Lobo Solitário escreveu:Sem maiores pretensões a reflexões filosóficas, cito o fenômeno curioso da esquerda se posicionar favoravelmente a liberação de toda sorte de degeneração, mas quando o problema gira em torno do direito individual a posse de arma de fogo, então a liberdade já não é tão bem vista.
Querem a população abobada, domada, emaconhada e desarmada, para ficar mais fácil a revolução cultural.
É a sintonia com a modernidade.
É a grande merda do cara que é de esquerda e que torna a coisa toda sem credibilidade, é a tendência de seguir determinadas "doutrinas", independente do que elas realmente venham a significar. É uma lavagem cerebral que vem desde a faculdade, e a pessoa só se dá conta de que a utopia pregada pelos professores não passa de utopia mesmo, quando são obrigadas a gerar o próprio sustento. É barbada ser de esquerda quando vive da mesada do pai.
Eu não tenho este pensamento rígido nem de esquerda e nem de direita. Acho que tem ideias boas e ideias ruins dos dois lados. Isso é que o pessoal de esquerda não assimila. Por exemplo, a questão do desarmamento. Até concordo que vagabundo tem que levar chumbo mesmo. Mas armar o cidadão não pode significar simplesmente dar liberdade à pessoa ter uma arma em casa. Tem que haver um preparo, um treinamento, mas coisa séria, não apenas algumas horas no stand de tiro. Para o cara que nunca matou nem um passarinho, ter uma arma na mão pode ser extremamente perigoso para ele mesmo. Muito nego que defende com unhas e dentes o direito do cidadão de se armar, acha que vai comprar uma pistola e fazer aquilo que viu no cinema. O criminoso já está acostumado à lidar com situação de tensão. O cidadão de bem quase nunca. Vejam por exemplo aquele caso que ocorreu aqui em Porto Alegre. O policial civil abordou o vagabundo que estava com um carro roubado. De arma em punho, o policial não conseguiu que o bandido se rendesse. Para tentar dominar a situação, o policial atirou na perna do bandido e nem assim ele se rendeu. Ou seja, destruiu psicologicamente o policial e, quando ele perdeu a concentração, muito provavelmente tentando encontrar uma maneira de reverter o quadro, o criminoso apanhou uma arma de dentro do carro e deu no que deu. E era um policial, uma pessoa preparada para enfrentar este tipo de situação. Imaginem o cidadão comum no enfrentamento com este tipo de marginal. Iria ser morto com a própria arma. Claro que, sabendo que o cidadão tem a permissão de se armar e pode estar armado, deve haver uma diminuição dos índices de criminalidade. Mas também haveria mais armas no mercado e maior possibilidade do bandido se armar. Teria que haver um controle rígido nisso aí, mas feito por gente séria, coisa que é difícil num País onde existe corrupção em todos os setores.