O que as pessoas não percebem é que o empresario que mantem casa de prosituição oferece uma coisa que não tem preço para as garotas de programa = SEGURANÇA. É claro que ele vai garfar parte dos ganhos das meninas, mas em compensação eleas poderão trabalhar num ambiente razoavelmente seguro, em que sabem que o cliente não vai sair sem pagar, não vai espancá-las, não vai matá-las, não vai forçá-las a transar sem camisinha, etc e tal. Como exemplo, há pouco tempo uma garota de boite me contou um caso de uma menina que resolveu fazer um programa "por fora", para não ter de dividir os ganhos com a boite, e acabou sendo currada por um grupo de vário homens, levada pra um lugar ermo e sobreviveu por sorte a uma tentativa de assassinato.
Além disso, o gerente da casa de prostituição ainda cuida da parte logistica de anunciar, alugar um espaço, contratar segurança, fazer a limpeza da casa, coisas que a maior parte das garotas de programa não estariam dispostas a fazer por conta própria.
Ou seja, é uma visão simplista chamar os gerentes de puteiros de simples "exploradores". E tem outra coisa, mesmo que fosse descriminalizada a manutenção de casas de prosittuição, nenhuma puta seria obrigada a trabalhar nessas casas. Elas poderia sempre ter a opção de trabalhar por conta, com todos os riscos e inconvenientes inerentes a essa opção. Então, os únicos motivos que vejo para a não descriminalização da cafetinagem são dois:
1) Burrice congênita do cidadão médio brasileiro que é incapaz de pensar racionalmente
2) Manipulação de autoridades que faturam uma grana com a corrupção que rola em cima dos donos de puteiros