Lobo Solitário escreveu:As pessoas de forma geral tem um sentimento de que o incesto é uma prática imoral. Entretanto esse sentimento esbarra em um questionamento bem racional. Se houver o consentimento entre os dois parceiros adultos, o que há de tão essencialmente errado nisso?
Refletindo sobre a questão acredito que devemos olhar sob uma perspectiva evolutiva tal aversão ao incesto:
1- A importância de se estabelecer relações além da rede familiar. Pois é a partir desses relações que o ser humano se estrutura em tribos, comunidades, forma relações comerciais, e evolui para sociedade e instituições. O incesto, sendo uma forção centrípeta, que direciona o homem à família, poderia ser um embaraço à evolução.
2- A família é uma instituição, em que cada ente tem sua função. A função de pai/mãe é prover/educar/apoiar. Relações sexuais entre pai e filha, ou mãe e filho, embaralharia a definição dos papéis. O que ocorreria se a mãe tivesse ciúme da filha, por causa de uma relação desta com o pai? Como ela poderia exercer esse papel de prover, educar e apoiar nessas condições?Isso não conduziria a uma degradação familiar?
É possível que haja outros motivos que desconheçamos.
Acredito que devemos olhar por aí, do por quê não é uma prática adequada para o ser humano.
Gostei dessa.
Embora os mais liberais/libertinos achem que isso é apenas cultural, um tabu... São essas regrinhas sociais, que obviamente nunca vão agradar a todo mundo, que nos fazer viver diferente dos cães e gatos.
Na família deve haver o amor paternal, maternal, fraternal... O eros a gente guarda para outras pessoas, outro ambiente. Teve uma novela na qual a filha "rouba" o namorado da mãe, historinha típica de quem só quer gerar polêmica/ibope, desagradável na ficção e pior se fosse real.
As fantasias podem até existir mas é importante saber controlar os impulsos primitivos, e não só os sexuais. Por exemplo, quem não controla a raiva no trabalho ou na rua, perde o emprego ou a vida.