Senhores, gostaria de fazer uma pergunta.
Sempre leio a respeito da vontade que muitos homens casados tem de ver suas esposas nos braços de outras mulheres em um ménage à trois, com eles participando, é claro.
Certamente, pelo o que se observa na prática, a grande maioria das mulheres é bissexual, ou seja, possui um lado homossexual (muitas vezes em estado latente), além de um lado heterossexual. Se para fins ilustrativos (sem definir como fazer medidas precisas) denotarmos a sexualidade humana convencional (excluindo casos patológicos tais como zoófilos, necrófilos, etc) através de uma escala do tipo:
homo ||=======0=======|| hetero ;
qualquer pessoa que se situe em algum ponto entre os dois extremos (hetero: atração exclusiva por pessoas do sexo oposto; homo: atração exclusiva pelo mesmo sexo) pertence à classe dos bissexuais. Certamente uma pessoa bissexual pode ter uma sexualidade mais hetero do que homo ou o oposto, e é possível que isso varie ao longo da vida devido à uma série de fatores.
De fato, ver duas mulheres transando é algo muito bonito. Contudo, esposa não é uma mulher qualquer. Muito pelo contrário, é A mulher que você escolheu para construir uma família e, a princípio, para compartilhar a vida pelo resto dos teus dias (ninguém se casa pensando em se separar). Assim sendo, trata-se de uma pessoa deveras especial, pela qual se deve ter bastante zêlo e apreço. Se por um lado, realmente seria muito interessante ter uma esposa bissexual que aceitasse ménages com GP's, como o Maldito colocou em um dos posts deste tópico (seria algo, de fato, fantástico: tiraria as relações do casal da rotina, sempre com a presença de um terceiro elemento feminino diferente, aumentando inclusive os laços de camaradagem entre o casal, como bem colocou o Maldito: a esposa seria, nesse caso, além da sua mulher, também "o seu melhor amigo"), por outro lado, há também um risco não-nulo de você acabar perdendo a sua esposa para o homossexualismo predominante, ou seja, a princípio é possível que com a prática do ménage, a sua esposa, que certamente é bissexual (se propõe ou mesmo aceita tal prática), venha a se mover ao longo do tempo na escala de sexualidade acima ilustrada para o lado esquerdo.
A minha dúvida é, como vocês, casados, lidam com esse risco (se é que o contemplam de algum modo)?
Se não me falha a memória, eu já li aqui mesmo no GPguia a respeito de casos onde isso ocorreu: a companheira do forista acabou virando a casaca com o passar do tempo.
Certamente as pessoas, na maior parte das vezes, entram e saem das nossas vidas e quando é chegado realmente o momento de partir, não é saudável tentar prosseguir com a relação, pois o que antes era um mar de rosas pode se tornar um canteiro de espinhos. É o que se observa em vários casamentos: às vezes, por desleixo na relação, ou por outros fatores, o casamento se desgasta e pode acabar tendendo inevitavelmente ao fim. Quando se chega a este ponto e se persiste na relação (a esta altura, em geral, não devido a qualquer laço afetivo pelo parceiro, mas por acomodação, dentre outros fatores banais), os cônjugues perdem o afeto entre si, podendo perder até mesmo o respeito, culminando em separações litigiosas. Mas, o ponto aqui é esse: estimular o lado homossexual da própria esposa por meio da prática do ménage seria uma faca de dois gumes: você pode tanto dar um upgrade fantástico na relação do casal, quanto acabar perdendo a sua companheira para o lesbianismo. Vale a pena o risco?
Gostaria de saber a opinião dos confrades, principalmente dos casados...