http://oglobo.globo.com/pais/tj-de-mina ... z2PjD7Jrr3Por três votos a zero, os desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais negaram, na noite de quinta-feira, recurso da defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que tentava extinguir os efeitos de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público em 2010, na qual o presidenciável tucano é acusado de improbidade administrativa.
Segundo o MP, de 2003 a 2008, quando Aécio governou o estado, R$ 4,3 bilhões da rubrica da Saúde foram destinados aos cofres da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Porém, não há documentos no balanço da autarquia que comprovem os repasses.
Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
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OBS: Informação baseada nos relatos dos usuários do fórum. Não há garantia nenhuma que as informações sejam corretas ou verdadeiras.
Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
Aecim desviou 4,3 bilhões da saúde, típico "cleptotucano"
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
PF descobre que deputado do PSDB é sócios de castelo em Minas
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... sdb-e.html
Governador Alckmin (PSDB), não paga Samu desde 2004
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... -samu.html
Mídia esconde processo contra Aécio
http://altamiroborges.blogspot.com.br/2 ... aecio.html
Direita no governo de Alckmin já incomoda tucanos
http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-ko ... protestam/
PSDB e MIcrosoft, tudoa ver!!!
http://diariodoestado.com/beto-richa-as ... no-parana/
E aprece que além de desviar uma graninha, Aécio e seu partidinho também gostam de proteger assassinos! Com a conivência da mídia que adora dizer que o PT é o pior corja da face da terra!
http://www.viomundo.com.br/denuncias/qu ... rgaos.html
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Beto Richa assina fim do software livre no Paraná
Por Derick Fernandes
O Governador do Paraná, Carlos Alberto (PSDB), assinou no último dia (09) um acordo de intenções com a Microsoft no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. O presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy, disse que o Paraná está "puxando o trem da competitividade" no país.
O fato interessante é que o Paraná é o único Estado do país que tem lei aprovada de incentivo e uso de Softwares Livres (Lei Estadual 14.058/2003), que determina que a Administração Pública do Paraná deve utilizar, preferencialmente, programas abertos de computador.
Na aquisição de softwares proprietários, deve ser dada preferência para aqueles que operem em ambiente multiplataforma, permitindo sua execução sem restrições em sistemas operacionais baseados em software livre.
Ou seja, a iniciativa também descumpre as leis 14.195/2003 e 15.6742/2007, todas da época do governador Roberto Requião (PMDB), mas que ainda estão em plena vigência.
O Governo do Estado do Paraná tem um dos principais órgãos tecnológicos do país, a CELEPAR, que foi criado para "executar políticas e ações envolvendo o Software livre" no âmbito do Estado do Paraná:
O Governo do Paraná é um dos principais usuários e desenvolvedores de software livre de todo o país.
A opção pelos programas de código aberto faz parte das políticas estratégicas de governo. Sua execução é de responsabilidade da CELEPAR. (leia mais aqui)
A Celepar é responsável por inúmeros projetos de Software Livre público, como por exemplo o Expresso Livre, e que acabarão afundando no mar do esquecimento e subemprego.
Mas como um Estado que incentiva a prática do Software Livre no país aceita um acordo destes?
Os governos não são feitos de políticos e sim de partidos. No fim das contas, quem governa, manda e desmanda é o partido político do meliante cidadão em que votamos.
Segundo as nossas pesquisas, o PSDB, partido do Governador Beto Richa, tem um histórico interessante de "acordos com a Microsoft", vejamos:
- No próprio site do PSDB encontramos uma notícia de que o Governador de Goiás, Marconi Perillo, fez uma viajem aos EUA no ano passado (2012) afim de se reunir com a Microsoft e "agradecer" a empresa pela "economia de R$ 90 milhões aos cofres públicos de Goiás". Se a VERDADEIRA INTENÇÃO do PSDB fosse a economia, teriam usado software Livre e não teriam gasto um único centavo!
- Em 2009 o Governo do Estado do Rio Grande do Sul também fechou parceria com a Microsoft para implantação do "Windows Educação" nas escolas públicas.
- Segundo o Presidente da Microsoft do Brasil, a empresa está negociando os mesmos termos com outros estados do país, como por exemplo o Rio de Janeiro, que apesar de ser governado pelo "PMDBista" Sérgio Cabral, tem aliança com o PSDB.
- O Criador do AI-5 Digital, Eduardo Azeredo, que também é do PSDB, recebeu apoio da Microsoft em pesquisas sobre infecção por vírus no país, e usa este dado para basear sua escrúpula invernada contra a Internet brasileira. É engraçado falar que "se colocarmos rédeas na internet" as infecções por vírus diminuirão, mas ninguém comenta em se usar plataformas menos suscetíveis a vírus como forma de diminuição destes dados…
- Instalações do PSDB são usadas para eventos da Microsoft
Não é uma posição "esquerdista", muito menos "PTista" e nem sequer confiança ou apoio a algum partido político, mas deu pra ficar bem claro a parceria do tucanato com a Microsoft. A pergunta que não quer calar é: por que será que um partido político teria uma parceria com uma empresa desenvolvedora de software? E a resposta é você quem dá.
Com informações do "Seja Livre"
E aprece que além de desviar uma graninha, Aécio e seu partidinho também gostam de proteger assassinos! Com a conivência da mídia que adora dizer que o PT é o pior corja da face da terra!
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Leandro Fortes: “Querem trocar juiz após vir à tona nome de tucano”
publicado em 17 de abril de 2013 às 13:12
Paulinho, então com 10 anos, foi sedado e teve os órgãos retirados quando ainda estava vivo
A dor de Paulo Pavesi
por Leandro Fortes, em CartaCapital
Sozinho, escondido em Londres, na Inglaterra, depois de ter conseguido asilo humanitário na Itália, em 2008, o analista de sistemas Paulo Pavesi se transformou no exército de um só homem contra a impunidade dos médicos-monstros que, em 2000, assassinaram seu filho para lhe retirar os rins, o fígado e as córneas.
Paulo Veronesi Pavesi, então com 10 anos de idade, caiu de um brinquedo no prédio onde morava, e foi levado para a Irmandade Santa Casa de Poços de Caldas, no sul de Minas, onde foi atendido pelo médico Alvaro Inhaez que, como se descobriu mais tarde, era o chefe de uma central clandestina de retirada de órgãos humanos disfarçada de ONG, a MG Sul Transplantes. Paulinho foi sedado e teve os órgãos retirados quando ainda estava vivo, no melhor estilo do médico nazista Josef Mengele.
Na edição desta semana de CartaCapital, publiquei uma reportagem sobre o envolvimento do deputado estadual Carlos Mosconi (PSDB) com a chamada “Máfia dos Transplantes” da Irmandade Santa Casa de Poços de Caldas.
Mosconi, eleito no início do ano, pela quarta vez consecutiva, presidente da Comissão de Saúde (!) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, foi assessor especial do senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando este era governador do estado. Aécio o nomeou, em 2003, presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMG), à qual a MG Sul Transplantes, idealizada por Mosconi e outros quatro médicos ligados á máfia dos transplantes, era subordinada.
As poucas notícias que são veiculadas sobre o caso, à exceção da matéria de minha autoria publicada esta semana, jamais citam o nome de Carlos Mosconi. Em Minas Gerais, como se sabe, a imprensa é controlada pela mão de ferro do PSDB. Nada se noticia de ruim sobre os tucanos, nem quando se trata de assassinato a sangue frio de uma criança de 10 anos que teve as córneas arrancadas quando ainda vivia para que fossem vendidas, no mercado negro, por 1,2 mil reais. Nada.
Esse silêncio, aliado à leniência da polícia e do judiciário mineiro, é fonte permanente da dor de Paulo Pavesi. Mas Pavesi não se cala. De seu exílio inglês, ele nos lembra, todos os dias, que somos uma sociedade arcaica e perversa ao ponto de proteger assassinos por questões políticas paroquiais.
Como sempre, a velha mídia nacional, sem falar na amordaçada mídia mineira, não deu repercussão alguma à CartaCapital, como se isso tivesse alguma importância nesses tempos de blogosfera e redes sociais.
Pela internet, o Brasil e o mundo foram apresentados ao juiz Narciso Alvarenga de Castro, da 1ª Vara Criminal de Poços de Caldas. Em de 19 de fevereiro desse ano, ele condenou quatro médicos-monstros envolvidos na máfia: João Alberto Brandão, Celso Scafi, Cláudio Fernandes e Alexandre Zincone. Eles foram condenados pela morte de um trabalhador rural, João Domingos de Carvalho.
Internado por sete dias na enfermaria da Santa Casa, entre 11 e 17 de abril de 2001, Carvalho, assim como Paulinho, foi dado como morto quando estava sedado e teve os rins, as córneas e o fígado retirados por Cláudio Fernandes e Celso Scafi. Outros sete casos semelhantes foram levantados pela Polícia Federal na Santa Casa.
Todos os condenados são ligados à MG Sul Transplantes. Scafi, além de tudo, era sócio de Mosconi em uma clínica de Poços de Caldas, base eleitoral do deputado. A quadrilha realizava os transplantes na Santa Casa, o que garantia, além do dinheiro tomado dos beneficiários da lista, recursos do SUS para o hospital. O delegado Célio Jacinto, responsável pelas investigações da PF, revelou a existência de uma carta do parlamentar na qual ele solicita ao amigo Ianhez o fornecimento de um rim para atender ao pedido do prefeito de Campanha (MG). A carta, disse o delegado, foi apreendida entre os documentos de Ianhez, mas desapareceu misteriosamente do inquérito sob custódia do Ministério Público Estadual de Minas Gerais.
Ontem, veio o troco.
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu as audiências que aconteceriam de hoje, 17 de abril, até sexta-feira, 19 de abril, para se iniciar, finalmente, o julgamento do caso de Paulinho. Neste processo, estão sendo julgados, novamente, Cláudio Fernandes e Celso Scafi, além de outros acusado, Sérgio Poli Gaspar.
De acordo com a assessoria do TJMG, o cancelamento se deu por conta de uma medida de “exceção de suspeição” contra o juiz Narciso de Castro impetrada pelo escritório Kalil e Horta Advogados, que defende Fernandes e Scafi. A defesa da dupla, já condenada a penas de 8 a 11 anos de cadeia, argumenta que o juiz teria perdido a “necessária isenção e imparcialidade” para apreciar o Caso Pavesi.
Ou seja, querem trocar o juiz, justo agora que o nome do deputado Carlos Mosconi veio à tona.
Eu, sinceramente, ainda espero que haja juízes – e jornalistas – em Minas Gerais para denunciar esse acinte à humanidade de Paulo Pavesi que, no fim das contas, é a humanidade de todos nós.
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ro-publico
Dinheiro público paga advogado de senadores
JULIANA COLARES
Recursos que deveriam custear a atividade política servem para bancar despesas pessoais de parlamentares
Respaldado por normas internas, o Congresso Nacional usa o dinheiro do contribuinte para ressarcir parlamentares por gastos supostamente relacionados à atividade parlamentar, mas, em muitos casos, nem sequer exige a comprovação de que o serviço foi prestado. Na lista de reembolsos permitidos pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, duas rubricas, em especial, servem de guarda-chuva para uma série de despesas: a que destina recursos para a divulgação da atividade parlamentar e a que permite a contratação de pesquisas, consultorias, trabalhos técnicos e, no caso do Senado, “outros serviços de apoio ao exercício do mandato”.
Para justificar o gasto, basta apresentar uma nota fiscal. O recurso é usado, inclusive, para pagar advogados que, não raro, atuam em processos pessoais dos parlamentares. Entre 2011 e o início de abril de 2013, o Senado repassou mais de R$ 1 milhão a escritórios de advocacia. O valor equivale a 20% dos quase R$ 5 milhões gastos em contratações de consultorias.
O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) usou recursos da cota parlamentar para pagar a equipe de advogados que o defende em processo no qual é acusado de crime eleitoral, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado que o representa no inquérito é Amaro Carlos da Rocha Senna. Entre abril e outubro de 2011, o parlamentar repassou R$ 65 mil ao escritório Senna Advogados Associados. Foram seis parcelas nos valores de R$ 5 mil a R$ 25 mil. O inquérito por crime eleitoral não é o único a que Petecão responde no STF. Ele também é acusado de desvio de verbas parlamentares entre 1996 e 1998, quando era deputado estadual no Acre. Na ocasião, o parlamentar, que, nos autos, diz ser inocente, foi denunciado por desvio de recursos da cota de passagens aéreas a que tinha direito.
Ao Correio, o advogado Rocha Senna confirmou que defende o senador no processo por crime eleitoral, mas negou ter prestado consultoria jurídica ao gabinete de Petecão. Disse, ainda, que não sabia que havia sido pago com dinheiro da cota do parlamentar. Informado de que foram apresentadas ao Senado notas fiscais do escritório que representa, o advogado pediu um tempo para checar a informação. Mais tarde, em novo contato telefônico, repetiu a mesma justificativa apresentada pelo gabinete do senador. A assessoria de imprensa do parlamentar informou que o escritório de advocacia forneceu orientação e consultoria em relação à Consulta nº 01/2011, que tinha o senador Petecão como relator. Em nota, o gabinete do parlamentar alegou que o assunto que demandou a contratação do advogado dizia respeito a um referendo feito nas eleições de 2010, sobre o fuso horário do Acre. Algumas horas após a primeira entrevista, Rocha Senna apresentou versão idêntica. Ele não soube dizer, no entanto, qual foi o advogado que prestou a consultoria. Admitiu que o contratado poderia ter sido ele mesmo. Nem o advogado nem o gabinete do senador apresentaram comprovantes de que o serviço foi efetivamente prestado.
Notas fiscais
O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) apresentou 24 notas fiscais emitidas pelo advogado Álvaro Figueiredo Júnior para receber reembolso de R$ 201,2 mil, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2013. A assessoria do parlamentar afirmou que o escritório faz consultoria legislativa, análise de proposições e redige projetos de lei para o senador.
Versão diferente da sustentada pelo advogado, que disse defender e representar o senador em processos judiciais. Assegurou que não atua na elaboração de projetos; que, raramente, é consultado em relação à atividades de natureza parlamentar,e que nunca emitiu nota fiscal para o Senado, apenas para Cícero Lucena como pessoa física.
O senador paraense Mário Couto (PSDB) usou a cota parlamentar para pagar R$ 13 mil ao advogado que o defendeu em ação no STF. O repasse foi feito em maio de 2011. O senador justificou que a ação era “estritamente política”. “Ele não foi acionado para me defender em alguma ação particular, mas para defender um senador na Justiça”, disse, em nota.
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
Operação Fratelli expõe laço antigo de deputado e empreiteiro
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 3645,0.htm
Deputado é dono da Demop, diz testemunha
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/ ... Gaeco.aspx
Máfia do Asfalto se infiltrou no DER segundo inquérito
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -inquerito
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 3645,0.htm
Deputado é dono da Demop, diz testemunha
http://www.diarioweb.com.br/novoportal/ ... Gaeco.aspx
Máfia do Asfalto se infiltrou no DER segundo inquérito
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... -inquerito
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
Um escandalozinho de nada... Coisa pequena... tudo intriga...
Afinal, todo mundo sabe que esse tipo de coisa é coisa do PT!
Deve ser tudo mentira.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil ... ia-tucana/
Afinal, todo mundo sabe que esse tipo de coisa é coisa do PT!
Deve ser tudo mentira.
http://www.conversaafiada.com.br/brasil ... ia-tucana/
Leandro detona grampolândia tucana
O Conversa Afiada reproduz a nota do MP de Goiás e resposta de Leandro Fortes sobre a matéria de capa da Carta Capital desta semana:
Publicação da última edição da revista Carta Capital traz informações sobre uma possível “central de grampos de Marconi Perillo”
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO), pelo Núcleo de Combate à Corrupção, esclarece que, diferente do que foi publicada pela revista Carta Capital hoje, 26, não há, em curso, uma investigação sobre uma possível “central de grampos de Marconi Perillo”. O que ocorreu, até o momento, foi o seguinte:
1. O procurador da República Helio Telho, coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção, recebeu ontem, 25 (no depoimento consta, de maneira errada, dia 24), de Gercyley Batista de Sousa (@Gercyley44). O procurador tomou o depoimento e recebeu o material, em um pendrive, trazido pelo declarante.
2. Após colher o depoimento, diante da notícia de possível prática de peculato, que envolveria o governador de Goiás, o material foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (ofício, depoimento e pendrive foram encaminhados via Sedex). Como o possível envolvido possui foro privilegiado, só lá é que se pode abrir uma investigação.
3. O material trazido por Gercyley teria sido repassado, de acordo com ele, pelo @Mrmagoo13, que é citado na reportagem da revista Carta Capital como um hacker que realizaria os “grampos” a pedido do governador.
4. O MPF/GO encaminhou o material para a PGR para apurar o noticiado uso de recurso público para contratação de serviços de espionagem de interesse político-partidário.
5. No material recebido, há indícios de que teria havido a contratação de espionagem política, porém não foram apresentadas provas de que esse serviço tenha sido, efetivamente, executado.
Leia a resposta do Leandro:
PH,
Essa nota não contesta nada, embora tenha servido de tábua de salvação para a turma de Marconi Perillo quando a notícia da minha matéria começou a circular. O que o procurador Hélio Telho diz é o que está no meu texto, em outras palavras: ele vai reunir as informações para enviar à PGR, porque só ela pode denunciar governadores de estado para o STJ.
abs
Leia a matéria na íntegra:
De Marconi Perillo a Mister Magoo
Mr. Magoo, simpático personagem de desenho animado criado nos Estados Unidos em 1949, é um velhote que se mete em enormes confusões por ser praticamente cego. E aparece aqui neste texto na cota de humor de um enredo de espionagem e ilegalidades desenhado e comandado de gabinetes do Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás, e sob as ordens do governador Marconi Perillo. “Mr. Magoo” é o codinome de um hacker, cuja identidade está prestes a ser desvendada pelo Ministério Público Federal, contratado para operar uma rede ilegal de grampos telefônicos, criar perfis falsos na internet e invadir a privacidade de dezenas de adversários e até de aliados de Perillo. O contato com o hacker era intermediado por um casal de radialistas de Goiânia, Luiz Gama e Eni Aquino.
Em 2011 e 2012, “Mr. Magoo”, dono de uma “visão cibernética” invejável, ao contrário do personagem do desenho, serviu ao esquema com grande eficiência. A partir das encomendas de Gama e Aquino por e-mails e mensagens diretas via Twitter, o hacker montou um fenomenal arquivo de informações retiradas de computadores invadidos e telefones celulares grampeados. Pelos serviços, recebia entre 500 e 7 mil reais, a depender da complexidade do trabalho e do alvo em questão.
O dinheiro saía de duas fontes antes de passar pela mão do casal de radialistas, segundo documentos obtidos por CartaCapital.
No início, o responsável pelos pagamentos era o jornalista José Luiz Bittencourt, ex-presidente da Agência Goiana de Comunicação. Na fase seguinte, a operação passou a ser de responsabilidade de Sérgio Cardoso, cunhado de Perillo, atual secretário estadual extraordinário de Articulação Política.
Além da participação do governador e de assessores diretos no esquema de grampo e invasão de perfis na rede mundial de computadores, as trocas de mensagens dos radialistas com “Mr. Magoo” revelam que o governo de Goiás teria se utilizado de hackers oriundos de São Paulo e Minas Gerais. O radialista sustenta ainda que parte desse serviço importado chegou ao estado por meio de um contrato firmado com a SMP&B, agência de publicidade que pertenceu a Marcos Valério de Souza, figura central dos escândalos dos “mensalões” do PT e do PSDB.
Em um dos possíveis crimes mais graves, Gama conta a “Mr. Magoo” que Bittencourt negociava a compra de dados da Infoseg, a rede nacional de informações de segurança pública de todos os órgãos policiais, de Justiça e de fiscalização do Brasil. Depositária de diversas informações altamente sigilosas, a Infoseg arquiva dados sobre inquéritos policiais, processos, armas de fogo, veículos e mandados de prisão.
Guarda também informações secretas sobre armas do Exército Brasileiro e dados da Receita Federal, do Superior Tribunal de Justiça e da Justiça Federal, inclusive aqueles referentes à Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos. A administração do sistema é de responsabilidade da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça, mas os dados podem ser acessados por cerca de 80 mil autoridades, sobretudo policiais, cadastradas em todo o País.
Segundo Gama, a base de dados da Infoseg foi oferecida a “Zé Bitte”, apelido de Bittencourt, por 18 mil reais. Na parte de cima da mensagem copiada por “Mr. Magoo”, em 6 de março de 2012, o hacker anotou: “Estão falando de um programa Infoseg de tempo real. É um dicionário do cidadão brasileiro. Se nasceu e fez sombra, tem nesse esquema”. Pelas demais mensagens trocadas entre os dois, não foi possível saber se a negociação chegou a ser realizada ou não. Se houve a compra, Perillo pode ter cometido um crime federal gravíssimo, de quebra de sigilo institucional contra a União.
CartaCapital teve acesso a 450 das mensagens trocadas entre os radialistas e o hacker. O material permite dimensionar a forma de operação do esquema. Elas foram entregues pelo próprio “Mr. Magoo” ao publicitário Gercyley Batista, vice-presidente do Partido Republicano Progressista de Goiás, diretor de criação da agência de propaganda Canal, de propriedade de Jorcelino Braga, e ex-secretário de Fazenda do governo Alcides Rodrigues, um dos maiores desafetos de Perillo no estado.
Batista mantém no Twitter o perfil @Gersyley44, por meio do qual faz muitas e duras críticas ao governador tucano. Por esse motivo, e por ser ligado a Braga, tornou-se um dos principais alvos de Gama e Aquino. Por ordem do casal, “Mr. Magoo” foi instado a invadir o computador de Batista e derrubar o perfil do publicitário no Twitter, mais de uma vez.
Entre as atribuições do hacker constava a montagem de uma rede de perfis falsos no Twitter, os chamados fakes, a fim de garantir uma claque virtual de apoio a Perillo quando o governador foi depor na CPI do Cachoeira, em 12 de junho de 2012. Ao todo, o hacker criou 92 perfis que infestaram a internet antes, durante e depois do depoimento de Perillo. Na ocasião, o governador tentou explicar o inexplicável: a presença maciça e a influência desmesurada da quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira na administração pública de Goiás.
Na quinta-feira 25, Batista foi à sede do Ministério Público entregar pessoalmente os arquivos repassados por “Mr. Magoo”, além de cópias das mensagens trocadas reservadamente pelo Twitter com o hacker. No depoimento ao procurador Hélio Telho, o publicitário relatou os contatos com “Mr. Magoo”, todos realizados por meio da internet. Segundo Batista, o hacker identificou-se como um estudante de Medicina de 22 anos que alegadamente passou a fazer o serviço para pagar os estudos e auxiliar a mãe doente.
Telho já tinha conhecimento informal da existência do material produzido pelo hacker, mas esperava o depoimento de Batista para iniciar o processo de investigação. Caberá ao procurador organizar as informações e enviá-las à Procuradoria-Geral da República, em Brasília, de modo a viabilizar uma denúncia no Superior Tribunal de Justiça, por conta do foro privilegiado de Perillo. O tucano e seus auxiliares envolvidos podem responder por peculato (crime cometido por servidor público), improbidade administrativa e quebra ilegal de sigilos telefônicos e telemáticos.
Segundo Batista, o hacker entrou em contato via mensagem direta do Twitter nos primeiros meses de 2012, aparentemente preocupado com as consequências do serviço sujo. “Cheguei ao nome do senhor porque me pediram, mais uma vez, para fazer serviços, e desta feita contra o senhor e seus chefes, como vou lhe mostrar”, escreveu “Mr. Magoo”, por meio de um perfil falso (@petrastoubas), em 22 de maio de 2012. Logo depois, os dois passaram a trocar e-mails, período em que o hacker teria descrito como eram feitas as encomendas de invasão de perfis e grampos telefônicos a pedido de Gama e Aquino.
O invasor fez questão de se declarar hacker (especialista em invadir sistemas e modificá-los) e não cracker (marginal virtual que rouba dados e senhas para utilizá-los de forma criminosa), o que é desmentido pelas mensagens de Gama e Aquino. “Mr. Magoo” fazia as duas coisas. Ele confessou ter recebido ordens para invadir o computador do publicitário, mas se declarou arrependido. Para provar suas informações, passou a enviar cópias das mensagens trocadas com os radialistas. “Ele queria saber quem estava certo ou errado naquela história toda”, diz Batista.
Na verdade, “Mr. Magoo” decidiu entregar o esquema após descobrir que Gama e Eni atrasavam os pagamentos. E mais: a dupla embolsava parte do dinheiro destinado a ele. O casal, narrou a Batista, cobrava 12 mil e só repassava 7 mil ao estudante. Nos primeiros contatos, “Mr. Magoo” tentou vender as informações ao publicitário. Este diz ter recusado. Apesar da negativa, garante o denunciante, o hacker aceitou revelar o esquema para provar não ser um blefe.
“Mr. Magoo”, afirma Batista, pediu para que outros três alvos do esquema fossem avisados. São eles o jornalista Altair Tavares e o administrador Carlos Buenos, funcionários da Radio 730, e o ex-secretário Jorcelino Braga, antigo proprietário da emissora. Por medida de segurança, e por pavor da turma de Perillo, Batista diz ter apagado os e-mails trocados com Mr. Magoo. Ele pretende, porém, solicitar ao Ministério Público Federal a quebra de sigilo em suas contas no MSN (Microsoft) e ****** (Google), para provar a existência dos diálogos. O publicitário guardou as mensagens reservadas trocadas pelo Twitter.
Perillo não concedeu entrevista. Preferiu escalar João Furtado, seu chefe de gabinete, para rebater as acusações. Furtado não soube precisar a data, mas garante ter dado ordem para a Polícia Civil investigar a proliferação de perfis falsos nas redes sociais. Infelizmente, o pedido tinha um viés. A polícia supostamente foi escalada para levantar apenas as mensagens negativas contra o tucano. “O governador, na verdade, era vítima desses caluniadores”, afirma. Talvez por causa deste viés, os investigadores, se é que investigaram algo, nunca chegaram a Gama e Aquino, muito menos souberam da existência do hacker. Apesar de garantir o pedido de apuração, Furtado nunca se interessou pelo resultado do trabalho policial.
Segundo o chefe de gabinete, o casal de radialistas responsável pelo contato com “Mr. Magoo” não é ligado ao governode Goiás nem recebeu ordens de Perillo para montar a central ilegal de grampos, embora as mensagens obtidas por esta revista sejam claras quanto à origem das solicitações. “Se o fizeram, foi por conta própria”, afirma. Para Furtado, as referências a Bittencourt e Cardoso não passam de tentativa de “exploração de prestígio”.
Gama e Aquino são apresentadores do programa Papo de Bola na Fonte TV, emissora da Rede Fonte de Comunicação, ligada à Igreja Fonte da Vida, um milionário culto pentecostal fundado e administrado pelo “apóstolo” César Augusto de Sousa. Gama chegou a ser chefe do departamento de jornalismo da empresa, mas acabou demitido no ano passado por razões não esclarecidas. Manteve, porém, o espaço terceirizado do programa esportivo apresentado em companhia da mulher. Tanto o “apóstolo” quanto seu filho, o pastor kkkkkkkkk Sousa, deputado estadual pelo PSDB, foram grampeados por “Mr. Magoo”, segundo consta das mensagens.
Apesar dos reiterados pedidos de entrevista, Sousa preferiu o silêncio. O mesmo fez o casal de radialistas acusados de operar o esquema. Gama achou melhor contra-atacar na internet. No Twitter, declarou-se vítima de “pistoleiros virtuais”.
A seguir, detalhes da central de grampo que não poupou aliados ou subordinados de Perillo.
“O cabra poderoso”
Apesar de manterem contato com “Mr. Magoo” desde agosto de 2011, apenas depois da Operação Monte Carlo, operação da Polícia Federal que desbaratou a quadrilha do bicheiro Carlos Cachoeira, Gama e Aquino intensificaram o relacionamento com o hacker. Nas redes sociais, a proximidade entre o governador de Goiás e o contraventor tornara-se assunto recorrente.
O hacker começou a ser sondado para um serviço inicialmente não definido. Em 27 de março, Gama decidiu abrir o jogo. Durante a troca de 28 mensagens entre 12h53 e 16h20, o radialista revelou o nome do verdadeiro chefe do esquema, não sem antes criar um clima de mistério. “Ele”, escreve Gama, queria o hacker no esquema “para sempre”. “O cabra é poderoso”, anota em outra comunicação. A revelação viria às 14h39. “Na verdade, é o governador Marconi Perillo”, informa ao hacker. “Ele precisa de um cara craque assim como você. Ele é muito atacado.”
A partir desse ponto e até a última mensagem, Gama discorre sobre as vantagens de trabalhar para o governo (“arrumar a sua vida”), da necessidade de se manter tudo em segredo (“ele quer sigilo total”), do apoio logístico de primeira (“tudo teta pra você, o que precisar de equipamento, rola”), da segurança das operações (“você será, inclusive, protegido por todo o esquema dele”) e do status social (“fora a moral que você vai ter”). Às 15h46, o radialista, eufórico com o desfecho da negociação, não se contém: “Vem aí… o espião Magooo 007! KKKKKK. Vai ser show!”. Em várias mensagens, Gama insinua a possibilidade de o hacker tornar-se funcionário do governo estadual. Em um texto específico, Aquino chega a mencionar o possível salário: 15 mil reais.
Em 14 de abril, a turma de Perillo se mostra preocupada com o movimento Fora Marconi, desencadeado nas redes sociais e, em seguida, transformado em passeatas pelas ruas de Goiânia. O movimento nasceu após reportagem de CartaCapital de 12 dias antes intitulada “O crime no poder”. O texto descrevia em detalhes a influência da quadrilha de Cachoeira no governo de Goiás. “Tem como derrubar o Fora Marconi?”, pergunta o radialista ao hacker. Não tinha. Mr. Magoo escreve, no alto da mensagem, que a tarefa seria impossível, por causa do grande número de servidores, equipamentos de armazenagem de dados, envolvidos.
Em contrapartida, Gama pede ao hacker para dar um jeito de colocar a hashtag #ForçaMarconi nos trend topics, o ranking de mensagens mais vistas do Twitter, em 21 de abril. Caso conseguisse realizar o serviço, “Mr. Magoo” poderia passar no dia seguinte para pegar “trezentinho” com o radialista.
Em 17 de maio, após Perillo anunciar a disposição de depor voluntariamente na CPI do Cachoeira, Gama enviou um pedido especial para “Mr. Magoo”: “Preciso de um cara que monte uma rede de uns 100 perfis no TT (Twitter) e no face (Facebook). R$ 2 mil por mês de salário”. Segundo o radialista, os perfis serviriam para “falar bem do governo e do governador e quando for preciso atacar os adversários e aqueles que nos atacam”.
A partir de então, foram montados 92 perfis falsos para o dia do depoimento de Perillo na CPI do Cachoeira, em 12 de junho, às 10 horas da manhã. “Preciso que a tag #ForçaMarconi arrebente no Twitter na hora que ele estiver na CPI”, pede Gama em 9 de junho.
Em 11 de junho, dia anterior ao depoimento, Aquino entra em contato com “Mr. Magoo”, via mensagem direta do Twitter. Ela avisa ao hacker que, na manhã seguinte, iria enviar as frases a serem usadas nas redes sociais a favor do governador. Às 4h24 do dia 12, Gama envia as tags a serem seguidas no Twitter, a partir de uma hierarquia de tempo: #EuConfioMarconi (antes), #MarconiEsclarece e #VerdadePerillo (durante), e #EuAcreditoMarconi (depois). “Mete bronca com gosto de gás!”, escreve.
O vídeo da “grana alta do Marconi”
Em 8 de maio de 2012, Gama avisa “Mr. Magoo” que o secretário de Educação de Goiás, Thiago Peixoto, foi gravado em vídeo quando recebia “uma grana alta do Marconi”. Ex-deputado estadual pelo PMDB, Peixoto abandonou a legenda de Iris Rezende a convite de Perillo para se candidatar em 2010 a deputado federal pelo recém-criado PSD. Eleito, se licenciou e assumiu a secretaria.
O secretário é citado na Operação Monte Carlo. Segundo a PF, ele teria repassado sigilosamente o modelo das escolas goianas para o grupo de Cachoeira construir prédios iguais e, depois, alugá-los ao estado. O vídeo, diz Gama, “ferra feio” o secretário. O radialista desconfia que a gravação tenha sido feita por encomenda do vereador Elias Vaz, do PSOL de Goiânia, e de Adib Elias, do PMDB, candidato derrotado à prefeitura de Catalão. O vídeo teria sido vendido ao jornal O Popular, de Goiânia.
Vaz, igualmente citado no relatório da Monte Carlo após ser flagrado em conversas com Cachoeira (a quem chama de “companheiro”), nega tudo. Diz não ter conhecimento sobre o tal vídeo, e que não tem nenhuma intimidade com Gama. A assessoria do secretário Peixoto, embora contatada pela reportagem, não respondeu aos pedidos de informação.
A rede de pagamentos
Na troca das mensagens fica claro que os pagamentos ao hacker sairiam da Agência de Comunicação estatal sob o comando de José Luiz Bittencourt Filho, órgão irrigado por muitas verbas públicas. Só em 2012, a Agecom gastou cerca de 150 milhões de reais em compra de espaço publicitário. O hacker recebia o dinheiro de Gama e Aquino. O pagamento era feito normalmente na casa do casal ou na sede da Fonte TV em Goiânia.
Em mensagem de 6 de fevereiro do ano passado, Gama avisa a “Mr. Magoo” o propósito de colocá-lo em contato com “um dos Bittencourt”, e diz ao hacker que “os caras são quentes e gente boa, tudo campeão”. Referia-se a uma turma muito conhecida em Goiás: os quatro irmãos Bittencourt, apelidados pelos adversários de “Irmãos Metralhas”.
O Bittencourt citado nas mensagens é o chefe da Agecom. “Eles vão te contratar, um deles é José Luiz Bittencourt. Cara quente!”, avisa. Os outros irmãos são Luiz Bittencourt, ex-deputado federal do PMDB, João Bosco Bittencourt, assessor informal de imprensa de Perillo, e Paulo Tadeu Bittencourt, diretor de Comunicação Social da Assembleia Legislativa.
No dia seguinte, 7 de fevereiro, Gama avisa ao hacker: os pagamentos passam à responsabilidade de Sérgio Cardoso, cunhado de Perillo e secretário de Articulação Política. Cardoso é outro citado na Monte Carlo. Segundo a PF, o secretário intermediou contratos sem licitação para a Delta Construções, empreiteira-mãe da quadrilha de Cachoeira. “Sérgio é meu chegado”, tranquiliza Gama.
Fraudes no Serasa e outros crimes
Gama e Aquino ficaram entusiasmados com a possibilidade de ter um hacker a seu serviço. O primeiro crime cometido para o casal teve caráter particular. Em 15 de setembro de 2011, por meio do e-mail da Fonte TV, Aquino enviou um pedido a “Mr. Magoo”: “Você consegue zerar nome no SPC e Serasa?”. Diante da resposta positiva, a radialista envia, no mesmo dia, o nome a ser “zerado” nos serviços de proteção ao crédito: “Luiz Carlos Alves, CPF 470.794.101-00, RG: 8124212 2ª Via DGPC – GO”. Detalhe: Luiz Carlos Alves é o verdadeiro nome de Luiz Gama.
Ao longo dos 17 meses de registros de mensagens, o casal encomendou a invasão de mais de duas dezenas de perfis hostis a Perillo, além de solicitar grampos telefônicos nos celulares adversários e naqueles de ao menos dois aliados do governador: o deputado Tulio Isac, do PSDB, e Elaino Garcia, assessor de Perillo e vice-presidente do Partido Humanista da Solidariedade.
Isac, dono do perfil @apostolomarcos1 no Twitter, é chamado de “otário fazendo gracinha” por Gama, por criticar as pretensões eleitorais do pastor kkkkkkkkk Sousa, da Igreja Fonte da Vida, pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSDB em 2012.
Gama pede a “Mr. Magoo” para ficar de olho em Garcia, pois, segundo anotou o hacker em mensagem de 11 de abril de 2012, o assessor “estaria estranho” e provavelmente era ligado a alguém que havia pago 4 mil reais para bloquear outras linhas telefônicas.
Passados sete meses, descobre-se que até Sousa e o pai, o “apóstolo” César Augusto, eram monitorados, acusados de “puxar o tapete” do casal na Fonte TV. Aquino avisa “Mr. Magoo”, em 14 de novembro: “Mantenha Tulio Isac e Elaino Garcia grampeados”.
A primeira encomenda de grampo foi feita em 23 de janeiro de 2012. O alvo era o ex-prefeito de Goiânia Nion Albernaz, do PSDB. O tucano entrou na mira do esquema pelo fato de, no momento da articulação das pré-candidaturas à prefeitura da capital, ter lançado o nome de Leonardo Vilela, deputado federal da legenda, e não apoiado Sousa, da Igreja Fonte da Vida. Sousa não conseguiu se articular e Vilela acabou derrubado por aparecer em interceptações legais da PF nos quais pede a Cachoeira um emprego para a filha.
O boquirroto
A sensação de poder afetou Gama. Estimulado pelo intenso relacionamento com “Mr. Magoo”, o radialista passou a usar com mais intensidade o esquema para interesses pessoais e a atacar adversários, aliados e personalidades de Goiás.
Em 11 de julho de 2012, ele acusa o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) de ter ficado milionário por meio de empréstimos no BNDES. “Ele adora uma mutreta. KKKKKK!”, diverte-se.
Em seguida, tripudia do bicheiro mais famoso do estado. “Esse Cachoeira é um safado. E uma piranhaça, a tal noiva dele (Andressa Mendonça). KKKKKK, tem grana e (é) bobo”. E faz uma “revelação” conhecida até pelas árvores de pequi de Goiás: “A revista Veja só tinha furos que o Cachoeira dava pra eles”.
Em 25 de julho, mira no secretário de Cultura do estado, Gilvane Felipe. “Ele tem fama de gay, a ex-mulher dele hoje é doente”. Em 3 de novembro, investe contra os poderosos irmãos Bittencourt. Segundo informou a “Mr. Magoo”, os quatro “começaram a plantar mentiras escandalosas” contra ele e a mulher. “Esses Bitencas são os cãos.” Assim mesmo, neste português castiço.
As mensagens diretas trocadas:
“esta me devendo e tenho um livro de dm’s deles, posso ate continuar trabalhando pra eles, mas tenho que correr com minha vida e ela é mala”
@PetrasToubas para @Gercyley44 em 22 de maio, 12:45 PM
“Conheço esse Sandro Scodro. Ele é meu amigo. Ele é o deputado federal Sandro Mabel. Ele adora uma mutreta. KKKKKK”
@LUIZGAMA para @Mrmagoo13 em 14 de julho, 10:17 AM
“Vc pode até ser contratado, se vc quiser, em outra função no estado. Isso p/ dar uma satisfação à sua família, se vc. quiser. Coisa séria”
@LUIZGAMA para @Mrmagoo13 em 27 de março, 3:39 PM
“tem como vc derrubar o fora Marconi? nos tts”
@LUIZGAMA para @Mrmagoo13 em 14 de Abril, 9:25 AM
“Carlos Bueno é braço direito do Braga, diretor da Rádio 730. Pega tudo dele. Até mais!”
@LUIZGAMA para @Mrmagoo13 em 7 de Fevereiro, 5:29 PM
“O gov. de Goiás contratou uma empresa de Minas que se chama SPMB e que é especialista em internet e em ambiente virtual. É caríssima!”
@LUIZGAMA para @Mrmagoo13 em 26 de julho, 7:03 PM
“Arrumei uns telefones p/ vc. vacinar. OS caras são desconfiados. Querem saber se o serviço é mesmo garantido.”
@LUIZGAMA para @Mrmagoo13 em 26 de abril, 6:21 PM
“Cola nesse Braga, Gercilei, Altair e Carlos Bueno eles são uma quadrilha só, Marconi pediu a cabeças deles.”
@ENIAQUINO para @Mrmagoo13 em 18 de agosto, 1:24 PM
“Esse Thiago Peixoto veio do PMDB é malaço, levou uma grana alta do Marconi e é ele que gravaram um vídeo que ferra feio.”
@LUIZGAMA para @Mrmagoo13
em 8 de maio, 9:13 AM
“A Revista Veja só tinha furos que o Cachoeira dava para eles, esse Cachoeira é um safado e uma piranhaça a tal noiva dele, kkkkkk tem grana e bobo.”
@LUIZGAMA para @Mrmagoo13 em 24 de julho, 7:34 PM
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
Existe governo em SP? :-´
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
Para proteger Aécio, Gurgel mantém ação na gaveta
http://www.viomundo.com.br/denuncias/ro ... -anos.html
Como R$ 280 mil foram “parar” com Protógenes
http://www.viomundo.com.br/denuncias/le ... genes.html
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Como R$ 280 mil foram “parar” com Protógenes
http://www.viomundo.com.br/denuncias/le ... genes.html
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
O “tapa na cara” de Aecinho
http://www.tijolaco.com.br/index.php/o- ... e-aecinho/
Tucanos teriam doado terra para sede da 'Máfia do Asfalto'
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... lto%27.htm
Já que ele é praticamente um tucano...
Os obstáculos de Gurgel contra a investigação de sua gestão
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... sua-gestao
http://www.tijolaco.com.br/index.php/o- ... e-aecinho/
Tucanos teriam doado terra para sede da 'Máfia do Asfalto'
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... lto%27.htm
Já que ele é praticamente um tucano...
Os obstáculos de Gurgel contra a investigação de sua gestão
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... sua-gestao
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
http://www.viomundo.com.br/denuncias/ca ... canos.html
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ssado.html
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... lckmin.htm
A falsidade da gestão e da propaganda
Sobre o mito da “eficiência” dos tucanos em SP
Carlos Neder*[/b]
A tão propalada ficção de que as administrações do PSDB são um modelo de gestão administrativa, o que lhes permitiria atender adequadamente as demandas da população, caiu ladeira abaixo. E no que se refere ao gerenciamento da máquina pública, falta ao partido justamente compromisso com a gestão pública eficiente e cuidado na maneira de tratar os recursos dos impostos. Sem falar na decisão temerária de entregar os bens públicos – construídos e gerenciados com dinheiro da população – para a iniciativa privada por meio de Organizações Sociais ou de licitações dirigidas.
Episódios recentes colocam na ordem do dia a discussão da visão que se tem da reforma do Estado, da gestão das políticas públicas e do papel do servidores públicos. Exemplos de erro não faltam. No Estado de São Paulo, como se não bastassem as fartas e sérias denúncias sobre os contratos do Metrô e de trem, agora se fica sabendo que o Ministério Público investiga irregularidades de nepotismo (contratação de parentes) e de nomeações inadequadas nas secretarias estaduais. Suspeita-se que cerca de 1.500 pessoas foram empregadas, de forma indevida, nas gestões Alckmin e Serra.
O que chama a atenção é que as contratações se deram por empresas públicas, como o Metrô e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) – olha eles aí de novo! Sem falar da Fundação Seade, Emplasa, Cepam, Fundap e Prodesp. Alguns salários chegam a R$ 40 mil mensais. Tudo soa estranho quando se observa que recente decreto do governador Alckmin (Decreto n. 59.327/13) foi editado com o pretexto de enxugar a máquina, reorganizar esses órgãos e garantir o uso racional de recursos. Será?
É inadmissível a desfaçatez da propaganda enganosa de que o governo vem sendo vítima de cartéis formados por empresas inescrupulosas, pois a cada dia fica evidente a existência de relações espúrias entre agentes públicos e privados na esfera estadual. Enquanto familiares e protegidos ganham altos salários, não se discutem as condições profissionais e salariais dos demais trabalhadores responsáveis pela excelência dessas empresas.
A Assembleia Legislativa não pode se omitir e deve sim convocar outros órgãos de controle externo — como o Ministério Público Estadual e o Tribunal de Contas do Estado — e explicar que providências tomaram a partir das representações feitas pelo PT desde 2008.
*Deputado estadual (PT)
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ssado.html
Mais propinas no governo Alckmin, agora na educação, causa cassação de prefeito tucano
O prefeito de Taubaté, Ortiz Júnior (PSDB), mal foi empossado no início do ano e já está cassado por mais um escândalo de corrupção tucana, que parece não ter fim, nem limites no estado de São Paulo, diante da cumplicidade da velha mídia paulista com a impunidade tucana.
Motivo da cassação, segundo a sentença:
Ortiz Junior se valeu da Fundação para o Desenvolvimento da Educação de São Paulo (FDE), interferindo como agente facilitador do conluio de empresas para fraudar licitação de mochilas escolares, em troca de propina, voltada para campanha a prefeito de 2012.
Detalhe: na época da fraude, o presidente da FDE era o pai de Ortiz Júnior, José Bernardo Ortiz, velho amigo muito próximo do governador Geraldo Alckmin, que o nomeou para o cargo. (...)
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... lckmin.htm
Cassação em Taubaté é nova bomba de Alckmin
Depois das denúncias no metrô, envolvendo as empresas Siemens e Alstom, governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, terá que explicar a Fundação para o Desenvolvimento da Educação, que, nos últimos anos, liberou mais de R$ 700 milhões em bolsas universitárias; até recentemente, a FDE era comandada por José Bernardo Ortiz, homem de total confiança de Alckmin; ontem, o filho dele, José Bernardo Ortiz Júnior, teve seu mandato cassado na Prefeitura de Taubaté por desvios na FDE
21 de Agosto de 2013 às 07:53
247 - Uma decisão tomada ontem pela Justiça Eleitoral, que cassou o mandato do prefeito de Taubaté (SP), José Bernardo Ortiz Júnior, do PSDB, é a nova bomba que explode no colo do governador Geraldo Alckmin, que ainda não se recuperou do chamado propinoduto do metrô, alimentado pelas empresas Siemens e Alstom. Ortiz Júnior foi cassado porque sua campanha foi alimentada, segundo a Justiça, com recursos desviados da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), uma poderosa autarquia do governo estadual, que, nos últimos anos, distribuiu mais de R$ 700 milhões em bolsas universitárias (leia mais aqui sobre a cassação de Ortiz Júnior).
O problema é que, até recentemente, a FDE era comandada por um dos mais próximos auxiliares de Alckmin: José Bernardo Ortiz, que vem a ser o pai do prefeito cassado. Ortiz foi afastado do comando da FDE e teve seus bens bloqueados porque, segundo a Justiça, teria superfaturado licitações até para a compra de mochilas escolares. Mesmo com todas as suspeitas, Alckmin sempre reiterou a confiança em Ortiz (leia mais aqui). Segundo o Ministério Público, as mochilas teriam sido superfaturadas em R$ 11,5 milhões.
No entanto, café pequeno perto dos R$ 700 milhões distribuídos em bolsas universitárias nos últimos anos em São Paulo – o que fez com que instituições de ensino recém criadas se transformassem rapidamente em potências do setor (leia mais aqui).
Com a cassação de Ortiz Júnior, Alckmin se depara mais uma vez com um escândalo que conecta desvios de recursos no setor público ao financiamento de campanhas políticas. Exatamente como no caso do metrô.
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
Ex-ministro ligado a esquema de corrupção é escolhido para coordenar campanha de Aécio
Pimenta da Veiga, ministro das Comunicações de FHC, está associado a esquema com Marcos Valério
http://www.redebrasilatual.com.br/blogs ... -7175.html
TRE de Minas é campeão em gastos com diárias
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... s-com.html
Vereador de Araraquara é detido por suspeita de desvio de verba pública
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regia ... blica.html
Perillo usa a Justiça de Goiás para calar a verdade
http://www.viomundo.com.br/denuncias/le ... ade-2.html
Sem licitação, Alckmin compra armas de destruição em massa
http://www.viomundo.com.br/humor/sem-li ... massa.html
[ external image ]
Por que Alckmin não deveria comprar lotes de revistas e jornais amigos
Paulo Nogueira 26 de agosto de 2013
É uma ação entre amigos na qual quem entra com o dinheiro é o contribuinte.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br ... is-amigos/
O misterioso adiamento do mensalão mineiro
Em maio do ano passado, o então presidente da corte, Carlos Ayres Britto, chegou a chamar o julgamento da ação cível, aquela que permite a recuperação de recursos desviados, do mensalão mineiro, também conhecido como valerioduto tucano. Por algum motivo, que nem Ayres Britto nem os demais ministros sabem explicar, o processo saiu da pauta. E não voltou mais. Por Eduardo Militão, do Congresso em Foco
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=22570
Pimenta da Veiga, ministro das Comunicações de FHC, está associado a esquema com Marcos Valério
http://www.redebrasilatual.com.br/blogs ... -7175.html
TRE de Minas é campeão em gastos com diárias
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... s-com.html
Vereador de Araraquara é detido por suspeita de desvio de verba pública
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regia ... blica.html
Perillo usa a Justiça de Goiás para calar a verdade
http://www.viomundo.com.br/denuncias/le ... ade-2.html
Sem licitação, Alckmin compra armas de destruição em massa
http://www.viomundo.com.br/humor/sem-li ... massa.html
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Por que Alckmin não deveria comprar lotes de revistas e jornais amigos
Paulo Nogueira 26 de agosto de 2013
É uma ação entre amigos na qual quem entra com o dinheiro é o contribuinte.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br ... is-amigos/
O misterioso adiamento do mensalão mineiro
Em maio do ano passado, o então presidente da corte, Carlos Ayres Britto, chegou a chamar o julgamento da ação cível, aquela que permite a recuperação de recursos desviados, do mensalão mineiro, também conhecido como valerioduto tucano. Por algum motivo, que nem Ayres Britto nem os demais ministros sabem explicar, o processo saiu da pauta. E não voltou mais. Por Eduardo Militão, do Congresso em Foco
http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=22570
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
Sem licitação, Alckmin compra armas de destruição em massa
http://www.viomundo.com.br/humor/sem-li ... massa.html
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Por que Alckmin não deveria comprar lotes de revistas e jornais amigos
Paulo Nogueira 26 de agosto de 2013
É uma ação entre amigos na qual quem entra com o dinheiro é o contribuinte.
http://www.diariodocentrodomundo.com.br ... is-amigos/
Uma bela forma de salvar a mídia impressa da decadência...

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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
http://jornalggn.com.br/noticia/respons ... o-de-richa
Freire ganhava sem trabalhar no DF
Denúncia foi feita pelo deputado Chico Vigilante: "mesmo residindo em Recife, capital do Pernambuco, presidente do PPS abocanhou mais de R$132 mil como integrante do Conselho Administrativo da Terracap, durante o governo de José Roberto Arruda; arrogante em seu discurso de ética e moralidade, não se afastou da função nem mesmo durante o maior escândalo político do país, que culminou na prisão do então governador, a Caixa de Pandora do DEM"
http://www.brasil247.com/pt/247/brasili ... -no-DF.htm
MP bloqueia bens de cunhado do governador tucano Geraldo Alckmin
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... do-do.html
Ex-governadora do PSDB é acusada de improbidade em desvio de R$ 44 milhões do Detran gaúcho
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... da-de.html
PSDB filia médicos que vaiaram e xingaram de escravos médicos Cubanos
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... ram-e.html
Governador tucano barra mais uma CPI em São Paulo
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... pi-em.html
Bomba! Mais um escândalo de corrupção no governo Alckmin! - See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/10/17/bo ... p5Dva.dpuf
http://www.ocafezinho.com/2013/10/17/bo ... o-alckmin/
Escândalo da FURP: um buraco sem fundo
http://www.ocafezinho.com/2013/10/21/vespeiro/
A agenda dupla da chefe do cerimonial de Alckmin
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/1 ... lckmin.htm
Cachoeira II? Juíza barra licitação bilionária de Alckmin para a Delta
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... tacao.html
Enquanto o mar de lama tucano segue tranquilo e imperturbado os bicudos se movimentam pra garantir ainda mais que não sejam incomodados enquanto aprontam das suas!!
http://www.redebrasilatual.com.br/polit ... -3973.html
Enquanto todo mundo festeja o suposto "fim da impunidade dos corruptos"....
Tesoureiro do PSDB deve se livrar de acusações
Assim como Walfrido, Cláudio Mourão fará 70 anos e poderá se beneficiar da prescrição dos crimes
http://www.viomundo.com.br/denuncias/va ... rimes.html
Outra fonte do valerioduto
O esquema do publicitário condenado no Ministério do Esporte durante o governo FHC http://www.cartacapital.com.br/revista/ ... -1806.html
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria ... EM/4/29639
Ação civil do mensalão mineiro está parada há 10 anos
http://jornalggn.com.br/noticia/acao-ci ... ha-10-anos
Cesar Maia é condenado a devolver dinheiro público pago ao cunhado
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... olver.html
Assessor de Beto Richa é pego operando rede de boataria contra Gleisi
A batata do governador Beto Richa (PSDB-PR) está assando com o desbaratamento de uma central de boataria instalada dentro do governo paranaense para fazer campanha negativa contra a ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR). Os dois devem se enfrentar nas urnas em 2014 na disputa do governo do Paraná.
O esquema tucano era tão profissional que além de montar perfis falsos nas redes sociais para espalhar boatos e mentiras anonimamente, ainda pagava anúncios patrocinados no facebook para ampliar o alcance da difamação de Gleisi com as mentiras e baixarias.
A quebra de sigilo pela Justiça Eleitoral do perfil falso “Gleisi não” no Facebook encontrou uma bomba: o responsável era José Gilberto Maciel, que ocupa cargo público no governo de Richa, na Agência Estadual de Notícias do Paraná. É cargo nomeado por indicação política, sem concurso. (..)
Freire ganhava sem trabalhar no DF
Denúncia foi feita pelo deputado Chico Vigilante: "mesmo residindo em Recife, capital do Pernambuco, presidente do PPS abocanhou mais de R$132 mil como integrante do Conselho Administrativo da Terracap, durante o governo de José Roberto Arruda; arrogante em seu discurso de ética e moralidade, não se afastou da função nem mesmo durante o maior escândalo político do país, que culminou na prisão do então governador, a Caixa de Pandora do DEM"
http://www.brasil247.com/pt/247/brasili ... -no-DF.htm
MP bloqueia bens de cunhado do governador tucano Geraldo Alckmin
http://osamigosdopresidentelula.blogspo ... do-do.html
Ex-governadora do PSDB é acusada de improbidade em desvio de R$ 44 milhões do Detran gaúcho
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PSDB filia médicos que vaiaram e xingaram de escravos médicos Cubanos
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Governador tucano barra mais uma CPI em São Paulo
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Bomba! Mais um escândalo de corrupção no governo Alckmin! - See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/10/17/bo ... p5Dva.dpuf
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Escândalo da FURP: um buraco sem fundo
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A agenda dupla da chefe do cerimonial de Alckmin
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Cachoeira II? Juíza barra licitação bilionária de Alckmin para a Delta
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Enquanto o mar de lama tucano segue tranquilo e imperturbado os bicudos se movimentam pra garantir ainda mais que não sejam incomodados enquanto aprontam das suas!!
http://www.redebrasilatual.com.br/polit ... -3973.html
Ato na Assembleia de SP protesta contra projeto que esvazia atuação de procuradores
Proposta do governo de Geraldo Alckmin submete 'advogado do Estado' a decisões políticas e compromete sua atuação até mesmo na análise de contratos, como decorrentes de licitações
por Eduardo Maretti, da RBA
São Paulo – Os procuradores de São Paulo realizam amanhã (12), a partir das 14h, manifestação na Assembleia Legislativa contra o Projeto de Lei Complementar 25/2013, de autoria do procurador-geral do estado, Elival da Silva Ramos. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu ao Parlamento na semana passada a tramitação da proposta em regime de urgência. Os profissionais contestam principalmente três aspectos do texto: a concentração de poder na figura do procurador-geral, a perda de autonomia dos procuradores para avaliar e opinar sobre contratos do governo (podendo comprometer a lisura desses contratos) e a hierarquização da carreira.
O PLC 25, cujo pretexto é reorganizar e modernizar a Procuradoria Geral do Estado, centraliza acentuadamente os poderes de decisão nas mãos do procurador-geral do Estado, inclusive com relação à lotação (local de trabalho dos procuradores). Com isso, os profissionais terão sua independência técnica fragilizada. Essa situação abre caminho para aparelhamento político da Procuradoria. Os procuradores se tornam reféns das decisões políticas, perdendo a capacidade de fazer análises técnicas sobre a legalidade de políticas que venham a ser propostas pelos governantes.
A avaliação dos procuradores paulistas comprometidos com a independência de sua atuação é de que, dependentes do procurador-geral até quanto à área de atuação, eles teriam sempre de se manifestar no sentido de agradar o governante e o próprio procurador-geral. Do contrário, serão sujeitos a ter seus postos de trabalho alterados.
“Para que existe a advocacia pública, uma carreira de Estado de advocacia? Existe para que este advogado possa dizer ao governante o que ele pode e o que não poder fazer. Se o procurador tem sempre que dar um jeito para que esteja tudo certo, é muito complicado para ele trabalhar”, diz a presidente da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo (Apesp), Márcia Semer.
Legalmente, o procurador ocupa uma vaga por meio de concurso de remoção e, de acordo com as vagas existentes e com sua antiguidade na carreira, ele escolhe o seu posto de trabalho. Deste, não pode ser tirado, a não ser por necessidade extraordinária do Estado, mas apenas mediante justificação e por tempo determinado.
Na realidade, diz Márcia, hoje o controle político dos cargos “acontece de fato, embora de direito não possa”. Se o PLC for aprovado, a prática ganhará contornos legais. Da maneira como Elival da Silva Ramos quer instituir, o procurador pode ser tirado do cargo por mera decisão do procurador-geral, sem fundamentação.
Poder concentrado
O segundo ponto considerado grave é que o PLC 25 permite que o procurador-geral possa dispensar a procuradoria da análise de licitação, contratos e convênios (com municípios, por exemplo). “Esse dispositivo fragiliza exatamente o controle sobre a legalidade dos atos do governo. Se o nosso papel fundamental é ajudar que as coisas sejam feitas de acordo com a lei, não parece razoável que algumas matérias sejam subtraídas da nossa apreciação por deliberação de uma única pessoa, o procurador-geral”, explica Márcia.
A consequência óbvia disso seria uma fragilização dos procuradores e menor controle, por parte deles, sobre a lisura dos atos negociais do estado. A função constitucional da Procuradoria, ao mesmo tempo de orientar o governante, mas, principalmente, de controle da legalidade interna da administração e de controle dos atos do próprio governo, fica extremamente prejudicada.
Além desses problemas, o projeto é considerado anacrônico. Segundo os procuradores, ele estipula um número muito elevado de funções em comissão, criando com isso uma estrutura extremamente hierarquizada e uma forma “antiga” de gerenciamento institucional. “Não é mais pertinente que numa carreira de estado, como a de procurador, tenhamos 500 chefes, chefinhos e chefetes. Essa organização exacerbadamente verticalizada da carreira, com muitas funções de confiança, geram uma fragilização da independência do trabalho dos procuradores.”
A intenção do projeto, porém, parece ser esta mesmo. Na justificativa ao projeto, o procurador-geral diz que ele se insere num contexto de “modernização da administração estadual”, que “exige a adequação da estrutura normativa da Procuradoria Geral do Estado aos desafios impostos pela evolução das atividades que integram o conjunto de suas atribuições constitucionais”.
Mas, para a presidente da Apesp, “tudo roda mais ou menos nesse sentido: é uma série de medidas que tentam diminuir nossa possibilidade de interferir para que o estado atue de maneira mais ética, sem tantos problemas de licitude na sua atuação cotidiana”.
Enquanto todo mundo festeja o suposto "fim da impunidade dos corruptos"....
Tesoureiro do PSDB deve se livrar de acusações
Assim como Walfrido, Cláudio Mourão fará 70 anos e poderá se beneficiar da prescrição dos crimes
http://www.viomundo.com.br/denuncias/va ... rimes.html
Outra fonte do valerioduto
O esquema do publicitário condenado no Ministério do Esporte durante o governo FHC http://www.cartacapital.com.br/revista/ ... -1806.html
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria ... EM/4/29639
Joaquim Barbosa tropeça no mensalão do DEM
Quatro anos de impunidade do mensalão do DEM escracham o rigor seletivo de Joaquim Barbosa e o caráter da AP 470 como julgamento de exceção.
Antonio Lassance
Uma decisão de Sua Majestade, a Rainha de Copas do Supremo Tribunal Federal, que responde pela alcunha de Joaquim Barbosa, acaba de criar um grave problema. Ao fazer a troca do juiz que cuidava da execução penal dos condenados da AP 470, em busca de alguém "mais duro", Barbosa tropeçou na Caixa de Pandora do mensalão do DEM.
Ao escolher um juiz para chamar de seu, optou, por acaso, por alguém que é filho de um alto dirigente do PSDB-DF. Pior: o pai desse juiz foi secretário do governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, e é considerado por muitos como o mais fiel aliado do ex-governador após o escândalo que o derrubou. Arruda caiu flagrado na operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que revelou o que se tornou conhecido como o "mensalão do DEM".
A Caixa de Pandora, também por acaso, completa 4 anos exatamente nesta semana. Em 27 de novembro de 2009, a Polícia Federal expôs um farto conjunto de provas materiais do esquema de desvio de dinheiro público. O próprio José Roberto Arruda foi pego com a mão na cumbuca, em um vídeo no qual recebia dinheiro vivo - se Barbosa não sabe, é a isso que se chama propriamente de "domínio do fato".
O DEM ficou com a pecha daquele mensalão, mas é bom lembrar que Arruda era egresso do PSDB, tendo sido líder do governo FHC no Senado. Renunciou para não ser cassado por um outro escândalo, o do painel do Senado. Retornou à política como deputado federal e, depois, como governador, eleito pelo PFL (atual DEM) e trazendo seu querido PSDB para seu governo. Chegou a ser cogitado para vice de José Serra, nas eleições de 2010, não fosse a Federal ter estragado tudo.
O contraste é gritante. Arruda continua livre, leve e solto. Ficha limpa, ele pode inclusive concorrer às eleições do ano que vem. Filiado ao Partido da República (de Waldemar Costa Neto e Anthony Garotinho), Arruda conversa sobre alianças para 2014, no DF, com o PSDB, o PPS e, como não poderia deixar de ser, o DEM.
Detalhe: o processo do mensalão do DEM foi desmembrado. O único que responde atualmente em instância superior é um conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Com isso, a maioria dos denunciados, a começar por Arruda, responde a processo em primeira instância, não recaindo na Lei da Ficha Limpa, que exige condenação pelo menos em segunda instância.
Nesse sentido, os quatro anos de impunidade daquele que foi apontado como chefe do mensalão do DEM escracham o rigor seletivo de Joaquim Barbosa e o caráter da AP 470 como julgamento de exceção.
(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).
Ação civil do mensalão mineiro está parada há 10 anos
http://jornalggn.com.br/noticia/acao-ci ... ha-10-anos
Cesar Maia é condenado a devolver dinheiro público pago ao cunhado
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 6566,0.htm
Em crise, governo do Paraná atrasa obras e pagamentos
Dezenas de construções e serviços foram afetados pela falta de verba, que já dura pelo menos quatro meses
Situação é considerada um 'sufoco' pela própria gestão, que teme não conseguir cumprir as metas de campanha
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... ntos.shtml
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http://www.hojeemdia.com.br/noticias/po ... s-1.206590
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Promotoria cita mesada a dupla do PSDB
Para Ministério Público, deputados estaduais Bezerra, líder dos tucanos na Assembleia, e Caramez receberam verbas desviadas da saúde
10 de dezembro de 2013 | 2h 08
Fernando Gallo e Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo
Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Núcleo Sorocaba (SP) afirmam, em um trecho da denúncia da Operação Athenas - que investigou desvios de recursos da saúde em oito cidades de três Estados - que os deputados estaduais Carlos Berreza Jr. e João Caramez, ambos do PSDB, recebiam mesada do esquema. A promotoria estima que pelo menos R$ 7,5 milhões foram desviados por meio da ação de entidades contratadas para gerir os hospitais. A denúncia tem como alvo 61 empresários, médicos, administradores e servidores públicos.
Eleito em 2010 para o primeiro mandato na Assembleia Legislativa, Bezerra é líder da bancada do PSDB - antes, o tucano foi vereador na Câmara Municipal da capital, entre 2001 e 2011, período em que teria recebido valores do grupo sob investigação. Caramez, que foi chefe da Casa Civil entre 2000 e 2002, nos governos de Mário Covas e Geraldo Alckmin, exerce seu quarto mandato consecutivo no Legislativo paulista.
Bezerra e Caramez não estão entre os denunciados porque detêm foro privilegiado no âmbito criminal - são julgados diretamente pelo Tribunal de Justiça (TJ) - e só podem ser investigados pela Procuradoria-Geral do Estado. Mas os nomes dos dois parlamentares são mencionados na acusação, que preenche 475 páginas e descreve os passos do empresário kkkkkkkkk Berti Carone, apontado como controlador de duas entidades privadas de saúde - Sistema de Assistência Social e Saúde (SAS) e Instituto SAS (ISAS) - que teriam desviado valores destinados a hospitais.
"Em São Paulo, o então vereador Carlos Bezerra Júnior e o deputado estadual João Caramez participavam do rateio dos valores desviados pelo ISAS", assinalam os promotores, às páginas 262 e 263 da denúncia, referindo-se a fraudes no Hospital Regional de Itapetininga (SP). "Cada um recebia, mensalmente, em torno de R$ 5 mil do total desviado das unidades daquele município."
Carone "também custeou, com recursos desviados da área da saúde, o jantar em comemoração ao aniversário do deputado João Caramez". Na investigação, o Ministério Público apreendeu R$ 1 milhão em dinheiro vivo na casa do empresário. Os promotores sustentam que ele pagava propinas a servidores públicos e bancava campanhas eleitorais de políticos de cidades como Itapetininga, São Miguel Arcanjo, Vargem Grande e Americana.
Sobre o líder tucano na Assembleia, os promotores assinalam: "Já Bezerra Júnior, além de receber parte dos recursos desviados, ainda encaminhava pessoas para serem contratadas pelo SAS/ISAS".
E-mails.
A Operação Athenas interceptou e-mail de 13 de março de 2009, às 17h27, enviado por funcionária do gabinete de Bezerra na Câmara Municipal para Carone. "kkkkkkkkk, a pedido do vereador solicito atenção especial ao currículo da sra. Vânia Aparecida dos Santos. Atenciosamente, Andrezza Barone." A mensagem está na página 31 de laudo do Setor Técnico Científico do Centro de Acompanhamento e Execuções (Caex) do Ministério Público.
À página 34, uma mulher identificada como Silvia envia e-mail, em 13 de julho de 2009, às 18h25, para o empresário sobre prestação de contas do jantar de aniversário de Caramez. Entre os itens há um bolo de 10 kg de R$ 490, além de 150 calendários fixos de brinde, despesas com fotógrafo (R$ 200), flores e velas (R$ 500) e o custo do bufê (R$ 13.439,80). O total de gastos foi de R$ 15.461,10.
Para os promotores, as entidades SAS e ISAS "se confundem e devem ser qualificadas como uma só organização criminosa". Os 61 denunciados são acusados de fraude em licitações, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. "A quadrilha tinha como único objetivo direcionar ilicitamente contratos públicos ao SAS e ao ISAS para, posteriormente, desviar os recursos destinados à execução destes contratos. O direcionamento dos contratos se dava mediante a cooptação de agentes públicos ocupantes de altos cargos, os quais passavam a integrar a quadrilha em troca do recebimento de vultosas propinas mensais."
A Prefeitura de Itapetininga informou que vai "tomar medidas judiciais cabíveis no que tange a ressarcimento ao erário".
Em crise, governo do Paraná atrasa obras e pagamentos
Dezenas de construções e serviços foram afetados pela falta de verba, que já dura pelo menos quatro meses
Situação é considerada um 'sufoco' pela própria gestão, que teme não conseguir cumprir as metas de campanha
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Aécio aparelha SEBRAE-MG com o cunhado
O candidato á Presidência Aécio Neves (PSDB-MG), que nas horas vagas também ocupa o cargo de senador, está tendo mais sorte do que seu correligionário paulista José Serra (PSDB-SP), cujo aparelhamento do SEBRAE-SP tem sido alvo de contestação no judiciário.
Luiz Márcio Haddad Pereira Santos é cunhado de Aécio, e ocupa a Diretoria Técnica do SEBRAE-MG, órgão com forte influência do governo tucano mineiro. Ele é casado com a irmã do senador, Andréa Neves.
Em São Paulo, o superintende do SEBRAE é Bruno Caetano, ligado ao ex-governador José Serra, de quem já foi Secretário Estadual de Comunicação. Ele está sendo acusado de aparelhamento no órgão porque demitiu em massa 150 técnicos qualificados de carreira para contratar outros por critérios políticos, abrigando assessores ligados ao grupo de Serra. Essa denúncia já chegou até na Assembléia Legislativa de São Paulo, através de um discurso do deputado Itamar Borges (PMDB). Os dispensados reclamaram através da justiça trabalhista. Além de questionarem a dispensa coletiva e injustificada, alegam que o próprio regulamento do Sebrae para justificar demissões não foi observado. A 81ª Vara do Trabalho de São Paulo já concedeu liminar de reintegração imediata para 68 demitidos.
Enquanto isso, no SEBRAE mineiro, o aparelhamento com o cunhado do senador Aécio Neves não é questionado.
Não é o único caso de nepotismo em Minas envolvendo parentes do senador. A própria irmã, Andréa Neves, fez parte do Grupo Técnico de Comunicação do Governo de Minas Gerais quando o irmão era governador. Ela também é presidente do Serviço Voluntário de Assistência Social de Minas Gerais (Servas), uma ONG que recebe a delegação e verbas do governo de Minas para fazer ações de assistência social.
Quando Aécio era governador, seu pai, ainda vivo na época, ocupava uma cadeira no Conselho de Administração de CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais).
Outro caso é o presidente da CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), Oswaldo Borges da Costa Filho. É casado com Beatriz Faria Borges da Costa, filha do falecido banqueiro Gilberto de Andrade Faria, que foi o segundo marido da mãe de Aécio. Oswaldo é um dos sócios da BANJET, empresa de táxi-aéreo dona do jatinho no qual o senador tucano costumava viajar.
Ah, Luiz Márcio, o cunhado, também foi, nas eleições de 2002, segundo suplente do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu do "mensalão" tucano.
Com esse histórico de misturar questões de estado com negócios de família, o discurso do senador Aécio dizendo-se critico a aparelhamento do estado soa mais falso do que uma nota de três reais.
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Ex-secretária tem bens bloqueados em R$ 6,4 milhões
Eleonora Santa Rosa foi secretária de Cultura do Governo de Minas
Ana Flávia Gussen - Hoje em Dia
A Justiça determinou liminarmente o bloqueio dos bens da ex-secretária de Cultura do governo de Minas, Eleonora Santa Rosa, por enriquecimento ilícito e tráfico de influência. De 2005 a 2008, enquanto esteve na secretaria, a empresa de Eleonora, a Santa Rosa Bureau, teria aumentado seu patrimônio em R$ 6,4 milhões, segundo denúncia do Ministério Público (MP).
Na época em que ocupou a cadeira, sua empresa teve crescimento patrimonial de 776%, segundo investigação da promotoria. Em 2001, o total de rendimentos da ex-secretária na empresa era de R$ 36.800. Em 2006, saltou para R$ 1 milhão.
Depois que Eleonora assumiu a pasta, a Fundação Vale e a então Companhia Vale do Rio Doce (hoje Vale) passaram a ser clientes da empresa dela. “Em inegável situação de obtenção de vantagem, em 17 de março de 2005 a Companhia Vale do Rio Doce havia celebrado Protocolo de Intenções com o Governo do Estado e Secretaria de Estado da Cultura para ser parceira do projeto cultural relativo à Praça da Liberdade, denominado Corredor Cultural da Praça da Liberdade”, diz a denúncia.
Sua sócia, Alessandra Pinho, e a empresa Oliva Produções também figuram como rés no processo. Na terça-feira, o Tribunal de Justiça acatou parte do pedido liminar feito pelo MP referente à indisponibilidade de bens por improbidade administrativa.
Irregularidade
De acordo com a denúncia do MP, Eleonora não teria se desligado da Santa Rosa Bureau para assumir a secretaria de Cultura, o que é proibido por lei.
Segundo a denúncia, ela mantinha no site da empresa a sua biografia com a informação de que, além de proprietária, também exercia a função de secretária de Estado. Para a promotoria, essa pode ser uma forma de usar o cargo para obter vantagens no mercado.
Questionada em depoimento sobre o isso, ela informou que “o escritório se chama Santa Rosa Bureau Cultural, o que torna notória a presença da declarante, que, além disso, não é uma pessoa anônima ou desconhecida no meio cultural”, diz o texto do MP.
Eleonora garante que ação da promotoria é infundada e inócua
Procurada pelo Hoje em Dia, Eleonora Santa Rosa negou todas as acusações. De acordo com ela, a denúncia de improbidade administrativa feita pelo Ministério Público é infundada e “cheia de lacunas”.
“Essa ação é absolutamente desprovida de qualquer sentido real. É inócua e cheia de lacunas”, declarou.
Ela destacou o fato de a investigação correr há mais de seis anos e, só agora, em 2013, o MP ter oferecido denúncia. Isso, para a ré, mostra dificuldade da promotoria em provar as irregularidades.
“Houve uma confusão desse promotor que já dura sete anos. Durante todo esse tempo tentei arquivar a investigação, mas não conseguimos”, disse.
Questionada sobre o fato de não se licenciar de sua empresa e ser nomeada como secretária de Estado da Cultura, Eleonora negou a afirmação do MP.
Ela disse que teria deixado a administração e a direção da Santa Rosa Bureau quatro meses antes de ser nomeada no Executivo estadual.
“Está tudo registrado em contratos social. Levei todos os documentos, mas o promotor, simplesmente, parece não entender o que dizemos”.
A ex-secretária teria mantido seu nome na página da empresa, onde constava as duas funções.
Bloqueio dos bens
Eleonora disse estar cient[/LEAD]e da decisão da Justiça em conceder liminar para o MP. Para ela, essa é a oportunidade da Justiça avaliar as provas. Ela disse que as apresentou à promotoria, mas não houve resposta.
“Agora, sim, eu vou ter a oportunidade de responder na Justiça, que acredito que vai me ouvir de maneira isenta. Ainda não tivemos oportunidade de falar e vamos provar agora detalhe por detalhe que a denúncia do Ministério Público é inócua. Vai saber a intenção desse promotor. Curiosamente outra coisa parece estar em jogo”, disparou.
Conforme ela, quem está na administração pública está sujeito a ser investigado pelo MP. Ela acentuou que a decisão foi em caráter liminar e informou que vai entrar com recurso e apresentar sua defesa.
De acordo com Eleonora, a investigação do MP começou com o circuito da Praça da Liberdade, que seria um projeto do governo de Minas e não dela. “Começou no projeto da Praça da Liberdade, que nem era projeto meu, mas do governo todo”.
Ela lembrou que na época em que as investigações começaram, a classe artística fez um movimento em seu apoio
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Lista de Furnas: Caixa de campanha de R$ 39,9 milhões, resultado de fraudes, ainda não deu cadeia para tucanos
publicado em 6 de janeiro de 2014 às 15:56
O deputado estadual Rogério Correia, que levou xerox da lista à Polícia Federal
Alckmin, Aécio e Serra ficaram livres da Lista de Furnas
Por Lúcia Rodrigues, em Belo Horizonte, especial para o Viomundo*
Quem pensa que o mensalão do PSDB é o único esquema de corrupção do partido que está impune, se engana. A sigla está envolvida em pelo menos outro escândalo de desvio de recursos que não foi julgado até agora, apesar de a Polícia Federal ter atestado a autenticidade do documento-chave para a denúncia.
O mensalão tucano, recorde-se, ajudou a financiar a campanha de 1998, quando Fernando Henrique Cardoso se reelegeu ao Planalto e Eduardo Azeredo, do PSDB, foi derrotado na disputa pelo governo de Minas Gerais por Itamar Franco.
Nas eleições de 2002, os tucanos promoveram outra forma de arrecadação de recursos para financiar suas campanhas e as de seus aliados. O esquema previa o repasse de dinheiro por meio de licitações superfaturadas da empresa Furnas Centrais Elétricas S.A.
Na ocasião, Aécio Neves era candidato a governador de Minas, Geraldo Alckmin concorria em São Paulo — ambos foram eleitos — e José Serra disputou com Lula o Planalto.
A chamada Lista de Furnas, como ficou conhecida a estratégia de financiamento montada pelos tucanos, rendeu milhões de reais para financiar campanhas. Denúncia da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro classifica o esquema como criminoso.
O delator do mensalão tucano, Nilton Monteiro, que também é o responsável pelo vazamento de informações sobre a lista, informou à procuradora Andréa Bayão Pereira, autora da ação do MPF, que os recursos eram controlados em um fundo (caixinha).
A Lista de Furnas, documento de cinco páginas assinado por Dimas Fabiano Toledo, à época diretor de Planejamento, Engenharia e Construção de Furnas e operador do esquema, traz os nomes de mais de 150 políticos beneficiários, assim como uma centena de empresas financiadoras. No alto de cada folha se lê a advertência: confidencial.
“Esses recursos eram controlados em um fundo formado com valores obtidos junto às diversas empresas que mantinham contratos com Furnas” afirma Nilton Monteiro em seu depoimento à procuradora. Ele explica que os empresários que queriam atuar em Furnas tinham de contribuir com esse fundo. “Caso contrário não conseguiriam realizar nenhum contrato na empresa estatal.”
O deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), primeiro a entregar uma cópia da Lista de Furnas à Polícia Federal, conta como o esquema funcionava.
Ele obteve o xerox do documento com o delator do mensalão tucano. “Quando ele me passou a Lista de Furnas, eu tomei um susto”, relata.
O laudo da Polícia Federal atesta que o documento é autêntico. O pedido de perícia foi feito pelo parlamentar.
“Na época o Nilton Monteiro, e até hoje provavelmente, não ficou satisfeito comigo. A intenção dele não era entregar (a lista) à Polícia Federal. Ele tinha aquilo para fazer suas negociações com o lado de lá”, afirma ao se referir às tentativas do delator de arrancar vantagens dos ex-aliados tucanos.
Nilton Monteiro, que trabalhou com o empresário Sergio Naya, ex-deputado federal por Minas Gerais, operava nos bastidores da política do estado e tinha intimidade com figuras importantes do ninho tucano nas Alterosas.
Desvio de milhões de reais
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, então candidato ao cargo, o ex-governador José Serra, que disputava a Presidência da República, e o senador Aécio Neves, à época candidato ao governo de Minas Gerais, foram os principais beneficiários do esquema de corrupção milionário do PSDB.
Pela lista, Alckmin foi quem mais recebeu recursos: R$ 9,3 milhões, R$ 3,8 milhões distribuídos no primeiro turno e R$ 5,5 repassados no segundo. Serra foi beneficiado com R$ 7 milhões, R$ 3,5 vieram no primeiro turno e o restante no segundo. Aécio aparece como beneficiário de R$ 5,5 milhões, quantia repassada em uma única parcela.
Alckmin e Aécio foram eleitos, Serra perdeu a eleição para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) e o deputado federal José Aníbal (PSDB), que disputavam uma cadeira no Senado pelo Rio e por São Paulo, respectivamente, receberam R$ 500 mil cada um.
Eduardo Azeredo (PSDB), ex-governador de Minas e então candidato ao Senado, recebeu R$ 550 mil. Já o candidato a outra vaga no Senado por Minas, Zezé Perrella (PSDB-MG), pai do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG), dono da empresa proprietária do helicóptero apreendido pela Polícia Federal, no Espírito Santo, com quase meia tonelada de cocaína, foi beneficiado com R$ 350 mil.
Ao lado do nome de Zezé Perrella e do montante repassado aparece a informação entre parênteses: autorização de Aécio Neves. Esse é o único caso em toda a lista em que se encontra esse tipo de anotação.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSDB), candidato a deputado federal à época, foi beneficiário de R$ 250 mil. O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), que também disputava uma cadeira na Câmara dos Deputados, recebeu R$ 100 mil.
Luiz Antonio Fleury Filho, ex-governador de São Paulo, eleito na época deputado federal pelo PTB, também se beneficiou do mesmo valor. Quantia equivalente foi entregue ao filho do ex-delegado da Polícia Federal Romeu Tuma, o ex-deputado federal Robson Tuma (PTB-SP), assim como ao ex-presidente da Força Sindical e ex-deputado federal Luiz Antonio de Medeiros (PL-SP). Ao senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) foram destinados R$ 50 mil.
Antonio Carlos Pannunzio, eleito em 2012 prefeito de Sorocaba, aparece na lista como recebedor de R$ 100 mil para sua campanha a deputado federal.
O delator do mensalão petista, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), também foi beneficiado pelo esquema de corrupção tucano. Recebeu R$ 75 mil.
Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão petista, recebeu R$ 250 mil do PSDB por meio do desvio fraudulento de recursos.
O capitão do Exército e deputado federal pelo Rio de Janeiro, Jair Bolsonaro (PP), crítico dos direitos humanos e árduo defensor da ditadura militar, foi beneficiado com R$ 50 mil do esquema corrupto desencadeado pelos tucanos.
Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves, também recebeu R$ 695 mil, para repassar a comitês e prefeitos do interior do Estado de Minas Gerais.
O deputado Rogério Correia explica que além do laudo da Polícia Federal atestando a veracidade da Lista de Furnas, há também o relatório da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro, de janeiro de 2012, que chegou à mesma conclusão por outras vias.
Empreiteiras e bancos
As construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, OAS e Odebrecht são algumas das empreiteiras que financiaram o esquema de corrupção do PSDB. O Banco do Brasil, Bank Boston, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Opportunity e Rural são algumas das instituições financeiras que, segundo a lista assinada por Dimas Toledo, injetaram dinheiro no esquema.
A Alstom e a Siemens, envolvidas mais recentemente no esquema de superfaturamento de trens do Metrô e da CPTM comprados pelo governo tucano paulista, são citadas na lista. As agências de publicidade de Marcos Valério, DNA e SMP&B, também contribuíram.
Petrobras, Vale do Rio Doce, CSN, Mitsubishi, Pirelli, Eletropaulo, Gerdau, Mendes Júnior Siderúrgica, General Eletric e Cemig figuram entre a centena de empresas públicas e privadas que aparecem como financiadoras.
Os fundos de previdência privada dos funcionários da Petrobras, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, respectivamente, Petros, Previ e Funcef também são mencionados. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Firjan, foi outra que destinou recursos para o esquema tucano, de acordo com o documento.
O Tribunal de Contas da União analisou contratos de Furnas e detectou direcionamento em favor de determinadas empresas, além de superfaturamento nas licitações.
Uma auditoria da Controladoria Geral da União, realizada em 2006, constatou falhas no processo licitatório de Furnas: fraudes, desperdícios e abusos, além de projetos anti-econômicos e inadequados às necessidades da empresa.
Mesmo com todas as evidências, o processo sobre a Lista de Furnas está parado, segundo o deputado Rogério Correia.
O esquema operado por Dimas Toledo o fazia tão poderoso que Aécio Neves, eleito governador de Minas em 2002, negociou com o então presidente Lula a permanência de Toledo na direção de Furnas.
“O que deixou a bancada do PT bastante insatisfeita, porque Dimas Toledo arquitetava tudo contra o PT, especialmente no sul de Minas”, frisa o deputado Correia.
Curiosamente, o filho de Dimas Toledo, Dimas Fabiano Toledo Jr., deputado estadual em Minas, aparece na lista como tendo recebido R$ 250 mil.
Gênese do mensalão petista
A lista de Furnas revela financiamento “democrático”. Embora organizada por gente ligada ao PSDB, irrigou as campanhas de uma ampla base de políticos, de vários partidos. Em tese, seriam aqueles que ajudariam a dar sustentação parlamentar a um eventual governo de José Serra, não tivesse o paulista sido derrotado por Lula em 2002.
Apesar da derrota de Serra, Alckmin e Aécio se elegeram governadores, garantindo a influência política dos tucanos em dois estados-chave da federação.
A “democracia” na hora de destinar verbas de campanha, expressa na lista de Furnas, não era exatamente uma novidade nos esquemas de Minas Gerais.
Em 1998, mais de 30 candidatos do Partido dos Trabalhadores no estado foram beneficiados com recursos do outro esquema do PSDB, o “mensalão tucano” — que a mídia corporativa já chamou de “mensalão mineiro”.
Relatório da Polícia Federal, de 172 páginas, sobre o mensalão do PSDB aponta que os candidatos do PT receberam R$ 880 mil pelo esquema.
Rogério Correia é contundente na crítica aos colegas de partido.
“Pra acertar contas de campanha, receberam recursos de Eduardo Azeredo, já no esquema do mensalão. Isso teria sido negociado via Walfrido dos Mares Guia… Achei isso lamentável. O PT já começava naquela época a ter uma relação com a instituição onde se confundia com as artimanhas que a institucionalidade coloca, com o cretinismo da institucionalidade”, alfineta.
Para Correia, o PT acreditou que a impunidade que existia para o PSDB iria existir também para o partido.
“Isso é uma ilusão. A palavra melhor é ilusão de classes… O PT ‘quebrou a cara’ por uma visão errada do ponto de vista ideológico de setores do partido que acham que a luta de classes acabou… Isso é uma ilusão terrível que tem dentro do PT”, fustiga.
Pela semelhança entre o esquema do assim chamado “mensalão tucano” e o que seria revelado mais tarde, envolvendo o PT, Rogério Correia critica a atuação tanto do Supremo Tribunal Federal, quanto do Ministério Público Federal.
As duas instituições, diz o deputado, deram tratamento diferenciado aos partidos envolvidos.
Rogério Correia exemplifica com o caso do publicitário Marcos Valério.
No mensalão petista, foi julgado em Brasília, apesar de não ter mandato e, portanto, foro privilegiado.
O julgamento conjunto teria facilitado a apresentação da tese de uma grande conspiração para comprar apoio político no Congresso, possibilitanto assim condenar um número maior de réus, inclusive os acusados de liderarem o esquema: o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoíno e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares.
Já no mensalão tucano o tratamento dispensado a Valério foi muito diferente.
O absurdo maior é que, segundo Rogério Correia, Valério trabalhou ao mesmo tempo para os dois partidos.
“Operava para o PSDB em Minas e para o PT nacionalmente. O mesmo esquema de caixa dois era usado pelos dois partidos. Olha o absurdo”, afirma.
A opção ideológica do Supremo Tribunal Federal e do Ministério Público Federal é, na opinião de Rogério Correia, o fator que impediu a apreciação do relatório assinado pelo delegado da Polícia Federal Luís Flávio Zampronha de Oliveira, que investigou o mensalão tucano.
O relatório oferece, segundo Correia, provas muito mais contundentes de que, no caso do PSDB, houve uso de dinheiro público para financiar campanhas eleitorais.
O dinheiro saia de estatais mineiras como a empresa de energia Cemig e a de saneamento Copasa.
No mensalão petista até hoje se discute se o dinheiro da Visanet, que teria abastecido o esquema, era público ou privado.
Pior que isso foi o tratamento desigual para iguais.
No caso dos tucanos, o processo foi desmembrado. Os políticos que receberam dinheiro do esquema escaparam. Considerou-se que eram beneficiários de caixa dois.
Ficaram para julgamento em Brasília apenas os operadores que tinham foro privilegiado, dentre eles o ex-presidente do PSDB e hoje senador Eduardo Azeredo, que aguarda julgamento.
Também foram denunciados na capital federal o ex-vice governador de Minas e hoje senador, Clésio Andrade, e o ex-ministro do governo Lula Walfrido Mares Guia, que deve ser beneficido por prescrição por causa da idade.
Rogério Correia refuta a expressão “mensalão”, cunhada por Roberto Jefferson, delator do esquema petista.
Para o deputado mineiro, os dois esquemas envolveram caixa dois para sustentação de campanhas eleitorais — e não para a compra de votos.
“Também eles [base aliada do PSDB] votavam com o governo, sempre votaram com o Azeredo, na Assembleia Legislativa, e com o Fernando Henrique, na Câmara Federal, como é o caso do Aécio Neves. Se é pra dizer que era compra de votos, todos seriam…”, ressalta.
Ele não nutre expectativa em relação à punição de políticos do PSDB.
Lembra que o ex-presidente da Câmara, deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) foi condenado pelo STF tendo como principal prova o fato de que a mulher do parlamentar fez um saque em dinheiro na boca do caixa; já políticos do PSDB que receberam dinheiro do mensalão tucano diretamente em suas contas, com comprovantes de depósito e tudo, ficaram livres do processo.
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria ... o-/4/29881
O PSDB e sua "indignação seletiva" para casos de corrupção.
A indignação tucana é um primor de seletividade e parcialidade: só há indignação se houver suspeita de malfeito que envolva o PT ou Dilma Rousseff.
Daniel Quoist
Orlando Brito / OBritoNews
Impressiona a indignação seletiva do PSDB com casos de corrupção. Mas a frase, para ser verdadeira, não pode terminar aí.
É que a indignação tucana é um primor de seletividade e parcialidade: só há indignação se houver suspeita de malfeito que envolva, mesmo que com meros sinais de fumaça, o PT ou Dilma Rousseff, seja o governo, seja a pessoa.
Qualquer denúncia urdida na grande imprensa - das rotativas de Veja às empresas de comunicação da Globo, passando pelos jornais Folha de S.Paulo e Estado de São Paulo – que tenha poder de desgastar o PT ou o governo Dilma Rousseff, recebe desdobramentos previsíveis e imediatos por parte do PSDB.
No Senado, a indignação assoma à tribuna juntamente com Álvaro Dias. Na Câmara, perfaz o espetáculo “indignadosinho de sempre” emulado por Carlos Sampaio. Na blogosfera tucana repercute nos textos de Augusto Nunes e Reinaldo Azevedo, ambos abrigados no portal de Veja.
Se é contra o PT/Dilma Rousseff a força da marola é potencializada em tsunami indonésio.
Mas se o assunto é corrupção envolvendo próceres tucanos, o silêncio, além de constrangedor, é sepulcral. É o caso do cartel permeando contratos dos trens de São Paulo. É o caso da máfia do ISS também em São Paulo. É o caso do mensalão tucano, envolvendo o deputado Eduardo Azeredo e dando origem aos esquemas criminosos chancelados por Marcos Valério, personagem-chave e onipresente no chamado mensalão do PT.
Este maniqueísmo tucano é o mesmo maniqueísmo midiático que vem solapando a fugidia credibilidade de veículos de nossa grande imprensa, acima nomeados. A mídia tonifica a indignação tucana com supostos escândalos envolvendo seu inimigo figadal, o PT, e reduz a poucos tons de cinza a repercussão de maracutaias das grossas envolvendo os quase vinte anos de poder tucano em São Paulo, passando pelos governos Covas, Alckmin e Serra.
É tão desigual – e tão partidarizada – a cobertura de uns e de outros que não tardará o dia em que a Associação Nacional de Jornais e o Instituto Millenium irão requerer participação no Fundo Partidário, a par com o PSDB, PT, PMDB, DEM, PSOL.
A defesa do PSDB é valsa de uma nota só. “Tudo é armação. Não passa de perseguição. Isso se chama aparelhamento do Estado”. No caso do “trensalão tucano” nenhum porta-voz pessedebista estranhou que o procurador Rodrigo de Grandis tenha justificado a perda do prazo de cooperação com as autoridades suíças afirmando que havia arquivado numa pasta errada os ofícios do Ministério da Justiça que continham os pedidos de cooperação sobre o cartel da CPTM. E o engavetamento, ôpa!, o arquivamento em pasta errada vem desde 2010. Não é algo por demais estranho? E exótico, mesmo para os padrões brasileiros?
Ninguém viu Álvaro Dias no Senado pedindo instalação de CPI para investigar o cartel dos trens de São Paulo e muito menos propor a convocação do procurador De Grandis para receber aula da Comissão Permanente do Senado sobre a arte de arquivar corretamente documentos. A TV Câmara não transmitiu nenhum discurso estabanado de Carlos Sampaio descendo a lenha em Rodrigo De Grandis. Trens, então, nenhum piado.
Ao mesmo tempo, sempre em conluio com a grande imprensa, o PSDB se fez de morto com a recente operação em que a Polícia Federal apreendeu 445 quilos de cocaína em helicóptero do senador mineiro Zezé Perrela. Optou por fazer gênero indignação zero. Também nenhum chiado. Silentes estavam, calados ficaram. E por quê? Simples, é muito delicado colocar em uma mesma frase palavras como Cocaína – PSDB – Aécio. E no caso do helicóptero o que mais se especulou foi a muito próxima amizade entre Zezé Perrela e o senador Aécio Neves, ambos torcedores apaixonados do Cruzeiro, mas não só isso, atestam muitos perfis nas redes sociais da internet.
Fato é que imagem de helicóptero com quase meia tonelada de cocaína apreendida, sendo de propriedade de um figurão da política mineira e cujo piloto é lotado como assessor de seu filho, deputado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, jamais deixaria de ser capa de revistas semanais e de jornais de circulação nacional.
Mas no Brasil, país que tanto se preza a liberdade de imprensa, simplesmente deixou de ser capa. No caso de Veja, a capa foi sobre games. Peculiar, não? E é assim que com pés e mão de barro desejam empunhar a bandeira da moral e dos bons costumes, onde imoralidade e maus costumes só se pode ver no lado do governo.
Ridículo se não fosse pateticamente risível.
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Re: Desabamento do "Roubanel", Mensalão do DEM e outras mazelas do jeito "cletptotucano" de governar
Sobre a tal da indignação seletiva, a coisa vale para os dois lados. Basta identificar qual estatal patrocina o banner do site de imprensa independente ou blog, você encontrará a mesma indignação seletiva digna da Veja e outras publicações "malditas"...
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