"ESSE É O CARA"

[pintoludo]

José Dirceu foi o bode expiatório, proteção a Lula. Tudo que fizer vão todos ser inocentado. Por que adoração a Lula. É tudo putaria da melhor forma. Por isso temos trazer Maluf de volta ele rouba na cara dura mesmo e não é condenado. Viva a politica brasileira a melhor em forma de corrupção.

[CELO]

Bom,....condenado eles foram.......se vão cumprir a pena.......é outra conversa.......

Mas se isso acontecer.......teremos a maior "COLIGAÇÃO" de todos os tempos......é o "MESTRADO" que faltava....para a quadrilha.........

"PT fecha coligação com PCC" .....seria a manchete em breve nos jornais.......

[Carnage]

"PT fecha coligação com PCC" .....seria a manchete em breve nos jornais.......

http://www.gp-guia.net/viewtopic.php?p=1 ... 3#p1757054

[Roy Kalifa]

Em suas Centúrias , Nostradamus escreveu com tanta exatidão, que nos faz acreditar que conhecia o Lula.

Fragmentos de um texto de Nostradamus:

'...e próximo do terceiro milênio, uma besta (seria o Lula????)barbuda (céus,é ele!!!) descerá triunfante sobre um condado do hemisfério sul (Brasil???) ; espalhando desgraça e miséria .' (acho que se trata da reforma da previdência ou a corrupção institucionalizada ou, ainda, o mensalão).
'...Será reconhecido por não possuir seus membros superiores totalmente completos.'(epa!!! Cadê o dedinho?)
'...Trará com ele uma horda (faz sentido: Dilma,Palocci, Zé Dirceu, Dulci, Genoíno e Cia Ltda) que dominará e exterminará as aves bicudas (já tô ficando assustado...PSDB = Tucanos = ave bicuda!!!); e implantará a barbárie por muitas datas (REELEIÇÃO???) sobre um povo tolo e leviano .'(PUTA QUE PARIU, é nóiiiiiiis !!!)...

[Mike Logan]

Fonte? Também quero brincar com o texto do tal profeta.

[CELO]

POUCA GENTE SABE DISTO:

VAMOS ESCLARECER...
ACREDITE SE QUISER:

1- O PAULO BERNARDO MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES........quem é.....

Resposta:. É MARIDO DA SENADORA GLEISI HOFFMANN - CHEFE DA CASA CIVIL.

2- O GILBERTO CARVALHO SECRETÁRIO GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA........quem é.....

Resposta:. É IRMÃO DA MIRIAN BELCHIOR MINISTRA DO PLANEJAMENTO.........quem é MIRIAM......

RESPOSTA:. ESSA MIRIAN BELCHIOR JÁ FOI CASADA COM O CELSO DANIEL EX-PREFEITO DE SANTO ANDRÉ, QUE MORREU ASSASSINADO.

3- VOCÊ SABIA E NÃO CONTOU PRA NINGUÉM?
QUE A DOUTORA ELIZABETE SATO DELEGADA DA DIVISÃO DE HOMICÍDIOS........quem é.....

RESPOSTA:. que foi escalada para investigar o processo sobre o assassinato do Prefeito de Santo André, CELSO DANIEL, é tia de MARCELO SATO.

4- QUE É MARIDO DA LURIAN DA SILVA que, apenas por coincidência, é filha do ex-presidente LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA......

Exatamente: MARCELO SATO, o genro do ex presidente da República, é sobrinho da Delegada ELIZABETE SATO, Titular do 78º DP, que demorou séculos para concluir que o caso CELSO DANIEL Foi um "CRIME COMUM, sem motivação política.

Também, apenas por coincidência, MARCELO SATO é dono de uma empresa de assessoria, que presta serviços ao BESC - Banco de Santa Catarina (federalizado), no qual é dirigente JORGE LORENZETTI (CHURRASQUEIRO OFICIAL DO PRESIDENTE LULA e um dos petistas envolvidos no escândalo da compra de DOSSIÊS) ainda, por outra incrível coincidência, O marido da senadora IDELI SALVATTI (PT)......É O PRESIDENTE DO BESC.


CONCLUSÃO:

[Sempre Alerta]

Vai dar no The New York Times

Lula articulista

Um novo articulista é esperadíssimo pelo "The New York Times". Convidado antes da descoberta do câncer na laringe para escrever para o jornal americano

por Gisele Vitória com Thaís Botelho e Silviane Neno

[ external image ]

Um novo articulista é esperadíssimo pelo “The New York Times”. Convidado antes da descoberta do câncer na laringe para escrever para o jornal americano, o ex-presidente Lula teria adiado a proposta para depois das eleições municipais. “Ele vem conversando, não bateu o martelo ainda, mas deve acontecer. Teremos algo concreto ainda este ano”, disse um auxiliar do ex-presidente. Ainda não está definido quem escreveria os textos em inglês.

[CELO]

Quem é Ricardo Levandowski

Ricardo Lewandowski formou-se em Direito numa faculdade nada conceituada de São Bernardo do Campo. Nos governos petistas de lá foi Secretário de Governo e de assuntos Jurídicos. Entrou para Juiz do Tribunal de Alçada Criminal de Sâo Paulo indicado pela aberração que é o Quinto Constitucional -- uma vaga que não depende de concurso público, e é preenchida por indicação em lista tríplice da OAB local. A partir daí, ele foi para o TJ de São Paulo - também sem concurso, até porque para o TJ é nomeação do governador - e depois para o STF - também, evidentemente, sem concurso. Ou seja,
Ricardo Lewandowski construiu toda uma carreira na Administração Superior da Justiça
"na boquinha", a partir dos serviços prestados como Secretário do PT em São Bernardo do Campo. É o Brasil!

Estava indo bem demais.

[Compson]

Ricardo Lewandowski formou-se em Direito numa faculdade nada conceituada de São Bernardo do Campo.

Nada conceituada? A Direito-São Bernardo está sempre entre as que mais aprovam na OAB-SP... O cara é mestre e doutor pela São Francisco!

Nos governos petistas de lá foi Secretário de Governo e de assuntos Jurídicos. Entrou para Juiz do Tribunal de Alçada Criminal de Sâo Paulo indicado pela aberração que é o Quinto Constitucional -- uma vaga que não depende de concurso público, e é preenchida por indicação em lista tríplice da OAB local. A partir daí, ele foi para o TJ de São Paulo - também sem concurso, até porque para o TJ é nomeação do governador - e depois para o STF - também, evidentemente, sem concurso. Ou seja,
Ricardo Lewandowski construiu toda uma carreira na Administração Superior da Justiça
"na boquinha", a partir dos serviços prestados como Secretário do PT em São Bernardo do Campo. É o Brasil!

O cara é advogado desde a década de 1970 quando o PT nem existia. Essa história do Quinto Constitucional foi em 1990, quando o partido não tinha poder nenhum!

Francamente, pensem um pouco antes de acreditarem em qualquer coisa que lêem...

[Sempre Alerta]

27 de Outubro de 2012

LULA – 67 anos

Parabéns pra você, Lula!

[ external image ]

http://www.youtube.com/watch?feature=pl ... gTajgGdkzs

http://www.youtube.com/watch?v=DfmSciTjlSo

Só mesmo um coração brasileiro
Tem razão pra seguir em frente
Meu país é gente primeiro
Que alegria pode vir num repente
Na vida tão desigual
O bem tem que vencer o mal
Coração Brasileiro, quem sabe é quem sente
Lula sou eu, Lula é gente
Coração Brasileiro, quem sabe é quem sente

[CELO]

Hum......essa doeu.....................


http://oglobo.globo.com/videos/t/todos- ... a/2194396/

[mozila]

DIVIRTAM-SE



Eu também não acreditei, até porque a notícia que saiu no jornal de Lisboa foi enviada por um correspondente brasileiro.

Mas, agora, depois que acessei a página da Justiça Federal, no link mostrado abaixo, pude constatar: o sujeitim está mesmo respondendo a processo com bloqueio de bens.

Guardando a página no Favoritos do navegador, dá até para acompanhar o andamento. Aliás, o processo está correndo até com inusitada rapidez.

Confiram em: http://processual.trf1.jus.br/consultaP ... 0114013400

Depois que abrir a página, clique na aba "Partes", e verá o nome do réu.

[Sempre Alerta]

MAIS CONDECORAÇÕES:

Lula recebe prêmio Nelson Mandela de Direitos Humanos

A homenagem foi um reconhecimento ao combate contra a fome e a luta pela inclusão social

O ex-presidente Lula recebeu da Canadian Auto Workers (CAW), a Associação Canadense de Trabalhadores da Indústria Automotiva, o prêmio Nelson Mandela de Direitos Humanos por reconhecimento à sua contribuição ao combate à fome e colaboração para a inclusão social.

O presidente nacional da CAW, Ken Lewenza classificou a atitude do ex-presidente como um "ato de esperança para todos". A homenagem ocorreu na sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A entidade canadense mantém relações de correspondência com a brasileira Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O prêmio concedido a cada três anos a uma personalidade mundial foi concedido à Lula em agosto deste ano, porém a agenda do ex-presidente não permitia uma viagem até o Canadá. Por isso, o evento foi transferido para a cidade onde ele reside. Lula participou do evento e discursou em público.

http://www.diariodepernambuco.com.br/ap ... anos.shtml

[Cafetão do ABC]

.
Quando lembro de lula da silva, a primeira coisa que me vem à cabeça é ele vestido de presidiário e trancafiado pelo resto de sua medíocre vida num presídio de segurança máxima, cumprindo pena pelos inúmeros crimes lesa-pátria que cometeu, ha ha...

O pernambucano lula da silva (em minúsculo mesmo), é o maior bandido de toda a história da humanidade. O que esse crápula roubou do Estado o transformou num dos maiores bilionários do planeta. Um dia, ele pagará pelos crimes. Um dia...

.

[Sempre Alerta]

Belo discurso de um verdadeiro estadista. Vale a pena ler!!!

A palestra de Lula no Memorial Nehru

(23/11/2012)

É um prazer e uma honra ser mais uma vez recebido neste grande país.

No período em que fui presidente do Brasil, entre 2003 e 2010, tive o privilégio de estreitar as relações entre nossos povos.
Expandimos o comércio, os investimentos e a cooperação bilateral nos campos da tecnologia, da cultura, da saúde e da educação.

Atuamos conjuntamente, Índia e Brasil, em diversos fóruns multilaterais. Defendemos causas comuns nas Nações Unidas, na Organização Mundial do Comércio e na Conferência sobre meio ambiente e mudanças climáticas.

Sempre em prol do que consideramos adequado para o estabelecimento de relações mais justas e equilibradas entre os países.
Consolidamos relações institucionais com a Índia, e através dos BRICS e do IBAS somamos forças com a África do Sul, China e Rússia.

Estabelecemos uma sólida amizade, da qual o Brasil muito se orgulha.
Volto a encontrá-los na condição de ex-presidente, mas continuo um entusiasta da aproximação e cooperação entre nossos povos.

Senhoras e senhores,

A Índia ocupa um lugar incomparável na História da Humanidade.

Ao longo dos tempos, a Índia contribuiu para a elevação espiritual e cultural de homens e mulheres em todo o mundo.

Hoje, vocês tem forte atuação no progresso do conhecimento em avançadas fronteiras – a pesquisa farmacêutica, a tecnologia da informação e a indústria aeroespacial, para citar alguns setores.

Este país extraordinário tornou-se também uma das mais pujantes democracias da atualidade, onde convivem harmonicamente 1 bilhão e 200 milhões de habitantes.

Esta construção é fruto da luta e da perseverança de toda uma geração, consolidada e aperfeiçoada pelos que a sucederam.
Tem suas origens na luta pela independência, quando a Índia se unificou sob a doutrina da não violência – por meio da desobediência civil, pacífica, porém firme, frente ao colonizador.

O inspirador dessa doutrina, Mahatma Gandhi, atraiu a atenção do mundo pela coerência de princípios e fidelidade à causa de seu povo.

Um século depois de iniciar sua jornada, Gandhi permanece como símbolo de integridade moral e exemplo de amor à justiça para o mundo inteiro.

Ao lado de Gandhi, sempre esteve o líder político que é considerado, com justiça, o fundador do Estado indiano democrático e moderno que temos hoje.

Jawaharlal Nehru foi de fato um guia dedicado a seu povo. Seu ideal de Nação lastreava-se no desenvolvimento social das camadas mais humildes da população.

Combateu a fome e a miséria; promoveu o crescimento da economia e a elevação das condições de vida dos mais necessitados, o que foi um prodígio admirável, considerando a dimensão da população indiana.

Foi um precursor do modelo de desenvolvimento econômico sustentado, com inclusão social, que tantos países perseguem nos dias de hoje.

Cinco anos atrás, tive a honra de receber aqui o Prêmio Jawaharlal Nehru.

Recordo algumas palavras que disse na ocasião. Abre aspas:

“Nehru lançou os fundamentos para a construção de uma nação mais justa e igualitária.

Sua política externa independente elevou a Índia a um lugar de destaque na comunidade internacional.

Sua defesa da solução pacífica dos conflitos e do direito à autodeterminação, foi sempre fonte de inspiração para os povos que buscam dignidade.”
Fecha aspas.

Nas circunstâncias de hoje percebo, com mais clareza ainda, a relevância histórica de líderes como Nehru.
A seu tempo, ele ousou desafiar a lógica política de um mundo bipolar.

A iniciativa de criar o Movimento Não-Alinhado, em 1961, abriu uma perspectiva nova para as relações entre as nações.
Ao lado do presidente egípcio Nasser e do líder iugoslavo Tito, Nehru estabeleceu um contraponto aos dois blocos político-militares da guerra fria.

Os Não-Alinhados propugnavam o respeito à autodeterminação dos povos, a não intervenção, a coexistência pacífica, a cooperação para o desenvolvimento.

Apesar das contradições inerentes a um conjunto de 155 nações de todos os continentes, a história tem que fazer justiça a esse grande esforço de paz dos não alinhados.

Resguardadas as diferenças entre a conjuntura atual e aquela de 50 anos atrás, o fundamental é reconhecer que os princípios do movimento permanecem justos e válidos.

Continua atual, acima de tudo, o inconformismo ousado de Nehru.

Disse o poeta Tagore:

“Onde o espírito não teme, a fronte não se curva.”

Como aprendemos com Nehru, os desafios de hoje também exigem uma atitude mais afirmativa e mais ousada.

Senhoras e senhores,

Vivemos um momento de grande perplexidade.

As consequências da crise financeira, que começou em 2008, ainda se fazem sentir nas economias mais ricas, com reflexos prejudiciais no comércio global e na atividade econômica de todos os países.

A recessão na Europa é uma realidade, tecnicamente constatada pelo resultado do PIB, que caiu 0,1% no terceiro trimestre, de acordo com o Banco Central Europeu. Foi a segunda queda trimestral consecutiva.

A retração econômica recai com peso maior sobre os países mais vulneráveis na Zona do Euro – Grécia, Portugal, Espanha e Itália, dentre outros.

Vemos com expectativa sinais de recuperação nos Estados Unidos. Esperamos que o presidente Barack Obama, em seu segundo mandato, encontre melhores condições para retomar o crescimento.

Mas o preço da crise tem sido cobrado ao redor do mundo.

Centenas de bilhões de euros e dólares foram usados para salvar os bancos na Europa e nos Estados Unidos, enquanto milhões de mutuários norte-americanos e de pensionistas europeus foram entregues a sua própria sorte, e muitos tiveram seus empregos destruídos.

A receita ortodoxa da austeridade tem sido imposta a governos que não têm mais o que cortar.

Austeridade pura e simples tem demonstrado ser não apenas uma receita amarga, mas um remédio ineficaz.
A recessão na Zona do Euro foi o seu previsível resultado.

É doloroso constatar que a desesperança toma conta, especialmente da população mais jovem.

Apesar da formação que receberam nas escolas e universidades, estes jovens não encontram empregos de qualidade, nem vislumbram um futuro melhor.

Sem terem esperança, vemos com preocupação os crescentes sintomas de xenofobia, intolerância e preconceito étnico crescerem naqueles países.

As perspectivas parecem ainda mais sombrias se constatarmos que nada foi feito para corrigir os erros estruturais, que estão nas raízes da crise.

A crise de 2008 foi gestada num ambiente de irracionalidade como poucas vezes se viu.

A especulação financeira ultrapassou todos os limites, sob a complacência de um sistema propositadamente desregulado.
Os bilhões aplicados inicialmente para resguardar o sistema financeiro provocaram uma enxurrada de liquidez. Isso afetou todo o mercado cambial, gerando inflação e instabilidade em outros países.

Em 2009, os países do G 20 chegaram a um acordo sobre um conjunto de medidas para regular o sistema financeiro.
Mas muito pouco, ou quase nada, se fez de concreto nessa direção.

O Mecanismo Financeiro Europeu, recentemente anunciado, é uma inciativa positiva, porém tardia. Sabemos que o custo de qualquer ajuda será infinitamente maior do que se tivesse sido feito nos momentos iniciais da crise.

Isto significa dizer que foram atacados alguns efeitos, mas não as causas profundas do problema. É como se o remédio tivesse provocado uma nova doença.

Senhoras e senhores,

Recordo aqui uma frase de Nehru, absolutamente válida para o momento que vivemos. Abre aspas

“As crises e os impasses, quando ocorrem, têm pelo menos esta vantagem: forçam-nos a pensar”.

Fechas aspas.

Esta crise nos permitiu pensar e compreender, com muita clareza, que é essencial firmar um novo pacto entre governos e instituições multilaterais.

O mercado, definitivamente, não tem o condão de se autorregular, como muitos imaginavam.

O momento exige mais do que medidas de austeridade e socorro aos bancos.

Exige ação política concertada entre os países, com a definição de uma nova agenda.

Exige uma política de desenvolvimento para incentivar as potencialidades de cada região do planeta e inseri-las num horizonte de crescimento sustentado.

Exige rever as barreiras protecionistas que impedem as nações pobres ou emergentes de expandir suas exportações para as nações ricas.

É necessário criar mecanismos para evitar a especulação no mercado financeiro internacional. E a consequente instabilidade no mercado de commodities.

Esta nova regulação demanda ação política comum, ousada e afirmativa.

As soluções duradouras e justas só vão ser construídas com a participação dos países emergentes, que constituem um novo eixo dinâmico na economia global.

O relatório do Fundo Monetário Internacional, divulgado em abril deste ano, mostra que as economias dos países em desenvolvimento vão ultrapassar, em seu conjunto, o PIB dos países mais desenvolvidos.

A ordem política mundial deve necessariamente refletir esta nova realidade, e não aquela que correspondia ao equilíbrio de poder ao término da Segunda Guerra Mundial.

Não é razoável que o Conselho de Segurança da ONU, não tenha nenhum país da América Latina ou da África, ou da importância da Índia, entre seus membros permanentes.

Não é razoável, tampouco, que os organismos financeiros internacionais ignorem a nova dinâmica da economia, muito distinta dos tempos de Breton Woods.

Não é minimamente razoável continuar ignorando a necessidade de apoiar o desenvolvimento dos países mais pobres do mundo, e de criar oportunidades para os excluídos, que compõem a maioria da população.

A permanência do ambiente de crise, e de suas causas estruturais, não interessa a ninguém, nem mesmo aos países ricos.
Senhoras e senhores,
A superação da crise pressupõe um novo ciclo de desenvolvimento sustentável.
A palavra-chave para este novo ciclo será a inclusão: inclusão dos países pobres, inclusão das populações marginalizadas.
Em meu país, este foi o caminho que nos levou a encontrar o desenvolvimento sustentado nos últimos dez anos.
Pela primeira vez, os pobres deixaram de ser um problema, e passaram a ser parte da solução.

Pela primeira vez, o Brasil cresceu a taxas consistentes, compartilhando os benefícios com a maioria da população.
Tivemos a prudência de resgatar e consolidar os fundamentos da estabilidade econômica, mas recusamos as ortodoxias e o modismo do Estado mínimo.

Ao contrário. Fortalecemos o Estado no que ele tem de mais positivo: a boa regulação que incentiva o investimento produtivo, a indução da capacidade de planejar e investir na infraestrutura e, principalmente, a capacidade de manter políticas públicas abrangentes e eficazes.

Os programas de transferência de renda, iniciados em 2003, atendem hoje 60 milhões de brasileiros.

Nossa política de valorização dos salários garantiu reajustes acima da inflação. O aumento da massa salarial, aliado ao Bolsa Família e à renda dos aposentados, fortaleceu o mercado interno, gerando uma nova e positiva dinâmica da economia.

Cuidamos também de ampliar e democratizar o acesso ao crédito, que foi multiplicado por quatro e corresponde hoje a mais de 1 trilhão e 400 bilhões de dólares, ou 51% do PIB brasileiro.

Fizemos o programa Luz Para Todos, que levou energia para 3 milhões de residências no campo e na Amazônia, beneficiando cerca de 15 milhões de pessoas que viviam nas trevas, a luz de velas.

Cinco anos atrás lançamos o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Um programa que promoveu a destinação de 300 bilhões de dólares de investimentos públicos e privados em infraestrutura.

Graças à combinação dessas políticas, o Brasil teve capacidade de enfrentar e superar a crise quando seus impactos chegaram em 2008.

Quando o crédito secou, mobilizamos os bancos públicos para ajudar no desenvolvimento do país.

Adotamos políticas anticíclicas que permitiram que enfrentássemos a crise. E o Brasil saiu dela maior e melhor: hoje somos a sexta economia do mundo, com um PIB de 2 trilhões e 700 bilhões de dólares. E até 2016, seremos a quinta maior economia do mundo.

Em dez anos, desde de que chegamos ao governo, criamos 17 milhões de empregos formais.

Entre 2000 e 2010, a renda dos 50% mais pobres subiu 68%, enquanto a renda dos 10% mais ricos subiu 10,3%. Ou seja, a renda dos mais pobres cresceu quase 6 vezes mais que a renda dos mais ricos.

Vinte e oito milhões de brasileiros saíram da miséria e 40 milhões ascenderam de classe social. É a maior mobilidade social jamais vista na história do Brasil.

Temos ainda muito a progredir, mas é fácil constatar que a inclusão foi a chave para o crescimento. E que estas pessoas, tornadas cidadãs e integradas à produção e ao consumo, vão incorporar como direitos essas conquistas.

Senhoras e senhores,

Falo da experiência do Brasil, mas sei bem que caminho semelhante vem sendo trilhado pela Índia.

Cada um a sua maneira, de acordo com sua realidade.

Precisamos de mais fábricas e produção agrícola.

Precisamos construir mais hidrelétricas, estradas, ferrovias e escolas. Precisamos de mais cientistas e pesquisadores.
Índia e Brasil precisam abrir espaço para que outras nações em desenvolvimento também continuem a crescer, a diminuir as desigualdades e a incluir milhões de novos consumidores.

Esse caminho é essencial para reequilibrar a economia mundial e manter a paz, sem a qual, como disse Nehru, “todos os outros sonhos desaparecem e são reduzidos a cinzas.”

Meus amigos e minhas amigas,

Quero encerrar renovando minha confiança na construção de uma nova governança global.
Uma ordem mais equilibrada, mais justa e mais democrática.

Construída com espírito de fraternidade e respeito aos povos de todos os países. É isso que o mundo espera dos seus líderes.
Que o exemplo de Nehru, que ousou pensar e agir na direção de um mundo melhor, continue a nos inspirar.

Muito obrigado!