser responsabilizadas perante um tribunal), simplesmente porque não se considera uma pessoa dessa idade madura o suficiente para assumir as consequências daquilo que escolhe; claro que na prática é outra estória - o que mais se vê são acidentes de carro causado por menores ao volante, denúncias de trabalho infantil, homicídios hediondos perpetrados por adolescentes, meninas vendidas como escravas sexuais ou se prostituindo em troca de comida, etc...
Continuo achando que a lei deve sempre olhar com mais atenção o lado do mais fraco, do que tem menos chance de se defender; nesses casos de suposto abuso, o menor (mesmo que em muitos casos se cometam graves erros - vide caso da Escola Base).
O que venho questionar (como comentei brevemente em outro tópico - O Que Você Acha de Incesto) é exagero do uso da denominação de pedofilia em casos envolvendo adultos e menores de idade (não crianças) transando e o quanto essa longeva cultura de que só o que é jovem é bonito e desejável contribuiu para o estado de coisas em que nos encontramos.
Desde uns tempos para cá, vem diminuindo consideravelmente o números de casais com idade compatível: começou com os homens se envolvendo e casando com mulheres cada vez mais jovens, principalmente nos casos dos financeiramente mais abastados (já que dinheiro sempre foi um forte instrumento de poder no que se refere à escolha de parceiros amorosos - quem pode pagar mais, pode escolher mais e melhor) e depois, com a ascensão social e financeira das mulheres e com a obsessão de se igualar (e superar) os homens no que eles tem de melhor e pior, virou moda entre elas também.
E ao que parece estamos sofrendo uma espécie de efeito pirâmide de influência - começou lá em cima com os cinquentões, quarentões e trintões que, com uma vida profissional e financeira estabilizada, escolhendo garotas de 18, 20, 25 anos e, agora, que não é muito difícil ver jovens das mesmas idades citadas anteriormente conquistando crédito, bens e meios financeiros que seus pais na geração anterior nem sonhavam (afinal, o que mais vejo na periferia são moleques que mal saíram do ginásio desfilando de moto ou com três ou quatro cartões de crédito para fazer compra em shopping) repetindo o padrão - se envolvendo com meninas de 12, 13, 14 e 15 anos.
Só que com os avanços da tecnologia estética, a disputa ficou mais acirrada: antes uma mulher de 40 anos, por mais disciplinada que fosse com seu corpo ou abençoada pela genética nunca poderia competir de igual para igual com uma garota vinte anos mais jovem; hoje com lifting, peeling, produtos à base de oxidantes, silicone, botox e cirurgias que esticam a pele e corrigem qualquer imperfeição, elas viraram o jogo; ou melhor: estabeleceram um novo padrão.
Se só o que é jovem é bonito e as "velhas" de hoje, estão cada vez mais jovem, então os homens sentem a necessidade de ter parceiras mais jovens, uma vez que garotas de 25 anos não tem tantos meios de custear tratamentos que as deixam como se tivessem 15. Qual a opção? Buscar direto na fonte. E quando a pirâmide mudar de novo, o que acontecerá? Já estamos tendo uma prévia disso com os casos cada vez mais numerosos de estupros de garotas de 10, 11, 12.