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Hugo Chávez
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Re: Hugo Chávez
Antes que digam que essa bizarrice é invenção da "velha mídia", acabou de sair no Twitter oficial do Maduro:
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Re: Hugo Chávez
http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria ... co/6/30316
http://www.dialogosdosul.org.br/venezue ... a-dos-eua/
Venezuela sob o fogo midiático
Enquanto o governo de Nicolás Maduro empreende esforços para estabilizar a situação interna venezuelana, intensifica-se o bombardeio midiático externo.
Editorial - La Jornada/México
Enquanto o governo liderado por Nicolás Maduro empreende esforços para estabilizar a situação interna venezuelana, intensifica-se o bombardeio midiático externo com o apoio explícito de ninguém menos que o presidente norte-americano Barack Obama. Na última quarta-feira (19/02), sem nenhum comedimento, nem sentido das proporções, ele comparou a situação do país sul-americano com a que a Ucrânia vive, onde os confrontos entre autoridades e oposicionistas deixaram mais de cem mortos em um passar de segundos na quinta-feira (20/02).
Sem afã de minimizar a gravidade da escalada da oposição na Venezuela, nem os descontentamentos políticos, econômicos e sociais que lhe servem de combustível, a circunstância desse país é infinitamente menos grave do que a da ex-república soviética. Desde 14 de fevereiro, no contexto dos protestos antigovernamentais, morreram cinco pessoas no país sul-americano, uma delas atropelada por um motorista em crise nervosa.
O caso mais recente é o da modelo de 22 anos Génesis Carmona, morta depois de receber um tiro na cabeça na terça-feira passada, quando participava de uma manifestação oposicionista em Valencia, capital do estado de Carabobo. Os veículos afins da liderança antigovernamental e dos ativistas anti-Maduro já se adiantaram em culpar o governo pelo assassinato e silenciaram as advertências do governador do estado, o oficialista Francisco Ameliach. Havia quatro dias que ele alertava sobre membros da oposição local que estavam fazendo provocações por meio de grupos armados com a finalidade de causar uma morte. “Querem um estudante morto”, afirmou em declarações na mídia e em sua conta do Twitter.
Outro episódio que reflete fielmente o alinhamento da imprensa opositora e da maior parte dos veículos internacionais é a entrega do dirigente oposicionista Leopoldo López às autoridades. No passado, foi processado por desfalque, proibido de exercer cargos públicos, preso depois da tentativa de golpe em 2002 contra Hugo Chávez e agora é acusado de associação criminosa.
O governo informou a família do agora preso que estava um curso um complô para assassiná-lo a fim de dar um mártir ao movimento da oposição. O próprio López compreendeu que estaria mais seguro preso do que se ficasse na clandestinidade e acordou sua entrega às autoridades, o que aconteceu em um comício convocado por ele mesmo, onde o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, compareceu para garantir sua integridade física. Foi assim que a própria esposa de López, Lillian Tintori, reconheceu em entrevista à CNN. No entanto, esse episódio se refletiu na maior parte dos veículos como um novo ato repressivo do governo de Maduro.
Comprova-se, em suma, que os descontentamentos sociais no país sul-americano são atiçados do exterior e dos círculos oposicionistas locais, e que a operação conta com aprovação da Casa Branca. Em tais circunstâncias, a conduta de Obama obriga a recordar a de um de seus antecessores, Richard Nixon, cujo governo orquestrou e consumou uma campanha de desestabilização contra um outro governo latino-americano eleito democraticamente: o de Salvador Allende, no Chile.
Tradução: Daniella Cambaúva
http://www.dialogosdosul.org.br/venezue ... a-dos-eua/
Venezuela é a próxima vítima dos EUA
20 de fevereiro de 2014
Moniz Bandeira
O politólogo Moniz Bandeira, autor do livro A Segunda Guerra Fria advertiu que o que ocorre na Venezuela é produto da mesma estratégia aplicada nos países da Eurásia, na chamada “primavera árabe” e outra vez na Ucrânia. Segundo Moniz, autor de mais de 20 livros sobre as relações dos Estados Unidos com a América Latina e agora com a Europa e a Ásia, há um esquema de Washington para subverter os regimes, que foi aperfeiçoada, desde o governo de George W. Bush, e começa com com o treinamento de agentes provocadores.
- Tais agentes infiltrados organizam manifestações pacíficas, com base nas instruções do professor Gene Sharp, no livro From Dictatorship to Democracy, traduzido para 24 idiomas e distribuído pela CIA e pelas fundações e ONGs. O objetivo é levar os governos a reagirem, violentamente, e assim poderem ser acusados de excessos na repressão das manifestações e de violar os direitos humanos etc., o que passa a justificar a rebelião armada, financiada e equipada do exterior e, eventualmente, a intervenção humanitária – explica o politólogo.
A estratégia, ainda segundo Moniz Bandeira, hoje residindo na alemanha, consiste em fomentar o Political defiance, i.e., o desafio político, termo usado pelo coronel Robert Helvey, especialista da Joint Military Attaché School (JMAS), operada pela Defence Intelligence Agency (DIA), para descrever como derrubar um governo e conquistar o controle das instituições, mediante o planejamento das operações e a mobilização popular no ataque às fontes de poder nos países hostis aos interesses e valores do Ocidente.
- Ela visa a solapar a estabilidade e a força econômica, política e militar de um Estado sem recorrer ao uso da força por meio da insurreição, mas provocando violentas medidas, a serem denunciadas como “overreaction by the authorities and thus discrediting the government”. A propaganda é “a key element of subversion” e inclui a publicação de informações nocivas às forças de segurança, bem como a divulgação de rumores falsos ou verdadeiros destinados a solapar a credibilidade e a confiança no governo, diz o politólogo brasileiro.
Trata-se do que o coronel David Galula definiu como “cold war revolutionary”, i.e., atividades de insurgência que permanecem, na maior parte do tempo, dentro da legalidade, sem recorrer à violência.
- Assim aconteceu na Sérvia, na Ucrânia, Geórgia e em outros países, pela Freedom House e outras ONGs americanas, que instigaram e ajudaram, com o emprego de ativistas, a impulsar as demonstrações na Síria, como expus, documentadamente, em a A Segunda Guerra Fria. Agora está sendo aplicada na Venezuela e, seguramente, tentam aplicar no Brasil com os black block.
As conclusões de Moniz Bandeira estão fartamente no livro A Segunda Guerra Fria, editado recentemente pela Editora civilização Brasileira, inclusive com edição em e-book nas diversas ofertas do mercado, como a Amazon.com
Sobre o livro
Estados Unidos por trás das revoltas da chamada Primavera Árabe e como mentor dos atos de terrorismo de Estado no Oriente Médio, são algumas das conclusões do novo livro do cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira, há 17 anos residindo na Alemanha, e que chega ao Brasil sob o título “A Segunda Guerra Fria – Geopolítica e dimensão estratégica dos Estados Unidos – Das rebeliões na Eurásia à África do Norte e Oriente Médio”. É lançado pela Editora Civilização Brasileira, com prefácio do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Aprofundando e atualizando as questões apresentadas em “Formação do Império Americano”, seu último livro sobre a região, de 2005, traduzido até para o chinês, o autor de mais de 20 obras e considerado a maior autoridade na análise da influência da política norte-americana no Brasil e no continente, faz algumas revelações, nesta obra, que deixariam pasmado qualquer observador menos atento da cena internacional:
“Foram a CIA e o Inter-Services Intelligence (ISI) do Paquistão e o Ri’ãsat Al-Istikhbãrãt Al-’Ãmah, o serviço de inteligência da Arábia Saudita, que institucionalizaram o terrorismo em larga escala, com o estabelecimento de campos de treinamento no Afeganistão, a fim de combater as tropas da União Soviética (1979-1989), fornecendo aos mujahin toda sorte de recursos e sofisticados petrechos bélicos - de 300 a 500 mísseis antiaéreos Stinger, dos Estados Unidos”. Antes, ele havia assinalado logo no início, à página 37, que o terrorismo, na realidade, não era novo e nos anos 1960 e 1970, tanto a Organização para a Liberação da Palestina (OLP), quanto a Frente de Libertação Nacional (FLN), da Argélia, e a Frente de Libertação da Eritreia (FLE) recorreram a esse método de luta, sem que configurasse ameaça internacional. Tais ações seriam parte da estratégia dos Estados Unidos e da Europa para travar a influência, primeiro da União Soviética, e depois da Rússia e da China naquela parte do mundo que controla dois terços da produção mundial de petróleo.
Outros dados da operação afegã: ”A CIA forneceu em torno de 3,3 bilhões de dólares, dos quais pelo menos a metade proveio da Arábia Saudita. Mais de US$ 250 milhões fluíam mensalmente, para os mujahidin da Arábia Saudita e de outros países árabes… Entrementes, agentes do ISI e da CIA recrutavam e treinavam entre 16.000 e 18 mil mujahihin, aos quais Usamah (Osama) bin Ladin uniu um contingente de 35.000 árabes-afegãos. O MI6 (Secret Intelligenece Service), da Grã Bretanha, também colaborou na operação, apoiando, com equipamentos de rádio e instrutores, os mujahidin de Ahmad Shah Massoud (1953-2001), um sunita-afegão-tadjique que posteriormente comandaria a Aliança Norte contra os Talibãs”.
O livro, de 714 páginas, é muito minucioso e didático, mostrando, com abundantes mapas, gráficos e documentos confidenciais, cada uma das situações da região, abalada mais recentemente com as revoltas iniciadas na Tunísia, Líbia, Egito, Yemen e Síria. Cada episódio vem encadeado em capítulos sempre precedidos de resumo e de ementas. São exemplos as razões profundas da derrubada e do linchamento físico do ex-homem forte da Líbia, Muammar Gadaffi, , a resistência do presidente da Síria, Bashar Al-Assad, e a impopularidade dos rebeldes sírios, por devastarem as cidades e o embuste dos direitos humanos, usado pelas grandes potências para justificar sua intervenção.
Quanto à Líbia, o livro relata a política de boa vizinhança tentada por Gaddafi, que incluiu a renúncia à energia nuclear, o restabelecimento de relações com Washington, Londres e Paris. Mas o que se viu em seguida foi “a revolução fabricada pelo DSGE da França, a matança de entre 90.000 e 120.000 pessoas, Gaddafi linchado, brutalizado, abusado, assassinado”. O resultado do que ele chama de disputa pelo “sramble” petrolífero foi que a Líbia virou “um país sem governo e sem Estado, o vacuum político e as disputas tribais”.
*Colaborador de Diálogos do Sul – editor do Blog Café na Política.
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Re: Hugo Chávez
É difícil se informar sobre a Venezuela. Pra uns, é um Sudão governado por Átila, o huno; pra outros é uma Paris governada por suecos...
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Re: Hugo Chávez
‘Mídia traz uma Venezuela caricata, completamente deslocada da realidade’
http://www.correiocidadania.com.br/inde ... 3Amanchete
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Re: Hugo Chávez
Eu sempre respeitei o prof. Moniz Bandeira pela qualidade dos seus trabalhos, mas agora desejo discordar; o que o professor não assimilou é a questão democrática. Vamos entender o que é democracia na prática, sem recorrer a explicações teóricas. Quando os Estados Unidos invadiram o Iraque e derrotaram o Saddam Husseim, a primeira coisa que fizeram após tomar o poder foi legalizar todos os partidos políticos, inclusive aqueles que estavam na clandestinidade/ilegalidade. Assim, o Partido Comunista do Iraque (não é e não seria o meu partido naquele país) foi legalizado pela primeira vez; assim os árabes, pela primeira vez na vida, puderam ler o que diziam os comunistas desse partido no Iraque. Dessa forma, os Estados Unidos levaram democracia para o Iraque, um país onde um grupo controlava o poder e não deixava outros, que não pertencessem a esse grupo, participar.
No Brasil, a partir do final da década de 70, o petismo tomava todos os sindicatos com seu discurso religioso e literalmente expulsava quem não rezasse pela sua cartilha e mais do que isso, passavam a xingar os bancários (meu exemplo real é dos bancários) que lutaram por melhor condição de trabalho para a categoria durante a ditadura, mas que não eram do PT. E não deixavam ninguém que pensasse diferente deles participar do sindicato, eram eles e estava acabado. Sempre é bom dizer que chegaram ao poder com medidas populistas, como ticket refeição e aposentadoria com menos anos para as mulheres (a mulher vive mais do que o homem e não é igualdade o que elas querem?). Como o brasileiro é um povo despolitizado, que não gosta de política e nada entende de democracia, a galera aplaudia o petismo e eles se sentiam justificados.
Outra coisa, o desvio de verbas públicas. Não faz parte de programa nenhum da esquerda ficar desviando dinheiro para o bolso particular; muito menos aparelhando o estado, dando cargos para petistas virem defender suas ideias pelos fóruns da Internet afora. Então, essas posturas justificam sim a política das oposições a estes governos.
O QUE ESTÁ EM JOGO É A DEMOCRACIA!
No Brasil, a partir do final da década de 70, o petismo tomava todos os sindicatos com seu discurso religioso e literalmente expulsava quem não rezasse pela sua cartilha e mais do que isso, passavam a xingar os bancários (meu exemplo real é dos bancários) que lutaram por melhor condição de trabalho para a categoria durante a ditadura, mas que não eram do PT. E não deixavam ninguém que pensasse diferente deles participar do sindicato, eram eles e estava acabado. Sempre é bom dizer que chegaram ao poder com medidas populistas, como ticket refeição e aposentadoria com menos anos para as mulheres (a mulher vive mais do que o homem e não é igualdade o que elas querem?). Como o brasileiro é um povo despolitizado, que não gosta de política e nada entende de democracia, a galera aplaudia o petismo e eles se sentiam justificados.
Outra coisa, o desvio de verbas públicas. Não faz parte de programa nenhum da esquerda ficar desviando dinheiro para o bolso particular; muito menos aparelhando o estado, dando cargos para petistas virem defender suas ideias pelos fóruns da Internet afora. Então, essas posturas justificam sim a política das oposições a estes governos.
O QUE ESTÁ EM JOGO É A DEMOCRACIA!
Carnage escreveu:Venezuela é a próxima vítima dos EUA
20 de fevereiro de 2014
Moniz Bandeira
O politólogo Moniz Bandeira, autor do livro A Segunda Guerra Fria advertiu que o que ocorre na Venezuela é produto da mesma estratégia aplicada nos países da Eurásia, na chamada “primavera árabe” e outra vez na Ucrânia. Segundo Moniz, autor de mais de 20 livros sobre as relações dos Estados Unidos com a América Latina e agora com a Europa e a Ásia, há um esquema de Washington para subverter os regimes, que foi aperfeiçoada, desde o governo de George W. Bush, e começa com com o treinamento de agentes provocadores.
- Tais agentes infiltrados organizam manifestações pacíficas, com base nas instruções do professor Gene Sharp, no livro From Dictatorship to Democracy, traduzido para 24 idiomas e distribuído pela CIA e pelas fundações e ONGs. O objetivo é levar os governos a reagirem, violentamente, e assim poderem ser acusados de excessos na repressão das manifestações e de violar os direitos humanos etc., o que passa a justificar a rebelião armada, financiada e equipada do exterior e, eventualmente, a intervenção humanitária – explica o politólogo.
A estratégia, ainda segundo Moniz Bandeira, hoje residindo na alemanha, consiste em fomentar o Political defiance, i.e., o desafio político, termo usado pelo coronel Robert Helvey, especialista da Joint Military Attaché School (JMAS), operada pela Defence Intelligence Agency (DIA), para descrever como derrubar um governo e conquistar o controle das instituições, mediante o planejamento das operações e a mobilização popular no ataque às fontes de poder nos países hostis aos interesses e valores do Ocidente.
- Ela visa a solapar a estabilidade e a força econômica, política e militar de um Estado sem recorrer ao uso da força por meio da insurreição, mas provocando violentas medidas, a serem denunciadas como “overreaction by the authorities and thus discrediting the government”. A propaganda é “a key element of subversion” e inclui a publicação de informações nocivas às forças de segurança, bem como a divulgação de rumores falsos ou verdadeiros destinados a solapar a credibilidade e a confiança no governo, diz o politólogo brasileiro.
Trata-se do que o coronel David Galula definiu como “cold war revolutionary”, i.e., atividades de insurgência que permanecem, na maior parte do tempo, dentro da legalidade, sem recorrer à violência.
- Assim aconteceu na Sérvia, na Ucrânia, Geórgia e em outros países, pela Freedom House e outras ONGs americanas, que instigaram e ajudaram, com o emprego de ativistas, a impulsar as demonstrações na Síria, como expus, documentadamente, em a A Segunda Guerra Fria. Agora está sendo aplicada na Venezuela e, seguramente, tentam aplicar no Brasil com os black block.
As conclusões de Moniz Bandeira estão fartamente no livro A Segunda Guerra Fria, editado recentemente pela Editora civilização Brasileira, inclusive com edição em e-book nas diversas ofertas do mercado, como a Amazon.com
Sobre o livro
Estados Unidos por trás das revoltas da chamada Primavera Árabe e como mentor dos atos de terrorismo de Estado no Oriente Médio, são algumas das conclusões do novo livro do cientista político Luiz Alberto Moniz Bandeira, há 17 anos residindo na Alemanha, e que chega ao Brasil sob o título “A Segunda Guerra Fria – Geopolítica e dimensão estratégica dos Estados Unidos – Das rebeliões na Eurásia à África do Norte e Oriente Médio”. É lançado pela Editora Civilização Brasileira, com prefácio do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Aprofundando e atualizando as questões apresentadas em “Formação do Império Americano”, seu último livro sobre a região, de 2005, traduzido até para o chinês, o autor de mais de 20 obras e considerado a maior autoridade na análise da influência da política norte-americana no Brasil e no continente, faz algumas revelações, nesta obra, que deixariam pasmado qualquer observador menos atento da cena internacional:
“Foram a CIA e o Inter-Services Intelligence (ISI) do Paquistão e o Ri’ãsat Al-Istikhbãrãt Al-’Ãmah, o serviço de inteligência da Arábia Saudita, que institucionalizaram o terrorismo em larga escala, com o estabelecimento de campos de treinamento no Afeganistão, a fim de combater as tropas da União Soviética (1979-1989), fornecendo aos mujahin toda sorte de recursos e sofisticados petrechos bélicos - de 300 a 500 mísseis antiaéreos Stinger, dos Estados Unidos”. Antes, ele havia assinalado logo no início, à página 37, que o terrorismo, na realidade, não era novo e nos anos 1960 e 1970, tanto a Organização para a Liberação da Palestina (OLP), quanto a Frente de Libertação Nacional (FLN), da Argélia, e a Frente de Libertação da Eritreia (FLE) recorreram a esse método de luta, sem que configurasse ameaça internacional. Tais ações seriam parte da estratégia dos Estados Unidos e da Europa para travar a influência, primeiro da União Soviética, e depois da Rússia e da China naquela parte do mundo que controla dois terços da produção mundial de petróleo.
Outros dados da operação afegã: ”A CIA forneceu em torno de 3,3 bilhões de dólares, dos quais pelo menos a metade proveio da Arábia Saudita. Mais de US$ 250 milhões fluíam mensalmente, para os mujahidin da Arábia Saudita e de outros países árabes… Entrementes, agentes do ISI e da CIA recrutavam e treinavam entre 16.000 e 18 mil mujahihin, aos quais Usamah (Osama) bin Ladin uniu um contingente de 35.000 árabes-afegãos. O MI6 (Secret Intelligenece Service), da Grã Bretanha, também colaborou na operação, apoiando, com equipamentos de rádio e instrutores, os mujahidin de Ahmad Shah Massoud (1953-2001), um sunita-afegão-tadjique que posteriormente comandaria a Aliança Norte contra os Talibãs”.
O livro, de 714 páginas, é muito minucioso e didático, mostrando, com abundantes mapas, gráficos e documentos confidenciais, cada uma das situações da região, abalada mais recentemente com as revoltas iniciadas na Tunísia, Líbia, Egito, Yemen e Síria. Cada episódio vem encadeado em capítulos sempre precedidos de resumo e de ementas. São exemplos as razões profundas da derrubada e do linchamento físico do ex-homem forte da Líbia, Muammar Gadaffi, , a resistência do presidente da Síria, Bashar Al-Assad, e a impopularidade dos rebeldes sírios, por devastarem as cidades e o embuste dos direitos humanos, usado pelas grandes potências para justificar sua intervenção.
Quanto à Líbia, o livro relata a política de boa vizinhança tentada por Gaddafi, que incluiu a renúncia à energia nuclear, o restabelecimento de relações com Washington, Londres e Paris. Mas o que se viu em seguida foi “a revolução fabricada pelo DSGE da França, a matança de entre 90.000 e 120.000 pessoas, Gaddafi linchado, brutalizado, abusado, assassinado”. O resultado do que ele chama de disputa pelo “sramble” petrolífero foi que a Líbia virou “um país sem governo e sem Estado, o vacuum político e as disputas tribais”.
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Re: Hugo Chávez
http://visaopanoramica.net/2014/04/05/a ... #more-2351
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Re: Hugo Chávez
http://veja.abril.com.br/blog/felipe-mo ... gocio-ger/
29/01/2015
às 4:01 \ América Latina, Brasil, Cultura
Agora sim! Chefe de segurança liga Chávez e Maduro ao narcotráfico. Chávez envolveu Venezuela para ajudar Farc e combater EUA pela disseminação do vício. Maduro também teria participado do negócio gerido por Cabello, que, como Dilma, ameaça processar órgãos de imprensa. Repito: esses são os aliados do PT no Foro de São Paulo!
Todos já sabiam da ligação Venezuela com o narcotráfico.
Em verdade, todos os países de esquerda latinoamericanos são criminosos narcotraficantes.
Lembram quando o Lula foi parabenizar o índio boliviano pela enrabada nas empresas brasileiras e aproveitou para fazer "acordos"? De lá pra cá a produção de coca quase triplicou e o Brasil se tornou o maior entreposto mundial da droga.
Lembram que o Lula disse que foi eles quem botaram o Hugo Chávez lá (se referindo ao PT no Foro de São Paulo)?
Lembram que a Venezuela era o exemplo que eles queriam de democracia? Chegou a afirmar que tinha democracia até demais.
Por enquanto deixo assim para conclusão de cada um.
29/01/2015
às 4:01 \ América Latina, Brasil, Cultura
Agora sim! Chefe de segurança liga Chávez e Maduro ao narcotráfico. Chávez envolveu Venezuela para ajudar Farc e combater EUA pela disseminação do vício. Maduro também teria participado do negócio gerido por Cabello, que, como Dilma, ameaça processar órgãos de imprensa. Repito: esses são os aliados do PT no Foro de São Paulo!
Todos já sabiam da ligação Venezuela com o narcotráfico.
Em verdade, todos os países de esquerda latinoamericanos são criminosos narcotraficantes.
Lembram quando o Lula foi parabenizar o índio boliviano pela enrabada nas empresas brasileiras e aproveitou para fazer "acordos"? De lá pra cá a produção de coca quase triplicou e o Brasil se tornou o maior entreposto mundial da droga.
Lembram que o Lula disse que foi eles quem botaram o Hugo Chávez lá (se referindo ao PT no Foro de São Paulo)?
Lembram que a Venezuela era o exemplo que eles queriam de democracia? Chegou a afirmar que tinha democracia até demais.
Por enquanto deixo assim para conclusão de cada um.
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Re: Hugo Chávez
Tomara que cheguem na mais pura terra arrasada. É preciso mostrar de forma inequívoca o que a esquerda é capaz de fazer com um país rico. Enquanto existir a mentira, a falsa ilusão, a utopia, o risco de dar-se asas a ignorância e aos falsos anseios persistirá.
Só existe o caminho da educação verdadeira, sem ideologias, baseada no conhecimento científico e técnico, na tecnologia, na classe média forte e majoritária, na produção de riquezas e no controle do tamanho do Estado. O cidadão economicamente forte e instruído.
Só existe o caminho da educação verdadeira, sem ideologias, baseada no conhecimento científico e técnico, na tecnologia, na classe média forte e majoritária, na produção de riquezas e no controle do tamanho do Estado. O cidadão economicamente forte e instruído.
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Re: Hugo Chávez
É claro que não seria necessário mais um exemplo, se ao menos os latinoamericanos se importassem em aprender sobre a história mundial.
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Re: Hugo Chávez
Controle de preços, escassez de produtos básicos, ufanismo exacerbado, mídia controlada, acusações contra a imprensa e "inimigos externos", culto a um líder populista (vivo ou morto)
Déjà vu.
Déjà vu.
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Hugo Chávez
A Venezuela de hoje é resultado de uma classe dominante que não possui o sentido de país; o objetivo dessa classe dominante era o seu enriquecimento pessoal a custa de mandar para a miséria a maioria da população.
Com a saída de cena dessa classe média, em função da onda democratizadora iniciada ao redor da década de oitenta na América Latina e que foi propiciada pela desintegração da URSS, alçou-se ao poder um populismo de esquerda que também não aponta para a solução das questões sociais existentes.
A classe dominante anterior não tem nenhuma proposta para o país, a não ser o seu enriquecimento individual e buscou uma política de confronto com o poder, acreditando no quanto pior melhor para favorecer uma intervenção norte-americana. Nada disso aconteceu, foram reprimidos, aconteceram as mortes que poderiam ser evitadas com uma política inteligente e sua liderança permanece na prisão.
A onda democratizadora da década de oitenta na América Latina tem por objetivo fazer a revolução social que foi feita nos países centro europeus após 1945, no pós-guerra (Inglaterra, Itália, França e Alemanha; Espanha e Portugal foram na década de setenta, com o fim das ditaduras desses países).
Estranhamente no Brasil, existem pessoas querendo a ditadura militar de volta, é algo como retroceder o relógio histórico, fazer o relógio virar ao contrário. Isso apenas ajuda a esquerda populista a se eleger.
Para entender mais a Venezuela, sugiro esse livro do Celso Furtado , que explica um pouco da história desse país. Observem que ele foi perseguido pela polícia e um dos seus contatos teve de desaparecer para não ser preso.
Com a saída de cena dessa classe média, em função da onda democratizadora iniciada ao redor da década de oitenta na América Latina e que foi propiciada pela desintegração da URSS, alçou-se ao poder um populismo de esquerda que também não aponta para a solução das questões sociais existentes.
A classe dominante anterior não tem nenhuma proposta para o país, a não ser o seu enriquecimento individual e buscou uma política de confronto com o poder, acreditando no quanto pior melhor para favorecer uma intervenção norte-americana. Nada disso aconteceu, foram reprimidos, aconteceram as mortes que poderiam ser evitadas com uma política inteligente e sua liderança permanece na prisão.
A onda democratizadora da década de oitenta na América Latina tem por objetivo fazer a revolução social que foi feita nos países centro europeus após 1945, no pós-guerra (Inglaterra, Itália, França e Alemanha; Espanha e Portugal foram na década de setenta, com o fim das ditaduras desses países).
Estranhamente no Brasil, existem pessoas querendo a ditadura militar de volta, é algo como retroceder o relógio histórico, fazer o relógio virar ao contrário. Isso apenas ajuda a esquerda populista a se eleger.
Para entender mais a Venezuela, sugiro esse livro do Celso Furtado , que explica um pouco da história desse país. Observem que ele foi perseguido pela polícia e um dos seus contatos teve de desaparecer para não ser preso.
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- Nazrudin
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Re: Hugo Chávez
Florestal primeiro vc. fala em classe dominante mesquinha; depois "dessa classe média" (dominante que não passou da média?); fala em onda democratizadora "propiciada pela desintegração da URSS"; aí finalmente lança uma citação válida e interessante para corroborar os argumentos.
Método de blogueiro petista.
Malaí.
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