kuarashí escreveu:Como eu percebo essa realidade...
Garota de programa = prostituta = cidadã que ganha a vida fazendo sexo por dinheiro = profissional consciente daquilo que faz e que procura fazer bem feito, uma verdadeira artista interpretativa da arte do amor carnal, para assim sempre ter clientes novos ou antigos fidelizados. Que ainda consegue criar filhos, ajudar familiares, até amigos, pagar impostos direitinho, adquirir bens e até se aposentar dignamente, ou acabar casando com algum bom cliente.
-
Puta = mulher (desmiolada) que faz putaria (diferente de sexo, algo como prejudicar a si e a outros levianamente) por dinheiro ou de graça, e na maioria das vezes fazendo um sexo de péssima qualidade, sem carinho, seco e frio. Nesta categoria se enquadram a maioria das moças que estão vendendo seus corpos por dinheiro hoje em dia. Estas não sabem fazer nada na vida (apesar de se acharem espertas)... nem estudar; trabalhar; nem mesmo namorar; passear; e pior de tudo... nada de saber respeitar os clientes, amigos, familiares, parentes, vizinhos. Ou seja, só fazem putaria por onde passam. Essas é que são as tais putas.
Garotas de programas são uma coisa bem diferente das tais putas. E para nosso grande azar são minoria.
Chamar uma verdadeira garota de programa de puta acaba sendo uma ofensa.
-
Creio, que a facilidade da internet e celulares, mais a sexualidade livre e amplamente exposta atualmente, tem aberto uma porta de tentação de ganhos rápidos para a mulherada jovem, que mesmo a maioria não sendo obrigadas-empurradas* a exercerem a mais antiga das profissões, acabam se aventurando vadiamente nesse meio quase que como uma grande diversão (e não como uma questão de simples sobrevivência social). Dai que estamos sendo confrontados com um bando de jovens vadias-putas que nos fodem, mas que ironicamente estão é se fodendo a si mesmas, já que poderiam estarem fazendo coisas muito mais válidas em suas vidas e na dos outros.
-
*As prostitutas, assim como ficaram conhecidas as mulheres que vendiam sexo por dinheiro na antiguidade, na maioria das vezes, eram resultado de famílias totalmente mortas, por guerras e invasões brutais... Sem maridos, irmãos, pais, tios, mães, até vizinhos (todos mortos), as mulheres que sobreviviam aos massacres se viam de repente completamente sozinhas no mundo, só tinham então uma coisa com a qual conseguirem alimento... venderem seus corpos. Mulher, no mundo antigo, eram totalmente do lar ou de algum dono, quando isso se perdia, elas só tinham uma única saída** a prostituição. Hoje, para algumas jovens, a prostituição (putaria) virou quase um tipo de brincadeira prazerosa mercenária, e não uma última forma de sobrevivência.
-
Resultado de tudo isso acima: A prostituta antiga-atual ao lado da putinha vadia.
-
** Muito tempo depois começaram, com a cristandade, a surgirem os conventos que acolheram muitas mulheres sem lar.
Boa explanação, discordo de uma coisa ou outra como o comparativo ser ofensivo, não tendo atenção enquanto a isso, daqui a pouco, vai ter mina dessas exigindo ser tratada como cortesã. aliás já tem. GP tem q saber ser Puta, "instintivamente" é.
Essa coisa de Puta com planejamento de vida, pensando em "produção de excedente", pro período de estiagem, não acredito q exista, o q tem é só a preocupação com a subsistência, o q diferencia a Luxo exigente e a do Trash, é o custo dessa "subsistência".
Uma matéria interessante da Revista Piauí, tratava da Prostituição no Japão e na Alemanha no pós-Guerra, ali tinha mtas "putinhas" tb, não só orfãs e viúvas.
Um filme q romantiza um pouco a prostituição no pós-Guerra é aquele italiano "Malena" com aquela Monica Bellucci