Acho duvidoso dizer que eu não gastaria 500 ou mais numa puta; talvez isso seja dito, pois não se tem dinheiro suficiente para tal. Eu não disponho de tanto para me dar ao luxo de um TD deste valor, mas certamente se fosse endinheirado não faria questão.
Agora,certamente, se há um preço estabelecido no mercado porque alguém pode e paga por isso, nem sempre podemos dizer que esse preço é merecido. Vejam os preços dos carros aqui, engana-se quem pensa que são elevados apenas por motivo de impostos, são caros por sacanagem das empresas, pois (agora sim temos os maiores culpados disso) a classe média paga, essa é a verdade, um ciclo é alimentado em virtude do desejo de possuir um carro e escapar da precariedade, em sua maioria, do transporte público ou ainda ter um conforto/autonomia maior.
Assim funciona com GP's que cobram um valor teoricamente exorbitante face à crise: clientes impulsionados pelo desejo (seja este em qualquer uma de suas materializações, como sair da rotina chata com a esposa ou transar com uma gostosa) fala mais alto que a razão,dispõem-se a pagar para satisfazê-lo mesmo que os preços sejam sacanas ou não muito realistas; pois ele pode pagar e não ocorre de se questionar, afinal tem dinheiro e isso não o prejudicará nem limitará, ponto. Na verdade, é até uma forma do sujeito se auto glorificar por conseguir sair com uma puta de um valor que garanta mais status, mesmo que só lhe sirva inconscientemente este status ou privativamente, já que seria como um atestado próprio de que está na "casta" que lhe é merecida, pois,novamente, pode pagar.
É evidente que putas mais caras traduziriam, ao menos em tese, um produto de melhor qualidade, mas não questiono isso a qualidade em si que o dinheiro pode pagar. Apenas lanço aqui até que ponto a qualidade pode-se confundir ou ser posta em segundo plano pelo poder de compra e desejo (considerando um mundo de pessoas normais, sem me basear no 1% da população que assoa o nariz e limpa o rabo com dinheiro e que foge aos padrões normais que me baseei aqui).
